O Globo: Ministro dá aval a acordo da Embraer incluindo área de Defesa
Raul Jungmann diz que é necessário apenas preservar sigilo de operações
Por Geralda Doca / Ana Paula Ribeiro / João Sorima Neto
BRASÍLIA e SÃO PAULO – O governo brasileiro pode vir a apoiar uma parceria mais ampla entre a americana Boeing e a Embraer — que envolva também projetos das Forças Armadas, além da linhas de produção comercial (aeronaves civis). Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, desde que o acordo tenha cláusulas que preservem o sigilo, não há restrições. O Brasil, destacou o ministro, só não abrirá mão do controle da companhia porque isso significaria “flexibilizar a soberania nacional”.
— É possível fazer uma parceria ou promoção comercial também na área militar, desde que seja resguardado o sigilo, caso a caso. Só não faremos alienação, venda ou transferência do controle — disse o ministro.
O governo tem uma golden share, classe especial de ações que permite o veto em questões estratégicas. Jungmann ressalta que os países não repassam o controle das empresas que atuam na fabricação de equipamentos de Defesa.
O ministro disse ainda o governo ainda não recebeu uma proposta concreta da Boeing, mas que a expectativa em torno das tratativas é positiva:
— A Defesa torce para que essa parceria avance — ressaltou.
Mesmo sem um modelo definido para a parceria com a Boeing, como compra de ações ou associação, a Embraer pretende manter conversas com o governo para mostrar o melhor caminho para a empresa, o que poderia render frutos para o país. Segundo uma fonte, a fabricante americana defende que é possível encontrar um modelo em que o sigilo e a autonomia da operação na área de Defesa sejam preservados.
— O importante é que houve a sinalização de que é possível ter um arranjo na área de Defesa em que sejam mantidos os aspectos de sigilo, interesse estratégico e soberania. Esse tipo de arranjo já ocorre na Austrália e no Reino Unido, onde a Boeing tem parcerias — disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.
Nestes casos, a Boeing cumpre uma série de protocolos para que não ocorra a circulação de informações relativas à segurança dos países em que atua. Procuradas, as empresas não comentaram o assunto e se limitaram a informar que não há novidade desde a divulgação do comunicado do último dia 21, quando ambas afirmaram estudar uma associação.
MAIS ACESSO A MERCADOS
Internamente, a Embraer vê de forma favorável a associação com a Boeing num mercado que vem se consolidando. O segmento de aviões regionais vem ganhando novos concorrentes de China e Rússia, e a canadense Bombardier fez acordo recente com a europeia Airbus.
Segundo o ministro Jungmann, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento na área de Defesa são muito elevados. Ele afirma que o cargueiro tático KC-390, desenvolvido pela Embraer, só avançou porque o governo investiu R$ 6 bilhões e se comprometeu a comprar 28 aeronaves do modelo. O acordo com a Boeing também teria potencial de elevar a competitividade da companhia brasileira no segmento de aviões civis, como o E-195.
— Ter a Boeing olhando para o KC-390 e o E-195 é muito positivo — disse uma fonte ligada à Aeronáutica.
Segundo uma fonte que acompanha as negociações, a parceria cria um novo cenário para a venda de produtos:
— O KC-390 é um avião que pode aumentar a participação da Embraer em um segmento mais rentável. Mas para isso é preciso uma estrutura comercial que a Boeing tem de sobra. Será possível impulsionar a venda de produtos ao mercado americano.
Outro argumento é que a associação tem potencial para intensificar a aproximação comercial entre Brasil e EUA:
— Quando se tem uma indústria estratégica envolvida, você acaba tendo uma aproximação comercial.
Para Carlos Soares, analista da Magliano, a operação facilitaria a compra de equipamentos, insumos e troca de tecnologia.
Já o diretor do sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Herbert Claros, criticou a negociação:
— Temos certeza de que a negociação incluirá tanto a área de jatos executivos quanto a de Defesa, já que Boeing e Embraer têm parceria para a venda do KC-390 no exterior. Isso preocupa porque defendemos, além da preservação dos empregos, a manutenção da soberania da Embraer no segmento de Defesa.
FONTE: O Globo
Isso parece papo de bêbado. O que o título do artigo sugere e o que o ministro diz são coisas bem diferentes
Um país que possua o mínimo necessário de conhecimento estratégico, gestão de processo e cadeia de suprimentos e capacidade financeira em sua cadeia produtiva se torna uma vitrine no mercado mundial, e a EMBRAER se tornou essa vitrine. Agora cabe aos gestores escolher seu “cliente” e nada mais favorável que seja um país rico (EUA), com capacidade de inovação e financeira invejável (EUA), possua órgãos fiscalizadores responsáveis e reconhecidos no mundo todo (EUA) e que possua mercado comprador para seus produtos (EUA). Será que ainda há dúvidas sobre a viabilidade desse negócio dar errado?
