Operação Barkhane: Atlas A400M transporta helicóptero Tiger
Como parte das recuperações técnicas de materiais no teatro, um Atlas A400M pela primeira vez, em 6 de junho, transportou um helicóptero Tiger diretamente da base aérea de Orleans para a plataforma desértica de Gao, no Mali. Este roteiro logístico de sucesso confirma as capacidades estratégicas e táticas do Atlas A400M, que oferecem novas oportunidades para exércitos que economizam um tempo considerável.
O Groupement Tactique Désert-Aérocombat (GTD-A) da Força Barkhane aguardava ansiosamente por esta recuperação técnica do Tiger, cujos tempos de resposta eram particularmente curtos. Quando helicópteros de combate embarcam em aeronaves Antonov 124, eles são sistematicamente entregues a Niamey, no Níger, onde um destacamento de diferentes especialidades é enviado do Gao para pegar a máquina, prepará-la e transportá-la para o Mali. Ao descarregar o helicóptero diretamente em sua área de operações, o A400M Atlas permitiu que o GTD-A obtivesse valiosos prazos operacionais para a força, superando essas inúmeras restrições.
Antes disso, foram necessárias cerca de dez horas de trabalho em Orleans e uma equipe de oito mecânicos do 1º Regimento de Helicópteros de Combate de Phalsbourg para remover as pás, as aletas e a torre e assim diminuir este helicóptero a uma envergadura de 4,52 metros para permitir que mecânicos e engenheiros de voo instalem e protejam a máquina adequadamente no compartimento de carga do avião.
Quando a porta traseira do A400M Atlas foi aberta, o pessoal de transporte e os mecânicos puderam iniciar imediatamente as operações necessárias para extrair o Tiger e depois voltar diretamente para as oficinas do grupo Aérocombat. Esta entrega “viva” permite assim que a aeronave esteja muito mais rapidamente operacional ao serviço da força de Barkhane.
Esta operação conjunta bem-sucedida demonstrou amplamente o valor agregado que o A400M Atlas traz para as operações externas por sua capacidade de pousar com cargas pesadas em pistas reduzidas ou improvisadas diretamente da metrópole.
Liderada pelos exércitos franceses, em parceria com os países do G5 Sahel, a Operação Barkhane foi lançada em 1 de agosto de 2014. Baseia-se numa abordagem estratégica baseada numa lógica de parceria com os principais países da região Sahel-Sahariana ( BSS): Mauritânia, Mali, Níger, Chade e Burkina-Faso. Reúne cerca de 4.500 militares cuja missão é lutar contra grupos terroristas armados e apoiar as forças armadas dos países parceiros para que possam ter em conta esta ameaça, nomeadamente no âmbito da força conjunta do G5 Sahel em curso de operacionalização.
FONTE: Ministério da Defesa da França
Uma jaca parindo outra…rs!
Na boa, a versão francesa do Tiger é bem boa… No Mali, foram excepcionais.
Austrália discorda. Hehehe
A Austrália opera uma versão customizada que foi montada lá na Austrália.
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Não lembro de cabeça, mas devem existir umas 3 versões do Tiger…
O Tiger alemão que caiu no Mali era a única versão que tinha um software de piloto automático. Foi uma configurações de software que derrubou a aeronave.
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Na Austrália, falaram em comprar outros helicópteros, mas recentemente saiu em algum lugar (que não lembro se foi em revista, não sei… não vou perder tempo procurando agora), que eles resolveram alguns dos problemas e que estão decidindo se vão mesmo despachar os Tiger.
As malditas personalizações, uma vez em uma palestra na AFA um Cel. Av. Criticando as personalizações em uma palestra sobre construção de aviões disse que se fosse possível personalizar um carro a FAB escolheria um Chevrolet com cambio da Ford e motor Volkswagen e depois deixaria o pessoal da manutenção maluco.
https://www.aspistrategist.org.au/follows-aussie-tiger-part-1/
Foi um acidente no Mali que expos as falhas do Tigre.
Excecionais no que exatamente?
Excecionais para as funções pedidas pelo exército Francês, queres saber mais, DSI Hors Série Magazine.
Alemanha e França não vão ter que contratar mais os An-124 para levar os seus Tiger.
. https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRo-hTDeNN-Xw-3HDSZrSqsfkUEIjS9h5uOhzJNLnal0vLxkmOIL0JaY1Gl
A quantas voam os A 29 de Burkina Fasso ?
Aquela região é muito quente.
Sou fã dos projetos Ukranianos que geraram protótipos ou produtos de linha.
Dureza ler esses comentarios vazios, sem um minimo de conhecimento dessas duas maquinas, comprovadamente testadas em diversos teatros de guerra e missoes.
A400M “comprovadamente testado”? Você conhece ao menos os muitos problemas técnicos e políticos que perseguem o projeto? E quanto ao Tiger os australianos têm péssimas notícias para você…
A400M mais que testado, Afeganistão e Mali .
Problemas tecnicos todos resolvidos e cada vez as forças que os têm, gostam mais deles.
Tigre as más notícias são para os Australianos, pois o Tigre Francês e Espanhol, estão completamente operacionais com canhão 20mm, roquetes, mísseis Hellfire e Spike anti-tanque e mísseis ar-ar Mistral.
O Tigre Alemão igual mas com míssel anti-tanque Europeu, que o Tigre Francês também vai incorporar.
Os Australianos acham muito caro a hora de voo, se calhar é desculpa, mas é com eles.
Os SuperaTucanos não são capazes de realizarem as mesmas missões que um helicóptero Tiger realiza!? Alguém saber me explicar quais as vantagens e desvantagens do embraer em relação ao eurocopter?
A vantagem do ST é que ele tem asas fixas…
E a vantagem do Tiger é que ele tem rotores…
“comprovadamente testadas”, se estiver se referindo A 400, o único teste certeiro dele foram os custos interplanetários e os problemas intermináveis, porque experiência de combate, zero.
O Tiger, bom o Tiger, passados 10 anos, os Aussies até hoje estão capengas, mais recentemente os Alemães vomitaram o último lote deles e por aí vai.
Inclusive eles tem uma marca excepcional lá no deserto do Mali com areia rica em sílica:
Durabilidade dos motores 70% abaixo do padrão, ou seja, mais um vetor “Bambi”, para teatros de operação “Bambi” com manutenção “Bambi”.
Deus nos permita ficar longe destas “duas máquinas”.
EDITADO
Para as tarefas onde o A29 pode dar conta está aeronave tem um custo/efetividade imbatível. Assim como empregar um F16 em tarefas de interdição se configura um desperdício de recursos, o mesmo ocorre com o emprego de helicópteros de ataque em tarefas onde um turboélice atende. Neste último caso com o agravante que o helicóptero é muito mais vulnerável por sua concepção mecânica, baixa velocidade e falta de sistema de ejeção.