Índia vai equipar caça LCA Tejas com míssil BVR
NOVA DELI – A Índia armará seu Tejas Light Combat Aircraft (LCA) com um míssil ar-ar BVR (Beyond Visual Range – Além do Alcance Visual) da classe do míssil Meteor.
Este míssil aumentará o poder de fogo do LCA. A Força Aérea Indiana (IAF) encomendou mísseis necessários para 83 jatos de combate Tejas Mark 1A.
A Índia já emitiu um pedido de propostas (RFP) para o míssil da classe do Meteor. O LCA Tejas já disparou o míssil BVR Rafael Derby em testes.
O Meteor é fabricado pela MBDA e tem alcance de mais de 100 quilômetros. Atualmente, este míssil arma o Eurofighter Typhoon, o Gripen da Saab e o Rafale da Dassault.
A Índia quer adquirir o míssil para equipar os 36 caças Rafale que encomendou à Dassault.
FONTE: Forecast Internacional
Esses dias eu estava pensando nesse Tejas…
Será que ele é tão ruim quanto a própria imprensa e Força aérea indiana acha ou isso é uma forma de confundir possíveis adversários achando que o avião é ruim e o tratem com desdém em uma guerra?
Se ele fosse tão ruim quanto falam, estariam dispostos a comprar tantas unidades e armar ele com um dos melhores mísseis BVR atualmente?
Equipar o Tejas com o Meteor é um tremendo desperdício. Seria melhor instalar o Derby ou o Astra
HMS Tireless,
A versão do Tejas que vem sendo entregue possui o Derby e o R-73. Por serem maiores e mais pesados, o Astra e o Meteor só serão instalados em versões posteriores, assim como o AESA local.
Cuidado pessoal, há muitas forças aéreas com caças piores. Esse caça com esse míssil não é algo tão desprezível. Melhor que um AMX ele fica.
É melhor que nossos F-5M e AMX em muitos pontos.
Galante, O F-5 foi projetado nos anos 50, não dá para comparar.
É bom saber que os nossos F5 e AMX são superiores aos Mirage 2000, e às versões do F-16 paquistanês, além de semelhantes aos Mig 29 e Sukhoi 30 MKI da Força Aérea indiana em combates ar-ar. Essa é a visão – correta – indiana. As críticas da FAI são relativas ao alcance e capacidade de carga, não quanto à velocidade, agilidade, altitute de voo,etc. Leia os inúmeros elogios dos pilotos indianos sobre o Tejas. A Índia é, junto com Israel, o país que deve ter a maior experiência em combate no mundo. Foram cinco guerras contra um poderoso rival… Read more »
“É bom saber que os nossos F5 e AMX são superiores aos Mirage 2000, e às versões do F-16 paquistanês, além de semelhantes aos Mig 29 e Sukhoi 30 MKI da Força Aérea indiana em combates ar-ar.”
Mas quem foi que escreveu isso? Acho que você entendeu errado a conversa.
strana 18 de Maio de 2018 at 16:31.
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“É bom saber que os nossos F5 e AMX são superiores aos Mirage 2000, e às versões do F-16 paquistanês, além de semelhantes aos Mig 29 e Sukhoi 30 MKI da Força Aérea indiana em combates ar-ar. Essa é a visão – correta – indiana.”.
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Eu fiquei confuso? Sem ofensas.
Como ja tem o derby integrado, seria mais simples comprar o I-Derby ER, mas em se tratando de India…nunca vao pelo caminho mais simples.
Colocar um Meteor em um Tejas é como equipar um Chevette com um sistema multimídia de última geração.
O tejas não seria um chevette, mas sim algo como um chery qq zero ou um renault kwid zero
Não concordo. Para mim, o Tejas é obsoleto desde o berço, e isso já tem tempo.
Acho que você está confundindo obsoleto com medíocre. Obsoleto ele não é, ainda mais levando em consideração o cenário deles.
Obsoleto, chevetão, são os A4 da MB e os AMX da FAB.
