Academia da Emirates recebe primeiro Phenom 100EV
A Emirates Flight Training Academy (Academia de Formação e Treino de Pilotos da Emirates) recebeu ontem o seu primeiro jato Phenom 100EV. Esta aeronave faz parte de uma encomenda de cinco aviões executivos firmada em 2015, durante o Salão Aeronáutico Internacional do Dubai.
Inicialmente a academia da Emirates havia optado pela versão 100E, mas em julho de 2016 a aquisição foi alterada para os novos Phenom 100EV, mais avançados e eficientes.
O aparelho foi montado na fábrica norte-americana da Embraer, localizada no Estado da Florida e voou para Dubai atravessando 11 países.
FONTE: https://www.embraer.com (as imagens são da Emirates)
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O Phenom 100 por custar mais barato que os turbohélices Beechcraft King Air vão acabar os substituindo na formação multimotor, a RAF trocou seus Beech King Air 200 do Esq. de intrução multimotor por Phenom 100 terceirizados.
Blz a Embraer ser uma empresa globalizada, eu sei que depende onde um produto for produzido ele paga menos impostos para entrar em outro país. Claro que vai ter alguém que vai me falar que o lucro destas vendas vem para a matriz aqui no Brasil. Mas a Embraer esta produzindo de tudo lá nos EUA. Eu estou vendo que vai chegar o dia que agricultor vai comprar um EMB 200 (Ipanema)e vai ter que ser importado dos EUA. No meu ver não é só importante dinheiro nos cofres da empresa mas sim ela também gerar empregos e renda aqui… Read more »
Odair…faz o seguinte, abri uma empresa tipo a Embraer e tenta executa essa sua teoria e vê quanto tempo ela vai durar.
Caro Odair,
Sugiro que em 2018 você capriche e vote bem, já que uma reforma tributária é urgente.
Realmente o Phenom é um fenômeno, parabéns para a Embraer por mais um produto bem acertado. Off: Odair, isso é o que acontece em todo lugar atualmente… o problema é que no Brasil o governo gasta muito mal o que arrecada e a todo momento cria novas taxas e impostos para cobrir o rombo, dai o que já é encarecido fica totalmente impraticável. Se tivéssemos no governo alguém que pensasse no país, que desburocratizasse essa rede maligna que existe e que suga tudo, que priorizasse empresas de capital nacional e que empregue brasileiros. basta ver o movimento do Trump, que… Read more »
Segundo a visão de alguns, a Honda deixou de ser japonesa, a General Motors deixou de ser americana, e a Nestlé deixou de ser suíça por produzirem seus produtos em outros países, inclusive no Brasil…
OFF TOPPIC (ou nem tanto):
https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/11/09/interna_internacional,915357/china-assina-acordo-de-us-37-bi-para-comprar-300-avioes-boeing.shtml
Sds.
Os Phenon são apenas montados na Florida visto que os componentes da fuselagem são feitos aqui no Brasil.
Já faz algum tempo que instalaram essa fábrica nos EUA.
Não é novidade.
Lá é o maior mercado para jatos executivos do mundo.
Quanto à compra de 37 bi da Boeing, Trump está muito simpático com a China.
Deveria era cortar as asas do dragão enquanto pode…
A China é um perigo para os EUA e para o mundo…
Que aviãozinho mais bonito.
Odair, o Brasil é um dos piores lugares do mundo para se abrir uma empresa.
Quem abre uma “micro empresa” e sobrevive por 10 anos deveria ganhar uma medalha!
Se há muitos impostos, o Estado está muito grande.
Se o Estado é muito grande, só as grandes empresas ligadas a ele sobrevivem.
HMS Tireless,
Mesmo que fosse inteiramente fabricado nos EUA, a Embraer tem o direito de escolher onde produzir seus aviões civis (não vou entrar na questão dos aviões militares).
Infelizmente, a maioria dos brasileiros tem esse pensamento de querer interferir nos negócios de uma empresa privada, criando regulamentações, proibições e etc. Atrapalham muito mais do que ajudam. E claro, criam dificuldades para vender facilidades.
O brasil (com b minúsculo) acabou.
A melhor saída é o embarque internacional.
Tem que levar a produção do KC-390 e dos aviões comerciais para os E.U.A…. temos que pensar é na vida da empresa, seja onde for produzido, será um avião Embraer….
