Upgrade dos Mirage 2000-9 dos Emirados incluirá radar RDY-3 e pod TALIOS
Por C. Zachary Hofer
Durante o Dubai Airshow 2017, realizado de 12 a 16 de novembro, a Thales e as forças armadas dos Emirados Árabes Unidos anunciaram sua intenção de assinar um contrato para modernizar os aviões de combate Dassault Mirage 2000-9 dos Emirados Árabes Unidos. Sob o potencial contrato, a Thales atualizaria o pacote eletrônico completo da Mirages, incluindo computadores de missão; radares de controle de tiro; conjuntos de guerra eletrônica; sistemas optrônicos; sistemas de comunicação, navegação e identificação; mostradores de cockpit; e miras montadas no capacete.
Enquanto nenhum equipamento específico foi especificado no anúncio, a Forecast International acredita com certeza razoável que o radar e a optrônica envolvidos serão o radar de controle de tiro RDY-3 e o novo pod de designação eletro-óptica TALIOS, ambos fabricados pela Thales.
O radar RDY-3 é a última iteração da série RDM/RDY de radares que equipou caças Mirage ao longo de sua vida. Selecionado pela Força Aérea Indiana para o seu programa de atualização do Mirage 2000, o radar da banda X tem sido popular nas atualizações recentes do Mirage. Representa o auge tecnológico das atuais ofertas de radar da Thales para o Mirage.
Enquanto o RDY-3 está em operação há vários anos, o pod TALIOS ainda está em sua fase de desenvolvimento. No entanto, o desenvolvimento do TALIOS está quase concluído e o pod entrará em breve na produção.
O TALIOS foi projetado para substituir o pod Damocles que atualmente equipa muitos aviões Dassault Mirage e Rafale. O trabalho de redução de risco do TALIOS começou sob um contrato adjudicado no início de 2013, e o pod está atualmente em testes de voo. A produção de linha deverá começar em 2018.
FONTE: Forecast International
Avião incrível!
Bem que o RDY poderia ganhar uma antena AESA, lembro de uma matéria que li no inicio dos anos 2000 quando o MICA começou a ser utilizado em exercícios conjuntos com outras forças e ocasionou diversas vitórias (simuladas) para a Força aérea francesa, surpreendendo os adversários com a capacidade fire and forget.
Complementando, além da capacidade fire and forget do míssil MICA, o radar DRY tem capacidade de atacar 4 alvos simultâneos o que aliado ao MICA foi algo muito positivo, para um vetor de porte médio.
E os EAU quase venderam… a FAB não estava de olho na época ?
Um lindo avião! Pena a sonda de abastecimento nao ser retrátil
Avião que poderia ter continuado,quem sabe até o 2000-20,rs. Os franceses mataram o Mirage em prol do Rafale,ainda podeeia ter mercado pra muitos países que não podem comprar e operar um Rafale.
Longa vida aos Mirages.
Uma bela máquina, ainda pode dar um caldo e realmente a Dassalt matou o belo projeto q poderia ter continuidade assim como o F-16,bastava modernizar/trocar o recheio.
Se não me falha a memória, os EAU queriam como condição dar seus 2000-9 à Dassault como parte do pagamento dos Rafale. Ou que aparecesse um comprador. Mas não rolou.
Um monte de gente, eu inclusive, ficou na torcida do BR fazer uma compra de ocasião. Até 60 F-2000-9, último tipo, era uma oportunidade nada desprezível à época.
Uma aeronave que fez o primeiro voo em 1.955! É uma aeronave modernizada, mas é um projeto de raiz antigo.
Isso lembra os Flankeiros, cujo caça voou há 40 anos. Muitos vão poder colocar no túmulo:
“Viveu 80 anos. Passou a vida toda pedindo o Flanker para a FAB…”
Ainda bem que a FAB não dá bola para essas “çabedorias” da internet…
Manuel: você está confundindo o Mirage 3 com o Mirage 2000. Em 1955 quem fez o primeiro voo foi o Super Mystere B2, que foi sucedido na década de 60 pelo Mirage 3, que foi sucedido na década de 70 pelo Mirage F1, que foi sucedido na década de 80 pelo Mirage 2000. São aeronaves completamente diferentes com o nome Mirage.
