F-22 Raptor, Eurofighter e Rafale

F-22 Raptor, Eurofighter e Rafale

Mesmo depois do desenvolvimento pelos americanos de aviões de combate dotados de tecnologia furtiva F-117A Nighthawk, B-2 Spirit, F-22 Raptor, F-35 Lightning II, os europeus continuaram a aperfeiçoar seus caças não furtivos de quarta geração Rafale, Eurofighter e Gripen, sem partir para um caça de quinta geração. Somente há uma década é que os russos começaram a desenvolver o PAK FA (Su-57), que ainda não está pronto.

Conversando com pessoas da indústria em feiras de aviação e defesa no exterior, os argumentos apresentados pela demora são os seguintes:

  • a tecnologia stealth é muito cara para desenvolver, adquirir e manter;
  • ela pode ficar obsoleta de uma hora para outra com o desenvolvimento de novos radares e sensores;
  • o abate do F-117A na Iugoslávia em 1999.

De fato, o mito da invencibilidade dos aviões “invisíveis” foi derrubado juntamente com um F-117A Nighthawk, no antigo território da Iugoslávia, em 27 de março de 1999, durante a Guerra do Kosovo.

Na época houve grande debate sobre como as defesas antiaéreas antiquadas da Sérvia puderam derrubar uma aeronave tão sofisticada.

F-117 lançando bomba guiada
Restos de um F-117 derrubado na Iugoslávia em 1999

O argumento a favor da tecnologia stealth

Sem a capacidade stealth, uma missão de ataque típica da USAF requeria 32 aeronaves com bombas e 16 caças de escolta, 8 aeronaves Wild Weasel para supressão de defesas, 4 aeronaves de guerra eletrônica para bloqueio dos radares inimigos e 15 aviões-tanque para reabastecer o grupo.

Com a entrada em serviço dos F-117, a mesma missão passou a ser executada por apenas 8 aeronaves F-117 e dois aviões-tanque. A tecnologia stealth combinada com munições guiadas de precisão coloca menos aeronaves e tripulantes em risco.

O F-117 foi retirado de serviço em 22 de abril de 2008, por causa do seu alto custo de manutenção e pela introdução do F-22 Raptor, que também tem capacidade de ataque com SDB.

F-22 Raptor e B-2 Spirit

A vantagem das aeronaves stealth em operações de bombardeio

penetration 1

No gráfico acima, uma operação típica de ataque de penetração com bombardeiros B-1B. A primeira barreira é o AWACS inimigo que poderá detectar os bombardeiros e alertar as defesas. Se conseguirem passar pelo AWACS sem alertá-lo, os B-1B ainda terão que passar pelos radares terrestres e de direção de tiro dos mísseis antiaéreos (SAM). Fatalmente alguns bombardeiros serão abatidos.

No gráfico abaixo, o mesmo cenário tático, mas com bombardeiros “stealth” B-2. Graças à sua baixíssima RCS, o alcance dos radares inimigos fica bastante diminuído, possibilitando aos B-2 evadirem-se do AWACS e penetrarem nos buracos criados nas defesas. Os B-2 passam entre os SAM para atingirem seus alvos.

penetration 2

ILUSTRAÇÕES: Bill Sweetman

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Groo_SP

Os europeus desenvolveram UAVs e mísseis de cruzeiro com tecnologia stealth. Um caça novo é complicado e caro. Ainda mais se considerarmos o atraso no desenvolvimento do Typhoon e do Rafale que quase foram cancelados. Não conseguiriam dinheiro para desenvolver um caça stealth tão cedo.

Flávio Henrique

Não precisar se multifunção, mas ter uma capacidade minima de defesa aérea ou parti para um B-2 da vida focado só em bombardeia, acredito que uma AMX A-1( já tem um RCS baixo segundos os italianos) furtivo já dava pro gasto.

Jacinto

Exato. No fundo a raiz deste atraso europeu está na retirada francesa do programa Eurofighter. Quando isso ocorreu, em vez de os europeus cooperarem entre si no desenvolvimento de um único avião, concentrando os esforços de desenvolvimento nele, eles se tornaram concorrentes. Onde antes havia uma cooperação que deveria reduzir o tempo de desenvolvimento e facilitar as vendas ao exterior tornou-se uma concorrência, o que atrasou os dois projetos.