No Brasil o KC-390 não tem futuro…. e os aviões comerciais correm risco enorme agora com essa aquisição de parte da Bombardier pela Airbus…
Odair,
A coca-cola que vc toma, caso tome refrigerante, é produzida perto de Jundiaí
@Túlio
Ainda bem que a maioria dos brasileiros não tem essa sua mesma visão torta e pessimista das coisas, caso o contrário, nem uma EMBRAER teríamos…
Guizmo, kkk A Agua mineral vendida na minha cidade é da Coca-Cola. kkk tem gente que vai morre de sede
Odair,os automóveis que você anda são na sua maioria produzidos aqui.
Coitado do Odair…. Nunca mais vai postar.
Pois é, Rinaldo, e nessa toada, temas que poderiam ser mais interessantes pra discutir não são discutidos, como o treinamento de pilotos, a lógica de se utilizar jatos executivos nessa função etc. . Pra quem não sabe, vale lembrar que a Alitalia usava o mesmo jato de treinamento (com modificações no painel) que a FAB usou por décadas em esquadrões baseados em Natal, Fortaleza, Santa Maria e outras localidades. Assunto que pode ser mais interessante que falar de carros e de coca-cola, em que pesem os argumentos sobre o comentário do Odair, que eu espero que continue a comentar (e… Read more »
“Túlio 10 de novembro de 2017 at 13:00
No Brasil o KC-390 não tem futuro…. e os aviões comerciais correm risco enorme agora com essa aquisição de parte da Bombardier pela Airbus…”
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E o pior é ficar assistindo na TV o pessoal apagando os incêndios lá dos parques florestais com pá e enxada, e uns poucos tecoteco largando água. Só vi um C-130 se desdobrando pra atender vários desses incêndios.
Fosse um país sério, no mínimo 50 unidades do KC pra servir o pais em diversos pontos e versões.
Odair 10 de novembro de 2017 at 11:13 “…No meu ver não é só importante dinheiro nos cofres da empresa mas sim ela também gerar empregos e renda aqui no Brasil também!” — ah!, gerar empregos (na linha de montagem) e renda no Brasil? Bem, tem que ter suficiente mão de obra qualificada aqui, os custos de produção como um todo têm que continuar competitivos, etc, etc, etc… A EMBRAER, como empresa ‘privada’ que é (o Governo ainda detém ‘golden share’?..), está orientada ao LUCRO!, e não a atender demandas/interesses políticos, por mais nobres e nacionalistas que possam parecer! Sim,… Read more »
A idéia e o conceito de usar o Phenon 100 nessa atividade são muito bons. Só não sei o custo operacional da aeronave pra sabe se compensa financeiramente. Imagino que sim.
Rinaldo, sobre esta sua opinião, poderia discorrer um pouco sobre como se faz hoje o treinamento / transição de pilotos recém-contratados numa companhia aérea, quando vindos de outros tipos, ou seja, para operar jatos comerciais que não estejam ainda no seus currículos? Em que fase(s) seria importante os voos num jato como o Phenom 100 ou outros jatos leves da categoria?
Quem começou esta ideia de usar jatos executivos para formar pilotos na categoria multimotor foi a USAF nos anos 60 com seus North American Sabreliner de instrução, T-39A na USAF.
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Depois os T-39 foram substituidos por Raytheon T-1 Jayhawk que é uma versão militar do Beechjet/Hawker 400A, o T-1 é usado para treinamento multimotor usado pela USAF e JASDF.
Na USAF ele é usado para formar pilotos de jatos como o KC-135, C-17, C-5, pilotos de turbohélices não fazem o curso nele.
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Jeff 10 de novembro de 2017 at 15:16 Se não me engano, a FAB tem 4 C-130 borrifador de água, não sei quantos estão voando, li em algum lugar que eram três…. quanto ao KC-390, todos eles podem receber esse sistema MAFFs, mas seis deles terão o MAFFs de fábrica nos 28 para a FAB, então dá pro gasto… Usar apenas um C-130 naquele incêndio é pouco, e mais, demoraram muito a mandar o avião pro local, isso que foi pior.. _________________ Túlio 10 de novembro de 2017 at 13:00 Estou totalmente de acordo, o KC-390 deve ir sim para… Read more »
Nunáo, as companhias exigem o Jet Trainer para os copilotos novinhos, a fim de verificar sua proficiência no vôo IFR. Após a seleção, que consta de prova seletiva, dinâmica de grupo, Jet Trainer e entrevista técnica, os novos pilotos farão o Doutrinamento Básico, que constará de aulas de regulamentos, CRM e Ground School. Depois farão 10 sessões de simulador. Uma aeronave nessa categoria poderia aperfeiçoar os novos pilotos no vôo IFR e na fraseologia, antes da instrução (o número de horas varia de acordo com a experiência anterior) em rota na aeronave da companhia.
