Imagens do novo avião Ilyushin IL-112 da Rússia
O Ilyushin IL-112 é uma aeronave de transporte leve da Rússia de uma nova geração projetada para substituir a frota de aeronaves Antonov An-26.
Poderá ser operado em aeródromos pequenos e pouco equipados que possuem revestimento de concreto ou pistas de aterrissagem semi-preparadas.
O lançamento da aeronave está previsto em duas versões: para aviação civil (IL-112T) e aviação de transporte militar (IL-112V).
O avião foi projetado para transportar 44 passageiros ou até 5 toneladas de carga a distâncias de 1.000-2.400 km, à velocidades de até 500 km/h. Ele vai empregar os motores russos TV7-117ST, de 3.500 hp cada.
COLABOROU: Rustam Bogaudinov
O IL-112 é do porte do C-105 Amazonas da FAB, não é?
Vai vender muito nos mercados tradicionais. Parece um avião robusto e confiável e pode ter uma versão civil.
Otto Lima 18 de Janeiro de 2018 at 15:45
Externamente parece ser um pouco menor. Ele transporta 5 toneladas.
Só pra comparar o AIRBUS C-295 ( (ex-CASA)C-105 Amazonas da FAB) transporta 6,000 kg com um alcance de 2,000 nm (a carga paga máxima é de 9.253 kg) e o LEONARDO (ex-ALENIA) C-27J Spartan transporta 6.000 kg com um alcance de 2,230 nm (a carga paga máxima é de 11.600 kg).
O primeiro protótipo deve ser a versão militar pois parece que ele tem um dispersor de contramedidas na lateral.
A vantagem é q ele tem rampa traseira e isso ajuda muito
A aviação de transporte russa finalmente está sendo renovada. O ministério da defesa da Rússia também comprou 18 Let-410 que serão montados pela Ural Works of Civil Aviation (UZGA) em Yekaterinburgo.
A Russia usa os Let-410 para transporte leve e no curso de formação de pilotos de transporte, o equivalente ao nosso Esquadrão Rumba (1º/5º GAV) de Natal, atividades onde usamos os C-95A/B/C modernizados.
“O Ilyushin IL-112 é uma aeronave de transporte leve da RÚSSIA de uma nova geração projetada para substituir a frota de aeronaves Antonov An-26 UCRANIANOS”
A caixa alta foi usada apenas para destacar o que podemos dizer que a Rússia deve dar as costas para Antonov depois do afastamento da Ucrânia
E notem que apesar de ser uma aeronave de asa alta, não tem asa com diedro negativo.
Tem tamanho de um An-72.
Uma aeronave com capacidade de cinco a seis toneladas, com um raio de 1000 nm, rampa traseira, bi-motor podendo manter vou com um só, asa alta, capacidade de operar em pistas improvisadas e principalmente grande capacidade S.T.O.L.. Depois da aposentadoria dos Búfalos não temos nada de maior capacidade para atender a “linha de frente” e ou as pequenas pistas no interior da Amazônia, as vezes até aldeias indígenas. Uma aeronave assim substituiria os Búfalos, substituiria os cassados Bandeirantes, complementaria o KC-390.
Todo avião bimotor voa com um só. Requisito de certificação. Não há mais “pequenas pistas” do interior da Amazônia onde o C-105 não opere. A COMARA já asfaltou tudo. Meu filho voa C-105 e não há local onde não vá. Se não puder, tem C-98, H-36 e H-60.
O avião é simpático poderia ser uma alternativa a mais “Hinds”, caso os russos nos criem problemas nas nossas exportações de carne.
Poderia substituir aos C-97/EMB-120 Brasília.
Adson,
Vamos botar a azeitona na empada de quem está desenvolvendo um produto (Il-276) concorrente ao KC-390?
Quem sabe do mencionado avião de hélice que vai ser apresentado pela Embraer,como disse a Engenheira Gata, não saia uma versão militar pra FAB/EB ???
Este vetor russo parece que será bem polivalente ao desempenhar sua atividade fim e rampa traseira tem um diferencial enorme na agilidade de movimentação de cargas.
“O avião foi projetado para transportar 44 passageiros ou até 5 toneladas de carga a distâncias de 1.000-2.400 km, à velocidades de até 500 km/h”
— Tá, as especificações do projeto são essas. Mas, pra mim, não impressionam (claro, falo como leigo…)
Ah! só pra bancar o “chato”: não há necessidade de acento grave ( `) naquele “a” antes de “velocidades”! Ali não ocorre crase! 😉
Abraços!
Na verdade este avião não é da capacidade do C-295 que leva 9 tons, é da capacidade do CN-235 menor que leva 6 tons.
Ja era uma necessidade substituir os velhos An-24/26 dos países ligados aos russos e o natural seria o An-132D(novo An-32), mas agora com recheio ocidental sem componentes russos e sendo ucraniano não sobrou outra opção a Rússia a não ser fabricar seu próprio avião.
