Dubai Airshow 2017: visita do cargueiro japonês C-2
Um cargueiro Kawasaki Heavy Industries (KHI) C-2 está passando no Dubai Airshow durante um desdobramento para um exercício de treinamento, mas obviamente pretende também comercializar o tipo.
Uma segunda missão, uma semana depois, levará um C-2 para a Nova Zelândia, onde o governo espera adquirir aeronaves de transporte para entrega até meados da década de 2020.
Durante o desdobramento para Dubai, o C-2 também visitará Djibouti, onde as forças armadas japonesas, as Forças de Autodefesa, estão criando uma capacidade de resposta regional aos desastres.
“O Ministério da Defesa pretende usar ativamente a base das Forças de Autodefesa no Djibouti, que está situado em um local geopoliticamente importante, como um centro chave de transporte no exterior”, disse o ministério no mês passado, anunciando os desdobramentos do C-2. Apesar da referência ao valor estratégico da base de Djibouti, é improvável que o Japão esteja contemplando qualquer tipo de presença de projeção de poder.
A aeronave pode aparecer em Dubai apenas porque o Japão terminou uma proibição de décadas de exportação militar em 2014, embora ainda não venda para países que violam tratados internacionais ou resoluções da ONU ou aqueles envolvidos em conflitos.
O C-2 e o patrulheiro marítimo KHI P-1 relacionado são talvez os dois produtos para os quais o Japão tem as maiores esperanças no mercado internacional.
A Força Aérea Japonesa começou a receber C-2 em junho de 2016 após um prolongado programa de desenvolvimento; 30 são necessários para o transporte aéreo e um, protótipo convertido, para inteligência eletromagnética.
A aeronave bimotor, comparável ao Atlas Airbus A400M, tem um peso bruto de 120 toneladas métricas (265,000 lb). É propulsado pelo General Electric CF6-80C. O tipo não foi projetado para operação em campo não preparado.
FONTE: Aviation Week
Imagino como o Djibouti lida com bases militares de tantas potências estrangeiras em seu território. Mas a corrupção ajeita tudo é todos ficam felizes com a garantia de perpetuação no poder…
Uma coisa que gostaria de ver, lado a lado, seria C-17, C-2 e KC-390.
Seria interessante definir o que seja um campo não preparado.
Que avião feio, cruzes! Parece um sapo…
Parece um irmão menor do C-17
Roberta, boa noite!
Uma pista não pavimentada mas em boas condições se encaixaria onde?
Motivo de meinha pergunta:
O KC390, segundo a Embraer, poderá operar em pistas semi preparadas. Na reportagem acima, o C-2 somente poderá operar a parir de pistas preparadas. E o C-17, apesar de vermos imagens dele operando em pistas não pavimentadas, mas com boa estrutura, inspeções posteriores para identificar eventuais danos por cascalho são necessários.
O fechamento da linha do C-17 abre espaço para tipos como esse C2, inexpressivos anteriormente mas, que agora, passa a ter alguma chance no mercado de grandes liffters. Seus atuais concorrentes (contemporâneos) são o europeu A-400 e o chinês Y-20 (o Il-76 é jurássico).
Trata-se de uma séria carência na FAB e acredito que em algum momento deveria-se pensar em algum (quando/se houver orçamento).
Imagino que esse seja o caso de pista não preparada:
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https://www.youtube.com/watch?v=BZbF2OrNkhE
O Vídeo acima dá a impressão que a aeronave ganhou velocidade facilmente apesar do estado da pista, mas essa filmagem de dentro mostra que não foi o caso. E deve ter sido aterrorizante para que estava dentro:
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https://www.youtube.com/watch?v=rQIVFjmmX4s
Uma correção: o começo do vídeo é ele percorrendo a pista até a cabeceira para a decolagem. A corrida começa em 2:10 minutos. E realmente ele arrancou com tudo mesmo no lamaçal, rapidamente e em pouca distância.
“Uma segunda missão, uma semana depois, levará um C-2 para a Nova Zelândia, onde o governo espera adquirir aeronaves de transporte para entrega até meados da década de 2020.”
Já li notícias há algum tempo atrás, que dão conta de que a Embraer já fez contado com o governo da Nova Zelândia, para passar informações técnicas solicitadas pelo mesmo sobre o KC-390, o que torna os neozelandenses clientes em potenciais. Sinceramente, acho que o C-2 não leva o contrato na Nova Zelândia e muito menos o A-400. Acredito que a disputa fique mesmo entre o KC-390 e o C-130J.
A Boeing está ajudando a Embraer na nova Zelândia. Acho que o KC-390 leva essa!
PS* eu sei que ambas tem um acordo.
Uma excelente alternativa ao Atlas “adolescente”, a sorte da Airbus eque os europeus são ‘obrigados ” a comprar aquele traste ,sub pena de boicote !
Vai vender mais do que barra de gelo no Polo Norte.
Estou curioso por que a Embraer não enviou um protótipo para Dubai? Será que não tinha planos ou foi cancelado devido o acidente?
Digo, o protótipo do KC390.
“O tipo não foi projetado para operação em campo não preparado.”
Tendi, não vai vingar.
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Os vídeos do AN já foram postados por mim em outras ocasiões, muito bom traze-los de volta pelo Colega, outro:
https://www.youtube.com/watch?v=9MjHKAYFzoY
Sempre gostei dos aviões ucranianos, realmente ótimos. Os russos sentem falta, eram seus maiores clientes, na época da URSS eram quase absolutos.
