Avião anfíbio chinês AG600 é liberado para o primeiro voo
ZHUHAI, China — O AG600, grande avião anfíbio desenvolvido pela China, recebeu a aprovação oficial na avaliação de qualidade técnica para seu primeiro voo, de acordo com o desenvolvedor.
Projetado para ser o maior avião anfíbio do mundo, o AG600 de 37 metros de comprimento possui uma envergadura de 38,8 metros e um peso máximo de decolagem de 53,5 toneladas.
A Aviation Industry Corporation da China (AVIC) disse que a avaliação técnica foi realizada na cidade de Zhuhai, na província de Guangdong, no sul da China.
O avião anfíbio pode ser usado para resgate marítimo, combate a incêndios florestais, monitoramento e proteção do meio marinho. Pode coletar 12 toneladas de água em 20 segundos e transportar até 12 toneladas de água em um único tanque de combustível.
Os especialistas concordaram que o avião está pronto para o voo.
O desenvolvedor da aeronave disse no início deste ano que recebeu pedidos de 17 AG600s.
FONTE: Xinhuanet
uma aeronave destas pode:
1 pousar no mar
2 pegar combustivel de navio tanque
3 reabastecer caças
este tipo de tatica permite o ataque de um porta-avioes por varios flancos
Que bicho esquisito.
Que nick esquisito… O primeiro.
Ateu Libertador, por enquanto nenhum país utiliza os aviões anfíbios assim, nem o Japão, nem a Rússia.
Por enquanto a ideia é SAR, Firefighting e Patrulha Marítima.
A China ja teve outro anfíbio quadrimotor turbohélice, o Harbin SH-5, foi um programa sofrido , entre o primeiro voo em 1976 e a entrada em serviço em 1986 foram 10 anos, no final só produziram o protótipo e seis unidades, sem muita divulgação.
Eram outros tempos da China.
. https://en.m.wikipedia.org/wiki/Harbin_SH-5
Não se usa mais “hidroavião” ? Daqui a pouco vai ser “avião batráquio”.
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Perfeito para missões SAR.
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Alguém sabe se um maior preço de aquisição e consumo compensa a economia em infraestrutura aeroportuária, no caso da Amazônia ?
Wal,
E assim mesmo em missões SAR ele não pousa no mar, salvo se tiver um mar pra almirante nenhum botar defeito, o que é raro.
Mas taí um conceito que eu gosto. Navios anfíbios!!
Delfin,
Esse pousa e decola no solo e no mar. Por isso o “anfíbio” . O “hidro” só na água.
Bosco 5 de dezembro de 2017 at 19:35
Wal, E assim mesmo em missões SAR ele não pousa no mar, salvo se tiver um mar pra almirante nenhum botar defeito, o que é raro.
Bosco, é isso mesmo, com mar revolto não tem como pousar na agua, só joga os botes e direciona navios para o salvamento, o Japão disse que mesmo assim compensa, pois quando pode pousar livra o naufrago de uma hipotermia que mata em pouco tempo no mar gelado.
Cara do US-2 japonês.
Não tinha nenhum Catalina disponível, para copiarem a ponta da asa aonde o flutuador fica recolhido????
Wal,
Sem dúvida!
Delfin,
A melhor comprovação seria ver a quantidade de aviões anfíbios ou hidroaviões que existem operando no Amazonas para termos a sua resposta. Para mim a resposta é não, é mais fácil abrir uma pista rustica onde um monomotor possa aterrizar. Mas é o meu acho.
Aos sonhadores (eu incluso) que desejam um dia ver anfíbios operando por estas bandas, vale lembrar também do Canadair CL-415, que é bem menor e mais econômico de operar do que os monstrengos quadrimotores asiáticos. Sua produção foi encerrada em 2015 mas os direitos de produção (junto com os do Buffalo) foram adquiridos pela também canadense Viking Air.
Clésio, o CL-415 nunca foi Canadair, vc está confundindo com o CL-215 anterior com motor radial que foi fabricado de 1967 a 1990.
O dono da Bombardier comprou a Canadair falida que era do seu sogro e incorporou sua linha em 1986 e o CL-415 só fez seu primeiro voo em 1993, já na Bombardier.