Ádson 18 de Janeiro de 2018 at 21:08
Os Buffalo’s foram substituídos na FAB pelos C-105. E, como o Comandante Nery disse, cumprem bem este papel na Amazônia. Não à toa, são designados C-105 Amazonas. Não faria o menor sentido para a FAB adquirir uma outra linha de aeronaves para fazer o que o C-105 já faz.
Marcelo-SP, para operar nestes pontos estratégicos onde a COMARA melhorou as pistas o C-105 serve, mas muitos destacamentos que poderiam ter pistas precárias construídas pelo Exército e seriam atendidos pelos Buffalo não podem ser atendidos pelos C-105. O C-105 é mais barato de adquirir e operar, mas está longe de ser um Buffalo, ja tiveram dois acidentes sem vítimas no pouso por conta da estrutura fraca do trem de pouso dos C-105. Hoje um Buffalo só poderia ser substituido no mesmo nível pelos An-132D, mas agora com a aviação de asas fixas do EB estes pontos mais restritos poderão ser… Read more »
O tempo do Buffalo já passou, faz mais sentido manter as pistas asfaltadas. Os helicopteros hoje são mais capazes também. Não precisamos nos especializar em encontrar solucoes para problemas inexistentes.
O Marcelo-SP definiu bem já temos um aparelho para este serviço. O dia que a Rússia quiser comprar o KC-390 voltamos a discutir.
Caerthal 19 de Janeiro de 2018 at 6:56
Caerthal, ele nem de longe é concorrente do nosso Harpia (KC-390).
A ideia é ter uma aeronave menor que o antigo Búfalo e que o Amazonas mas que tenha uma boa característica S.T.O.L como a dos Búfalos. Este Il-112 da uma ideia de características referidas como rampa traseira, 5 ton de carga útil, bi-motor, mas acredito que não telha capacidade S.T.O.L pelo que da para observar do perfil da asa e pela posição do trem traseiro. Então uma aeronave deste porte e com capacidade de pouso curtíssimo teria sim utilidade para o EB, para atender os FN e para orgãos governamentais. Se tiver, não sei se teria, mercado poderia ser alvo… Read more »
Poderia ter também uma versão civil sem rampa para atender a aviação regional para aumentar a capilaridade de nossa malha aérea que hoje é totalmente sub-aproveitada.
Rinaldo Nery 18 de Janeiro de 2018 at 21:15
Perdão Cel, agora que ví sua resposta. A ideia é uma aeronave menor que o Amazonas mas maior que o Caravan, mas principalmente bi-motor, e que pouse onde o caravan pousar. Apesar da confiabilidade do Caravan, ele é mono.
Aeronave maior que o Caravan e menor que o C-105 tem atualmente zero hora os DHC-6 Twin Otter fabricados pelo Canadá com boa operação em pistas não preparadas.
Tambem tem o Dornier Do-228, NC-212i, N219 e outros da categoria de um Bandeirante, mas estes não são tão robustos para pistas não preparadas como o DHC-6 Twin Otter da Viking, que é uma referencia na categoria Commuter para 19 passageiros.
Ádson,
Como eu disse a mesmo Ilyushin está desenvolvendo um avião de mesmo porte do KC-390 (Il-214 -> Il-276.
Qual é o problema que esta aeronave intermediária pretende resolver?
Caerthal 19 de Janeiro de 2018 at 20:54
Caerthal, são vários, os C-95 estão próximo do final da vida. Os C-98 como os C-95 são ótimas aeronaves mas é monomotor. Os dois também tem uma capacidade de carga muito limitada. Uma aeronave com capacidade entre cinco e seis ton mas com característica S.T.O.L operaria nas mesmas pistas dos dois, ou até menores, e entregaria mais. Também esta aeronave em relação a asa rotativa teria um custo de operação menor, maior alcance e maior velocidade de cruzeiro. Seria o complemento perfeito para o C-105 e o KC-390.
Adson, não há nenhum problema no C-98 ser mono. Também sou instrutor de C-98, e, em 2000, trouxe um dos EUA, atravessando o Mar do Caribe, mono, sem nenhum problema. O motor PT-114 é muito confiável.
“HMS TIRELESS 18 de Janeiro de 2018 at 15:58
Vai vender muito nos mercados tradicionais…..”
Quais são esses mercados tradicionais ?
Não entendi a relação mono x Bi, qual o pobrema ?
Falou em anv’s cargueiros, Urso x Ukrania ?
Fecho com Antonov Ok ou usado com um belo MRO.
