Falha no transponder ADS-B permite detectar um F-22
WASHINGTON – Alguns dos aviões mais avançados dos militares americanos podem ser rastreados por adversários com maior precisão do que o radar se as falhas de segurança na tecnologia de sinal mais recente não forem resolvidas.
O risco está associado à tecnologia de transponder Automatic Dependent Surveillance-Broadcast (ADS-B) Out. De acordo com um relatório do Government Accountability Office (GAO) divulgado este mês, uma regra da Administração Federal de Aviação (FAA) de 2010 exige que todas as aeronaves militares sejam equipadas com transponders ADS-B Out até 1º de janeiro de 2020 como parte de seu programa de modernização do sistema de transporte aéreo, mas nem o Departamento de Defesa nem a FAA tomaram medidas significativas para mitigar riscos de segurança.
Considerando que os transponders mais antigos, como o Modo S, emitiam um código da International Civil Aviation Organization específico da aeronave, código de comunicação e altitude, a tecnologia ADS-B fornece informações muito mais detalhadas. O número de registro, a longitude e a latitude, as dimensões e a velocidade da aeronave são transmitidas pelos transponders ADS-B Out, permitindo que qualquer pessoa que tenha um receptor ADS-B In possa rastrear aeronaves com mais precisão que o radar.
Usando um receptor comercialmente disponível, o GAO conseguiu rastrear vários tipos de aeronaves militares. A agência de fiscalização apontou o risco de que os adversários possam fazer o mesmo e aproveitar as vulnerabilidades inerentes da tecnologia para lançar ataques eletrônicos e cibernéticos contra aeronaves. Os adversários também podem tentar bloquear as transmissões ADS-B Out para obscurecer o controle de tráfego aéreo e visibilidade de vigilância, ou transmissões de falsificação, criando sinais falsos para confundir monitores.
Além disso, uma avaliação do “think tank” RAND de 2015 concluiu que a transmissão de informações detalhadas e não criptografadas sobre a posição de uma aeronave de combate, como o F-22 – que é classificada como secreta – representa riscos de segurança significativos para o pessoal e as missões do DOD.
Com a aproximação do prazo de 2020, o GAO adverte que existe uma “necessidade urgente” de solucionar esses riscos de segurança e planejar a implementação do ADS-B. O GAO explica que, embora os riscos sejam conhecidos, “o DOD e a FAA se concentraram em equipar aeronaves militares com tecnologia ADS-B e não se concentraram na solução ou mitigação de riscos de segurança da ADS-B”.
Apesar de conhecer esses riscos para missões militares e segurança desde 2008, o DOD e a FAA não aprovaram nenhuma das soluções propostas. A maioria das correções propostas pelo DOD, como a proteção de identificadores de aeronaves DOD, permitindo que os pilotos desligem o ADS-B e as isenções para aeronaves selecionadas anulam os benefícios que a tecnologia tem para oferecer.
Dados de rastreamento mais precisos podem permitir uma maior capacidade do sistema de transporte aéreo, maior segurança do espaço aéreo, um número reduzido de cancelamentos e atrasos, menor consumo de combustível e até diminuir os efeitos ambientais adversos associados ao voo.
FONTE: C4ISRNET
Esse transponder usa chip da Intel?! 😉
Essa matéria parece brincadeira de criança, acredito que de vez em quando (ultimamente sempre) andamos a subestimar a maior potencia militar do MUNDO. Mais ou menos como a matéria de pouco tempo atrás em que os pilotos russos disseram que teriam ficado na posição “6 horas” de um F-22 e o abatido em um possível dogfight (isso depois do F-22 ter feito algumas brincadeiras junto a um Su-24 que nunca soube como ele conseguiu chegar tão perto). Acredito que de vez em quando menosprezam a capacidade dos leitores de ler uma matéria e tirarem as suas conclusões. O que os… Read more »
Todos programas estão sujeitos a falhas, não existe projeto perfeito… e os EUA se incluem nisso e o F35 esta ai para provar! O importante é identificar e corrigir as falhas antes que possa criar brejas para nações hostis se aproveitarem!!
