Caça F-5FM da FAB que caiu estava em missão de combate aéreo BVR
Informações da Assessoria de Segurança de Voo (ASEGVOO) do COMPREP (Comando de Preparo) da Força Aérea Brasileira divulgadas nas redes sociais dizem que o caça F-5FM matrícula 4811 do 1º Grupo de Aviação de Caça (1ºGAVCA) estava em missão de treinamento de combate BVR (Beyond Visual Range – Além do Alcance visual) 2×1.
O avião decolou da Base Aérea de Santa Cruz às 10h40Z (sigla para hora Zulu, ou de Greenwich – GMT) . Na subida para a área, o piloto do 4811 reportou pane (a ser confirmado).
A missão foi abortada e a aeronave fez aproximação, com acompanhamento, para a pista RWY23.
Aproximadamente a 4 milhas náuticas da cabeceira, os pilotos ejetaram e aeronave caiu às 10h50Z. O SAR foi acionado e os pilotos foram resgatados.
Sistemática de treinamento – Em 2012, fizemos na Revista Forças de Defesa uma matéria sobre os jatos F-5 do tipo biposto FAB, o que incluiu visita à Base Aérea de Santa Cruz. Lá, apuramos como se realiza a conversão à primeira linha dos pilotos de caça da FAB.
Os oficiais aviadores vindos de esquadrões de A-29 Super Tucano, ao seguir para as unidades que voam o F-5M, fazem a conversão operacional num curso que totaliza aproximadamente 60 horas de voo, sem contar as horas que o aluno passa no simulador do jato. Dessas 60 horas, cerca de 1/5 corresponde a voos no modelo biposto (F-5FM).
A parte inicial do curso visa transformar o piloto de A-29 em piloto de F-5M (ou seja, adaptar a voar a aeronave), o que leva pouco tempo diante do total da instrução, Essa parte é, basicamente, feita no F-5FM (pré-solo, orientação de pouso, decolagem, voo noturno e por instrumentos), e responde por pouco menos de 10 horas de voo no biposto.
O objetivo principal do curso, porém, é que o piloto de combate de A-29 se transforme em piloto de combate de F-5M, o que toma mais tempo, pois o aluno precisa se adaptar a uma arena de combate maior, mais complexa, com novas armas, e onde as reações também tem que ser mais rápidas num jato supersônico do que num turboélice como o A-29.
Nessa fase, as primeiras missões são realizadas no F-5FM, quando os instrutores mostram em voo como fazer cada manobra de combate, para o aluno então comandar as manobras e ser avaliado e corrigido, na hora. Os voos seguintes já são realizados pelo aluno no monoposto F-5EM, com o instrutor voando na ala, em treinamentos de combate, tiro aéreo, ataque ao solo, interceptação, ou seja, todas as missões da aviação de caça.
Mais para o final do curso, as missões incluem combate 2×2 e, na última fase da conversão operacional, são feitas quatro missões de combate BVR. Depois dessas missões, o PMO (piloto em manutenção operacional) é considerado apto a realizar missões no tipo.
O F-5FM 4811 – A aeronave é um dos três jatos F-5F (biposto) adquiridos no lote de onze caças F-5 (que incluiu oito do tipo F-5E, monoposto) em 2007, da Jordânia. Em algumas ocasiões, pudemos fotografar sua célula passando por revisão e reparos no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), antes de seguir para a Embraer, onde foi modernizada para o padrão F-5FM. Mostramos abaixo algumas dessas imagens.
Segundo o livro “Northrop C/F-5A/B/E/F en Latino America”, de Santiago Rivas, antes da Jordânia, onde tinha a matrícula 1576, a aeronave pertenceu à Força Aérea do Sudão (matrícula 201). Pelas informações de sua série original, o jato foi fabricado em 1982, sendo mais novo que os outros dois F-5F adquiridos da Jordânia, fabricados provavelmente em 1975 e 1978. Pelas informações do livro, a célula tem praticamente a mesma idade dos F-5F adquiridos usados dos EUA e recebidos em 1988 (com anos de fabricação variando entre 1982 e 1984), e que compõem o restante da frota de F-5FM na FAB.