Juvenal Santos

Na minha opinião os europeus não tem só dinheiro, mas tb não tem competência para fazer stealth, que é uma tecnologia que só os EUA detém até agora, a verdade é que os europeus ficaram pra trás no domínio tecnológico, nem radar AESA o Typhon possui, ficaram totalmente atrás.

Mateus Lobo

Pesquisas requerem dinheiro…

Delmo Almeida

Mas não ficaram para trás por incompetência, ficaram por não investir no projeto. Podem ter chegado atrasados, mas cominam faz muito tempo todas o conhecimento referente às tecnologias stealth (como formas, materiais, revestimento), mas construir um caça stealth empregando tudo extensivamente são outros 500. O custo é muito alto! É uma questão de decisão e eles decidiram que o preço era muito alto! O Brasil seria capaz de desenvolver um caça stealth? Provavelmente! Se você investir US$ 1 trilhão de dólares ao longo de uns 15 anos concentrando todas as universidades e industrias detentoras de tecnologia no projeto. O problema… Read more »

Marcelo Baptista

Juvenal
Seu comentário mostra que vc não conhece os países envolvidos.
Dinheiro eles tem, competência também, faltou o interesse.
Eles não tem que se equiparar aos EUA, são parceiros, sempre serão.
Os possíveis adversários estão ao oriente (Rússia, China, Oriente Médio), os dois primeiros, só agora começaram o desenvolvimento de aeronaves stealth, então, só agora os Europeus começaram a se mexer.
Eles tinham esperança de trazer a Rússia para a Europa, mas enquanto o Putin for vivo isto não vai rolar.

Mauro 76

O Galante não comentou nada na materia dos misseis ou restos de misseis americanos em Moscou…
Mas como sua crise de abstinência de polemica chegou ão nivel mais alto ai ele vem e solta uma bomba de materia como essa ….comecem a digladiar senhores..
Kkkkk

Mateus von Marchi

Pelas fotos e vídeos divulgados pelos russos, não abateram mais de 10 a 15 mísseis. Se fosse guerra total, sua indústria e infraestrutura teriam se ferrados bonito.

Hélio

A verdade é que a tecnologia stealth tem que ser um complemento, não o principal atributo, por isso só os americanos usam de maneira tão incisiva, os meios ativos para se atingir a furtividade, sejam as técnicas de vôo ou os meios de guerra eletrônica são mais eficientes quando se analisa que são menos custosos e podem ser atualizados. ~ah, mas se é assim por que correm atrás do Stealth?~ justamente por não ser tão eficiente que essa tecnologia só é adotada pelos EUA, os russos usam pouco no su57 justamente por custo x benefício, nada tem a ver com… Read more »

RicardoNB

A resposta é simples e óbvia. Rafale e Typhoon são aeronaves relativamente novas. Entraram em operação juntamente com o F-22. A europa está 20 anos atrasada em relação ao sistemas de armas representado por uma aeronave de caça em relação aos EUA. Eles estão fora do gap tecnológico da 5 geração. Poderiam ter desenvolvido um substituto para o Tornado, mas faltou grana. E adivinha, vai acontecer a mesma coisa com a próxima geração. Enquanto eles chegam da 5 nos anos 2030 os EUA chegam na 6.

José Roberto

Concordo, com esse prazo da entrado em serviço do sistema de quinta geração dos franceses e alemães os americanos já estarão com algum protótipo de caça de sexta geração em ensaios de vôo, com aprimoramentos de furtividade, aviônica e motores que manterão o gap tecnológico do resto do mundo.

Sérgio Luís

Os europeus estão aguardando pra ver se é possível mesmo ser furtivo ou não!

Marcos10

Os europeus não tem uma aeronave furtiva porque a Europa não é um país, são vários países cada qual com seu interesse. A quantidade de diferentes caças que operam é de causar inveja em indiano: F16, F18, F35, Mirage, Gripen, Tornado, Eurofighter e Rafale.

Leonardo M.