Quem tem informações sobre vendas atuais do SPARTAN ?
http://www.aereo.jor.br/2017/10/30/primeiro-c-27j-spartan-entregue-eslovaquia/
Belo “Nariz”
https://www.youtube.com/watch?v=a8xeIF-2k1Q
Eu tambem entendo que o Caravan suporta boa parte destas tarefas mais leves. Trazer este aviao significaria uma bela complicação logistica, treinamento e de manutencao. Tambem compara- lo com o Bandeirante é covardia (4 vezes a potência).
Quem usa o C-295(C-105) com payload de 9 tons não precisa de um CN-235 ou Il-112 que leva 5 tons, na prática seria da mesma categoria apesar de ser menor.
Mas realmente um dia a FAB vai precisar de um substituto para os C-95A/B/C, apesar de que muitos C-95 branquinhos de passageiros nos ETA e em algumas unidades foram substituidos por Caravan, tem os NC-212, N219, Let-410, DHC-6, M28 e os Do-228 para fazer uma concorrência.
Acima é 6 tons o payload do NC-212i e do Il-112 e não 5 tons, muito próximo do C-295(C-105) para justificar a aquisição de um novo avião.
Qndo consegue carregar 9 ton, em certas ocasiões na Amazônia não carrega nem 4 ton.
Isso já foi exposto aqui no blog.
Walfrido Strobel 20 de Janeiro de 2018 at 13:31 Walfrido, não estou falando especificamente do IL-112, mas de uma aeronave com suas capacidade de carga e com uma característica que o completamente de categoria em relação ao C-105, ele teria que ser uma aeronave com capacidade S.T.O.L. . Uma aeronave S.T.O.L. perde em velocidade de cruzeiro mas pousa em pistas curtíssimas, não preparadas, as vezes improvisadas, praias, picadas na mata. Em caso de pane pode chegar ao solo com pouquíssima velocidade. Já ouvi um relato de um piloto com um motor calado em uma aeronave STOL já dentro de um… Read more »
Se tiver dispositivo de hiper sustentação então, VG, slat, slot, aí que a atidude fica mais radical ainda.
Adson, estas aeronaves STOL perderam a necessidade no mundo todo, não existe mercado para isso, por este motivo não existe investimento.
O mercado ocidental ja provou isso com o Brasil e Canadá substituindo os Buffalo por C-295.
Nem a modernização dos Buffalo proposta pela Viking do Canadá que comprou os direitos sobre a linha DHC(menos o DHC-8 que é da Bombardier) vingou, não interessou a ninguem. Eles inclusive chegaram a propor a colocação dois motores e hélices dos C-130H retirados de uso do Canada nos Buffalo, cujo maior problema hoje é o motor e hélice sem suprimento.
Eu prefiro quatro motores a dois.
E dois motores a um..
Todo mundo diz que hoje em dia os motores são seguros..
Coloquem um 787 ou A 380 com um motor…
Parou, caiu…
Nonato, o C-98 tem uma razão de planeio bem elevada. Não cai, simplesmente. Não dá pra comparar com uma aeronave à reação (outro perfil de asa), com 70 toneladas (A320, por exemplo). Se o motor do C-98 apagar após a decolagem, você retorna à pista. E, se não tomar cuidado, chega alto. Esse procedimento faz parte do treinamento do piloto. Eu voei C-98 na Cordilheira dos Andes, no Equador.
Se bem esse tipo de avião nos viria bem, sou partidario de comprar algo similar para nossas FFAA de algum pais que como contrapartida comprara o nosso KC-390 e não somente commodities
Assim deveriamos de atuar, igualmente acho que teremos que atar a venda de KC-390 a uma compra maior de NG.
E anhado, com essa linha de pensamento para mim seria a que o Brasil deveria de ter na hora de reequipar suas forças armadas
Agora mesmo com a classe Tamandaré isso tambem deveria de pesar ademais de preço e tecnologias expostas, saber se Italia, ou Alemanha, ou França ou Espanha, ou China ou Suecia ou Coreia pesam em comprar nossos produtos de defesa como contrapartida.
Se é pra ser de outra forma entao compremos logo material chines que é barato e bom e encima podemos pagar com carne, soja ou outro commodity
O Il-112 dentro da Federação Russa deve ter mercado para ao redor de 150 aeronaves (substituindo An24/26 e até An72). Mercados tradicionais são os da CIS (Ex repúblicas soviéticas), oriente médio, sudeste asiático e África. Apesar de que pela falta de opção proporcionada pela Rússia antes desse projeto do Il-112, vários países que poderiam optar pela solução russa, já substituíram os cansados An24/26 por modelos Casa 295 ou C27J. A Antonov não é uma empresa Ukraniana, era soviética! E como tal, vários modelos eram conjuntamente fabricados nas repúblicas soviéticas e até hoje são fabricados na Federação Russa em fábricas nas… Read more »
Então vamos ficar de mãos vazias, pois ninguém está assim tão afim do “+ um”.
Nem mesmo nossos parceiros no programa.