Q droga. Menos um. Graças a Deus ejetaram aparentemente em seguranca. estao bem correto?
Pelos vídeos que correm na ‘rede’, o pessoal do SAMU chegou logo. Logo depois um helicóptero passou a sobrevoar o local. Um piloto estava bastante machucado e outro aparentava estar bem.
Pois e´,eu vi o video e até parei de assistir quando mostrou o segundo piloto machucado ,o que me parecia ser o instrutor .
Eu tb, qdo o vi me pareceu que estava com muitas dores. rezemos para todos se recuperem o mais rápido possível st4
Muito triste pelos pilotos e pela aeronave. Graças a Deus que estão vivos.
Aguardando noticias
jÁ TEMOS POUCOS, e ainda perdemos mais um, fica difícil.
E a manutenção? Sinal que temos que redobrar os serviços prestados. Não pode faltar dinheiro para manutenção.
QUE A queda sirva de lição.
O senhor está tirando conclusões precipitadas. Ainda nem sabe se a causa do acidente,portanto falar que a manutenção foi falha(coisa que eu duvido mto dado a capacidade técnica dessa galera)é de que não há dinheiro para manutenção(sendo que temos quase 50 dessa aeronaves em operação)não faz sentido. Novamente passo paciência e respeito a investigação antes de tomarmos qualquer tipo de conclusão por nos mesmos
Sou CABO RF e estava no Hfag. hoje na porta do CTI. Para onde os Pilotos Ejetados desse infeliz episódio foram levados para tratamento , um CAP. AV do GAVÇa me assegurou que eles estavam BEM , Havia tambem um TEN. CEL AV Creio Comandante dos acidentados e outros colegas Aviadores TENENTE AV. Fora familia ,, Disso tudo fica o mais importante “VÃO-SE OS PASSAROS , FICAM OS HOMENS” (PILOTOS). TORCENDO POR BREVE MELHORAS E OUTROS VOÔS BEM SUCEDIDOS.
Desculpem se minha opinião parecer tosca, mas só se suja quem trabalha, só cai aeronave se ela voar, bom seria se tivéssemos caças zero horas de voo, mas não temos. Graças a Deus e ao tirocínio de “ejetar” dos pilotos que eles estão vivos. Quanto ao material, é isso que temos hoje para treinar e defender a pátria e nos faz ver que mesmo diante das adversidades dos soldos mal remunerados, de aeronaves no limite da vida operacionalidade e da falta de investimentos, nossos homens e mulheres encaram o treinamento a sério. E isso pode ter salvado a vida deles.
É bem por aí, Fernando. A FAB se vira com o equipamento que possui, e se vira muito bem. O treinamento não fica devendo nada a ninguém, pelos investimentos que são feitos nas nossas forças, não só a Força Aérea.
E por mais que seja penoso, de tudo se tiram lições, os pilotos estão vivos isso que importa, agora será mais um case para estudo futuros e treinamento.
Jeff,
Isso que aconteceu é algo completamente normal.
A taxa de perda de aeronave em relação ao que temos em estoque é menor que a dos EUA e outros países.
Perdemos 1 aeronave por ano !
Percentualmente em relação à quantidade de aeronaves deve ser igual, agora se computar aí as horas de vôo deles, não sei não…
Os pilota da fab voam em média 200h por ano. A mesma faixa de tempo que mtos países como a Rússia, a França e s EUA
Exato Fernando. Faço das suas as minhas palavras!
Fernando, Opinião tosca? Você foi preciso e tenho certeza que a maioria corrobora com vc!!! abração st4
Não é boa ideia jogar essas aeronaves na CRUZEX. Já tivemos uma amarga experiencia.
