Embraer KC-390

A gigante da aviação Boeing está em negociações avançadas para aquisição da brasileira Embraer. Não será um acordo simples. Segundo apuração da Folha, o governo brasileiro deu aval à negociação, mas não abre mão do poder de veto que tem nas decisões internas. Considera que a empresa ocupa uma função estratégica na Defesa nacional. O furo, conseguido pelo Wall Street Journal, aponta também a causa do negócio. É uma forma de a Boeing entrar no lucrativo mercado de aviões de médio porte para transporte regional. Sua principal rival no mundo, afinal, se associou à canadense Bombardier, concorrente da Embraer. A confirmação das negociações foi o suficiente para fazer as ações da Embraer subirem quase 40% ontem, fechando com alta de 25,5%.

Igor Gielow: “Sem a Força Aérea, de cuja costela foi criada em 1969, a Embraer não teria sucesso com programas militares. No caso do cargueiro KC-390, sua maior aposta no setor, o governo colocou R$ 5 bilhões no desenvolvimento do modelo e assegurou a compra de 28 unidades. O caça sueco Gripen E/F, escolhido para reequipar a frota brasileira, terá sua versão ‘made in Brazil’ feita na Embraer, que poderá se beneficiar do conhecimento de tecnologias aplicadas a aparelhos supersônicos — úteis no futuro da aviação executiva. Esses são exemplos da simbiose entre FAB e Embraer que excluem hoje a possibilidade de a empresa perder seu controle nacional. Ainda no campo militar, aprofundar laços com a Boeing pode ser um diferencial importante para as ambições da Embraer no mercado americano, o maior do mundo. A empresa já vendeu 26 aviões de ataque leve Super Tucano para aos EUA, que os empregam na Força Aérea do Afeganistão. Os olhos estão voltados para uma futura concorrência, para a qual o Super Tucano já está sendo avaliado, para até 120 aparelhos nos EUA.” (Folha)

Dois A-29 Super Tucano voam sobre o Afeganistão, em 22 de março de 2017 – Foto: USAF

Vinicius Torres Freire: “Os militares detestaram a ideia. O entorno político de Temer acha que a história pode se tornar uma dor de cabeça extra para um governo tido como ‘entreguista’. A primeira reação de Temer ao negócio foi ruim. Economistas do Ministério da Fazenda gostaram. Para começar: quem é ‘dono’ da Embraer? Uma penca de acionistas. Pelos dados públicos, o maior é uma empresa americana de investimentos, a Brandes, com 15% das ações. Em julho, a Fazenda consultou o TCU sobre como seria possível o governo se livrar das participações especiais (‘golden shares’) em empresas como Embraer e Vale. Em tese, o poder de veto do governo reduz o valor de mercado das empresas. Até por isso mesmo, esse direito de intervenção vale dinheiro. Quem pagaria pelo fim do poder de veto? Os acionistas. Vão querer? O TCU ainda analisa o assunto. O que o governo ora pode vetar? 1) Mudança de nome, logomarca e objetivo da empresa; 2) Criação ou alteração de programas militares; 3) Capacitação de terceiros em tecnologia militar; 4) Interrupção de fornecimento de peças de para aviões militares; 5) Transferência do controle acionário da empresa.” (Folha)

FONTE: Meio

Quem são os donos da Embraer?

A Embraer é uma empresa privada, de capital aberto. A maioria dos seus acionistas são donos de ações da empresa negociadas na bolsa de valores de Nova York e de São Paulo. Esses acionistas, que são donos de fatias menores do que 5% da empresa, juntos detêm um total de 64,5% da empresa. O maior acionista individual é o fundo de investimentos americano Brandes, dono de 15% da empresa.

Subscribe
Notify of
guest

79 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Renato de Mello Machado

Vem aqui, e compra a FAB também ora pois.

Soldat

Minha opinião será uma ótima aquisição para Boeing e para os acionistas da Embraer o mundo Pro-Amis e a globalização os negócios e o que valem não existem espaço para Nacionalismo de direita e nem Populismo de esquerda.
O mundo pertencer as empresa Americanas e nos fazemos parte desse império Americano enfim não perderemos nada, como dizem os comentaristas do blog junto aos Amis só ganharíamos!!

O Brasil não necessita de uma indústria de defesa é só importa dos Estados unidos da América.

USA…USA…USA….