Uma parceria com a Boeing é um bom negócio, desde que questões sensíveis a FAB sejam resguardadas e que uma parte significativa de P&D e produção seja feita aqui.
O que não pode acontecer é a transferência do controle da empresa. E é nisso que devemos ficar de olho.
O pai da noiva já deu sua bênção condicionada…
Como disse antes, repito e complemento, esse casamento vai sair. É interessante para os noivos e suas famílias seja por amor, seja pelo prestígio, seja pelo patrimônio.
O que se discute entre os advogados das poderosas famílias aeronáuticas agora é o regime de bens dessa união: Comunhão Parcial de Bens; Comunhão Universal de Bens; Separação Total de Bens ou Participação Final nos Aquestos. Eu torço pelo primeiro regime.
A discussão matrimonial é basicamente essa…
Perfeito. Várias empresas de alta tecnologia aeronáutica tem acordos com preservação de sigilo, inclusive a Boeing. “A EMBRAER é uma montadora na essência, aliás como a AIRBUS, BOEING, BOMBARDIER e tantas outras; montam + integram + em parceria com centenas de provedores desenvolvem em conjunto milhares de componentes, com direitos intelectuais compartilhados etc etc etc.” O sigilo em áreas sensíveis faz parte. ___________________________________ Off, um passarinho “de dentro” cantou: O Cel Ozires Silva participará do Conselho de notáveis como Presidente dessa associação e o nome sugerido em comum para presidência executiva da “nova” Empresa foi de Donna Hrinak , melhores… Read more »
Esse negócio Boeing x Embraer tá começando a virar uma novela Mexicana, o pior é que parece estar longe do fim
A Boeing não quer saber de parceria, querem meter a mão na carteira de clientes igual a Airbus fez… Como sonha esse povo de BSB.
Uma pareceria e bem vinda sim .. desde q bem negociada e claro … acordo tem q ser um ”ganha ganha” … n queremos um heli de ataque ? ( produzir os 48 AH-64 .. aki ) acesso a tecnologias do KC-46 integrar alguma coisa em novas verões do KC-390.. por exemplo ou mesmo alguns KC-46 podemos tb montar alguns V-22 (monta alguns sob licença se isso interessar tb ) .. fazer parte de uma cadeia de fornecedores acesso ao CH-47 aceso a tecnologias q poderiam resultar num P-99 (verão dos E-2 com tecnologias do P-8 por exemplo ,, algo… Read more »
Olá.
Mais um passo dado para a concretização da negociação.
SDS.
…e pensar que o SH poderia ter levado o FX-2…
Olá.
Será que o nome “Boeing Brasil” soa bem?
SDS.
Mauricio_Silva 3 de Janeiro de 2018 at 14:08
Eu preferia “EMBRAER AMERICA” ! 😛
A Boeing não quer somente uma parceria comercial ,isso ta na cara.Ela quer a linha de produção dos jatos e com a passar dos anos a Embraer fecha as portas aqui no BR e transfere tudo para os EUA.
É…
Penso que esse acordo já está definido e decidido mas que, em nome da transparência (EU AINDA ACREDITO!) deveria ser explicitado para que opiniões sejam ouvidas e discutidas nas FFAA com publicidade.
VAMOS ganhar em tecnologia (P&D são fundamentais)? O que vai ser produzido aqui? Qual o percentual de nacionalização? Qual o índice de autonomia comercial que teremos (v. NIGÉRIA)?
SEM dúvidas abre-se um imenso leque de boas perspectivas técnicas e mercadológicas.
Talvez a Saab transfira a tecnologia para a Novaer e depois a Embraer possa ser vendida não?
Ué???
Olá, amigos. Vejo com bom olhos uma parceira entras as duas empresas, imaginem o lob da Boeing afim de vender o KC 390, e os E-99 por exemplo, seria muito bom para a Embraer, acho que o governo brasileiro não abre mão do controle, assim o que imagino que vai acontecer é uma compra substancial de ações por parte da Boeing e uma cadeiras na direção da Embraer e uma parceria nas vendas com a devida divisão dos entre as duas. dessa forma o casório sai sim! por que não?! Claro que Boeing querer comprar tudo, é só não se… Read more »
Vai ficar mais barato o JAS-39 Gripen ou o ministro ( e o chefe dele) vai embolsar a diferença; pois cada Gripen está custando 25% à mais do valor por causa da transferência de tecnologia.
Tallguiese 3 de Janeiro de 2018 at 14:23
Voce quis dizer NOVAER/Emirates Defence Industrie Company? É isso?
