Vídeo: Saab True Collaboration – 6º episódio
A Saab e a Indústria Aeronáutica Brasileira por meio da cooperação industrial vão tornar o Brasil capaz de desenvolver, montar e manter uma aeronave supersônica – o Gripen.
A enorme competência da Embraer, adquirida ao longo dos últimos anos, e sua posição no mercado internacional neste setor, fez da empresa o parceiro ideal para desenvolver e montar o Gripen aqui no Brasil.
Outra empresa brasileira de alta tecnologia envolvida no programa Gripen da FAB é a AEL Sistemas, que é a fornecedora de importantes equipamentos da cabine do caça Gripen, desenvolvendo três sistemas distintos: o Wide Area Display (WAD), o Head Up Display (HUD) e o capacete Targo (Helmet Mounted Display – HMD).
Entre outubro de 2015 e 2024, mais de 350 engenheiros e técnicos brasileiros das empresas parceiras da Saab irão à Suécia para participar de cursos e treinamentos presenciais, o que representará uma década de aprendizado e parceria intensa.
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Show, baita cooperação.
Interessante que muitos aqui comentam que as empresas estrangeiras compram as nacionais e levam o know-how embora. Esta aí um exemplo de que uma empresa estrangeira utiliza e capacita mão de obra especializada brasileira.
Geralmente quando uma empresa estrangeira compra uma nacional o que ela leva para fora é a tomada de decisões – ela agora está subordinada à uma matriz no exterior que a fará agir dentro de uma lógica de grupo onde nem sempre o que é melhor par o grupo é o melhor para ela. Muitas vezes, projetos são abandonados para que produtos da matriz sejam lançados no mercado interno com o selo da empresa outrora nacional, agora limitada a uma revendedora – com alguma capacidade de adaptação de produtos da matriz estrangeira. Outra coisa que vai embora é dinheiro –… Read more »
Robsonmkt, tem lógica. Tive um professor que é Software Engineer na AEL até hoje que há alguns anos atrás informalmente me falou sobre, dentre outras coisas, esse Head Up Display (HUD), que pelo visto é um produto antigo e consolidado.
Não me importo com esse negócio de remessa de lucros para a matriz! Faz parte do jogo capitalista, desde que mantendo uma mão de obra nacional especializada, pagando impostos e gerando riquezas , empregos diretos e indiretos, melhorando a economia local e girando uma cadeia produtiva, pode ser empresa de qualquer lugar!!! Melhor isso do que aplicar na bolsa com capital especulativo.
Marcelo Andrade, é a velha história do mercado aberto e da economia que se regula e a vida que segue… também não vejo com bons olhos certos protecionismos.
Povo sério os Suecos.
Treina o pessoal da Embraer… Que depois vai trabalhar para a Boeing.
A culpa não é da Saab, claro…
Mesmo que se considerado um mero programa de preparo de mao de obra desqualificada ja valeria a pena. Treinar para a Boeing? Oras, mesmo que fosse “apenas isso” seria algo extraordinario diante da indigencia brasileira, em qualquer aspecto que envolva um pouco mais de tecnologia. Ocorre que é nuito mais que isso. Ha um desenvolvimento enorme em curso e o Brasil esta colhendo frutos hoje e muito mais colhera no futuro proximo. É so acompanhar as noticias aqui mesmo, no Aereo.
O programa do Gripen E e, principalmente, da versao F, biposta, não é algo pontual, centrado na Embraer e limitado a. Por exemplo, sem emtrar no merito politico partidario -aí é um terreno no qual nao quero aqui trilhar – tem havido criticas à escolha de Sao Bernardo. Quem nao conhece essa cidade – incluindo instalações de subsidiarias suecas, como a Scania e outras – nao deveria esquecer que uma fabrica depende fundalmentamente de pessoas; disso eu posso falar com propriedade. Alguem pode questionar se a melhor soluçao seria SJC ou Sao Carlos (com o devido perdao do Camarger, sede… Read more »
AEl foi ou não vendida para a Elbit????Se sim poderíamos discutir os benefícios e os malefícios disso!!!
Sim, foi. Este foi a “transferência de tecnologia” do projeto Supertucano acordada na época do governo FHC. A Elbit ganhou a concorrência para fornecer os aviônicos do Supertucano mas teria de transferir tecnologia para a brasileira Aeroeletrônica. Ela fez isto, mas depois de ter comprado a Aeroletrônica e a renomeado para AEL. Ou seja, a Elbit transferiu tecnologia dela para ela mesma.
Quem está na Suécia sendo treinado, recebendo conhecimento e transferência de tecnologia são todos brasileiros, ainda não te contaram isso?
A Aeroeletrônica estava em regime pré-falimentar, a Elbit foi a salvação da lavoura para muitos empregos especializados!
Esse programa prometia ser bom e só tem melhorado. Que decisão acertada foi da FAB em escolher o Gripen.
Cada dia que passa, vemos as coisas caminharem melhores que o esperado… Que venham logo, que venha o segundo lote, que voem muito e que participem dos exercícios dos países utilizadores do Gripen e demais exercícios estrangeiros.
VOA F-39