Esqueceu dos Migs, Harriers e AMX

Delmo Almeida

Pergunta: esse cálculo de pacote de ataque, qual é a situação?
Não entendi nada! Qual é a missão? Quais são as capacidades do inimigo? ONDE vai ser o ataque e de onde vem o ataque? Acho que alguns de vocês conhecem os cenários considerados padrão pra me responder, mas eu não faço ideia.
PS: qual a classe dos reabastecedores? Se for dos grandes, 15? O RU encomendo 14 e a França 12 MRTT! São aeronaves fantásticas, muito superiores ao KC-135 e até mesmo possuem uma maior capacidade que o KC-46A, mas eles nunca poderiam cumprir essa missão de reabastecimento.

Bosco

Esse tal “mito” da invencibilidade dos stealths era só na cabeça de leigos ignorantes. Quem entendia minimamente do riscado sabia que eles nunca pensaram em ser “invencíveis”. Quanto à sentença “ela (a tecnologia stealth) pode ficar obsoleta de uma hora para outra com o desenvolvimento de novos radares e sensores” é tão válida quanto a sentença “eles podem desenvolver uma tinta que faça um caça entrar na zona fantasma kryptoniana e com isso penetrar invisível em qualquer sistema defensivo”. Se formos viajar na maionese tudo é possível , até a tecnologia stealth se manter sempre um passo a frente da… Read more »

Groo_SP

Não precisa de radares de bolinhas quânticas fotônicas taquiônicos, o E-2D Advanced Hawkeye e seu radar de baixa frequência já provou ser capaz de fornecer orientação de meio curso para mísseis Standards e AMRAAMs com o método Cooperative Engagement Capability. Cedo ou tarde os europeus, russos e chineses vão adquirir essa capacidade.

Bosco

Groo,
O radar do E-2D é um AESA banda UHF. Ele funciona do jeito que você citou contra aeronaves convencionais e provavelmente terá bom desempenho contro os semi-stealths (LO) russos e chineses, mas não se sabe seu desempenho contra um legítimo stealth (VLO).
Se ele tiver bom desempenho contra as aeronaves F-22 ,F-35 e B-2, os radares russos equivalentes (UHF e VHF) também terão.
Não há nenhuma informação que nos permita acreditar que os radares de baixa frequência (convencionais, PESA, AESA) tenham desempenho maior que o dobro dos radares de banda X em relação aos stealths.

Groo_SP

Como vc mesmo disse em outro post não existe meio stealth assim como não existe meio grávida (adorei isso!). Se, em frequências mais baixas, ocorrer algum flare spot, pode esquecer a furtividade. Daí as concepções artísticas dos caças de 6ª geração representarem aviões sem derivas, com linhas suaves e limpas. Por isso que acho que como o F-22, F-35, Su-57, J-20 e J-31 vão se beneficiar cada vez menos da sua tecnologia stealth. O F-22 e F-35 vão se beneficiar mais por terem chegado antes.

Munhoz

Mísseis de combate aéreo como o AIM 120 tem uma eficiência de 50% atualmente, com novos dispositivos de interferencia essa eficiência pode diminuir ainda mais, nesse caso com essa possibilidade numa guerra no futuro os combates aéreos seriam a curta distância, invisibilidade no radar não daria vantagem nessa situação. Outro ponto são os sistemas novos de interferência para mísseis de curto alcance guiado por calor, nos tanques os combates recentes na Síria e em Israel esses sistemas conseguiram bloquear ataques com mísseis de última geração, nada impede que um sistema deste tipo seja instalado em um caça, neste caso também… Read more »

Munhoz

ops reinvenção da pólvora, o corretor rss

Alex Nogueira

A Europa tem visões e necessidades diferentes das dos EUA, sendo assim em virtude dessas necessidades acabou por seguir caminhos diferentes dos americanos no que diz respeito a gastos militares. Rússia e China tem visões semelhantes a dos Americanos, que é chegar/manter-se no topo, como potência militar e econômica, logo nada mais natural do que buscar caminhos e soluções semelhantes uns aos outros, sendo nesse momento os EUA o “benchmark”. É como alguns colegas já falaram em outros posts, a Europa não quer saber de conflitos, precisam nesse momento se fortalecer economicamente, mas como aliados de longa data dos EUA… Read more »

César A. Ferreira

Os programas Rafale e Typhoon custaram muito aos contribuintes e não era politicamente defensável o embarque em um novo projeto stealth…
Simples assim.

