Embraer KC-390

Embraer KC-390

SCOTTSBLUFF, Neb. (AP) – Um avião brasileiro foi testado contra os ventos do oeste do Nebraska, entrando e saindo do aeroporto de Scottsbluff.

O gerente do Aeroporto Regional Oeste de Nebraska, Darwin Skelton, disse na sexta-feira que o avião de transporte militar de carga e tropa KC-390 chegou segunda-feira com cerca de 20 funcionários de testes.

O produto de dois motores da empresa aeroespacial brasileira Embraer pode transportar até 66 paraquedistas ou levar 26 toneladas métricas de carga. Ele também vem em uma versão de avião tanque.

Skelton diz que os testes foram tentados no Texas, mas o tempo temporariamente não forneceu vento suficiente. A equipe de teste contatou as autoridades do Aeroporto Internacional de Denver, que encaminhou a equipe para o Scottsbluff.

Skelton diz que os ventos locais aparentemente foram suficientemente rápidos para testar a pilotagem do jato no vento e com vento cruzado. O gerente não sabia quando o teste irá terminar.

FONTE: Houston Chronicle

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diego

KC-390 CADA DIA MELHOR!!

Rinaldo Nery

Obviamente esse teste pode ser realizado em qualquer aeródromo que possua ventos fortes. Mas, normalmente, a EMBRAER fazia esses testes no Chile.

Rafael Oliveira

Rinaldo, o KC-390 fez esses testes no Chile. Está refazendo ou complementando os testes nos EUA.

Rinaldo Nery

Obrigado, Rafael.

Rommelqe

E quanto aos resultados dos testes sob baixa temperatura? Ha noticias? Ja foram realizados?

MATHEUS

O segundo protótipo do E195 E2 pousou agora a pouco no Aeródromo de Gavião Peixoto. Estavam fazendo testes até a noite a Embraer parece estar com pressa na certificação.

Manock

Talvez a Sierra Nevada seja a explicação do pq dos testes nos states, apesar dos do Chile. Alguém sabe algo a respeito?

Mazzeo

Rinaldo, por gentileza, pode comentar quais são os parâmetros que se procuram nesses testes ?

Vento cruzado, de popa, de proa, tesoura de vento ? Tudo isso com uma intensidade maior ou o tipo de pista influencia ?

Há motivo de não ser feito no BR ? a pista precisa de alguma medida de apoio ou apenas a certificação deve ser fora do pais ?

Desculpe as perguntas em serie, mas é algo que tem me gerado bastante duvidas nessa campanha de ensaios.

MATHEUS

Sierra Nevada não tem nada a ver com o KC-390.

Rinaldo Nery

Mazzeo, os principais limitantes são o vento de través e o vento de cauda. Limitante de vento de proa existe somente para ILS Cat2 e Cat3. Não tenho certeza se há limitante de vento para operação da rampa de carga. Creio que não. Quanto à pista, somente a largura é importante. A largura padrão é de 45 metros, mas há pistas com 30 metros de largura (narrow runway). Nesse caso, o limitante de vento de través é menor. O objetivo é verificar com qual vento máximo (través ) o avião é controlável. Aeronaves de asas alta (o caso do KC-390)… Read more »

MATHEUS

Alguém sabe se é comum ter vôos de testes de madrugada? Os pilotos da Embraer acabaram de decolar de Gavião Peixoto com o E195 E2. Rumo a Porto Alegre.https://www.flightradar24.com/PRZIQ/fcbedf0

Mazzeo

Tks Cel, agradeço as informações.

Me veio em mente a certificação do E-190 na ilha de Santa Helena, ventos fortes e de varios vetores, bem complicado.

Farroupilha

Tem avião que sempre sai bem nas fotos.
Sem dúvida nenhuma o KC-390 é um deles, é muito fotogênico, sempre muito bonito, com jeitão de sofisticação e de avião Top modernidade.
Engraçado, para muitos, é que esse produto é feito no Brasil.

Marcos

Mazzeo
Santa Helena teve coleta de dados, que vai servir para todo mundo que for operar lá.

Edgar

Pessoal, alguma novidade sobre o PT-ZNF?

Mazzeo

Obrigada pela informação Marcos.

O que li que apenas o 190 conseguiu certificação de pouso nessa pista, outras aeronaves não foram aprovadas, não sei como se dá essa aprovação, mas pelo que vi da construção da pista me pareceu ser extremamente exigente com o conjunto aeronave / piloto.

Caerthal

Com relação ao aeroporto de Santa Lúcia há vários parâmetros críticos: – Velocidade máxima admissível de vento de cauda, – Boas características de decolagem em aeroportos curtos (com London/SDU), – Autonomia relativamente grande pela falta de alternativas de pouso (o AVRO peca aí); – Tamanho adequado da aeronave (não tão pequena para evitar CASM elevado, porte moderado compatível como tráfego/frequência ie Custo por Viagem adequado). O A319 se complica então. – Preço da aeronave adequado a utilização (aeronaves usadas). O CS100 é muito caro, sem suporte local. O E190 parece ser no momento o mais competitivos, especialmente com o suporte… Read more »