Todas as vezes em que os F-5M participaram da Cruzex eles se saíram muito bem. Na primeira e segunda edições desse Exercício os F-5 ainda não eram modernizados, tendo realmente enfrentado dificuldades contra outras aeronaves mais modernas. Essas dificuldades também ficaram aparentes quando das operações Tigre e Mistral, ocorridas na segunda metade da década de 90. Porém, depois de modernizados, os F-5 participaram de todas as outras Cruzex que ocorreram e também de uma Red Flag, em 2008, quando 6 F-5M do Pampa foram para os EUA e desempenharam muito bem o seu papel.
O Brasil lá abateu 4 caças e perdeu 6.
Mas tá bom pra quem tava enfrentando só caça superior aos deles.
Você participou de alguma CRUZEX? Qual seria essa amarga experiência?
Conheça a nota oficial da Força Aérea e entenda como esses acidentes são investigados pelos militares.
https://www.youtube.com/watch?v=VefHdcGjFLA
Vamos ver se apressa a construção dos Gripen ,ou poêm uns Gripen c de aluguel até a vinda dos novos. O f-5 ficou bom ,mas é um aparelho velho,já obsoleto. É alguns dos srs podem discordar mas ele não dura 15 anos,só se ficar em terra na reserva.
Essa notícia no fundo é muito boa!!! Nossa Força Aérea mantém seus pilotos treinando e voando!!! E combate BVR ainda por cima.
Por isso suor masculino sai dos meus olhos ao saber que talvez nossos homens lá em cima nunca voem um 5•Geração ou ao menos nunca tenhamos algumas centenas de caças.
Vocês dois que ejetaram meus Parabéns!!! Vocês estavam fazendo algo bom pelo povo.
Só peço aos homens de farda que cobrem mesmo coisa melhor e em mais quantidade. Porque os impostos que pagamos da fazer.
Vem logo Gripen!!!
O gripen é quase um caça de 5 geração,ao menos no que tange sua eletrônica e armamentos. Portanto acho que qnd chegar o primeiros lotes,pode considerar seu sonho parcialmente atingido.
Obs: se somar os a1,os f5 e os lotes de gripens,da mais do que uma centena de vetores
Até onde sei, foram essas aeronaves que reduziram o Gap tecnológico entre nossas forças e as estrangeiras. Na ocasião em que nós saímos mal, os F5 não tinham passado por atualizações.
Galante boa tarde. Investigação sobre acidentes aéreos envolvendo aeronaves comerciais costumam ser muito demoradas em função da complexidade e dos vários fatores que influenciam esse tipo de acidente. Nesse caso específico ( avião militar em missão próximo a Base ), é mais fácil e mais rápido chegar a conclusão das causas do acidente ? Ou uma coisa não tem nada haver com a outra ? Desde de já agradeço. Abraço.
VEIGA 104
Em princípio resultados de acidentes com aviões militares não são divulgados. A FAB pode divulgar a causa da queda, mas não tem a menor obrigatoriedade.
Dificilmente divulgam causas de acidentes com aeronaves militares, principalmente caças. Um relatório aberto ao público exporia informações fundamentais vinculadas ao equipamento e portanto Classificadas. Isso No Brasil, nos Eua, na Russia ou em qualquer FA.
Pois é, eu assisti a notícia as 8:30hs no Jornal da Record.
10h50 na hora Zulu. Tinha faltado o Z no horário, obrigado. Abs!
Graças a Deus ninguém morreu! isso é o mais importante
O 4811 era um dos 3 F ex-jordanianos. Restaram o 4810 e o 4812. Uma curiosidade é que nunca vi uma imagem sequer dessa celula após modernização. Os editores poderiam tentar conseguir a informação, junto ao Cecomsaer, se esses 2 outros já foram modernizados e entregues à FAB. E também saber se o 4806 já saiu do PAMA-SP, para onde foi enviado apos seu pouso “autônomo” em 2016. Seriam informações interessantes de se obter.