Robsonmkt

Na minha opinião de leigo, foi uma série de fatores: 1) na década de 90 com o fim da URSS, e uma Rússia econômica e militarmente natimorta, diminuiu a pressão de uma corrida militar na região 2) fazia mais sentido continuar o desenvolvimento dos delta canard do que partir para algo tão complexo como é a tecnologia stealth e sem um inimigo a vista 3) o desenvolvimento destes projetos foi muito lento, bem como na liberação de novas versões com capacidades incorporadas (exceto o Gripen) 4) os compromissos assumidos pelos países com estes projetos de longa maturação impediam politicamente de… Read more »

Humberto

Na minha opinião de leigo. 1- Quando o pacto de Varsóvia afundou (por causa da quase falência da URSS), a Europa Ocidental tirou de vez o pé do acelerador, o investimento em defesa HOJE é muito menor. 2- Concordo, caças de quinta geração são caros e os programas Rafale e Typhoon ainda drenam muito do orçamento militar, não cabe custear o desenvolvimento um novo caça. 3- No fundo a Europa no geral, principalmente a Alemanha, não quer entrar em conflitos então, cada vez menos investimento em defesa, sem contar que sempre tem o guarda chuva dos Americanos. Neste ponto, Trump… Read more »

Russian Bear

Os europeus não investiram trilhões de euros em desenvolvimento de uma aeronave stealth, simplesmente por que eles não precisam. A Rússia não é mais uma ameaça como antes, as relações comerciais entre ambos é vital nos dias atuais. Outro ponto, o custo de desenvolvimento é injustificável para países que não querem ser potências mundiais. E por último e bem relevante é que os europeus não confiam entre si. Como já foi divulgado, vários países da Otan entregaram por grandes quantidades de ouro, segredos altamente confidenciais, como localização de bases, projetos e planos de defesa.

Bueno

Acho que são vários fatores que fez com que a EUROPA não investisse em caças Stealth. Uma delas foi a redução de gastos em defesa na EUROPA após o fim da guerra fria, e nos países proeminentes fortaleceu o argumento de uma classe politica que não eram favoráveis a isto.
Acho que a dotação de VANT, ARP também foi tardia.

Bueno

os países europeus deram uma relaxada, e depositaram suas fichas na OTAN, sendo o maior fornecedor de equipamentos e o maior parceiro os EUA, ficaram de boa…

Bueno
Bueno
Bueno

Errei novamente
esta ai — Embraer Divulga resultado 1 Trimestre 2018

https://ri.embraer.com.br/
Perdão

HMS TIRELESS

A verdade é que há bastante tempo a Europa está atrasada em relação aos EUA. Em termos de aeronaves de ataque tinham uma certa paridade, ainda que efêmera, com o Tornado. Contudo na arena dos caças estavam atrás. Aviões como o Mirage 2000 e o Viggen, embora muito bons, não poderiam ser comparados aquilo que os EUA produziam de melhor à época, no caso o F-15, o F-16 e o F/A-18. E quando acharam que conseguiram a tão sonhada paridade quando fizeram voar os protótipos BAe EAP (Typhoon) e Rafale A, eis que os EUA tiram da manga o F-117,… Read more »

Sidney

Tem um fator que ainda deve pesar muito nas decisões dos investimentos em defesa dos países Europeus. Para quê e por quê investir bilhões em tecnologia stealth se os americanus malvados investem e depois vendem pacotinhos prontos ou semi-prontos (F-35)? E adicionalmente à isso, se houver mesmo necessidade do uso em grande escala dessa tecnologia (conflito em grande escala com a Russia e China) os mesmos mocinhos mais uma vez vão correr para salvar os europeus, não que eles não gostem disso, pois no fim, com o sacrifício de alguns dos seus militares e jovens eles saem ainda mais poderosos… Read more »

gordo

Pelo que me lembro a única vez que uma aeronave furtiva foi defrontada contra uma defesa antiaérea solida foi na primeira guerra do golfo. e convenhamos que a desproporção de forças envolvidas não permitiu determinar com mais precisão a capacidade da aeronave envolvida (F-117). Para mim o abate do F-117 alguns anos depois na Iugoslávia envolveu um pouco de sorte, mas assim mesmo mostrou as limitações desse conceito. O que muitos devem estar se perguntando é como uma aeronave dessas vai se portar frente a defesas bem mais robustas, de força proporcional e não realizando bombardeios sobre países que estão… Read more »

