Widerøe, da Noruega, realiza primeiro voo comercial com o E190-E2
Bergen, Noruega, 24 de abril de 2018 – A Widerøe, maior companhia aérea regional da Escandinávia, completou nesta manhã o primeiro voo comercial com passageiros de um E190-E2. A aeronave, de prefixo LN-WEA, que operou o voo WF622, partiu do aeroporto de Bergen às 7h56 da manhã e chegou ao aeroporto de Tromsø às 9h39, no horário local. Todos os assentos do voo foram vendidos.
O voo de hoje marca a entrada oficial em serviço do primeiro dos três novos E-Jets E2 que a Embraer desenvolveu para suceder os E-Jets da atual geração. As entregas do E195-E2 estão planejadas para começar em 2019 e do E175-E2, em 2021.
“Este é um dia verdadeiramente histórico para o programa de E-Jets e para a Embraer”, disse John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “O primeiro voo comercial é a maior conquista de anos de trabalho e planejamento. Eu sei que os clientes da Widerøe vão adorar voar em um avião tão eficiente.”
Os passageiros da Widerøe experimentaram um voo silencioso e ecologicamente eficiente em uma rota de 1.246 quilômetros. O E190-E2 tem os mais baixos níveis de ruído e emissões externas que qualquer aeronave em sua categoria e consome 17,3% menos combustível do que o E190 da geração atual.
O agradável interior da cabine do E2, completamente redesenhado, apresenta novos tratamentos acústicos, um sistema de ar-condicionado aprimorado e mais silencioso, além de espaço adicional para armazenamento de bagagem. Em algumas condições de voo, os níveis de ruído da cabine do E2 correspondem à metade da principal aeronave concorrente.
As emissões de ruído mais baixas da indústria aeronáutica foram alcançadas por meio de uma combinação de projeto de estrutura de baixo arrasto e ruído, combinado com um excelente desempenho de pista. Esses recursos reduzem o empuxo do motor, tornando o E2 muito mais silencioso durante a aproximação e a decolagem.
“Hoje, estamos comemorando o início de uma nova era para a Widerøe. É o primeiro jato da nossa frota. E sempre teremos a distinção de ser a primeira companhia aérea a voar com a E2. Vemos um futuro brilhante com nossos novos jatos E2”, disse Stein Nilsen, Presidente e CEO da Widerøe, após o pouso da aeronave.
A Widerøe receberá mais dois E190-E2s este ano. A companhia detém ainda direitos de compra para mais 12 jatos E2. O valor total do pedido é de aproximadamente US$ 873 milhões, caso sejam exercidos todos os direitos de compra.
A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais com até 150 assentos. A companhia conta com 100 clientes em todo o mundo operando os jatos das famílias ERJ e de E-Jets. Apenas para o programa de E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.800 pedidos firmes e 1.400 entregas, redefinindo o conceito tradicional de aeronaves regionais por meio da operação em uma vasta gama de aplicações de negócios.
Sobre a Widerøe
A Widerøe é a maior companhia aérea regional da Escandinávia, com três mil funcionários e um faturamento de 3.5 bilhões de coroas norueguesas (NOK). A companhia transporta cerca de 2.8 milhões de passageiros por ano e voa para 46 destinos nacionais e internacionais.
A Widerøe opera mais de 450 voos diários e atende mais que o dobro de aeroportos na Noruega do que qualquer outra companhia aérea. Atualmente, nossa rede consiste em 60% de rotas comerciais e 40% rotas de Obrigações de Serviços Públicos (PSO, em inglês).
Sobre os E-Jets E2s
Os E-Jets E2s representam o melhor da nova tecnologia em uma plataforma comprovada. A aplicação de tecnologias avançadas para motores, asas e aviônicos diferencia os E-Jets E2, oferecendo às companhias aéreas os aviões mais eficientes nesta categoria, ao mesmo tempo em que mantém a comunalidade com os E-Jets atuais.
As melhorias incluem uma nova asa aerodinamicamente avançada, de formato único e com maior alongamento, além de aprimoramentos de sistemas e aviônicos, incluindo a quarta geração de comandos de voo fly-by-wire, e os motores de alto desempenho da Pratt & Whitney PurePowerTM Geared Turbofan (PW1700G no E175-E2, PW1900G no E190-E2 e E195-E2).
Esta combinação resulta na mais eficiente família de corredor único, com redução de dois dígitos no consumo de combustível, emissões, ruído e custos de manutenção, além de aumento de produtividade devido ao menor tempo de inatividade em manutenções agendadas.