Eu também jamais vi as fotos destes aviões depois de modernizados.
Tenho uma foto que consegui casualmente e depois tentei pegá-la novamente, porém foi impossível.
Agradeço Guilherme. E quanto ao tempo de conclusão ? Sendo avião militar e nesse caso próximo a Base é mais rápida a investigação ?
Veiga, o fato de ter caído próximo da base não influi na rapidez da investigação. Tudo vai depender do exame dos destroços e do relato dos pilotos sobre a pane e o comportamento da aeronave antes do acidente. Cada acidente tem diferentes fatores contribuintes, cada fator é como se fosse um elo de uma corrente. Abs!
Se tiver algum osso dentro do que sobrou da turbina já sabemos o que foi…
Acho que morreu de velhice.
Também acho.
Muito obrigado por compartilhar conhecimento. Abraço.
Independente de sempre torcer para que todos os pilotos retornem sãos e salvos, e neste caso, os pilotos estão vivos, o que é uma excelente notícia, acho que foi equivocado reformarem esse avião da guerra do Vietnan, gastou-se um dinheiro à toa que está fazendo falta, esses aviões (magníficos, por sinal) deviam estar num museu há muito tempo, deu no que deu, vão cair de maduros.
À toa? Você acredita que daria para comprar 49 caças com radares e sistemas modernos pelo preço que se pagou na modernização dos F-5 da FAB? E com operação e logística já comprovadas, além de manutenções já realizadas aqui? Não é exatamente o dinheiro gasto nessa modernização que está fazendo falta hoje em dia. A crítica mais justa que se pode fazer à modernização dos F-5 da FAB, na minha opinião, é que ela deveria ter começado e terminado antes. Outra crítica justa é que o sucessor dos caças Mirage III e F-5 da FAB deveria ter sido escolhido pelo… Read more »
Juvenal o B-52 entre outros aviões riu do seu comentário rsrss, avião pode ter 1 ano de uso ou 100 anos, o que determina se ela está em condições de voo é a manutenção.
Mas Nunão, provavelmente o vencedor do F-X1 seria o M2000BR, apesar da FAB preferir o J-39C pois havia na época participação da Dassault na Embraer, havia uma promessa de fabricação local única no F-X1, e o lobby político era alto.
E assim estaríamos com um problema maior ainda em termos de disponibilidade, dado o maior custo operacional do M2000 frente ao do F-5M.
E hoje não teríamos F-39E/F a comprar pois o M2000-BR estaria na metade da vida útil e ainda razoável.
Será, Delfim? No F-X2, em 7 de setembro de 2009 o Rafale, do mesmo fabricante, chegou até a ser anunciado publicamente pelo presidente à época, e não levou a taça. Entre 2002 e 2003, quando dois presidentes seguidos decidiram não decidir sobre caças, nada garante que a escolha recairia sobre o Mirage 2000. E, ainda que fosse o escolhido, a verdade é que qualquer outro vencedor do F-X1 teria custo operacional superior ao F-5M, assim como o Gripen também terá, uns mais que outros, mas todos mais caros de operar que o bicudo. Inclusive minha preferência à época (e meu… Read more »
Eu coloquei provavelmente. A FAB queria o J-39C, e muitos como vc queriam o F-16.
Havia a famosa questão do bocal do F-16 aspirar detritos contra. Mas as pistas atualmente estão muito melhores que há 15-20 anos atrás. E o F-16 estaria aí na FAB firme e forte hoje, até pegando um upgrade para Viper block 70.
Nunão tem ai fotos recentes dos F-5FM 4810 ou 4812, pois não vejo fotos deles em lugar nenhum.
Essa elbit especializou em derrubar aviões da fab…….