Os pilotos da USAF destinados aos aviões de transporte turbohélices fazem seu curso multimotor nos T-44 Pegasus(Beech King Air B90) da US Navy na Naval Air Station, Corpus Christi, Texas.
Foram adquiridos 61 T-44A e 25 deles foram modernizados para T-44C com o cockpit Rockwell Collins Pro Line 21, o mesmo sistema usado pelo KC-390 para instrução de navegação depois da fase de instrução multimotor.
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Obrigado, Rinaldo.
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Antonio de Sampaio, a FAB tem dois kits MAFF para instalação em C-130.
OFF Topic:
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Enfim o biposto…
JF-17B…
Finalizando, a US Navy tambem usa o TC-12B maior, que é um Beechcraft Super King Air 200 na instrução multimotor dos seus pilotos e da USAF destinados aos turbohélices.
Apesar de ser um pouco maior que os antigos T-44 forma pilotos da mesma maneira, o mesmo resultado final que é um piloto multimotor IFR para seguir aos esquadrões operacionais.
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Poxa Nunão, comentários esclarecedores sobre o Phenon. Ele realmente é essa “coca-cola” toda! ?
O Brasil tem milhares de pilotos na aviação executiva, com experiência, e também pilotos militares na reserva, que podem compor o quadro de tripulantes das companhias. Mas as mesmas preferem recrutar os “novinhos ” dos aeroclubes, pois os mesmos aceitarão qualquer salário e quaisquer condições de trabalho, o que não aconteceria com os demais. Utilizam o argumento da “doutrina e padronização “, mas sabemos que não é o real motivo.
Antonio!!!!! não são quatro borrifadores!!! Esclarecimento do CECOMSAER: Em relação à nota publicada na coluna Ricardo Boechat na revista Isto É de 27 de outubro de 2017, intitulada “Chamas da Incúria”, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica esclarece que: – Apesar de o combate a incêndios florestais se tratar de uma missão subsidiária realizada pela Força Aérea Brasileira, todos os meios para tal sempre estiveram à disposição para auxílio a esses tipos de eventos, não só no Brasil, mas até mesmo no exterior. – Tal prontidão e disponibilidade podem ser facilmente comprovadas nesta última ocorrência, pois, menos de 24… Read more »
Roberto Santana, a Lufthansa ainda tem seu curso nos EUA, no Arizona.
. https://en.m.wikipedia.org/wiki/Lufthansa_Flight_Training
Complementando, está trocando seus velhos Beech Bonanza por novos Cirrus SR20.
. https://generalaviationnews.com/2017/06/15/lufthansa-selects-cirrus-for-airline-pilot-training-program/
Sobre o que comentei mais acima sobre a Alitalia nos anos 60:
http://www.airliners.net/photo/Alitalia/Aermacchi-MB-326D/2245629
Nunão, interessante uma aeronave militar para formar pilotos civis, na Lufthansa ocorre o contrário, eles tem os Grob G120A só para ministrar instrução primária para a Força Aérea Alemã, depois os alunos vão voar Beech T-6 II de propriedade da Alemanha dentro dos Esq. de T-6 II da USAF com matrícula americana.
A USAF não tem curso primário e seus alunos voam em DA-20 terceirizados com toda a instalação por conta da empresa, portanto o país que desejar fazer curso de piloto militar nos EUA tem que providenciar instrução primária.
. http://www.visitingphx.com/gyr5n865af.jpg
Bardini 10 de novembro de 2017 at 16:26
Parece um kit de aeromodelismo…! 😉
A aviônica do Phenon não é da Collins assim como no KC390? Não seria conveniente a FAB ter alguns para treinar multimotor no lugar dos Bandeirantes?