Os E-Jets E2 serão capazes de ter custo por assento semelhante ao de aeronaves narrow-body maiores remotorizadas, com um custo por viagem significativamente menor, criando oportunidades de desenvolvimento de novos mercados com risco reduzido e o dimensionamento correto da frota. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e, o E175-E2, em 2021.
Sobre a Embraer
Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
“Este é um dia verdadeiramente histórico para o programa de E-Jets e para a Embraer”
A Boeing agradece!!!
A maior besteira que este país de faz de conta vai fazer será vender a Embraer.
Maria vai ganhar o quê com isso ?
Estou começando a achar que esse negócio,felizmente, está indo para o vinagre….
Mais ele já esta quase fechado, aliás você viu que o acionistas da Embraer passaram a Bradar e a Neiva da EDS para a Embraer? Assim a Bradar e a Neiva vão ficar com a Boeing e não com a EDS no caso do negócio for realmente fechado. Eu não sei, mas tem algo cheirando muito mal, alguma coisa por trás nessa insistência da Boeing em comprar a Embraer, mesmo com todos esses obstáculos colocados pelo MD, e o pior é que pessoas da alta cúpula da Embraer estão mais parecendo garotos de recado da Boeing do que qualquer outra… Read more »
Olá, Jr. Não sou favor do negócio com a Boeing nos moldes que vem sendo anunciado. Mas, de onde vc tirou que a Bradar e a Neiva vão pra Boeing? O que vem sendo divulgado é que não vai ocorrer a venda da Embraer e sim a formação de uma nova empresa que ficará com a aviação comercial (pelo que foi divulgado, a Embraer vai ficar com um percentual ridículo dessa nova empresa)… Sendo a Bradar e a Neiva integradas à Embraer (que não vai ser vendida) essas duas subsidiárias não seriam repassadas para a Boeing. Pelo menos é assim… Read more »
Caro Tireless.
Assim espero.
Tem um vídeo no Youtube c/ a decolagem dessa aeronave já na Europa, filmado de dentro da cabine de passageiros. Quando ele taxia ouve-se um nível de ruído muito baixo ( dá p/ escutar pessoas conversando normalmente ), ele se encaminha p/ a pista de decolagem e o som dos motores permanece aparentemente inalterado e de repente vc percebe que ele decolou, é bem interessante:
https://www.youtube.com/watch?v=T8Dz9Bxvc_w&t=5s
Já voei em E-195 e foi muito silencioso o voo.
Não tive esse prazer, então comparando c/ o som desse vídeo, o que achou, reduziu mesmo no E2?
Também já voei em E-195 pela Azul, comparando com esse vídeo o que chama a atenção é na hora da decolagem. No E-195 se nota claramente o aumento do ruído dos motores.
Foi isso que destaquei, foi o que mais impressionou, parece que ainda está taxiando.
Orgulho de ser brasileiro? Sim.
Orgulho do avião?
Se querem passar para uma empresa americana, não há motivo para ter orgulho dele…
O Brasil é Agro, Agro é o Brasil eterno produtor de alimentos e matéria prima
Sim, até a China vir aqui e começar a comprar as nossas terras que nem estão fazendo lá nos EUA
Não sou engenheiro ou administrador mas em minha opinião um grande problema da Embraer é capitalização. Se ela conseguisse um bom acordo e de longo prazo com bancos, daqui e/ou de fora, seria muitíssimo mais fácil concorrer no mercado. Tal capital serviria tanto para financiamento dos produtos quanto para expandir centro de manutenção e apoio mundo afora. Isso parece óbvio ou é bobagem? O produto atualmente é fantástico, o que faltaria é o que mencionei.
O único problema da Embraer é estar no Brasil. Se ela fosse coreana estaria concorrendo com a Boeing, e não sendo comprada
É verdade, agora só falta a Coreia do Sul começar a fabricar aviões e se tornar a terceira fabricante mundial de aviões comerciais, feito isso, a Coreia do Sul passa a concorrer com a Boeing. Você tem toda razão.
Você não entendeu. E eu não vou ecplicar
Jorge Nakata
Acho que ele esta sendo sarcástico porque sempre aparece alguém com essa de que o problema da embraer é o Brasil, mesmo ela tendo nascido e crescido aqui.
Posso estar enganado, mad enquanto esse negócio com a Boeing estiver pendente, dificilmente a Embraer fará uma grande venda
É mais fácil pronunciar “Widerøe” que entender a venda da Embraer . . .
Concordo plenamente.
Grande erro da Embraer foi fazer o E2 ter versoes de acima de 124 assentos, como o C-Series.
Tomara que com a fusão com a Boeing eles criem essa versão pra ontem.
As versões mais alongadas dos C-Series são perfeitos para vôos point-to-point, vão destrocar o 737 maxx 7,8 e 9 no mercado.