Em 2016 a Bombardier vendeu os direitos e ferramental do CL-215 e CL-415 para a Viking que ja tinha comprado a muitos anos o direito de toda a linha DHC menos o DHC-8 que a Bombardier comprou e ainda fabrica como Q.300/400.
Até onde sei nossas forças não tem interesse nenhum em avião anfíbio.
Caro Walfrido, seu comentário sobre o Harbin SH-5 aguçou minha curiosidade. Vi algumas imagens do acft e alguns modelos possuem uma cauda bem pontuda. Saberia dizer o que é isso? Obrigado
Ateu libertador, a única coisa que uma tática assim conseguiria fazer era transformar esse hidro em um alvo (muito) fácil.
Walfrido, inicialmente ele foi comercializado como Canadair, segundo a Wikipedia. Eu até acho que me lembro de tê-lo visto em revistas antigas como Bombardier.
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Sobre essas aeronaves precisarem de “mar pra almirante” para operar, esse AG600 opera com ondas de 2 metro de altura, e o US-2 japonês com 3 metros, segundo seus fabricantes.
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Não é nenhum furacão tropical mas também não é uma superfície espelhada.
Lembra o projeto do R3Y Tradewind
https://www.youtube.com/watch?v=I_1AS13lnjg
Smichtt 6 de dezembro de 2017 at 9:36
Smichtt, é um MAD como o que temos no P-3AM.
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O desenho do flutuador fixo e cauda do Harbin SH-5 foi inspirado no bimotor Beriev Be-6(motor radial) e Be-12(turbohélice) da Rússia anterior aos Be-200(motor jato do An-148) atuais. A China tinha os Be-6 em mãos para fazer engenharia reversa.
Be-12 https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSfJ37pRUSvcGozS1kEcCZTwJ63Wufp8o9YUnGBKHbUGwOtmZ6jDVsRU6Gt
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O AG600 tem nova cauda, mas mantem a mesma linha de flutuadores fixos que não atrapalham a operação destes aviões.
Aqui, uma edição de 1995 da Flight International, onde ele claramente era comercializado como Canadair:
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https://www.flightglobal.com/pdfarchive/view/1995/1995%20-%200818.html
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E em Le Bourget, até 2013 ainda sendo referido como Canadair, até pelo locutor da feira:
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https://www.youtube.com/watch?v=-zbgNATucmw
Os Harbin SH-5 tem poucas fotos e vídeos, mas ainda voa, em 2012 tinha 4 unidades operando, mas em 2013 um sofreu perda total em um treinamento em um grande lago com o falecimento dos cinco tripulantes.
Hoje ainda sobram 3 operando, ja tem alguns em museu, este é um vídeo da aviação naval chinesa onde aparece em voo.
. https://m.youtube.com/watch?v=wquvyNixPa4
OFF : Su-57 com motor novo instalado .
http://www.youtube.com/watch?v=371VTv_jQE0
Clésio, comercialmente pode ter sido citado como Canadair, mas como ja disse, a Canadair faliu e foi comprada em 1986 pela Bombardier, logo depois foi integrada a Bombardier Aerospace, desaparecendo como marca.
Até mesmo o CRJ foi lançado como Canadair CRJ, pois além de ter sido criado em cima de um avião executivo Canadair a Bombardier queria manter a marca separada Canadair para aviões e Bombardier para trens, mas depois unificou tudo como Bombardier.
Mas era chamado de Canadair 🙂
HMS TIRELESS
“Ateu libertador, a única coisa que uma tática assim conseguiria fazer era transformar esse hidro em um alvo (muito) fácil.”
RM: operacoes logisticas devem ser feitas fora do alcance de ataque do inimigo
esta tatica ja e provada o que falta sao militares da marinha capazes de fugir do costume e resolver problemas de forma eficiente ao inves de forma politicamente correta
http://anigrand.com/AA4063_R3Y-2.htm
Estas discussões lembram o nosso querido e aposentado Catalina… Um avião muito utilizado na Amazônia e porque não dizer com uma imensa lista de furos em sua quilha por causa dos troncos escondidos. Mas os nossos McGyvers da antiga sempre resolviam e ele voltava a voar.