Bosco

Gordo, Os iranianos nunca afirmaram que detectaram o RQ-170. A alegação foi que o drone foi desviado da função e “pousado” via ataque cibernético. Esse tipo de ataque independe da aeronave ser detectada por um radar já que o que houve foi a infiltração na rede do sistema que dava suporte ao drone. Em tendo feito isso os iranianos passaram a saber até onde o drone estava no espaço aéreo já que ele transmitia sua localização GPS em tempo real para a “base”. Sem dúvida o fato de um drone tido como capaz de penetrar e operar em espaço aéreo… Read more »

HMS TIRELESS

Já há mais de 200 F-35 em serviço e encomendas de países como Itália,Israel, GB, Noruega, Dinamarca e Japão….

Acredite Galante, no atual estágio é melhor levar o programa até o fim do que cancelá-lo ou cortar drasticamente os números.

HMS TIRELESS

Galante, nos EUA o voto é distrital. Se um parlamentar de um distrito onde haja uma fábrica que produz algum componente do avião votar para cortar o programa ele não se reelege. E salvo engano a produção de componentes para o F-35 envolve 45 estados. Qual político vai querer correr o risco?

HMS TIRELESS

Não há a menor comparação entre os dois programas. O horizonte do F-22 era limitado pela proibição de exportação do aparelho. Ademais a principal justificativa para a interrupção da fabricação do Raptor foi justamente o programa do F-35 que, por abranger um número maior de exemplares, iria manter funcionando a cadeia produtiva já existente para o F-22

Munhoz

O Japão já esta reclamando da baixa capacidade das baias internas, e provavelmente vai partir para um novo modelo com mais capacidade interna, o que eu acho é que os EUA vão acabar desenvolvendo uma nova variante do F 35 com mais capacidade interna.

HMS TIRELESS

Lançar uma nova geração de caças sem que a anterior esteja suficientemente madura, problema que não é apenas do F-35 como também do Su-57 (os indianos que o digam) como também do J-20, é querer arrumar ainda mais problemas para si. Ademais a previsão para que o primeiro avião dessa geração levante voo é 2040. Ou seja, mais de 20 anos o que criaria um gap perigoso para os EUA. Ps:não custa lembrar que a equação altos custos + atraso no desenvolvimento não é exclusiva do F-35, estando também presente e em doses mais dramáticas nos programas do Su-57 e… Read more »

Bosco

Munhoz, A capacidade interna em termos de “peso” é boa. São 5000 libras para as versões A e C e 3000 libras para a versão B. Em tese dá pra levar nas versões A e C até 20 SDBs, mas o espaço é configurado para no máximo 12, ou o mais comum, 8 + 2 amraams. Há uma forte tendência de se abolir muitas armas no futuro sobrando só armas como a SDB e SDB-2, bombas de penetração de 2000 lb, bombas de emprego geral de 1000 e 2000 lb e bombas planadoras JSOW. As bombas de emprego geral de… Read more »

Bosco

Chineses = japoneses.
I’m sorry!!

Munhoz

O que eu acho é que a capacidade interna é baixa, principalmente quando comparada ao J 20 chines, a Boeing estava desenvolvendo casulos stealth para o transporte de armas nos F 18 E/F, o que resta saber é o quando afeta o RCS de um F 35 um casulo recheado destes ou futuros misseis de cruzeiro stealth transportados externamente.

Bosco

O dom da fé eu até posso ter mas com certeza o da premonição é só para os crentes.
Até que cancelem a soma total prevista ultrapassa 3000 unidades, das 3 versões e por mais de 10 países.

