Gripen E nas cores da Força Aérea Suíça - ilustração Saab

Gripen E nas cores da Força Aérea Suíça – ilustração Saab

Os eleitores suíços terão uma palavra a dizer sobre a compra de novos aviões de combate – mas não sobre o tipo de jato. O Conselho Federal disse hoje que a questão seria colocada à nação, tendo em conta a grande quantidade de dinheiro envolvida e que era uma parte essencial da segurança nacional.

Ele acrescentou que os dois projetos anteriores para comprar novos jatos – F/A-18 em 1993 e caças Gripen em 2014 – também foram sujeitos a uma votação nacional. O contrato do Gripen de 22 aviões foi rejeitado por 53,4% dos eleitores.

Espera-se que seja realizada uma votação até 2020, o mais tardar. O governo disse que o tipo de avião será decidido após a votação.

Em novembro, o Conselho Federal disse que queria gastar CHF$ 8 bilhões (US$ 8,4 bilhões) em novos aviões de combate e defesas de mísseis para o Exército Suíço. O ministério da defesa foi incumbido com a análise de potenciais aeronaves e pediu-se que ele iniciasse conversações com a Airbus, Boeing, Dassault, Lockheed Martin e Saab.

Hohe, o grupo pacifista “Suíça sem Exército” criticou a estratégia do governo como “antidemocrática”, dizendo que os eleitores não saberiam nem o custo nem o número de aviões – ou mesmo o que os aviões poderiam mesmo fazer. O grupo disse que começaria a colecionar assinaturas para um referendo contra a compra.

FONTE: www.expatica.com

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