Acordo Boeing / Embraer no canal ‘Arte da Guerra’
O canal Arte da Guerra do comandante Robinson Farinazzo traz desta vez um vídeo sobre o possível acordo Boeing / Embraer atualmente em discussão. O canal tem lançado toda semana vídeos no Youtube que abordam análises de conflitos, tecnologia de armamentos e liderança militar, dentre outros temas ligados à Defesa.
Concebido no espírito de promover um debate saudável sobre assuntos militares, o canal Arte da Guerra trabalha com uma pauta bem realista, em estilo afinado com a linha editorial da trilogia de sites Poder Naval/Poder Aéreo/Forças Terrestres.
O objetivo do canal é estimular a reflexão, a busca do conhecimento e a compreensão das novas tendências na área de Defesa. Os comentários, sugestões de pauta e discussões dos leitores são muito importantes e levadas em consideração para a preparação de futuros vídeos.
Então, se você buscava um canal de Defesa profissional, abalizado e que prima por credibilidade, saiba que a qualidade do Poder Aéreo, agora também pode ser assistida no canal Arte da Guerra.
É logico que toda essa análise que o Farinazzo faz já estava sendo desenvolvida pelos estrategistas de mercado da própria Embraer ao longo dos últimos anos. Por isso todas as iniciativas anteriores de associação com a Boeing em projetos como o desenvolvimento de biocombustíveis e até a discreta preferência da Embraer pela Boeing no FX-2. Não sejamos ingênuos, não foi a Boeing que de repente decidiu se associar com a Embraer. Essas coisas não acontecem por impulso. São bilhões envolvidos, todas as alternativas são exaustivamente analisadas. E é óbvio também que o Ozires Silva, com a influência e o trânsito… Read more »
O comandante Robinson Farinazzo é da Marinha ou da FAB ?
Hellcat 26 de dezembro de 2017 at 11:49
É da MB
Pazada de cal em cima do pensamento ezquerzóide.
O que o Robinson Farinazzo é claro como água da fonte. Ja expressei a mesma opinião em outro post quando simplesmente entendo que no mercado “o maior engole o menor” e que o setor de defesa da Embraer não seria suficiente para se manter, portanto, entendo que a empresa deva achar seu novo lugar nesse quebra-cabeças de poucas peças, para não desaparecer. É uma escolha e não uma guerra, é um negócio e não uma “entrega”. O isolamento da EMBRAER culminaria com sua falência. Felizmente oi infelizmente a realidade é essa.
Falou o óbvio e de maneira didática para todos entenderem. Ainda é capaz de ter uns figura jogando pedra.
se converter os 154M de 94 para hoje, dará cerca de R$ 749.039.715,02.
Vamos lembrar que aquela época a EMBRAER não valia nem perto do que vale hoje e que a falência estava na porta na EMBRAER.
Só não fique supervalorizando a EMBRAER Estatal …
excluam meu ultimo coment, era pra ser na réplica, eu troquei as abas kkk
Só um detalhe: a embraer pode até sobreviver, mas quem prosperará é a Boeing no caso de uma aquisição mais ampla.
Não há absolutamente nada a ser comemorado nós investimos em tecnologia para a Boeing é absolutamente inacreditável!
O governo brasileiro injetará uma quantidade absurda de dinheiro e tecnologia numa empresa privada americana sem o menor compromisso com os interesses nacionais e sujeitas ao humor do pentágono!
O problema do brasil é o brasileiro mesmo heehehe
O series tem desvantagens enormes contra os E-jets. É por isso que a Bombardier acumulou perdas, ela so conseguiu vender o C-series com prejuízo abaixo do custo de fabricação. Quanto mais a Bombardier vende o C-series mais ela tem prejuízo. Apenas as versões esticadas do C-series (que nem existem hoje) seriam uma ameaça para a Boeing.. O C-100 é mais pesado e mais caro, so ganha venda sobre os E-jets com venda no prejuízo. A Airbus vai bancar o prejuízo? Pra que ? Se o mercado dos E-jets é nanico ? Não tem logica nenhuma esse negocio. Vai perder bilhões.… Read more »
E o que o segmento de jatos executivos da Embraer vai falir também ??
A Embraer pode muito bem focar no segmento de jatos executivos que inclusive é maior que esse de aviões regionais.. continuar sendo uma empresa do tamanho de uma Gulfstream, Dassault e Textron.