Bardini

Eu acho que o F-35A e F-35B vão sobreviver, aos trancos e barrancos… O F-35C eu não acredito. Esse é o mais sem sentido de todos os três. O que gastaram nessa variante, poderia ter financiado parte do desenvolvimento do F/A-XX, que seria muito mais útil a US Navy, que poderia segurar as pontas com Super Hornet e Advanced Super Hornet por um bom tempo ainda.

Delfim

Pelo contrário, com asas maiores, podendo levar mais carga e combustível, o F-35C daria não somente um bom interceptador naval mas um ótimo caça de ataque.
Se colocarem 60 em cada um dos PA da USNavy deve dar mais de 500 unidades, nada mau.
Uns 24 na FAB, especializados em ataque estratégico e interdição naval… pena que se rouba muito.

HMS TIRELESS

O problema da variante “C” do F-35 é o seu maior peso, oriundo dos reforços necessário à operação em NAes. Possoalmente eu iria gostar de uma nova variante combinando a fuselagem do F-35A com a asa maior do modelo “C”

Charles

É interessante a história do F-117. Se fosse lançado hoje, seria surpreendente…já se passaram dez anos da sua desativação, o que é difícil de se acreditar…nunca vi uma foto sequer de um F-117 em museu ou no deserto de nevada…sei lá…Talvez ainda tenha muita tecnologia escondida ali e dizer que não tem dinheiro devido ao alto custo de manutenção? Será que está descolando a pintura e borrachas? Humm fico cético a isso, mas vá lá.

Jacinto

Apesar de aposentados, os F-117 continuam voando. De tempos em tempos aparecem fotos recentes deles em sites especializados. Vai saber para o que eles andam sendo usados…

Groo_SP
Delfim

A Europa não investiu em aviões stealth porque entrou no canto da sereia do “F-35 bom, bonito e barato” disponível para todos os aliados.
Com todos estes problemas que o F-35 tem enfrentado, mais a agressividade putinesca, mais o descaso trumpiano, o resultado ficou óbvio.
.
$$$ para investir a Europa tem, vai ter que retirar algum do sustento do bem-estar social. E a ALE e a FR tem alguma sobra.
.
Como vai ficar o UK neste esquema, depois do Brexit, vai ser uma incógnita.

Josue de Arimateia

Nao me recordo ao certo, mas se não me engano a Alemanha tinhas alguns projetos de caça stealth, não colocaram em pratica em virtude de pressões dos EUA e acordos do pos segunda guerra. Alguem lembra disso?

Bryan

A tecnologia Stealth nasceu idosa. Hoje se percebeu que é mais interessante investir em sensores para atingir um alvo à distância do que levar uma aeronave até campo de atuação hostil. Nesse sentido, a tecnologia Stealth acabou perdendo sentido.

Bosco

Bryan,
Um JASSM com alcance de 450 km custa 1 milhão de dólares para colocar uma carga de 1000 lb no alvo.
Uma bomba JDAM GBU-32 de 1000 lb custa 30 mil dólares.

100nick-Elã

E se o avião stealth for abatido, para quanto vai a conta? suas premissas de cálculo estão totalmente equivocadas.

Bosco

Então avisa a USAF porque ela pretende ter 2000 stealths , 300 mil kits JDAM e não mais que 5000 mísseis cruise (JASSM e JASSM-ER).

100nick-Elã

E de onde o Tio Satã vai tirar recursos para tudo isso? Ah, desculpa….esqueci…eles têm o poder de imprimir dólares e fazer o mundo inteiro pagar a conta, junto com eles….esqueci esse pequeno detalhe… Mas só uma perguntinha: você sabia que Rússia e a China já estão abandonando os dólares nas transações? e que estão acumulando ouro? sabia disso? sabia que a Venezuela já abandonou os dólares na venda do seu petróleo? A Rússia com seus quase 200 milhões e habitantes e a China com seus 1,3 bilhões de habitantes, será que terá algum impacto? Para seu governo, isso é… Read more »

HMS TIRELESS

Quanta fantasia heim 100zinho? Você realmente acha que o fato de Rússia e China estarem comprando ouro e sem usar o dólar em suas transações vai afetar a economia norte-americana? Antes de mais nada qual a “relevância” dos países que você citou na geopolítica mundial? Nenhuma! Ademais sua lista é furada senão vejamos: – Na AL o atual presidente equatoriano não apenas brigou com o seu antecessor como vem tirando o país do bolivarianismo; – Na Ásia-Pacífico o Vietnã tem problemas históricos com a China e cada vez mais aprofunda laços econômicos e militares com os EUA. – No Oriente… Read more »