Rui Chapéu

Imaginem se ela não tivesse sido privatizada em 94…. seria uma Fadea hoje…. caindo aos pedaços.

Eu imagino a choradeira na época de : vão vender pros americanos malvados e etc e talz…

Tomara que de certo essa fusão com a Boeing.

Paisano

Prezados A operação deve ser apenas para os E-Jets, a Boeing não deve ter interesse no mercado de jatos executivos por já estar saturado e a área de defesa não é atrativa a ponto de correr o risco de perder todo o negócio. Acho que devemos pensar como estará o mercado de aviões regionais em 10 anos: a concorrência criou inúmeros projetos similares, muitos inviáveis economicamente. Logo o mercado estará saturado de ofertas e, de lambuja, estamos vendo o principal concorrente associado a um dos dois titãs do mercado. E os dois lideres do mercado estão muito preocupados com as… Read more »

marcelo km

Não faz sentido essa compra.A Boeing entrega em média 250 B737.
Por que vai se incomodar com a Embraer?
Será que eles tem informações privilegiadas sobre compra de Tucanos pelo US Army e US Marines ou interesse da US Air Force pelos K390?

Carlito

“marcelo km 22 de dezembro de 2017 at 10:50

Não faz sentido essa compra.A Boeing entrega em média 250 B737.
Por que vai se incomodar com a Embraer?”

Os E-jets e o Boeing 737 são produtos diferentes, e para mercados diferentes. Para a Boeing, faz todo o sentido, pois ampliaria desta forma seu leque de atuação.

johnwolque

Ainda estou a entender o que de real vai acontecer com isso,será uma fusão?a Boeing engolirá a Embraer?acontecerá o mesmo que aconteceu com a Mcdonnell douglas que a marca deixou de existir ficando só a Boeing,os empregos aqui como ficarão?sou a favor do livre mercado ,mas não sei se isso será ou não benefíco a medio e longo prazo ,sei que é difícil ,mas sem ideologia e de modo pragmático ,será bom ou não pro país?

Mauricio_Silva

Olá.
Como escreveu o colega forista Paisano 22 de dezembro de 2017 at 10:50, é provável que o setor de Defesa e Segurança fique fora da negociação. É provável, mas não impossível.
Pode ser que a Boeing queira a Embraer toda, devido a “pechincha” que está o seu valor de mercado (a infraestrutura da empresa tem mais valor). Setores que “não são de interesse” (aviação executiva, por exemplo) podem ser revendidos separadamente. Já o setor de Defesa e Segurança tem dois produtos de interesse: o A-29 e o KC-390.
SDS.

Marcos

Boeing quer comprar Embraer: até o momento o que se tem é uma nota oficial sobre parceria.

Marcos

O KC390 não pertence a Embraer.

Mauricio_Silva

Olá.
A Boeing não tem “tradição” em manter marcas adquiridas. Se houver a compra da Embraer, a marca deverá deixar de existir.
Economicamente falando, poderá ser bom para o país (entrada de recursos financeiros). A longo prazo, se não houver investimento no fortalecimento da economia e formação de novas empresas, esse dinheiro simplesmente será gasto e perdido.
SDS.

Space Jockey

Custo a crer que existe gente aqui que defende essa aquisição… chegam a dizer que será ótimo…

será ótimo como foi pra Mc Donnel Douglas.

Mauricio_Silva

Olá.
A FAB não fabrica aviões. E quem tem expertise no projeto, construção e operação do KC-390 é a Embraer. O projeto foi bancado pelo governo brasileiro, que pode receber esse dinheiro de volta, dependendo de como for feita a negociação.
O fato de ser financiado pelo governo brasileiro não impede de ser negociado. Como um todo (produto acabado) ou em partes (estrutura e motorização).
SDS.

Hawk

Tem gente que vai ficar irritado com que vou comentar. Mas a EMBRAER não é privada? A Boeing que comprar ela, e daí? A Embraer tem um tecnologia “Star Wars” que não pode cair na mão dos outros? E se fosse a “COMAC” ou a “Sukhoi” que fizesse a oferta, também iam criticar? A Embraer está migrando para os EUA “pedaço por pedaço” a muito tempo e tudo isso porque toda vez que pede apoio a qualquer governo desse país sempre recebem um NÃO em forma de coro e acho que não só dele. Quantos ótimos projetos já foram cancelados… Read more »

Mauricio_Silva

Olá.
O mercado econômico mundial não tem espaço para “apegos nacionais/emocionais”
SDS.