A vontade de sair dizendo que a EMbraer vai falir e que a unica alternativa é vender tudo é maior do que analisar a realidade.
Hellcat, pois é, o debate aqui virou algo que nada tem a ver mais com Boeing x Embraer, basta ver o comentário do Marcos, isso aqui virou uma briga de ideologias, desvirtuando totalmente o assunto principal em discussão.
Uma outra solução: o GF faz um aporte gigantesco na Embraer, e ai a gente compra a divisão de aviões comerciais da Boeing.
Incrível mas esse ex-militar mais parece um traíra declarado. Repete várias vezes que o destino da Embraer fora da Boeing é quebrar. Ahh Tá! Já deveria ter quebrado então. Que a Boeing é trozentas vezes maior e assim a Embraer não poderá competir com ela. É mesmo? E o que ela vem fazendo no mercado, não é competir a anos com as grandes e com as mais tradicionais? E não só sobrevivido mas crescendo de forma constante. – O consumidor não quer saber se quem produziu a aeronave é o maior produtor do planeta, mas se o produto é de… Read more »
Entrevista de Ozires Silva Para o Valor Econômico:
26/12/2017 às 05h00 1 Boeing não quer controle da Embraer, diz Ozires Silva
http://www.valor.com.br/empresas/5237329/boeing-nao-quer-controle-da-embraer-diz-ozires-silva
Excelente entrevista, onde quem fala é quem teve acesso à Carta de Intenções da Boeing.
Bate o desespero das criancinhas.
Farroupilha, eu acredito que esse interesse da Boeing pela Embraer é mais por dois motivos, um é responder a altura a JV da Bombardier com a Airbus no projeto C-Series e a outra, e mais importante, é que com essa JV Bombardier/Airbus o principal produto dela (Boeing) a família 737 ( vaca leiteira da companhia) ficou muito exposta e fragilizada, a Airbus já tinha vantagem antes oferecendo a família A320 que é um projeto mais moderno e atual que a família 737 e agora com o C-Series a vantagem da Airbus com sua família A320 ficou ainda maior. A Airbus… Read more »
Não Jr. Isso é só uma grande desculpa.
O assédio da Boeing para cima da Embraer precede em muito esse acordo da Airbus com a Bombardier, e isto é algo que “criancinhas” (não seu caso) não conseguem enxergar, inclusive os Sr. do vídeo, erra em sua análise limitada.
Formalmente o assédio (disfarçado por boas intenções, começa “diplomaticamente”, ou seja, a nível de estratégia de governo externo) em 2011, quando a ex-embaixadora americana é oficialmente colocada como representante da Boeing para negociações com a Embraer… Donna Hrinak é nomeada para liderar a Boeing no Brasil.
Caros colegas, Ontem (21/dez), confirmamos nossas discussões com a BOEING sobre uma potencial combinação dos nossos negócios. Embora não haja garantia de que fecharemos um acordo, eu acredito que haverá benefícios muito positivos para as duas empresas, se viermos a nos unir. Tenho certeza de que essa notícia impactou todos vocês e gerou muitas dúvidas, mas por enquanto não temos mais informações a adicionar. Uma parceria desse porte é muito complexa, há muito a ser discutido e aprovado, inclusive junto ao governo brasileiro, ás agências reguladoras, conselhos de administração e acionistas. Quando as discussões evoluírem, me comprometo a informá-los. Nesse… Read more »
O que mais encomoda, é o fato de se pagar caro na tranferencia de tecnologia da Saab e o FX-2, e a Boeing assume a Embraer e vai herdar a tecnologia de graça.
De lambuja, numa espécie de… sinal? Não, não, não. Compensação? Garantia? Também não. Bom… enfim, eu pediria uns 84 F18 para começar a conversa.
Farroupilha, temos que ser realistas, sou contra sim a pura e exclusiva venda do controle da Embraer, não faz sentido isso para mim, afinal a Bombardier que estava passando por todas essas dificuldades que o Farinazzo disse que a Embraer vai passar no futuro, não vendeu o seu controle. Ela fez uma parceria no PROJETO Cseries coma Airbus, ela vendeu por 1 dólar 50% do projeto e ficou com 30%, com o Governo de Quebec ficando com o resto por meio do seu fundo de pensão. A Bombardier manteve sob o seu controle a divisão ferroviária, os CRJ, o avião… Read more »
Danilo José 26 de dezembro de 2017 at 14:29
Que tecnologia da Saab e do FX-2 a Boeing necessita ?? kkk……
Jr
Leia a entrevista do Ozires Silva para o Valor. Daí você vai ficar mais tranquilo.