Almeida, eu acho o Tejas obsoleto e medíocre. Tudo junto, em alto grau. Ele teria que melhorar muito, para ser apenas ruim.
1- Em termos de capacidade de combate, aumenta muito o poderio do tejas. Lembro que as aeronaves de combate atualmente estão muito mais para ‘vetores de combate’ que podem quase voar ‘cegas’ e dispararem suas armas a partir de designação de alvos por parte de terceiros.
Assim, por problemas que tenha, saber que tem tejas num raio de 60km com capacidade BVR por si só é uma ameaça tão grande quanto um Gripen ou Rafale.
2- a restrição que vejo é que o tejas nem homologou todos os seus sistemas e ainda quer enfiar agora BVR?
Não chega nem perto de ser uma ameaça aos Rafale e Gripen porque o sistema de contramedidas do Tejas não chega nem perto deles.
o mero fato de um inimigo saber que o Teja está na área, levando mísseis BVR’s, que podem estar sendo guiados por AWACS, radares em terra, ou outros caças que seja, já traz uma ameaça a mais num ambiente já carregado.
e num combate aéreo, não é necessário derrubar o inimigo para vencer uma batalha. Negar o espaço aéreo, fazer o inimigo ter que se esconder antes do previsto ou usar manobra evasiva já o faz deixar a missão de lado.
Fracote que seja o oponente, se ele tem uma arma que atira bem distante ele já é uma ameaça.
strana
Sim claro, alias melhor até que o Su-35/57, f-35, f-22, J-30 e por ai afora
Olha o exemplo ai, mesmo com tantos problemas apresentados pelo TEJAS a FAI (força aérea Indiana) junto com o governo local investe no mesmo. Daqui a pouco a India estará como a China, fabricando seus caças de 5º geração sem precisar comprar caças de ninguém. Aqui jogamos no lixo os conhecimentos do Xavante, AMX para comprar mais um projeto estrangeiro que muito provavelmente irá seguir o mesmo caminho do AMX; ou seja quando estiver obsoleto iremos novamente as compras com a desculpa de transferência de tecnologias. Mas isso é brincadeira para países sérios, crianças soberbas e birrentas como o Brasil… Read more »
“É bom saber que os nossos F5 e AMX são superiores aos Mirage 2000, e às versões do F-16 paquistanês, além de semelhantes aos Mig 29 e Sukhoi 30 MKI da Força Aérea indiana em combates ar-ar.”
Gente que viagem astral desse comentário de nosso colega!
Ou o mesmo está menosprezando e muito equipamentos alheios ou é mal informado mesmo !
Entendo que um raciocinio mais adequado é comparar o desempenho do missil com o vetor inimigo. Se o combate é BVR, o Meteor faz a diferença; se for um F16 com sidewinder a 60Km versus um Tejas com Meteor quem leva? Dependendo da versao do sidewinder e claro se o radar é AESA ou nao, esses tambem sao fatores que podem sobrepujar a vantagem que um vetor tenha sobre o outro. Moral da historia: acho valido sim instalar misseis de ultima geraçao. Eles tem outra alternativa nos esquadroes dotados com o Tejas ?
Derby ER certamente.
O que acerta não é o caça e sim o míssil.
Seria estupidez não estar com isto previsto nesse projeto.
Acho que o Tejas foi uma plataforma de lançamento da India no sofisticado clube dos paises que podem fabricar caças modernos. Eles fabricaram até o motor, o Kaveri. Isso é desenvolvimento de tecnologia. Não precisam pagar para obter. Ainda necessitam comprar caças no exterior. Mas a medida que vão se aperfeiçoando terão dominio de projeto e produção e dispensarão os caças de fora. Assim foi com a China e, assim será com a India. Paises que investem em tecnologia e educação.
Luiz,
Só um reparo:
O motor Kaveri infelizmente não atingiu o desempenho necessário, tem matérias aqui sobre isso. O Tejas é propulsado por um General Electric F404.