Diego

Como podem defender a compra da Embraer pela Boeing. O país esta perdendo aos poucos suas empresas estratégicas e assim o pouco de tecnologia que desenvolve. Acham que seria possível acontecer o contrário? Acham que o EUA permitiriam compra de uma empresa como a Boeing para estrangeiros? Simplesmente nao da pra entender a mentalidade do brasileiro. Vem com esse papo que e empresa privada e nao sei mais o que, como se qualquer pais construísse aviões e achasse engenheiros capacitados em qualquer esquina. Praticamente a historia vai ser jogada no lixo e acaba o sonho de muitos que se dedicaram… Read more »

Gonçalo Jr.

A verdade são duas:
A 1ª: não sabemos de nada e só há especulações
A 2ª: só saberemos a VERDADE quando findar as negociações, sejam elas sobre a compra ou sejam elas sobre associação (joint venture).

Marcos

Não sei o motivo da choradeira: até ontem a Embraer era uma empresa que vivia de mamar nas tetas do Estado, segundo alguns. Para outros era uma empresa que só explorava seus funcionários. Que a empresa não criava riquezas para o Brasil e do dava dinheiro para seus acionistas. Que se a empresa quisesse fabricar equipamentos militares, ela que bancasse.

PRAEFECTUS

Mauricio_Silva 22 de dezembro de 2017 at 11:15,

que tal você contar isso para seu patrão os EUA! Eles não entregam de jeito nenhum empresas consideradas estratégicas para seu ninguém….

Diego

Maurcio_Silva.

Se não fosse o ‘apego nacional/emocional’, ou patriotismo bem dizer, hoje nem existiria uma empresa chamada Embraer. Não se trata a compra da Embraer como uma simples venda de uma empresa privada para outra empresa privada. Lockheed, Boeing, Rockwell, G.E, Raytheon são empresas privadas também, só que do contrário do Brasil elas nunca serão vendidas para empresas estrangeiras, pois o americano e seu bom nacionalismo sabe da importância em manter empresas como essas em seu país.

Ricardo Da Silva

Após sua ‘privatiçacão’ (entregação ao setor privado), o nome empresarial foi alterado de EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. para simplesmente ‘Embraer S.A.’

Gonçalo Jr.

PRAEFECTUS 22 de dezembro de 2017 at 11:40
Não tem nada a ver isso. As empresas americanas não possuem golden share. São privadas. O caso é que pelo valor de mercado delas não há outra empresa que consegue compra-las. Quem resolve fusões e outros modelos de negociações é pura e simplesmente o conselho administrativo das empresas. Boeing, Lockheed Martin e outras são empresas puramente privadas. A única empresa estatal que é uma agência e que também se envolve em defesa e segurança nacional é a NASA.

Ricardo Da Silva

A Embraer enquanto empresa privada, se capitalizava em contratos de defesa para investir em seus projetos de aviação civil. Com certa frequência era penalizada por não cumprimento de prazos em seus contratos.
Lamento apenas pela provável perda de empregos e de mão de obra qualificada aqui no Brasil.
Estamos indo a passos largos para o século XIX!

Ricardo Da Silva

Gonçalo Jr. 22 de dezembro de 2017 at 12:01
Então foi a Lockheed que não quiz vender o F-22 para o Japão e Israel ?
Golden share, Restrição impositiva, veto do congresso : “a função precede a forma” , são nomes diferentes para a mesma coisa.

Delfim Sobreira

Gonçalo Jr.
Nos EUA não tem golden share, mas tem o Departamento de Estado, que se considerar uma venda lesiva aos interesses americanos a veta. E o DoE não está à venda.
Para os EUA, patriotismo e nacionalismo são coisa muito séria.

Gustavo

No final das contas, se o acordo for fechado, o preço que pagamos pela tecnologia do Gripen, grande parte irá voltar para as mão dos próprios detentores da tecnologia. Visto o ótimo relacionamento entre SAAB e Boeing.

Martins

O militar, da ativa ou não, que prega a privatização de empresas como a Embrapa, Inpe, Nuclep, Petrobras (CENPES), Eletrobras (CEPEL), BNDES e IMBEL se comporta como um antipatriota, nunca como alguém que jurou defender a Pátria com a própria vida se for necessário. Não somos uma economia de 1º mundo. Uma coisa é está no Canadá, na França ou na Noruega outra, bem distinta é está no 3º mundo. Há muita diferença do ponto de vista macroeconômico sim. Penso que taxar uma empresa pública como sinônimo de corrupção e ineficiência, pela boca de um militar, é o mesmo que… Read more »

Delfim Sobreira

Se o setor de Defesa for desmembrado, será deficitário e falirá como a Engesa.

