F-22 Raptor

A Força Aérea dos EUA estima que custará mais de US$ 1,7 bilhão em 11 anos para atualizar 34 caças Lockheed Martin F-22 de uma configuração de treinamento para um estado operacional totalmente modernizado, de acordo com um relatório da USAF enviado ao Congresso.

O relatório de agosto, obtido recentemente pelo FlightGlobal, descreve o custo e o cronograma estimados para levar 31 Raptors Block 20 de treinamento de pilotos e outras três aeronaves Block 20 que apoiam o teste de voo para a configuração Block 30/35 codificada para combate.

Os aviões Block 20 precisariam de pelo menos quatro gerações de atualizações – e talvez mais – para acompanhar a frota codificada de combate, se os kits de instalação forem financiados após 2025.

Desde que a frota de F-22 Block 30/35 entrou em serviço em 2005, a USAF introduziu uma quarta geração do radar Northrop Grumman APG-77 no programa Common Configuration, novas armas aéreas e terrestres e modos de radar sob o Increment 3.1, novas armas ar-ar no Increment 3.2 em andamento e as atualizações de comunicações planejadas chamadas TacLink 16 e Tactical Mandates.

A USAF também planeja introduzir um sistema de designação de armas montado no capacete e uma atualização de sensores de “bilhões de dólares” para a frota Block 30/35, diz o relatório.

Embora ainda em desenvolvimento, o serviço planeja instalar o TACLink 16 e TACMAN nas aeronaves Block 30 e 35 no ano fiscal de 2021 e 2022, respectivamente. A USAF recomenda incluir o TACMAN e TACLink 16 na atualização para evitar a criação de uma configuração de frota dividida.

As atualizações táticas custarão quase US$ 8 milhões por aeronave, trazendo o preço por aeronave para US$ 50,5 milhões.

Algumas das estimativas de custo podem mudar porque a produção parou para muitos dos principais componentes, como o APG-77 de quarta geração que a USAF introduziu com a atualização Common Configuration.

Outra opção poderia instalar partes do radar APG-81 do Lockheed F-35, que também é fornecido pela Northrop, diz o relatório. Mas a análise da USAF não considerou a integração de componentes do radar do F-35.

“Isso exigirá análise adicional e é uma área que seria explorada mais adiante no início do programa de atualização”, afirma o relatório.

FONTE: FlightGlobal

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