André Luiz.’. 26 de Janeiro de 2018 at 13:28
Esse transponder usa chip da Intel?! ?
Hahahah pensei o mesmo!
Corram e avisem os russos e chineses para instalarem o Fligthradar. Deixem de lado o radar de bolinhas!
Brincadeira essa matéria….
Essa eu passo!
Ridiculo ne’…
Daqui a pouco sai uma que os F22 e F35 podem ser localizados pelo Waze…afff
Faça você mesmo e em casa, munido deste dispositivo e de fogos de artifício (usados no momento certo) será possível abater um f-22 sem maiores problemas
Falhas e mais falhas, esse F35 ainda vai demorar uns 5 anos para cumprir tudo que promete. E aquele problema da hipoxia foi resolvido??
O transponder foi originalmente feito exatamente para isto, entregar a posição da aeronave ao controle e quem mais disponha de equipamento capaz, depois com a devida atualização com novos equipamentos teve incluida capacidade de evitar colisões diretamente entre aviões sem interferencia do controle.
É claro que deve ser desligado em operações reais, pois mesmo que algum protocolo militar venha a fazer uso de criptografia, vai entregar a posição por estar fazendo emissões.
BMIKE 26 de Janeiro de 2018 at 18:09
Você leu a matéria? Trata-se do F-22 e não do F-35.
O meu Avast acabou de dizer:
– tam, tam, tam um F-22 foi detectado!
Kakakak
Desculpa pessoal, mas não podia perder a piada, mas a 1° é a do chip Intel.
Projeto sempre sempre estão sujeitos à falhas, o problema são os comentários e onde ocorrem pois se fosse aqui na FAB estaria todo mundo caindo em cima, mas é na USAF né?
Problema dos contribuintes americanos!!!
Em falando em f-22 mas sobre outro assunto, eu ja li que a Usaf so consegue fazer uma sortida por dia com o F-22 por causa da manutenção complexa. Bom, se isso for verdade tira totalmente o game changer de ter um stealth em combate.
André Luiz o chip deve ser amd porque intel é para maquinas mas poderosas
Quem tem link 16 não precisa de transponder… Mas para circular coma a aviação civil em tempo de paz, é importante ter…
Isso até acontece na FAB. Os A-29 e E-99 aparecem no flightradar 24 quando usam o modo s do transponder, mas quando em missão real, ninguém vê nada…
hamadjr,
A arquitetura dos processadores Intel possui a vulnerabilidade chamada Meltdown, onde um agente externo pode ler os dados do processador em sua memória não-protegida. Os chips AMD não possuem esta falha de design. Entretanto, ambos os processadores podem ser afetados pela falha Spectre.
PS: Veja os novos processadores AMD Ryzen e Threadripper e, principalmente, EPYC, alternativas com melhor custo-benefício que os processadores Intel.
https://en.wikipedia.org/wiki/Meltdown_(security_vulnerability)
Trata-se dos requisitos necessários para o novo sistema MUNDIAL de gerenciamento de tráfego aéreo, chamado CNS-ATM, onde o ADS-B é capacidade OBRIGATÓRIA para as aeronaves. Apesar de o F-22 ser uma aeronave militar de combate, ela também voa na Circulação Aérea Geral, junto com todo o tráfego aéreo civil, e necessita ser visualizada, controlada e separada dos demais tráfegos. Quando ela vai de Englin pra Nellis numa simples missão de navegação em rota, deve obedecer as regras de tráfego aéreo como qualquer outra aeronave. O ADS-B pode ser desabilitado a qualquer momento. Essa matéria faz alarde sem motivo algum. Matéria… Read more »
Eu me lembro que o F-117 recebia “penduricalhos” externos para que pudesse ser rastreado por raderes de tráfego aéreo durante translados.
Delfim, os dispositivos de incremento do RCS são denominados de “lentes de Luneburg”.