A carruagem está andando e logo logo deve chegar, é uma evolução lógica para a Embraer, contando que todos os contratos de parceria sejam bem feitos (manter controle sobre a área de defesa e manter as plantas de produção no Brasil para preservar empregos, creditando a linha de produção de algum produto Boeing por aqui), só vejo vantagens para o Brasil.
*Ao meu ver a Boeing precisa mais da Embraer do que o contrário, então nada mais justo do que levar isso em consideração.
Estou curioso em saber como a SAAB entende essa possível parceria EMBRAER-BOEING. Posso estar exagerando, mas algo me diz que o GRIPEN BR, ou foi abatido no chão ou encontrou um adversário poderoso mesmo antes de decolar. Qual o novo caça da Boeing que substituirá o FA-18 SH (F/A-XX)? A Embraer estaria nesse projeto com a SAAB? Acho improvável, para não dizer impossível. Confesso que jogaram um balde de água congelada no projeto GRIPEN para o Brasil. Independente de “torcidas fanáticas” se isso acontecer (a suspensão e cancelamento do Gripen motivado por uma relação Boeing-Embraer) seria o supra-sumo da canalhice… Read more »
Quantos “””acionistas””” da EMBR3 aí encima… Hehehe.
Vai no mesmo sentido da reportagem da Reuters. A Embraer do ponto de vista de um player no setor de construção de aviões comerciais não tem para onde ir. Na área de defesa, bom, aí creio que o Governo deveria ser rápido e muito responsável para que no futuro não tenhamos o nosso parque aeroespacial vinculado aos EUA e sem muitas alternativas. Mas a fusão, parceria seja lá o que for é questão de tempo.
Um outro “macaquinho” entre meus dois neurônios:
A relação EMBRAER-BOEING sendo concretizada, independente dos acertos do “o que fica com quem”, segue uma pergunta para o qual não consigo visualizar nem uma solução razoável:
Partindo do conceito que a participação da EMBRAER no projeto GRIPEN, com todas as transferências de tecnologias envolvidas, permitiriam a ela, EMBRAER, desenvolver um caça multi-missão de geração superior, qual a probabilidade disso ocorrer, em um novo cenário de administração da empresa com a participação da Boeing?
A Embraer, SAAB e Boeing, de certa forma já estão todas juntas, uma linkada a outra em algum momento, se chegarem a um acordo comum onde todas saiam ganhando, vai ser excelente.
Juntas, todas são mais fortes.
*Eu gostaria muito de ser acionista da Embraer, pena que me falta $$$$$ rsrsrsrs.
Embraer, a Boeing company.
Se eu fosse acionista da EMBRAER eu estaria rindo a toa e provavelmente agradecendo a todos aqui pela propaganda gratuita. Mas como o amigo Alex Nogueira não tenho $$ quanto mais $$$$$$$$$$$$.
Sugiro que o novo nome seja: “Tamu Junto”, em homenagem aos “nacionalistas”…. da destruição nacional.
Alex, a ação está cotada hoje (03/01/2017; 16:10h horário de Brasília) em $ 21,18. Não é muito, vai fundo.
Parabéns senhores Jungman e Basísio, a historia irá lembrá-los dessa burrada (no sentido estratégico de país. Com certeza HELIBRAS (controlada pela europeia Airbus), CELMA (controlado pela estadunidense General Eletric), dentre outras, são grandes celeiros tecnológicos, não é mesmo?!?!
.
Triste do posso que ignora seu passado, pois não aprende com seus erros, ou reconhece seus acertos.
Certas opiniões, até discursos inflamados, me dão arrepios, pois trazem recordações da época do “Brasil Putenfia” que acabou “Saudando a Mandioca”. Impressionante, mas serve para entender o porque de tanta coisa errada que produziu a Involução “deste Paiffs”
P-190? E-190? F-39? Esqueçam, voltaremos a importar enlatados. Quem está em festa é Seattle, pois seus empregos de alto valor monetário estão garantidos.
Substituto dos E-99, R-99 e P-3AM? Anotem ai, será tudo na plataforma B737. Parabens Jungman, acabou de exportar empregos de alto valor tecnológico.
Mauricio Silva
Embraer Brasil soa bem melhor
Do ponto de vista do mercado de defesa a possibilidade da Embraer junto com a SAAB desenvolver o caça de 5ª geração seria só com alto investimento estatal, pois do ponto de vista da capacidade de concorrência na quinta geração creio que o investimento é alto e o Estado brasileiro não me parece hoje e num horizonte de médio prazo capaz de arcar um um investimento desses. Em relação com a Boeing seria até possível mas daí vem a resposta ao questionamento posto: Isso vai depender do governo americano quando lançar uma concorrência para uma 5ª ++ geração. Creio que… Read more »
Ozawa adorei a comparação !! Kkkk
TukhMD 3 de Janeiro de 2018 at 15:11
Tudo é uma questão de referência:
Cotação das ações: R$
Embraer: 21,18
Boeing: 975,50
Airbus: 336,48
Locheed: 1.038,70
Bombardier: 7,54
Continuo a não ter dinheiro para comprar ações de quaisquer delas, nem, da Bombardier.