Você é uma dessas “çabedorias” MF. Se toca.
Eu lembro da primeira cruzex que teve em 2002 aqui na BACO, na época eu não tinha computador e as únicas notícias que eu tinha era através de jornal e telejornal, eu lembro que eu não perdia um telejornal para poder ver os caças e até hoje eu tenho recortes de jornais zero hora sobre a cruzex e os mirage 2000 eram lindos.
Tinha um piloto francês que no seu capacete tinha a bandeira do Brasil, bons tempos que não voltam mais.
César A. Ferreira 30 de novembro de 2017 at 0:05 Olha, Ilya, eu tenho divergências pontuais com relação as nossas FFAA. E não foram nunca com a capacidade técnica deles (acredito que elas devam racionalizar, no mesmo molde que a FAB está fazendo). Muitas vezes as FFAA tomam decisões que não são a minha preferência (como foi o caso do FX2, meu preferido era o SH), mas eu procuro entendê-los: voltando ao assunto do FX2, no qual originou o debate, em se tratando aos objetivos do processo, as decisões foram corretas. Agora com relação ao material bélico russo, muitas vezes… Read more »
César A. Ferreira 30 de novembro de 2017 at 0:05 Olha, eu tenho divergências pontuais com relação as nossas FFAA. E não foram nunca com a capacidade técnica deles (acredito que elas devam enxugar, no mesmo molde que a FAB está fazendo). Muitas vezes as FFAA tomam decisões que não são a minha preferência (como foi o caso do FX2, meu preferido era o SH), mas eu procuro entendê-los: em se tratando aos objetivos do FX2, as decisões foram corretas. Agora com relação ao material bélico russo, muitas vezes eu tenho restrições. O que obviamente não é de acordo com… Read more »
Manuel Flávio 29 de novembro de 2017 at 22:52
O Mirage 2000 não é modernização do Mirage III. Trata-se de um projeto bem diferente, apesar do mesmo conceito (Delta monomotor). De resto tudo é diferente: asa maior, perfilarem nova, estabilidade relaxada (requerendo FBW), deriva vertical nova e por aí vai… é só pegar o 3-vistas e conferir. Sem mencionar os sistemas embarcados. Quase 20 anos depois…
MIRAGE est mort! Vive le MIRAGE!
…se não me engano, no FX1, a França ofereceu a linha de montagem do Mirage no Brasil, alguém confirma?
Mirage 2000 é sensacional. Só pecaram em não optar por um Aesa. Mas da pra viver assim… que avião!
… meu medo real é o contrato dos Gripens sendo cancelado, e partir para a reforma dos 12 Mirage 2000 estocados, kkkkk!
Aerococus 30 de novembro de 2017 at 6:29
Por esse seu conceito, o GripenNG é uma aeronave nova de raiz…
Faça-me o favor…
O radar do Rafale não cabe nele ?
As aparências enganam, o Mirage 2000 não tem nada a ver com o Mirage III.
O Mirage III voa sem computador, o Mirage 2000 não, é uma aeronave de estabilidade relaxada como o F-16.
A única semelhança entre os dois é o nome e a configuração em delta.
Manuel Flávio, Aerococus é engenheiro aeronáutico e trabalha na EMBRAER. Deve entender um pouco mais que você. O Mirage 2000 foi o melhor avião de combate que a FAB possuiu. Convivi com ele em Anápolis, e tive o privilégio de efetuar um vôo de combate 4 contra 2. Foi desativado a fim de forçar a compra do FX-2, e também porque os nossos mísseis Matra 530 venceram, bem como a revisão dos motores era exorbitante (assim como tudo o que os franceses vendem). Se tivéssemos optado pelo Mirage 2000 no FX-1 estaríamos com ele até hoje, e ficaríamos com ele… Read more »
Manuel Flávio 30 de novembro de 2017 at 9:02
Não Manoel Flávio,
Pelo o seu conceito o Gripen NG tá mais para um Mirage III modernizado.