Queria um estudo serio sobre modernizações de f5 e comparassem com os nossos elbit…
Colega: Procure informações sobre os critérios que levaram a FAB a modernizar os F-5, a tecnologia aplicada, a relação custo benefício considerando apenas equipamentos e o que não pode ser medido como benefício: A migração dos nossos pilotos para um nível elevado de desempenho, compatível com o estado da arte. Se não fosse esse programa de modernização, nossos pilotos ainda estariam praticando tiro terrestre e obviamente reduzido muito a vida útil das poucas celulas que tinhamos. Se não fossem os “Mike” as operações com perfil BVR seriam realizadas apenas em simuladores. Como o Fernando frisou, o erro da FAB foi… Read more »
Rest in Peace Mike 4811!
Pessoal T-38C talon da USAF caiu também!
Já que é o biposto,o segundo a se acidentar,não seria o caso de diminuir o intervalo das inspeções?
O monoposto em maior numero não tem tido acidentes neste mesmo tempo..
A FAB tem de segurar o FAB-4856,ele é valioso de mais.Já pensou se acontece algo com ele?
Fiquei curioso Renato…o quê o 4856 tem para ser mais valioso do que as outras aeronaves?
Em 1988 a FAB adquiriu um lote de 22 caças F-5E usados da USAF (além de outos quatro F-5F). Estas aeronaves estavam baseadas em Willians AFB e Nellis AFB. Os aviões estavam entre os F-5E mais antigos do mundo, sendo que 15 deles faziam parte do primeiro lote de 30 unidades produzido pela Northrop. Um deles era exatamente o “1417″. No Brasil, o “1417″ recebeu a matrícula FAB-4856.
Este F-5 em teoria valerá seu peso em ouro no futuro mas não sei como a FAB trata a venda de seus meios aéreos para colecionadores.
E seu valor colecionável foi afetado pela transformação para o valor “M”, pois teria de ser mantido em estado original. Não sei se seria financeiramente compensador ou até possível tecnicamente seu retorno à configuração original.
Não precisa ser zé frisinho e com direito a pintura da USAF né? igual a seu AlfaRomeu.Mas basta a FAB dar um descanso na escala dele até os Gripen chegar
É necessária uma autorização dos americanos para venda a terceiros, cláusula “end user”.
Acordei com o som estranho da turbina do F-5.Corri para ver só vi a fumaça,quando cheguei ao local.
H-36 Caracal já tinha chegado, pousou na rodovia Rio Santos para resgatar um dos pilotos que estava sendo atendido na ambulância.Os pilotos fizeram o procedimento de não deixar o F-5 cair nas residências.O F-5 caiu em uma área de plantação perto de torres elétricas.
Paulo Costa 24 de Maio de 2018 at 18:56 Já que é o biposto,o segundo a se acidentar,não seria o caso de diminuir o intervalo das inspeções? Paulo, os intervalos das inspeções antes da modernização era de 25 horas, hoje, talvez com incorporação de vários sistemas elétricos/eletrônicos, este intervalo pode ter mudado. A FAB segue rigorosamente as inspeções que constam nos Tos do fabricante, que também determina alguns intevalos reduzidos a media que a célula vai atingindo determinado número de horas. O monoposto em maior numero não tem tido acidentes neste mesmo tempo.. Paulo, o índice de acidentes com os… Read more »
Obrigado Juarez,ficamos sabendo de informações dos F-5,então vou aguardar mais dados
a respeito do acidente.
As pessoas perderam completamente a noção das coisas. Publicar vídeos de pessoas feridas é o cúmulo da idiotice.
O Chile adquiriu na mesma época, caças F-16 MLU por cerca U$ 10 mi cada.
Se somar o que a FAB investiu modernização dos F-5 + aquisição de novas células + aquisição de mirage 2000 C, daria para ter conseguido uma frota ligeiramente menor de F-16 MLU.
Ou talvez até manter mesmo número células mas com investimento ligeiramente superior.
