O processo de fabricação do caça Rafale
O vídeo acima de divulgação da Dassault mostra imagens muito interessantes do processo de projeto e da produção de diversas partes do caça Rafale e sua montagem final.
Várias instalações em cidades diferentes da França que produzem as partes mostradas no vídeo:
- Saint-Cloud, onde se faz uso da realidade virtual para testar a ergonomia e a interface homem-máquina e a integração das mais de 7.000 peças que compõem a aeronave;
- Istres, onde são testados sistemas e armas;
- Seclin, onde é feita a usinagem de protótipos de novas peças de alumínio;
- Argenteuil, onde se produz desde pequenas partes até a fuselagem dianteira e se faz a montagem de todas as partes da fuselagem do caça e os componentes nela instalados;
- Biarritz, que produz a fuselagem central e a traseira, assim como os painéis das asas de fibra de carbono e o cozimento dos mesmos (23% do Rafale é de materiais compostos);
- Martignas, onde se montam as asas com uso de robôs na rebitagem;
- Poitiers, que produz os canopis;
- Argonay, onde é projetado e fabricado o sistema de controle de voo;
- E, enfim, a linha de montagem final em Merignac, que monta todas as partes enviadas pelas instalações mostradas antes, além dos motores produzidos na Snecma, do radar e sistemas eletrônicos provenientes da Thales, sem falar em diversos outros componentes que são fabricados por mais de 500 parceiros industriais. Em Merignac também é feita a pintura e as checagens antes da entrega da aeronave.
O gráfico abaixo mostra os diferentes materiais usados na produção do caça.
Acho muito estranho isso.
Para fabricar um avião, espalham a produção em diversos lugares.
Num fabrica uma parte da fuselagem.
Em outra fabricam outra parte.
Não seria mais prático construir tudo num local só?
A própria Airbus faz isso e precisa de belugas para transportar de um local para outro.
É preciso projetar peça por peça. Pensar como ela será fabricada, programar toda a movimentação do robô para fabricar a peça, projetar e fabricar ferramentais. Como será essa peça será integrada às outras, pensando como ela poderá ser retirada no futuro sem precisar mexer em outros componentes.
A pintura do Rafale usa tinta do tipo RAM? Lembro que estudavam o assunto mas nunca vi mais nada a respeito.
Muito bacana o video
Bacana o vídeo.
Apesar de ter uma certa automação, se vê que uma boa parte ainda e feita de forma manual, diferente de uma linha de montagem de carros por exemplo
Complexo!!
Mas justificar 100/150/200 milhões por unidade?
É mais complexo ainda…
As gigantes ganham muito com estes troços…
E gastam muito também!
Rafale já está operacional a pelo menos 20 anos e teve grande desempenho na Síria, Iraque, Africa Meridional e Líbia. Tecnologicamente superior aos seus concorrentes.
Uma pena ainda termos ufanistas que acreditam no vetor de prancheta (Gripen NG) só estar operacional em 2021, com armamentos e motores limitados pelo tio sam.
Fico pensando no tapa na cara de quem chama esse sucesso comprovado de Jaca. rs
“Rafale já está operacional a pelo menos 20 anos e teve grande desempenho na Síria, Iraque, Africa Meridional e Líbia.” Lucius, na verdade há cerca de 15 anos operacional da Marinha Francesa e há pouco mais de 10 na Força Aérea Francesa. “Uma pena ainda termos ufanistas que acreditam no vetor de prancheta (Gripen NG) só estar operacional em 2021, com armamentos e motores limitados pelo tio sam.” Minhas lembranças de ufanistas brasileiros defendendo em peso algum caça estrangeiro, concorrente do F-X2, recaem muito mais sobre o Rafale que o Gripen. Em “ufanismo”, creio que o Rafale tinha mais defensores… Read more »
Caro @nonato
Creio que sejam espalhadas por questões estratégicas/segurança não ?