Cel Nery, Obrigado pela força nesta discussão agressivamente desnecessária. 🙂 Já não estou mais na Embraer, e sou engenheiro mecânico e de armamentos pelo IME. Fiz meu mestrado em engenharia aeronáutica no ITA. Cada dia que passa eu descubro que preciso aprender mais sobre a aviação. Por isso venho aqui. O prezado Manoel tocou em um conceito complexo que é a definição do que é modernização ou não. Por exemplo, os fabricantes tendem a aplicar seus projetos como variantes dos anteriores (via DCA, Design Change Approval) ao invés de aplicar como projeto novo. A Boeing fez isso com os diversos… Read more »
É óbvio que são coisas bem distintas. Mas, como você já sabe, sempre aparecem os “especialistas”. Por isso procuro comentar só assuntos que conheço um pouco.
Meu primo também cursou o IME, engenharia mecânica. Era Artilheiro (serviu com o Bolsonaro na Brigada Páraquedista), e depois mudou de quadro. Ministrou aulas na Católica, em Brasília. Fez mestrado e doutorado na UnB. Agora trabalha na FGV.
hoje é dia de Manuel Flavio levar uns “cocos”.
de vez em quando surge um engraçadinho no fórum……..
Faltou só um pouco menos de soberba…. Pode até ser que ele seja um engenheiro também. Quem sabe…
Alexandre Galante 30 de novembro de 2017 at 9:11
Atualmente, o Gripen E só tem em comum 10% do que C tem. E isso faz o Gripen E ser uma aeronave nova de raiz?
Manuel, a rigor, se a aeronave tem FBW diferente, tem outro software de controle de voo, outro motor etc, é uma nova aeronave. Pode ter semelhanças com as anteriores, como o T-27 e o A-29, o F/A-18C e o F/A-18E, mas são aeronaves distintas, apesar da semelhança no design externo.
Com relação ao Mirage III e o Mirage 2000, as diferenças são muito mais gritantes, o Mirage III era uma jaca em voo e o Mirage 2000 é super ágil e puxa 9G como o F-16.
Aerococus 30 de novembro de 2017 at 10:56
Eu estou me referindo a projetos de raiz. Embora o M2000 tenha FBW, área alar maior, e sistemas diferentes, ele é uma versão da velha família Mirage. O Gripen E tem 37cm a mais longitudinalmente, as asas são diferentes, inlets, sistemas, etc. São tudo diferentes. Ou melhor, são 90% diferentes.
Tanto o Gripen E quanto o M2000 não são aeronaves novas de raiz. O design (que é um fator importantíssimo) são parecidos com os deles.
Rinaldo Nery 30 de novembro de 2017 at 11:22
E o Sr. está precisando de memória. Ou ser sincero. A FAB deixou claro que no FX1 que não queria o Mirage 2000BR porque “era uma aeronave envelhecida, que já tinha passado por várias modernizações”. Depoimento do Comandante Bueno na CRE, 2001.
Fora em outras publicações, como a Aeromagazine, de outubro de 2001, onde um brigadeiro disse que o M2000MK2 (BR) “era uma aeronave que estava no limite do desenvolvimento”.
Eu acompanhava o FX1 com a mesma atenção que o FX2. E tenho um monte de material guardado.
ivo 30 de novembro de 2017 at 11:18
É melhor maneirar…eu não dei canelada até agora.
Mas sei baixar de nível.
Rinaldo Nery 30 de novembro de 2017 at 11:13
Essa é boa. O ápice da “carteirada”. Até parece que para abordar esse assunto precisa ser especialista. Ou a pessoa, que pretenda abordar, precisa ser engenheiro ou coisa do tipo.
Alexandre Galante 30 de novembro de 2017 at 9:11
Galante e demais colegas, podem explicar no que consiste a ‘estabilidade relaxada’? E como ela traz vantagens para o desempenho em voo da aeronave? Eu, leigo, não consigo perceber prontamente como um avião que precisa de um sistema computadorizado (!) de estabilização pode voar melhor que outro que seja naturalmente estável…!(mesmo sabendo que essa é uma característica de projeto do Mirage 2000, do F-16, do F/A-117 stealth e outras tantas…)
õ Manuel,….
leva na esportiva cara!
Aerococus 30 de novembro de 2017 at 10:56
“O conceito de modernização passa a ser bem subjetivo e contextual.