Morais, é diferente, mas mesmo que fosse igual para isso existem os simuladores. O do Phenom 100 é um Garmin para ser pilotado por só um piloto.
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Phenom 100: The Embraer Phenom 100’s Prodigy avionics package is a highly evolved and customized version of the Garmin G1000 system used in several other light turbofan aircraft, including the Cessna Citation.
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KC-390: Embraer seleciona sistema aviônico Pro Line Fusion da Rockwell Collins para equipar a frota de aviões KC-390 da Força Aérea Brasileira.
“Odair 10 de novembro de 2017 at 11:13 Blz a Embraer ser uma empresa globalizada, eu sei que depende onde um produto for produzido ele paga menos impostos para entrar em outro país. Claro que vai ter alguém que vai me falar que o lucro destas vendas vem para a matriz aqui no Brasil. Mas a Embraer esta produzindo de tudo lá nos EUA.” . Odair, vou tentar esclarecer sem criar polêmica e para não fugir ao tópico. . Os jatos executivos Phenom 100/300 e Legacy 400/450 ainda são produzidos parcialmente no Brasil. São enviados em “CKD” para a unidade… Read more »
Morais, no caso da FAB há uma evolução na carreira do piloto de transporte, onde o Bandeirante é o primeiro degrau do recém-chegado segundo-tenente. Leva muitos anos até chegar o momento de voar um Hercules e, no futuro, um KC-390.
Seria interessante a FAB adquirir alguns Phenom 100 pra treinar pilotos de transporte?
Yankee 10 de novembro de 2017 at 16:45 Beleza, melhor assim, dois kits são mais do que suficientes para atender esses casos, e serão instalados nas aeronaves disponíveis, ótima ideia, outra coisa que conta, é a capacitação da tripulação, notadamente os pilotos, pois o treinamento requer muita habilidade e muitas horas de voo e treinamento, parece, mas não é algo simples. Quanto a esse “jornalista” aí, só serve pra isso, destilar ódio contra as FFAA… Acredito que os seis KC-390 de série destinados a receber o MAFFs, devem ter instalações específicas e prévias para isso, ou seja, a instalação será… Read more »
Antonio de Sampaio, se um piloto experiente no ETA podia passar de um C-95 para um C-130 do GT, ele poderá passar de um C-95M para um KC-390.
Se tiver dificuldade faz mais horas no simulador, não existe nenhum indicativo de que um KC-390 seja mais difícil de se pilotar que um C-130.
Nery / Nunão: Boa noite! O Macchi 326 chegou a ser avaliado pela Qantas como aeronave de treinamento. Diferente da Alitalia, acho que não chegou a contratar. Breve história: Um conhecido meu, então piloto de F-104 na Força Aérea Italiana, foi informado que seria enviado para os EUA para treinamento para instrutor de F-104. Então procurou um conhecido para obter informações sobre a entrada na Alitalia, do qual recebeu negativa. Mas assim mesmo foram para a sede da empresa, onde após breve reunião e análise da ficha dele (T-6, T-28, T-33, P-51, Gloster Vampire, P-80, F-84, F-86, Fiat G82 e… Read more »
Acho positiva a politica de contratar o novinho do aeroclube. Afinal ele aceita qualquer coisa que eh melhor que o quase nada da instrucao, enquanto o bonitao da reserva da fab recebe salario de dois e deixa aqueles que querem entrar no ramo a ver navios.
Antonio, não escrevi que se passa do C-95 Bandeirante direto pro C-130 Hercules. São muitos anos voando Bandeirante antes disso e muitas vezes a carreira pode levar a outras aeronaves antes dio C-130. Pode também ir para um esquadrão de C-295 antes, por exemplo. Fora o fato que será segundo piloto por um tempo antes de ser primeiro piloto.
Walfrido Strobel 10 de novembro de 2017 at 19:07 Não é que seja “mais difícil” de pilotar, deve ser até mais fácil, o problema é que é outro modo de pilotagem, que nada tem a ver com um Bandeirante. Um C130H está muito mais perto de um C-95 do que um C-95 está para um KC-390. Não tem comparação. Aliás, acho que a FAB vai ter que criar um programa especial para formar pilotos de KC-390, para que estejam a altura do avião e possam comandá-lo com segurança. Um exemplo, que eu saiba, o único avião da FAB que se… Read more »