JDSSjunior 3 de Janeiro de 2018 at 15:23
Seu comentário foi interessante, porém, fico aqui imaginando qual é e qual será a Politica Nacional de Defesa do Brasil, se é que tem, teve ou terá alguma que seja crível e não apenas para ser citada em posses de Ministros da Defesa.
Abraços
“Continuo a não ter dinheiro para comprar ações de quaisquer delas, nem, da Bombardier.”
.
Com essa mentalidade, tu nunca vai ganhar dinheiro.
Preço não importa. O que importa é tu ser dono de uma empresa que dá lucro.
Bardini 3 de Janeiro de 2018 at 15:41
Pois é amigo, empresa que dá lucro, tambem procuro, mas tem que ser muito lucro, para sobrar alguma coisa depois dos tributos recolhidos. O que sobra ainda vai ter uma mordida do IR.
Voce deve morar ou ser empresário em outro país, porque aqui no Brasil não sobra muito para investir em ações de mercado de forma concreta. No mundo real é diferente.
Abraços
Nós não estamos perdendo nada.Pois como se perde uma coisa, quê nunca tivemos?
Ainda há muita sombra sobre o que será feito e se é que será.
Mas penso o seguinte: os produtos Embraer [considerando apenas os e-jets] são o que são por conta da cultura desenvolvida na empresa ao longo de muitos anos. Caso a Boeing mate a produção dos jatos regionais por aqui, eles poderão ser construídos lá. Mas e depois de alguns anos? Que produto será desenvolvido se o “grupo” que desenvolveu os atuais não mais existe para desenvolver seu sucessor? Ou irão manter um centro de projetos por aqui? Ou irão exportar dezenas de engenheiros para lá?
Bye Bye Embraer!
Luiz,
Se você não tem nem 20 reais livres o melhor a se fazer é sair da internet e buscar qualificações que lhe permitam ganhar mais.
Não basta ter lucro, uma empresa deve apresentar resultados e dividendos crescentes. As ações são sempre precificadas contando com as perspectivas futuras (em geral, levando a uma sobrevalorização). Nesse sentido tanto Boeing quanto Embraer são empresas bem medíocres, em especial a segunda.
Luiz,
Se você não tem nem 20 reais livres o melhor a se fazer é sair da internet e buscar qualificações que lhe permitam ganhar mais.
Não basta ter lucro, uma empresa deve apresentar resultados e dividendos crescentes. As ações são sempre precificadas contando com as perspectivas futuras (em geral, levando a uma sobrevalorização). Nesse sentido tanto Boeing quanto Embraer são empresas bem medíocres, em especial a segunda.
Luiz,
Se você não tem nem 20 reais livres o melhor a se fazer é sair da internet e buscar qualificações que lhe permitam ganhar mais.
Não basta ter lucro, uma empresa deve apresentar resultados e dividendos crescentes. As ações são sempre precificadas contando com as perspectivas futuras (em geral, levando a uma sobrevalorização). Nesse sentido a Embraer é uma empresas bem medíocre, gerando pouco valor aos acionistas (lucros inconstante, nas médias móveis em queda.
Luiz, pena que não é o tema deste tópico, mas você tem razão, o Estado brasileiro preciso trabalhar a política nacional de defesa a partir desse novos horizontes. O que está acontecendo com a Embraer é apenas uma faceta desses processos de transformação
TukhMD 3 de Janeiro de 2018 at 16:00
Caro TukhMD
Em primeiro lugar minhas qualificações não podem ser julgadas por voce e suas sugestões são irrelevantes, pois nem nome possui.
Em segundo lugar, considerar a Boeing e Embraer como empresas medíocres já dão uma boa ideia do tipo de critério que você adota.
Em terceiro e último lugar, já saimos do assunto da matéria, o que é um desrespeito a todos os outros colegas, para os quais peço desculpas.
Ridículo esse papo de restringir informações, alguém acredita? Que governantes medíocres.
Os “meus” critérios são esses:
http://financials.morningstar.com/ratios/r.html?t=ERJ®ion=USA&culture=en_US
Quais são os seus?
Em vez de discutir como internos em um sanatório sobre o que fazer com algo que não nos pertence, deveríamos focar no porque a produção de qualquer produto de valor agregado médio pra cima é tão macroeconômica na Banânia. Ai talvez não precisaríamos eleger uma empresa como o Cristo Salvador em contraposição à nossa realidade de merd@. Uma dica: a mesma mentalidade contrária a essa associação é a responsável pelo nosso atraso. Desculpem extrapolar tanto a discussão. Abraços.