Sérgio

Pessoal, vocês estão discutindo assuntos errados. A questão é, qual o futuro dos projetos militares que a Embraer está fazendo para o Brasil? Eu não to nem aí se a Boeing quer comprar, o valor de mercado e bla bla bla. Estou preocupado com a integridade nacional. O KC-390, o A29 Super Tucano, o que serão desses projetos se a BOEING comprar a EMBRAER? Temos que olhar com questões nacionalistas também. É só porque é uma empresa privada, que possuem acionistas do mundo todo, que se deve vender tudo.

Dranuits

Seria bom também eles comprarem Petrobras, BB, Caixa e todas essas estatais super deficitárias e espoliaras pelos políticos. O preço que está muito barato mais fazer o quê

Sandro

A pergunta que nao quer calar. Se vendermos a Embraer, porque pagamos mais caro pela transf. de teconologia dos caças suecos? Brasil como sempre jogando dinheiro pelo ralo. Por isso que nao da certo aqui essa opçao de transf. de Teconologia e so dinheiro jogado fora..

Alex II

Claro que os militares são detestariam a ideia, em sua grande maioria são nacionalistas.

PRAEFECTUS

Meus amigos atenção, vamos começar a detalhar melhor a situação a partir de agora. Uma das coisas que o GOVERNO AMERICANO quer é eliminar uma concorrente de PESO que se desenha no horizonte na fabricação e operação de meios aéreos. Isso é apenas ‘uma” das metas…a ponta do iceberg Quer uma prova do que eu digo? Dou… A Boeing em 05 de setembro deste ano anunciou a compra da Aurora Flight Sciences, empresa de aviação que vinha desenvolvendo tecnologia autônoma para equipar aeronaves. A época Greg Hyslop, diretor de tecnologia e vice-presidente da Boeing Engineering, Test and Technology, em comunicado… Read more »

Alex II

“Temer acha que a história pode se tornar uma dor de cabeça extra para um governo tido como ‘entreguista’. ”

Tido? Que bondade.

Alex II

Hawk 22 de dezembro de 2017 at 11:14
“Mas a EMBRAER não é privada?”

Não, semi.

Mauricio_Silva

Olá. Caro Perfectus não tenho patrão americano nem sou funcionário de nenhuma empresa de origem estrangeira. Os EUA tem sua legislação que protege suas empresas sensíveis. Tem também a política do “Big Stick”. O Brasil também tem maios legais de proteger suas empresas estratégicas. Mas para fazer isso, terá de desembolsar (muito) dinheiro. É factível? Sem dúvida. Basta que se compre mais KC-390, ST-A29 e demais produtos Embraer. Se for este o objetivo, sem problemas. A Boeing que se lasque. Mas se o governo usar o “Golden Share” somente por princípios nacionalistas (“a Embraer para os brasileiros”), sem nenhuma contraparte… Read more »

Mauricio_Silva

Olá.
É isso ai, PRAEFECTUS 22 de dezembro de 2017 at 12:58.
Esta pode ser uma razão mesmo. Mas e daí? Não tem nenhuma ilegalidade ocorrendo.
Quer brincar no mercado mundial de tecnologia de ponta? Traga recursos financeiros.
Simples.
SDS.

PRAEFECTUS

Meus amigos não se esqueçam da regra de ouro: não alimente os trolls. Ignore-os!!! Desinformação é o objetivo destes.

Mauricio_Silva

Olá.
Delfim Sobreira 22 de dezembro de 2017 at 12:16
“Para os EUA, patriotismo e nacionalismo são coisa muito séria.”
São mesmo. Tanto é assim, que eles estão dispostos a pagar (e muito) por isso.
E nós?
SDS.

Mauricio_Silva

Olá.
PRAEFECTUS 22 de dezembro de 2017 at 13:18
“Meus amigos não se esqueçam da regra de ouro: não alimente os trolls. Ignore-os!!! Desinformação é o objetivo destes.”
Não esquecer dos “avestruzes”: só enxergam o que querem ver; se não, “enfiam a cabeça num buraco.”
SDS.