Pergunta aos especialistas. Ficarei grato pela informação.
O COMPOSITE é exatamente o quê ? Que materiais entram na sua composição e porquê?
Willhorv, não quero justificar o preço, mas a explicação é simples: escala de produção. O F-35 começou com custos bem maiores, ultrapassando a casa dos 100 mi. Hoje, já está abaixo dos US$ 100 milhões, e o preço continua caindo…
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Só conjecturando; se lá atrás a França não tivesse rompido com seus parceiros europeus no programa que gerou o Typhoon, havendo então um só “euro-canard”, provavelmente ele seria mais barato que Typhoon e Rafale.
Tamandaré 14 de Fevereiro de 2018 at 16:25
O preço do F-35 está em 130 a 150 milhões, pode estar caindo, mas NUNCA se compra o caça por este valor. NUNCA. Isso serve para todos os caças.
Galante, corrija-me caso eu estiver falado bobage. A certa altura diz o texto que 7.000 peças compõem a aeronave. Seriam 7 mil fabricadas na cidade de St Cloud? Pq me parece um número equivocado, Numa Ferrari, uma maravilha tecnológica, mas exponencialmente mns complexa q uma aeronave 4,5G, integra mais de 15 mil pecas, e numa aeronave de baixa complexidade (como um Caravan ou um Bandeirante), o número é superior a 200 mil itens, suponho q num Rafale, deva alcançar mais de um milhão de itens. Estou enganado?
Gdes saudações!
José, esse número deve ser o de grandes peças, não o de componentes totais, que sem dúvida deve ser muito maior.
esse preço vai invibializar dezenas de forças aéreas pelo mundo afora, seria mais fácil alguns países investirem em defesa antiaérea misseis AA,radares,etc etc.E claro que não estou falando do Brasil que não deve parar nos 36,mas nos 72 ou 108 grispen.A Argentina do macri vai ter que contentar com um treinador avançado.
Nonato boa noite
Essa dispersão não seria para não perder toda a produção em um só ataque?
Sds
Lucius boa noite
Sinto lhe dizer q quem faz o Gripen é a SAAB, com competência comprovada no DRAKEN, VIGGEN, e nos GRIPEN atuais.
Não é como a Gurgel apresentando um protótipo.
Sds
“com armamentos e motores limitados pelo tio sam”
Como se um dia comprassemos o Rafale e estivéssemos em algum conflito contrario aos Eua, se o congresso americano n estalaria os dedos e a França embargaria peças e armanentos pra gente.
Soh lembrar da guerra das malvinas e o Exocet.
Ótima matéria. O Rafale é o que de melhor em tecnologia de aviação de caça pode ilustrar. Um ponta de lança que se faz respeitar, não é um protótipo ou treinador de luxo, é um omnirole nato. O Rafale já provou ser eficiente em combate, como no Afeganistão e Líbia, é caça tático omnirole, atendendo todas as funções, com o desenvolvimento ocorrendo para explorar a cada vez mais as suas perfeitas capacidades, e incorporar novas no combate aéreo. Em uma nota que eu li a Dassault Aviation declarou; “Le Rafale a été développé à partir des aspects déficitaires, présentés par… Read more »
Nonato, respondendo a sua pergunta, não, fabricar tudo sob o mesmo teto não é viável, simplesmente porque tal fábrica teria que ser gigantesca para abrigar dezenas (eu diria centenas) de pequenos fabricantes que são responsáveis por todas as peças da aeronave. Então, resumindo, é melhor comprar as peças de fornecedores que usam seu maquinário não só para o Rafale, mas para outros fins. Por exemplo a Michelim. Sai muito mais barato encomendar a eles os pneus do Rafale, do que comprar novo maquinário só para fazer os pneus dentro de uma única fábrica. E isso é verdadeiro desde as primeiras… Read more »
Gustavo, imagino que aplicar RAM depende da vontade do operador. O Rafale, assim como os outros eurocanards, recebeu alguns cuidados no projeto da fuselagem para diminuir o RCS. Então é muito provável que o próprio fabricante tenha definido pontos na fuselagem onde é vantajoso aplicar RAM.