Ótimo vídeo. Apenas um detalhe deve ser corrigido, a Airbus não adquiriu uma parte da Bombardier, e sim uma parte do programa CSeries. Isso significa que a Bombardier continua sendo uma empresa independente e que seus demais programas continuam sob seu controle. É um detalhe bastante relevante, principalmente quando se discute a questão da autonomia da empresa. “EU” acredito que o acordo entre Boeing e Embraer resultará em dois caminhos: 01) A criação de uma nova empresa através de uma Joint Venture para a produção de jatos regionais em solo americano e/ou em algum país asiático. 02) Se houver aquisição… Read more »
Antonio de Sampaio 26 de dezembro de 2017 at 14:40 Danilo José 26 de dezembro de 2017 at 14:29 Que tecnologia da Saab e do FX-2 a Boeing necessita ?? kkk…… Nenhuma, quem precisa desenvolver tecnologia é o BR! agora imagine que maravilha, a gente pagou pelo fx-2, mas quem vai levar são os americanos, afinal onde vão comprar e desenvolver as aeronaves?. É preciso REVISAR o programa de aquisição de caças porque NÃO FAZ O MENOR SENTIDO A BOEING produzir o Gripen no Brasil… Agora a coisa melhora quando se pensa nos projetos futuros, a BOEING terá acesso aos… Read more »
Olá a todos! . A coisa não é tão simples assim: 64% das ações da Embraer estão pulverizadas nas mãos de milhares de acionistas. De acordo com as regras em vigor, nenhum acionista pode ter sozinho 35% das ações e no máximo 40% das ações podem estar nas mãos de estrangeiros. Qualquer mudança nestas regras depende de aprovação do Governo Federal. . Mesmo que a Boeing compre no mercado 35% das ações, ela não poderá exercer votos em cada Assembleia Geral em número superior a 5%. Esta regra impede que um acionista individual brasileiro ou estrangeiro tenha o poder de… Read more »
Essa neurose de que a Boeing vai ficar de dona so FX-2, e de toda tecnologia desse peograma, chega a ser cômica!! Já foi feito o negócio entre Boeing e Embraer? Já se definiu o que vai ser vendido ou compartilhado? Para muitos parece que é só a Boeing chegar aqui e dizer:”Agora é rudo meu! Se o Brasil quiser, vai ter que comprar os F-39 de mim!”. Vocês esquecem que o negócio do Gripen para a FAB envolve o GF/FAB, Embraer e Saab. Foram assinados acordos e contratos determinando quem é responsável pelo que. Isso não pode ser mudado… Read more »
Quanto ao FX2: . A tecnologia a ser transferida foi definida pela FAB. É a FAB que controlará esta tecnologia e decidirá quem receberá partes dela, para que o serviço seja executado, ou pesquisa no setor. . Além disso, são pessoas que vão receber (serão capacitadas) e usarão parte deste conhecimento. A Boeing, ou qualquer outra empresa, não precisa necessariamente comprar a Embraer para ter acesso a isto. Basta contratar estes funcionários. E sinceramente, nada que a SAAB vá nos transferir, já não é de conhecimento da Boeing. A tecnologia comprada é nova para nós, não para eles. . Quanto… Read more »
“Zorann 26 de dezembro de 2017 at 17:59”
Perfeito!
O resumo, para mim, é muito mais simples do que qualquer “teoria da conspiração”; posso até dizer que é simplório: uma nova empresa vai surgir com produtos sendo vendidos com o nome Boeing, produzidos nos EUA e projetados pelos engenheiros da Embraer para disputar o mercado que existe entre os produtos verdadeiramente Boeing e Embraer. Este “novo” nicho é o que a Bombardier viria a dominar: acima de 120 e abaixo de 220 passageiros; que, como o Engº Ozíres Silva ressaltou em sua entrevista, é a faixa de mercado em que existirá a melhor expectativa de crescimento, e a melhor… Read more »
Carlos Miguez _BH 26 de dezembro de 2017 at 20:31
Concordo com sua análise Carlos. Espero que seja isso mesmo
O comentarista pede pragmatismo, com uma grande cara lavada, então vamos a ele: CASO a Boeing assuma o controle da Embraer, aquela tentará maximizar seu investimento, e a melhor forma disso é cortar custos. Não se justifica, por exemplo, manter vários centros de desenvolvimento e pesquisa (EUA, Brasil, etc). Portanto, existe ENORME probabilidade do centro da Embraer Brasil ser fechado, transferindo suas atividades para os EUA. E o paiseco chamado Brasil perde um centro de excelência, numa tacada só. ESQUEÇAM portanto o desenvolvimento de soluções customizadas para a FAB, como os E-99, A-29, KC-390 e outros tantos. Já imaginaram que,… Read more »
É até engraçado pensar na Boeing comprando a Mitsubishi:
1) Se a Boeing quer agilidade, a Mitsubishi é uma tartaruga tetraplégica, que está tentando há mais de uma década fazer o que a Embraer faz em 4 ou 5 anos.