Do meu ponto de vista, totalmente leigo adianto logo, seria excelente ter uma aeronave anfíbia para Amazônia. O ex-governador e atual senador Eduardo Braga chegou visitar a Rússia para ver um Beriev em ação, mas logo desistiu da idéia por causa do custo!
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Ateu Libertador 6 de dezembro de 2017 at 13:32
HMS TIRELESS
“Ateu libertador, a única coisa que uma tática assim conseguiria fazer era transformar esse hidro em um alvo (muito) fácil.”
RM: operacoes logisticas devem ser feitas fora do alcance de ataque do inimigo
esta tatica ja e provada o que falta sao militares da marinha capazes de fugir do costume e resolver problemas de forma eficiente ao inves de forma politicamente correta
http://anigrand.com/AA4063_R3Y-2.htm
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Aqui um video mais completo do R3Y….um projeto muito interessante…..da no que pensar no outro debate inclusive sobre navios anfibios no Poder Naval…
https://www.youtube.com/watch?v=VHo5R4DJTGU
Caraca, tem cara falando mal do custo da hora de voo de um avião asiático que nem teve seus dados divulgados e que especialistas, que construíram o avião, acabaram de liberá-lo para voo. Hahahah tem gente que sabe tudo mesmo ein.
Caro Walfrido,
Obrigado por sua gentileza. Abraço.
Se os Chinese tem esse modelo em seu inventário é porque deve haver algum estudo sobre sua utilização.
Por que os hidroaviões e os aviões anfíbios caíram em desuso? Nao seria mais lógico para países de insulares, com grandes bacias hidrográficas ou litoral extenso tê-los em quantidade para patrulha, SAR e combate a incêndios? O custo de operação dessas aeronaves não compensa?
Algo que eu nunca ntendi foi a ausência de aeronaves anfíbias no norte do nosso pais, uma região continental com pistas escassas e muita água. Uma aeronave assim (anfíbia) poderia ajudar e muito nos rincões nortenhos, tanto civis quanto militares.
Nostalgia do Kawanishi H6A !
Luciano 6 de dezembro de 2017 at 19:26
Por que os hidroaviões e os aviões anfíbios caíram em desuso? Nao seria mais lógico para países de insulares, com grandes bacias hidrográficas ou litoral extenso tê-los em quantidade para patrulha, SAR e combate a incêndios? O custo de operação dessas aeronaves não compensa?
Toquei sem querer no “Post Comment” e o meu post de cima saiu incompleto. Luciano, os Hidro aviões e Anfíbios sairam de cena na maior parte do mundo pelo alto custo de operação, alto indice de acidentes e pela limitação em mar revolto, fora o fato de que com a autonomia maior dos aviões comerciais não precisou mais ir parando para reabastecer nos voos transoceânicos. Fora a região dos grandes lagos entre EUA e Canadá , sua utilização é restrita a poucas unidades para SAR e Firefighting, só a China, Rússia e Japão ainda fabricam anfíbios maiores, e a produção… Read more »
A Força Aérea do Peru ainda usa aviões anfíbios na Amazônia, perdeu um DHC-6-300 Twin Otter em acidente em 2012, mas ja comprou 12 novos Viking 400 Twin Otter, e metade deles com flutuadores, pois considera muito importante seu uso nas localidades isoladas servidas por rios.
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O que é que torna os hidroaviões mais caros de operar? (é pergunta mesmo, não retórica…!)
André Luiz, aerodinâmica prejudicada pela necessidade do desenho para operar na água, peso maior pela necessidade de flutuadores e fuselagem reforçada o que faz gastar mais combustível. Motorização mais forte pela necessidade de decolar na água. Degradação dos componentes mais acentuada para os que operam no mar. Tudo faz os hidroaviões no final terem um custo de operação maior, por isso sua utilização é restrita a poucas unidades, mas é inegável que em certos ambientes como os grandes lagos entre o Canadá e EUA faz a diferença. O Brasil considerou dispensável pela melhoria das pistas existentes, o Peru como mostrei… Read more »