Como RAM custa caro, vai depender do operador aplicar ou não.
Antônio Palhares, a grosso modo, os “composites” são tudo que não for ligas metálicas. Por exemplo, fibra de vidro, fibra de carbono, kevlar, etc.
Vale lembrar que o próprio alumínio usado em aeronaves não é alumínio puro, mas uma liga de alumínio misturado com outros metais, de forma a manter o baixo peso mas ao mesmo tempo aumentar a resistência da peça.
Clésio Luiz.
Percebe-se que e a parte mais usada no corpo da aeronave, como deu para verificar no desenho mostrado.
Um fraterno abraço.
Muito obrigado
Sobre complexidade de equipamentos tudo é muito relativo. Por exemplo, até um relógio com aquelas inúmeras peças minúsculas pode ser considerada uma peça complexa. Ou imaginem um órgão de igreja há 200 anos… Lembro que há uns 35 anos, um equipamento de radiocomunicação era algo do outro mundo para a pessoa comum. Hoje em dia, você fala com alguém no Japão inclusive com vídeo… E o smartphone pode custar apenas 600 reais. Mas algo que chama minha atenção é a máquina de lavar. Na década de 1950 não havia computadores. E a máquina “sabia” a hora de deixar a água… Read more »
Não pode aparecer nada sobre o Rafale(o qual defendia no FX2) q aparece gente descendo a ripa no Gripen E(NG). Como bem lembrado pelo Agnelo, a SAAB tem tradição no projetar e construir caças a décadas. E só pra constar, Rafale(bi turbina) e Gripen(monoturbina) são de categorias diferentes.
Temos diversos exemplos de armas muito pesadas, complexas e caras que se tornam um grave problema orçamentário, distorcendo todo o processo posteriormente. Especialmente em um pais como o nosso o foco deveria ser armamento que pudesse ser disponível em maior quantidade, nao tão pesado, facil de transportar e localizar no territorio nacional. Simplicidade, menor necessidade de combustível e apoio logístico devem ser perseguidos. Saber distinguir entre o ótimo e o bom.
Fui torcedor pela compra do Rafale, um caça belo, moderno e que colocaria a FAB entre as forças aéreas mais capazes do mundo, fiquei bastante contente com o tal anúncio de 2009, que logo foi suplantado.Aí o mundo girou o Brasil trocou de presidente, a Dilma foi “espionada” e deu o gripen NG, fiquem também muito satisfeito, pois já tinha passado muita água por debaixo da ponte e conheci através deste espaço que o gripen NG não era nenhuma porcaria como falava muitos.Enfim acho que a FAB vai está bem servida no que tange a caça de 4.5 geração avançado… Read more »
Sr. Gustavo, um dia desses aqui no Aéreo estávamos comentando sobre uma notícia de venda do F-35 e os valores já estavam abaixo de US$ 100 mi. Não vou procurar agora porque estou sem tempo, mas a versão F-35A (pouso e decolagem convencional) estava a US$ 97 ou 93 milhões, não lembro-me perfeitamente.
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Use a lupa ali em cima e busque com calma, se tiver interesse e tempo. 😉
Prefiro muito mais o Gripen E/F do que o Rafale, por 2 razões básicas: retorno de tecnologia, mão-de-obra e divisas no próprio país com parceiros que tem se mostrado disciplinados e confiáveis(suecos) capacidade para operar em pistas de pequeno porte e baixo custo de manutenção e operação quando comparado com os seus rivais de mesma geração (4.5) Foi a melhor comprar e parceria militar já feita pelo Brasil em décadas, o problema é que fizeram a burrice de comprar como tampão 12 Mirage 2000C já obsoletos, e que foram todos desativados com 5 anos de operação pelo alto custo de… Read more »
Em que par anda a modernização dos amx?
