Terceiro SuperJet 100 entregue à Royal Air Force da Tailândia
Em 19 de junho de 2018, o terceiro jato SSJ100 na versão executiva aterrissou em Bangkok para se juntar à frota da Força Aérea Real da Tailândia (RTAF).
O voo de entrega Zhukovsky – Bangkok foi realizado com pouso técnico em Islamabad (Paquistão).
As aeronaves SSJ100 são operadas pela RTAF desde julho de 2016. A entrega da versão executiva do SSJ100 está sendo realizada como resultado da concorrência que a SCAC (Sukhoi Civil Aircraft Co.) venceu em 2014. A aeronave está sendo usada para o governo e o transporte do mais alto comando dentro do país e no exterior.
A aeronave entregue à Royal Thai Airforce tornou-se a primeira versão executiva do SSJ100 adquirida pelo cliente estrangeiro. Outros operadores da versão são: RusJet, destacamento de voo para fins especiais ‘Rossiya’ do Gabinete de Gestão de Propriedades e Instalações sob o Presidente da Federação Russa, destacamento de voo da EMERCOM, Kazakhmys Corporation e outros. Atualmente, já existem 10 aviões SSJ100 na versão executiva em operação em todo o mundo.
O projeto está em pleno andamento – com aeronave sendo aprimorada continuamente: está planejada a implementação de decisões técnicas separadas de acordo com os requisitos dos clientes, como escadas aéreas integrais, comunicações via satélite, sistema multimídia e outras opções.
O outro objetivo a alcançar é o voo sem escalas para distâncias superiores a 7.000 km.
FONTE: Sukhoi Civil Aircraft Co.
Está aí um avião sem grandes perspectivas no mercado. Mas os Russos querem se tornar competitivos em aviação comercial e tinham que começar de algum jeito …
Com 418 encomendas, 136 já entregues ele já valeu a pena, usa aviônica francesa Thales com motores franco russos Safran/Progress e teve a Boeing como consultora contratada no projeto, foi certificado pela EASA europeia.
Com detalhe no acabamento interno que é de primeira linha feito na Itália, o avião é fabricado na Rússia e depois voa até a Itália onde tem o interior finalizado.
A Leonardo italiana é a responsável pela comercialização e suporte na Europa.
Interessante é que s Boeing participou do projeto e indicou e viabilizou a parceria com 30 empresas ocidentais nos componentes do Superjet porque ele não concorria com seus produtos, agora se concretizar a parceria com a Embraer será um concorrente fora dos EUA onde não é certificado, se bem que a maioria dos Superjets foi vendida na Rússia, na América teve 30 unidades vendidas no México que voam para os EUA e 15 na Irlanda que voa a partir do UK para toda a Europa, uma boa vitrine para o avião.
No mundo ocidental, que pode escolher com liberdade as aeronaves sem receio de bloqueios, o SSJ para ser vendido precisa ser oferecido a custo muito baixo. Isso para compensar o baixo fator de disponibilidade operacional, fruto de problemas de suporte técnico. O SSJ exibe baixo alcance, se aproximando a família 170/175E1. Não muito adequados ao transporte governamental.
Para transporte regional dentro da Tailândia está bom, para voos internacionais tem os Airbus 319 e 340.
Fraco de vendas?
Concorre numa faixa já dominada.
Feio.
Não tem slots em ponta de asa, os motores parecem pequenos, o bico pouco afilado.
Ele parece a primeira geração do 737 com o bico da Embraer e pintura á la anos 80!
Tem um charme esse avião!
É a pintura padrão do “GTE” da Tailândia.
. http://www.airliners.net/photo/Thailand-Air-Force/Airbus-A340-541/4044433
Quanto ao desenho, o Superjet lembra o Dornier Do-728 que não passou do protótipo com o fechamento da fábrica.
. https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRG63Y-yGiYUzwsxU_6eD8pk4KlsY4iMOBDmZwNj2zwPlQJWAqr