Luís Henrique, Minha questão foi relacionada especificamente ao que se compraria, em outras opções de caças com radares e sistemas modernos, com o mesmo dinheiro que foi gasto na modernização de 49 caças F-5 da FAB. Se você coloca na conta geral os doze Mirage 2000 C/B comprados para a FAB, e faz a comparação com as compras de F-16 MLU do Chile, tem que levar em consideração outras compras e modernizações chilenas para ser justo. Afinal, pouco antes dos F-16 A/B MLU, eles compraram 10 F-16 C/D novos de fábrica. E antes disso, ao longo da década de 1990,… Read more »
Renato, só um complemento. Faltou você dizer que o 1417 (4856 na FAB) foi o primeiro F-5E fabricado. Por isso, seu valor histórico. E tem ainda o 4857, que foi o segundo F-5E fabricado. Portanto, temos na FAB, ainda em operação, os dois F-5E mais antigos do mundo. E os dois voando e cumprindo suas missões!
Quantos aviões perdemos nos últimos anos?
Notícias dos pilotos como estão?
Ten Bernadochi- cirurgia ontem. Transcorreu muito bem. Sem intercorrências. Acordado e cooperativo.
Ten Batesti – saiu do respirador. Atende comandos. Já está dando sinais de recuperação da visão (havia uma pressão intracraniana afetando a parte responsável pela visão ).
Informação prestada por um médico do HFAG.
Por estas características, pode ter sido passado ou é muito cedo pra ter a mínima ideia?
Aproveitando o sempre recorrente tema da idade, tem um vídeo bem instrutivo sobre essa questão, apesar de que se refere a aeronaves comerciais:
https://www.youtube.com/watch?v=tgjTMbCdz1A
Se o que você falou for procedente, então será que foi falha do estagiário?
E se for, não é falha do treinamento também?
Se um avião é mais difícil de domar então é necessário mais cuidado.
Melhor treinamento.
Pensei que sendo biposto o professor tinha maior comando da aeronave.
Só 25 h para inspeção?
É tão frágil assim?
Meus caros, como se dá o combate simulado BVR pela FAB e quais as técnicas empregadas? Vence quem indentifica, “engaja” e atira primeiro? Friso que sou totalmente leigo do assunto, por isso peço um desconto, kkkk.
O combate pode ser 1×1, 2×1, 2×2, ou 4×2, e por aí vai. Cada lado possui um controlador dedicado, que vai fornecer o cenário e vetorar as aeronaves. Não é realizado a baixa altura. O míssil utilizado é o DERBY, com 28NM de alcance nominal. Um ponto geográfico é definido como referência (Bull’s Eye).Um lado poderá ser controlado por um radar de terra (COPM) e o outro controlado por um radar aeroembarcado (AEW). As aeronaves se posicionam em áreas retangulares de 40 x 80NM , chamadas FAOR (Fighter Area of Responsability), posicionadas frente à frente. Os contendores tentarão se posicionar… Read more »
E ainda certas pessoas não defendem o Brasil ter um avião a jato para treinamento.
Se fosse um gripen novo seria uma perda valiosa.
Por isso sou a favor da FAB comprar F-16 usados, M346, F50, etc…
U$100 milhões de um gripen perdido em treinamento pagaria 4 aviões de um LIFT para treinamento.
14-18 unidades estavam de bom tamanho e não custaria U$500 milhões se quer.
Mas se a FAB diz que não precisa, quem sou eu né?
ainda assim os treinos com os jatos da 1° linha são necessários, mas concordo com você sobre o LIFT, esse é um dos pontos que acredito que o LIFT faça o que um A-29 não pode.
E o LIFT tiraria horas de voo dos caças de 1° linha, expondo o caça a menos desgaste, menor custo e ótimo desempenho no treinamento.
Se chegássemos a 108 unidades do Gripen, isso talvez não afetasse tanto a frota, por pulverizar as horas de voo entre inúmeros caças, mas como não devemos passar de 70 caças, o LIFT cairia bem.