O Gripen podemos operar, o rafale muito caro, assim como os mirage 2000c que ficaram apenas 5 anos em serviço pelo alto preço de manutenção.
Parada.
Diria mais: encerrada.
Esta questao de produzir peças e componentes em locais distintos esta relacionada a varios fatores, dentre os quais certamente se incluem a especificidade e a escala de produçao. Por exemplo, usinar um componente em alumínio é muito diferente do que fazer uma peça em material composto. No primeiro exemplo, usinar aluminio requer fresas especificas, robos com cabeças de corte diferentes (usamos robos para usinar aço inoxidavel), enquanto que uma seçao de fuselagem fabricada em fibra de carbono em superficie composta com resinas (dai o nome “composito”) que devem ser curadas em autoclaves, requerendo imstalaçoes diferentes. Me parece que a questao… Read more »
Esse video é espetacular!
Quanto ao numero de peças e componentes: creio que supera facilmente centenas de milhares. Assim uma produçao em uma unica fabrica nao seria economicamente viavel, porque essa produçao totalmente diversificada iria requerer uma instalaçao muito ecletica e cara. Nao é atoa que nao so na aviaçao mas tambem em diversos outros ramos é mandatorio distribuir o fornecimento em varias especialidades.
No desenho acima postado fica patente, por exemplo, o uso de aluminio, de titanio e de compositos nas superficies aerodinamicamente ativas. Usinar aluminio requer robos especificos diferentes daqueles empregados para fabricar as peças em fibra de carbono – cuja superficie é composta aplicando-se resinas, dai o nome de “composites”.
Assim, neste exemplo, uma instalaçao fabril especializada em peças em aluminio é otimizada de forma distinta daquela destinada a peças em compositos; essas ultimas por exemplo, requerem o uso de auto claves para obter a cura das resinas.
Se bem me lembro, as asas esquerdas do Rafale sao fabricadas em uma instalaçao totalmente diferente das asas direitas ( se nao for o Rafale é algum outro igualmente moderno). Isto porque a programaçao/parametrizaçao dos robos é tao especializada (nao é simplesmente uma questao de ser simetrica ou antimetrica) que concluiram que seria mais economico ( e de melhor qualidade) especializar cada unidade fabril;notar que essa logica nao é ditada por uma questao de segurança estratégica.
O coisa linda, esse Rafale, isso sim é uma aeronave de respeito, esse deveria ser o nosso caça, mas fazer o que, nem tudo é flores e temos que nos contentar com o que sobrou.
Gripen E está no mesmo patamar que o Rafale. Vantagens de um ou de outro em alguns aspectos.
FAB ou melhor, o Ministério da Defesa acertou em cheio na escolha pelo Gripen devido, principalmente, à transferência de tecnologia e custo de operação.
Sempre que se fala no Rafele aqui sempre vem os ataques a escolha da FAB.
Vamos atentar aos que outros especialistas que estão refletimdo sobre o tema. A margem da paixão.
http://gripen4canada.blogspot.com.br/p/the-saab-gripen-ng-capable-and.html?m=1
Pra quem gosta de ler em inglês, vale a pena. Ou pode traduzir.