Nova Zelândia o KC já esteve lá em demontração:
http://www.aereo.jor.br/2017/07/10/embraer-kc-390-pousa-na-nova-zelandia/
EAU, o KC também já esteve lá:
http://www.aereo.jor.br/2016/07/20/arabes-avaliam-o-kc-390/
Acidente com o KC??? O avião já visitou o oriente médio esse ano e o ano passado. Qual a necessidade de levar ele pra Dubai? O avião já se apresentou pro mundo, Farnborough e Le Bourget.
Realmente não tem motivo para mostrar o KC-390 em um lugar onde ele já foi mostrado.
Satyricon 12 de novembro de 2017 at 20:24 “O fechamento da linha do C-17 abre espaço para tipos como esse C2, inexpressivos anteriormente mas, que agora, passa a ter alguma chance no mercado de grandes liffters. (…) Trata-se de uma séria carência na FAB…” — carência de quê? De aeronaves cargueiras do porte de um C-17? Pra levar o quê?, e pra onde?… Acompanhem meu raciocínio: as FFAA brasileiras desempenham missões globalmente o tempo todo, assim como as dos EUA?… A FAB precisa deslocar tropas e cargas pelo mundo todo?… Se tivéssemos esse tipo de demanda constantemente, aí sim poderíamos… Read more »
Via de regra quem está ausente não costuma ser lembrado.
Interessante AW&ST dizer que a aeronave japonesa não opera em pistas não preparadas.
A aeronave é o substituto do C-130H na JASDF.
E exceto pela USAF, os demais operadores de C-17 evitam opera-lo em pistas improvisadas e não preparadas.
Em resumo: O C-2 é um mini C-17 e não um super C-130.
Qnto a RNZAF o interesse deles é por uma aeronave de transporte que possa entre outras necessidades abastecer sua estação polar, sem incorrer no incidente de 2013, que quase resultou em um acidente devido a quase pane seca do B-757 empregado na missão.
Eles necessitam de uma aeronave que tenha como trocar capacidade de carga, por combustível.
E ainda assim ser capaz de carregar 14 ton de carga até o pólo e voltar, sem escalas.
Jorge Augusto 13 de novembro de 2017 at 0:33
Realmente não tem motivo para mostrar o KC-390 em um lugar onde ele já foi mostrado.
O lugar é o mesmo, mas as pessoas são diferentes…
De todo o texto, o que mais me chamou atenção foi o KHI P-1. Existe poucos concorrentes.
Os números do Kawasaki C2. . • Tripulação: 3 (2 pilotos e 1 loadmaster); • Capacidade declarada: Caminhão guindaste ou munck ou 8 pallets 463L ou 1 helicóptero UH-60JA ou 1 Type 16 Maneuver Combat Vehicle (Caça tanque sobre 8 rodas de 26 tonelada armado com canhão de 105mm da mesma classe do Centauro italiano); • Payload: 32 toneladas ou 70.480 libras (limitado à 2,5G), 36 toneladas ou 79.300 libras (limitado à 2,25G); • Comprimento: 43,9 m (144 pés); • Envergadura: 44,4 m (145 pés e 8 polegadas); • Altura: 14,2 m (46 pés e 7 polegadas); • Peso vazio:… Read more »
Todos os aviões cargueiros estão competindo pelo mercado de logística aérea dos países ao redor do mundo. Haverá soluções europeias, combinando A400M com C295, soluções americanas combinando C-17 Globemaster III com C130 Hercules ou C130 Hercules com C27 Spartan, soluções russas com seus robustos Il-76 Candid ou novos Il-76TD90. A luta, no final, é pelo orçamento. . Mas é prudente entender em que nicho de mercado está inserido cada aeronave. . Entendo que não é adequado comparar diretamente um Kawasaki C2 de 141.400 kg (311,734 libras) de MTOW com um Boeing C-17 Globemaster III de 265.350 kg (585,000 libras) de… Read more »
Em relação ao Antonov An-24 da UTair, a pista é preparada, mas foi invadida por neve e lama comuns na época do degelo na Rússia, hoje que a UTair substituiu os An-24 pelo ATR-72-500 mais rentável provavelmente não daria para encarar a lama.
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No post acima, depois que eu vi que postei um ATR-72 sem o motor.
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Vejam o que sofre este An-124 para taxiar na mistura de lama e neve.
. https://m.youtube.com/watch?v=zj0a0wtGQKo
Prezados, com relaçao às condições das pistas, apenas reforçando um aspecto ja citado, quem quiser operar nas condiçoes articas/antarticas/siberianas e similares, alem de enfrentar lama gelada tem que contar, nas “gelosagens”, com um misto de atrito muito baixo, com a possibilidade de reentrancias (buracos, rsrsr) solicitando os trens de pouso. Claro que os japoneses pretendem que o C2 opere nessas condiçoes, ate porque parte dos seus clientes em potencial pretendem tambem usufruir dessa possibilidade quanto a acessar suas bases antarticas. O KC390 é concebido para oprerar em pistas “semi preparadas” ( isso so porque ninguem falaria que um avião podepousar… Read more »
Vejam o que um avião An-32 tem que enfrentar na Africa, aos 0:30 min dá para ver a bequilha afundando na lama e depois o trabalho para tirar do local e no fim consegue e decola. Por isso voltaram a fabricar o An-32 como An-132D com motores P&W Canada e recheio ocidental, alguns países precisam de aviões deste tipo.
. https://m.youtube.com/watch?v=xyjXGYifF5w