Mas uma coisa eu insisto em dizer, o Mirage 2000 é uma coisa é o Mirage III é outra bem diferente!”
— da mesma forma que as várias versões de modelos de automóveis ‘clássicos’, como o Chevrolet Corvete : compare o primeiro Corvete com o modelo mais recente — em comum, só tem mesmo o nome! 🙂
Eu tenho visto uma obsessão pelo uso do radar AESA, que realmente tem suas vantagens, mas onde funciona bem o testado e aprovado RDY não tem necessidade de se colocar um AESA. Se eles tem o RDY-3 melhor para repor os velhos RDY-2 na modernização, projetar a modernização com um AESA que teria que ser desenvolvido para o Mirage 2000 só encareceria o pacote sem necessidade. Outro dia alguem disse que um determinado avião não presta porque o radar não é AESA, a coisa não é tão radical. . Os Mirage 2000 deles são de lotes distintos, os primeiros 36… Read more »
Walfrido Strobel 30 de novembro de 2017 at 12:07
Rapaz então os 32 Mirage 2000-9 estão novos hein( + ou – 14 aninhos ).
Manuel Flávio
Na boa , a humildade é uma bela virtude e o pessoal com quem vc está implicando é sempre prestativo em esclarecer a leigos como eu (e vc ?), nas diversas e improváveis dúvidas que se apresentam, sempre que possível !!!
Sds. o observador aprendiz!!!
“Aliás, brasileiro ser russófilo, ou americanófilo, ou francófilo, ou qualquer “filo” a um país de fora, já é por si, uma falta de sabedoria.”
Kkakakakak….mano se prepara para ser crucificado pelos Zumbis pro-Amis…
Kakakak…..
Minha opinião o tempo dos Miragens já passou…..(e danem se- os Amis)
Lendo os comentários do Aerococus, Rinaldo Nery e do Manuel Flávio percebe-se a diferença gritante entre os Especialistas e o Ispecialista. O mais engraçado é que os especialistas poderiam ser arrogantes e prepotentes ao fazerem comentários explicativos sobre determinado assunto, aqui acontece o contrario, onde o Ispecialista assim o faz. Tem gente que não perde a chance de passar vergonha
André Luiz.’. 30 de novembro de 2017 at 12:01 Ola Andre Luiz, O conceito de estabilidade relaxada é bastante interessante e, por incrível que pareça, intuitivo. Contudo fica um pouco extenso tentar colocar tudo aqui num comentário. Recomendo a leitura do seguinte link. Achei legal a abordagem: http://sturgeonshouse.ipbhost.com/topic/188-a-quick-explanation-of-relaxed-stability/ Em suma, para que haja estabilidade, o cg da aeronave deve estar à frente do centro aerodinâmico (que é posição onde o momento provocado pelas forças aerodinâmicas e propulsivas é invariável com o ângulo de ataque). Se a aeronave é estável (cg à frente do ca), se ela for perturbada do equilíbrio… Read more »
Em 2009 foi apresentado um Mirage F-1 do Marrocos modernizando com radar RDY-3, mísseis Mica e nova avionica, e na minha opinião ficou um avião respeitável.
Aerococus 30 de novembro de 2017 at 12:58
Aerococus, muito obrigado! 🙂 Isso me dá muita vontade de ‘tomar coragem e encarar de novo um curso de graduação em engenharia’! rsrsrs (como comentei naquele outro post http://www.aereo.jor.br/2017/11/22/video-caca-saab-gripen-e-forca-g/ , eu ‘escapei’ de ser engenheiro.. mas ainda sinto muita vontade de sê-lo!)
Abração!
Esse numerozinho depois deve ser alguma atualização de software. O RDY continua um bom radar de abertura mecânica e de varredura passiva. Porém custa mais que um ELTA 2052 AESA e que um APG-81 AESA. Quem tem Mirage 2000 fica refém das atualizações da dassault. Provavelmente deve estar em torno da bagatela de 65 milhões de dólares a ATUALIZAÇÃO dos mirages para um padrão já antigo… A Indonesia (salvo engano) pagou 27 milhões de dólares por célula totalmente modernizada block C, com motores sobressalentes. Mas se tem quem pague, vida longa. É o símbolo do fim de uma era da… Read more »
teste
“Roberto Dias 30 de novembro de 2017 at 8:26
…se não me engano, no FX1, a França ofereceu a linha de montagem do Mirage no Brasil, alguém confirma?”