No tocante a capacidade de carga, dimensões e desempenho, o Gripen é semelhante ao Mirage 2000-5, porém com uma suíte eletrônica muito superior e uma lista de armamentos compatíveis infinitamente mais ampla. Já em comparação com o Rafale, este é um pouco maior, porém leva uma carga de armamentos superior graças a maior area alar e por contar com dois motores, embora estes não o tornem tão rápido quanto era de se esperar. Assim como o Mirage, a quantidade de armamentos integrados a ele é limitada e há dúvidas se o seu radar tem um alcance equivalente ao de seus… Read more »
“A título de comparação, em seu melhor momento, no final da decada de 70, a FAB contava com 18 Mirage III e cerca de 70 F-5E.” Robsonmkt, Só um reparo: perto do final dos anos 70, a dotação de caças Mirage III na FAB era de pouco mais de uma dúzia de aviões (devido ao atrito operacional dos 16 recebidos no início da década) e, quanto ao F-5E, não tinha nem metade dos 70 que você mencionou. Devido ao atrito, estavam em operação cerca de 32 caças F-5E (dos 36 originais, aos quais se somavam cinco de seis F-5B recebidos… Read more »
Leonardo Araujo 15 de Fevereiro de 2018 at 8:35 Interessante a análise do cidadão canadense, não sabia que o Gripado levava o mesmo motor que o F-18… Isso que eu não entendo, o F-18 tem 2 motores do Gripado e é mais lento, como assim? Destaque para o nome do blog, gripen4canada, parece que ele desistiu e parou de escrever. Um país sério, de primeiro mundo, tem que ter um caça que impõe respeito, como um F-15, um SU35 ou algum caça stealth. O Canadá não pode ficar de baixo dos braços dos EUA, tem que ter seu vetor de… Read more »
“o F-18 tem 2 motores do Gripado e é mais lento, como assim?”
Grosso modo, porque apesar de ter os dois motores o F-18 também é quase duas vezes mais pesado, é maior, e tem mais arrasto aerodinâmico.
Matheus, o Nunão explicou, mas só acrescento: design refinado do Gripen decorrente de um projeto bem pensado e o famoso “fazer mais com menos”.
Matheus, com esse desdem todo pelo Gripen, você poderia nos iluminar com seu conhecimento, e dizer como um Su-35 ou um F-15 iria vencer um Gripen E, seguida e implacavelmente, em combates aéreos? Estou genuinamente curioso. Talvez você saiba de algo que a FAB não sabe.
Já postei em outra matéria sobre este eterno sentimento de vira lata do brasileiro. O Gripen tem praticamente metado custo de hora vôo dos demais concorrentes diretos. Não adianta termos uma rainha dos hangares. Frente às ameaças que nos rondam o Gripen NG vai além do que se necessita, elei vai calar a boca de muito ufanista. A FAB e quem é a responsável por operacionalizar e conhecer as vantagens que levaram a escolha. Aqui existe muito curioso é apaixonado que na melhor das opções, esquece a razão da escolha. A parceria dos governos e empresas envolvidas no programa FX… Read more »
Leonardo Araujo 15 de Fevereiro de 2018 at 15:26 O Gripen pode até ser a melhor escolha para o nosso país, oq eu quero dizer é que se você tem dinheiro, jamais vai comprar este vetor, só olhar as forças aéreas de países sérios, quem utiliza e quem tem intenção de utilizar o Gripen? Bom, você já deve saber a resposta. Clésio Luiz 15 de Fevereiro de 2018 at 13:31 A FAB não escolheu o Gripen por ser o melhor caça, e sim por ser barato em todos os aspectos + transferência tecnológica. Pelo seu comentário, deu a entender que… Read more »
Rafale? Isso existe ainda?
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Credo, quem quiser que fique com essa jaca…
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“As good as its press”… 🙂
Nunão
Legal a explicação sobre os MIRAGE III e F-5.
Sds
Matheus 15 de Fevereiro de 2018 at 17:21
Acho que estamos nos entendendo.
Claro que eu e todos aqui queria uma frota de 80 caças de superioridade aérea, como F-15 SE é pra vc não ficar bravo uns 46 Rafele e para alegrar a todos e fazer o trabanho geral e sujo 130 Gripen NG claro.
Na marinha teríamos ao menos 4 porta aviões nucleares com Rafale e Gripen NV devidindo o conves.
Porém Matheus, temos que encarar a realidade e como vc mesmo pontuou que o Gripen NG foi a melhor escolha.