Fotos da matéria,
verdadeiro trabalho de reconstrução metalúrgica, mecânica e etc etc
PAMA-SP, Show.
Juárez, uma curiosidade:
Um motor segura o Fox na decolagem, pouso etc …. em situação de emergência ?
Olá, amigos. Para toda restrição de potência, há uma velocidade mínima de controle. Isso vale para bimotor que virou mono ou para monomotor que perdeu pós-combustão, por exemplo. O peso é fator importante, pois eleva esse limite de velocidade mínima. Praticamente todos os caças têm um botão de ejeção rápida de cargas externas, sejam bombas ou tanques de combustível externos. Isso nem sempre inclui pilones, mísseis, alguns casulos mais leves ou tanques conformais. Alguns caças navais também podem alijar parcialmente seu combustível interno, mas isso requer tempo, sendo pouco útil imediatamente após a decolagem. Então, no caso específico desse acidente,… Read more »
Por que não investir em um segmento da Embraer para aviação de combate tanto caças como bombardeios. Auto suficiência é o ideal em todos segmentos e o país já está ultrapassado por dezenas de outras nações. Índia, China, Paquistão, grande parte dos países da Europa ocidental todos possuem tecnologia e fabricação de aeronaves de defesa e combate enquanto o Brasil está cada vez mais sucateado e dependente de comprar o que poderia produzir. Ainda somos apenas uma gigantesca fazenda tal qual há dois séculos.
Aqui na região há muitos pássaros, talvez tenha sugado algum.
Carlos Alberto Soares 25 de Maio de 2018 at 3:16
Juárez, uma curiosidade:
Um motor segura o Fox na decolagem, pouso etc …. em situação de emergência ?
Depende Carlos. Tem vários “se” na equação.
Se estiver pendurado com center line ou cargas alares, a vaca vai para o brejo. Se estiver limpo ou com os tanquinhos e não for o motor esquerdo é possível manter e pousar, mas o piloto tem que ser bom, mas bom.
Porque especificamente o motor esquerdo? Fiquei curioso.
Overandout, só vi agora que você já tinha perguntado também. Respondi o que sei a respeito ao Thiago, mais abaixo.
Obrigado, Nunão
O piloto mais machucado estaria estabilizado. Orar pela recuperação rápida e total.
Estamos levando estes F-5, de forma heróica aos limites de sua vida util. Graçs a Deus que não se perderam vidas, mas no caso do acidente do Skyhawk morreu um valioso oficial de marinha. A manutenção pode ser muito bem feita mas, a fatiga e o desgaste oculto, dos equipamenetos com mais de 50 anos em operação cobram o seu custo.
Luiz,
Sei que foi força de expressão, mas ainda faltam quatro anos e alguns meses para que o F-5M mais velho da FAB atinja a marca de 50 anos de operação (1/3 na USAF, 2/3 na FAB).
Isso se esse caça em especial, de matrícula 4856, ainda estiver em operação em agosto de 2022, quando completaria meio século desde seu primeiro voo. Mais da metade dos caças F-5M em operação na FAB ainda terá que voar até 2025 para soprar as cinquenta velinhas.
Já o A-4 Skyhawk perdido pela Marinha tinha 40 anos de fabricação (1976) quando caiu.
Pq o motor esquerdo?
Thiago,
Se não me engano, a bomba do sistema hidráulico é acionada pelo motor esquerdo, e em caso de apagamento dos dois motores, deve-se religá-los a partir do esquerdo. Se o esquerdo não acender de novo, acho que a coisa complica.
O acionamento em terra também é feito, até onde sei, primeiro pelo motor esquerdo, depois pelo direito.
Se fosse um Gripen F, essa baixa teria custado caro…
Obrigado nunao.
Thiago, como o Nunão falou, tanto a bomba eletro hidráulica quanto o gerador estão escravizados no motor esquerdo, se este der pane o piloto ta fud……, se for no direito ele terá comandos e a anv energizada para tentar um pouso em emergência.