Oi, Roberto, não foi a França que ofereceu, foi a francesa Dassault, em consórcio com a brasileira Embraer. E ofereceu no sentido disso já estar embutido no valor da sua proposta. E não foi “a” linha de montagem (no sentido da linha sair da França) e sim a montagem dos 12 aviões do contrato (se saísse, é claro) na Embraer.
Quanto à polêmica Mirage III x Mirage 2000, as semelhanças são de serem caças a jato monomotores, de asa delta baixa na qual recolhem as pernas do trem de pouso primcipal, sem profundores, e do posicionamento do armamento interno E de se chamarem Mirage. E só isso, praticamente. Externamente, o perfil, corda, envergadura e enflexamento das asas mudam bastante, assim como a existência de flaps do bordo de ataque. A relação envergadura x comprimento idem, a profundidade da fuselagem também, assim como o formato, tamanho e enflexamento da deriva. Parecem-se por compartilharem o conceito delta sem cauda, mas pouquissima coisa… Read more »
A “educação” do Facebook chegou aqui. . Cel. Nery Realmente estaríamos voando o F-2000 até hoje caso fosse o escolhido no F-X1. Mas seria tão ruim assim tanto do ponto de vista tecnológico quanto operacional ? E se houvesse um “casus belli” nesses anos de hiato entre o FX-1 e a escolha do F-39 ? Veja só, parto do princípio que a FAB deveria ter um fluxo constante de poder aéreo, que se traduzisse em vetores e armas continuamente no estado da arte, sempre sendo modernizadas ou substituídas. Ao ler na RFA o enorme projeto que é a Dimensão 22,… Read more »
Sem alongar a polêmica, nem dar “carteirada” como disse o sujeito, ele mesmo corrobora o que postei. Quando o TB Bueno afirma que o Mirage 2000 “estava no limite das atualizações ” ele apresenta um argumento inquestionável para não adquiri-lo, bem como forçar a desativação. Eu estava ativa, e em Anápolis. Então acho que conheço “um pouco” do FX-1. A EMBRAER quis “forçar a barra”, e um dos melhores engenheiros que a EMBRAER tinha nos seus quadros, contrário à idéia, foi demitido. E, até hoje, a EMBRAER não possui uma inteligência de mercado de defesa eficiente.
Coronel
Mas não havia participação acionária francesa na Embraer na época ? Tal não explicaria a ênfase no M-2000, bem como a demissão desse engenheiro opositor e de outros que se opusessem ?
E haviam vários políticos que, por ideologia ou conveniência ou, viam no M-2000BR um instrumento de soberania, ou ganhos.
Alexandre Galante 30 de novembro de 2017 at 12:54 Galante, As últimas versões do Cruzader tiveram a tecnologia FBW. Claro, melhora o desempenho, mas continuou sendo o Cruzader. O Gripen E terá um novo computador de comando de voo, nos softwares, 20% a mais de potência (pelo requisito incial o peso vazio dele seria apenas 300kg a mais), mas ele não é um caça novo de raiz. Na década passada, no planejamento estratégico de defesa sueco para as décadas seguintes, foi delineado 4 opções quanto a aeronave de caça futura: A-Aquisição de uma aeronave nova; B-Utilização do airframe do C/D… Read more »
Delfim, a Dassault era acionista sim. À época, o AltCom não gostou da idéia de a EMBRAER querer empurrar “goela abaixo” o Mirage 2000BR. A EMBRAER efetua um lobby muito forte no GF, independentemente de partido. A FAB queria um processo de seleção, como foi realizado no FX-2. No FX-1 a EMBRAER estava meio que “deixando a FAB sem opção”. Claro que qualquer oposicionista seria demitido, mas, na minha humilde opinião, foi uma grande perda para a EMBRAER. O engenheiro, que conheço pessoalmente desde 1992, fazia a diferença no mercado militar. Acredito que o Justin tenha mais informações que eu… Read more »