2) A Mitsubishi é um gigante industrial japonês, que está investindo no setor aeronáutico por uma espécie de orgulho nacional. E quando se fala em orgulho nacional, não brinquem com os japoneses. Ou seja, a Mitsubishi não está a venda
Sobre a questão da Mitsubishi, a empresa não tem um produto consolidado. Levará muito tempo ainda para que a o produto da Mitsubishi demonstre algum potencial de mercado. Quanto a estar a venda ou não, certamente se seu produto já tivesse demonstrado viabilidade comercial, poderia sim estar na mira da Boeing. Apenas para constar, a divisão automobilística da Mitsubishi já passou várias vezes de mão nos últimos anos. Teve como sócio majoritário a Chrysler, depois foi absorvida pela Daimler-Benz quando a empresa alemã adquiriu a Chrysler, depois passou a ser novamente uma empresa independente após a Chrysler separar-se da Daimler-Benz,… Read more »
Carlito 26 de dezembro de 2017 at 22:51
Se a Boeing está atrás de expertise de engenharia aeronautica, a Mitsubishi, hoje, não é uma boa opção. Seus engenheiros vieram em grande parte da Bombardier e da própria Embraer
Boa noite a todos!
O que imagino a respeito do interesse da Boeing em relação a Embraer, tem muito a ver com a taxação do governo americano, aos aviões da Bombardier. Creio que o mercado de aviação executiva, ficará aberto aos aviões da Embraer e Boeing quer aproveitar o momento favorável.
Além disso, existe o possível contrato relativo aos A29, e tbm ao KC 390.
JT8D 26 de dezembro de 2017 at 22:57
Compactuo da mesma opinião. Não se sabe ainda como o mercado irá absorver a família MRJ. E se absorver, certamente não representará grande dor de cabeça às líderes Embraer e Bombardier, especialmente se o produto for comercializado como Mitsubishi, uma empresa que hoje não possui tradição neste mercado.
A maioria dos engenheiros que estão trabalhando no projeto MRJ são ex Bombardier e Embraer. Alguém postou por aqui um link do site Leehan News onde ex engenheiros e engenheiros que estavam trabalhando nesse projeto relatando um verdadeiro caos no projeto, fui procurar essa matéria no site e o editor infelizmente apagou todos os comentários. A Boeing nesse momento não precisa de mais uma mala pesada para carregar nas costas, ela não tem tempo para ficar corrigindo erros no MRJ, o que ela precisa é uma parceira experiente para juntar forças e concorrer com a Airbus/Bombardier. Infelizmente para a Boeing,… Read more »
Se de fato houver a aquisição da Embraer pela Boeing, como ficaria o processo de transferência de tecnologia do Gripen? Talvez essa aquisição além de econômica seja também estratégica pois uma empresa americana iria deter a tecnologia.
“Ah! A EMBRAER não pode concorrer no futuro! Por isso, a de se fazer um conglomerado na proporção de 15/1 e o 1 some no final!” Teriam dito a mesma coisa da SAAB na década 90, e hoje a Suécia ou voaria o F-16 ou o Typhoon, do qual fariam talvez uma parte do trem de pouso. A SAAB não fábrica mais seus turboélices, más alem disso cresceu, aumentou sua Gama de produtos e serciços, adquiriu outras empresas inclusive estaleiros. Diriam o mesmo da Dassault a dois anos atrás. Pelo contrário isso é ser imediatista. Más as ações da Embraer… Read more »
Antes de comentarem, sugiro lerem a entrevista que Ozires Silva deu ao Valor Econômico.
Gripen BR
A Saab já projetava e fabricava aviões quando o Brasil ainda andava de carroça.
Se a Boeing comprar a Embraer, ela acaba, se não comprar ela quebra. Ficou difícil.