No Grupo Aéreo Nº6 de la Fuerza Aérea del Perú (FAP), uma cerimônia relevante foi realizada há alguns dias para comemorar os 20 anos de serviço operacional do caça MiG-29 Fulcrum no Peru, entre 1997 e 2017.

O governo do Peru adquiriu os caças MiG-29 na Bielorrússia em maio de 1996, quando a operabilidade da FAP estava estimada em 30,60% devido à falta de fundos para manutenção de equipamentos, à tremenda crise econômica da qual o Peru estava deixando, e para variar, a falta de cultura da Defesa do governo peruano depois da conclusão das operações militares no Conflito Cenepa.

Para a compra de 18 caças MiG-29, foram utilizados 252.052.040 dólares, conforme revelado no relatório parlamentar sobre compras para Defesa. Além disso, em 14 de julho de 1998, US$ 126.993.000 foram alocados para a compra de três caças MiG-29SE, em vez dos seis que a FAP pretendia para completar dois esquadrões de 12 unidades cada. Estas três unidades foram adquiridas novas da Rússia.

Uma Comissão de especialistas da FAP viajou para a Bielorrússia no último trimestre de 1995 para inspecionar o inventário disponível para venda na Força Aérea desse país. Em janeiro de 1996, a compra de interceptadores é acordada.

Em fevereiro de 1996, a FAP emitiu um relatório indicando que o MiG-29 da Força Aérea da Bielorrússia era o sistema de armas que atende aos seus requisitos técnicos e operacionais. No mesmo mês, sua compra foi aprovada.

Em 13 de maio de 1996, o contrato Vulcano foi assinado para a compra de 18 caças MiG-29, que tiveram adendos em 29 de maio de 1996, 30 de maio de 1996 e 3 de dezembro de 1997.

Devido à falta tradicional de uma política estatal para o setor de Defesa do Peru, é apenas em 2008 que começa a implementação de um programa de transição e modernização do sistema de armas do MiG-29. No entanto, até a data apenas oito unidades foram modernizadas para a versão chamada SMP.

FONTE: Máquina de CombateFOTOS: Fuerza Aérea del Perú

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