Farroupilha

Uma das principais empresas de alta tecnologia do planeta, a maior do hemisfério sul, carrega o nome do Brasil, é isso que o 1º mundo não engole e querem acabar. A eliminação da Embraer não é questão de mercado é de estratégia de Poder Mundial. Os russos se mordem de raiva da nossa Embraer. Não aceitam que nós terceiro mundistas não abrimos as pernas para seus aviões. E ainda, cúmulo dos cúmulos, temos a ousadia de sermos um das maiores fabricantes do mundo na aviação civil, que eles patinam. Os americanos (os passageiros) tecem abertamente elogios aos nossos aviões, mas… Read more »

Mauricio_Silva

Olá.
Pode ser uma razão também, Farroupilha 22 de dezembro de 2017 at 13:39.
Mas e ai? Temos “bala na agulha” para “peitar” EUA e Boeing? Se sim, vamos em frente. Podemos até virar o jogo e fazer uma proposta (hostil) de compra da Boeing. Não sou contra isto.
Mas TEMOS “bala na agulha”? Se não tivermos, melhor mudar o discurso. Até porque a própria Embraer está “conversando” com a Boeing.
O que fica difícil é “segurar na marra” a negociação da empresa. Vai sair caro.
SDS.

Alex II

“Para os EUA, patriotismo e nacionalismo são coisa muito séria.”
São mesmo. Tanto é assim, que eles estão dispostos a pagar (e muito) por isso.
E nós?”

Nós? Se depender de gente como vc estamos dispostos a VENDER (tudo, se possivel) muito por isso.

Mauricio_Silva

Olá. Alex II 22 de dezembro de 2017 at 13:49 “Para os EUA, patriotismo e nacionalismo são coisa muito séria.” São mesmo. Tanto é assim, que eles estão dispostos a pagar (e muito) por isso. E nós?” Nós? Se depender de gente como vc estamos dispostos a VENDER (tudo, se possivel) muito por isso. Não confunda as coisas. Negociação internacional entre empresas de grande porte não é a mesma coisa que comprar frutas na feira. Ok, supondo que você seja brasileiro, orgulhoso da sua pátria, cidadão honesto e respeitador das leis e tenha ficado indignado com a possibilidade de que… Read more »

Alex II

Mauricio_Silva 22 de dezembro de 2017 at 14:00

Simples, não vender. Aceitamos uma parceria, uma joint venture, uma associação para desenvolvimento de projetos futuros conjuntos, se for o caso.

Bem diferente de venda. Não tem mistério.

Mauricio_Silva

Olá. Alex II 22 de dezembro de 2017 at 14:07 Mauricio_Silva 22 de dezembro de 2017 at 14:00 Simples, não vender. Aceitamos uma parceria, uma joint venture, uma associação para desenvolvimento de projetos futuros conjuntos, se for o caso. Bem diferente de venda. Não tem mistério. Alex, não dá para “simplesmente” não vender. O valor da empresa já mudou, as ações se valorizaram, os acionistas vêm lucro a frente, fornecedores se preparam para cobrir novas demandas. Não dá para somente dizer somente “NÃO” para este povo todo sem ter nenhuma repercussão negativa, sem danificar a imagem internacional da empresa. Vale… Read more »

Rodrigo

Embraer será engolida agora ou mais tarde! Ou vcs acham que ela vai aguentar o lobby da Airbus e bombardier?? Se a boieng não conseguir da Embraer ela vai se associar a outra ou cria a sua divisão, aí a Embraer além da Airbus terá a boieng como concorrente no futuro.

Manuel Flávio

Nota da FAB:

“Comando da Aeronáutica afirmou em nota que a Embraer é ‘estratégica e fundamental para a soberania nacional'”
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,venda-do-controle-nem-pensar,70002128417

Mateus

É difícil aceitar… Por amor, orgulho e expectativas que essa empresa nos representa, mas negócios são assim em empresas privadas. Provavelmente a empresa não estaria na condição de líder em seu segmento se ainda fosse estatal, então se for comprada vou ficar triste, mas faz parte do jogo, e ainda não sabemos exatamente o que está sendo negociado , e ai está a maior lição, quando planejamento é feito com seriedade e objetivos definidos essas situações não acontecem. Absorção de tecnologia depende de educação, pessoas sérias e comprometidas com o desenvolvimento do país em todos os níveis da sociedade e… Read more »