Bosco

Por que ela tá nervosa comigo???
Só porque eu disse que os EUA acha que compensa mais investir em vetores furtivos e utilizar bombas de queda livre do que em vetores convencionais que lançam mísseis cruise?
Tá bom então! Eu retiro o que eu disse!
Só aviso que o fato de eu retirar o que eu disse para que a paz no blogue volte a reinar não vai mudar a doutrina da USAF e da USN.
Mas não tá mais aqui quem falou!!!

Bryan

Bosco, o combate moderno é empregado com estratégia, com ataques precisos a alvos cada vez mais complexos; diferentemente do que aconteceu na Segunda Guerra Mundial ou na Guerra do Vietnã. Hoje, se for atacar um alvo na Síria, por exemplo, é feito todo um levantamento do que pode ser encontrado em território hostil. Se há radares, mandam aeronaves de guerra eletrônica escoltadas com F-15, enquanto os F-16 fazem os ataques. Todo esse conjunto é guarnecido com E-2 e F-22. Ou seja, o buraco é muito mais em baixo. Quando é necessário um ataque preciso, onde é impossível enviar aeronaves de… Read more »

Bosco

Bryan,
Sem dúvida! Concordo totalmente com você!
O meu ponto é que mísseis cruise são importantíssimos e têm funções bem específicas, mas sozinhos não ganham guerras. O “piano” é e sempre será carregado pelas bombas de queda livre (ou planadoras), que são a essência da aviação militar, e apesar de toda a capacidade de supressão de defesa aérea, o meio mais seguro e barato de lançar bombas em ambiente contestado são os vetores stealths.

Sidney

100nick-Elã que marca de água você bebe? Os países que você listou representam quanto do PIB e do comércio mundial? A maioria nada! São insignificantes. Salvo a Russia e China. A Russia com alguma expressão em razão de sua produção e exportação de petróleo e gás natural, mas esteve em recessão nos últimos anos e é uma economia relativamente pequena, não chega a 1/4 da economia brasileira. Sua população não passa de 150 milhões e está em declínio. A Russia terá esse problema para o futuro pois seu vasto território precisa de Russos para ser mantido livre de uma invasão… Read more »

100nick-Elã

Calma, Bosquinho, eu estava só argumentando, não estou estressada nem com raiva (pelo menos não de você). Só porque eu sou anti-americana e vc pró, não precisamos brigar, cada cabeça uma sentença. Aqui é espaço democrático e todos têm direito de manifestar a sua opinião. Não entendo porque tantos defensores dos EUA não seguem os princípios que o seu amado país apregoa: os valores democráticos. Mas não custa lembrar que, se somos livres para manifestar nossas opiniões, isso também significa que devemos assumir a responsabilidade pelo que falamos. Ou seja, quem falar bobagem tem que assumir as consequências. Por exemplo,… Read more »

Bosco

100zinha, Vamos supor que você convença a USAF a fazer o que você acha mais conveniente e ela desista de adquirir seus 2000 vetores stealths (2.000 x 150.000.000 = 300 bilhões) e resolva adquirir 300.000 mísseis cruise no lugar (300.000 x 1.000.000 = 300 bilhões). Ainda assim os vetores F-15 e F-16 estão velhos e terão que ser substituídos nos próximos 15 anos. Então, põe na conta de novo mais uns 300 bilhões por conta dos vetores que irão lançar os mísseis cruise. Pela sua conta, numa conta de padaria, a USAF teria que gastar 600 bilhões de dólares. Agora,… Read more »

Josué de Arimateia
José

Desculpa furada de quem ainda não domina a dita tecnologia.Acreditem se quiserem!
No dia que eles conseguirem através de pesquisas ou,mais fácil,do roubo,eles construirão aeronaves furtivas,quando não,vão ficar na desculpa.

Francisco Vieira

Rapaz! Esse F-117 parede uma dobradura de cartolina!