A Coreia do Sul será capaz de fabricar seu próprio avião de combate?
Por Richard A. Bitzinger
Na recente exposição de defesa ADEX em Seul, a Coreia do Sul mostrou seu avião de combate KF-X de próxima geração. Embora seja apenas um grande modelo de plástico por enquanto, muita coisa está acontecendo neste programa. O KF-X incorpora o futuro do setor aeroespacial sul-coreano, e se for bem sucedido, consolidará o lugar do país como líder no setor de aviação global.
Espera-se que o KF-X realize o primeiro voo até 2022, com entregas para a Força Aérea da República da Coreia (ROKAF) a partir de 2024. Mas mesmo que o KF-X voe, será que vai sair do chão?
O ambicioso programa KF-X
O caça KF-X é um avião de combate furtivo de dois motores e apresentará um radar AESA (matriz eletronicamente ativa) e outros aviônicos avançados. Consequentemente, tem sido considerado uma aeronave de combate de “geração 4.5”, aparentemente uma melhoria em relação aos caças padrão de 4ª geração, como o F-16, mas não tão avançado quanto o F-22 ou F-35 (a chamada 5ª geração de caças). Isso coloca o KF-X em aproximadamente na mesma classe do Eurofighter Typhoon, o sueco Gripen ou o Su-35 russo.
O KF-X está sendo desenvolvido conjuntamente pela Korea Aerospace Industries (KAI) e pelo gigante aeroespacial norte-americano Lockheed Martin, como parte de um acordo no qual a ROKAF comprou 40 caças F-35 dos Estados Unidos. O governo sul-coreano está investindo mais de US$ 7 bilhões no KF-X, e a ROKAF espera comprar 120 desses caças para substituir sua frota envelhecida de F-4 Phantoms e F-5s. Além disso, Seul conseguiu incluir a Indonésia como parceira no programa, e Jacarta poderá adquirir até 80 caças para atender aos seus próprios requisitos “IF-X”.
De acordo com os termos do contrato do projeto, a dupla KAI-Lockheed será responsável por 20% dos custos de desenvolvimento incorridos, com a ROKAF e a Indonésia cobrindo 60% e 20% dos custos, respectivamente.
O impulso tecnonacionalista
Tudo isso, no entanto, levanta a questão: se a ROKAF já comprou o F-35, por que fabricar algo que é menos capaz? A resposta reside principalmente em algo chamado “tecnonacionalismo militar”.
O tecnonacionalismo militar (uma palavra inventada por Robert Reich na década de 1980) significa tornar-se mais auto-suficiente em armamentos, mas também é muito mais do que isso. É tanto sobre a geopolítica quanto sobre a independência econômica ou a auto-suficiência tecnológica. O professor do MIT, Richard Samuels, argumentou que o tecnonacionalismo é nada menos do que a “luta pela independência e autonomia através da nacionalização da tecnologia” e a “adoção da tecnologia para a segurança nacional”. Como tal, o tecnonacionalismo atende ambições estratégicas nacionais amplas e audaciosas, particularmente o surgimento de um país como um Estado-nação moderno, independente e até mesmo poderoso.
Claro, o tecnonacionalismo não se limita apenas à produção de armamentos ou apenas à Coreia do Sul. Por exemplo, países como o Brasil e a África do Sul também buscaram estratégias tecnonacionais de “segurança e desenvolvimento” quando se tratava de fabricação de armas.
Poucos países, no entanto, levaram o tecnonacionalismo a uma arte tão fina quanto a Coreia do Sul. Este impulso pode ser encontrado em quase todos os aspectos da economia: indústrias de ferro e aço, automóveis, construção naval, eletrônica, e assim por diante. Essas mesmas estratégias agora estão sendo aplicadas às áreas aeroespacial e de defesa.
Um dos melhores exemplos é a KAI. Esta empresa, produto de uma fusão forçada entre três pequenas empresas de aviação que perdiam dinheiro, é a personificação das esperanças e sonhos da Coreia para sua indústria de defesa. A Coreia tem a ambição de se tornar um designer e fabricante de aeronaves de classe mundial, e espera que a KAI eventualmente esteja entre as principais empresas produtoras aeroespaciais do mundo. Por sua vez, a visão atual da KAI é ser um “Provedor de Solução Total” e se classificar entre as 15 maiores empresas aeroespaciais do mundo até 2020.
Exportações de armas e o triste caso do T-50
Só o tecnonacionalismo, no entanto, não pode construir uma indústria de defesa sustentável e economicamente viável. A verdade fria e dura é que o próprio mercado de defesa da Coreia é muito pequeno para apoiar um programa nacional de caças. Para ser rentável, uma empresa deve vender centenas de aeronaves de combate; mesmo com a Indonésia investindo e comprando – talvez – 80 KF-Xs, a Coreia e a KAI têm que encontrar outros clientes para a maior parte de sua produção de caças.
Na verdade, a Coreia espera exportar até 600 caças KF-X para outros países. No entanto, é provável que seja muito otimista, e talvez seja perigoso.
Pegue o caso do T-50 Golden Eagle, o primeiro programa autóctone de aeronaves a jato da Coreia. Lançado em meados da década de 1990, o T-50 era um programa ambicioso para projetar e fabricar um treinador avançado/avião de ataque leve capaz de velocidades supersônicas e equipado com um pacote de aviônica sofisticado. Além de ser um jato de treinamento, esta aeronave foi adaptada em outras versões, incluindo o avião de treinamento/ataque Leve TA-50, e a FA-50, uma aeronave de caça equipada com um radar e capaz de disparar um leque mais amplo de armas. Destinou-se a substituir os aviões T-38, A-37 e F-5 na ROKAF.
As vendas de exportação, no entanto, foram responsáveis pela maior parte do programa. Ao mesmo tempo, a KAI esperava exportar 1.000 jatos T-50 e capturar uma quarta parte do mercado mundial. Na verdade, na última década, a Coreia vendeu apenas 64 aviões T-50 para apenas quatro países: Indonésia, Iraque, Filipinas e Tailândia.
Uma estrada árdua para o setor aeroespacial da Coreia do Sul
Os sul-coreanos estão descobrindo que entrar no mercado internacional de caças é incrivelmente difícil. As barreiras à entrada são altas. O mercado já está saturado com uma série de produtos concorrentes de grande capacidade, como o F-35 e o Su-30. Além disso, as empresas aeroespaciais americanas, russas e europeias passaram décadas cultivando sua base de clientes, e é difícil conquistá-las.
A força da Coreia do Sul sempre esteve em seu otimismo, sua capacidade de acreditar que, se perseverar e apenas tentar mais, pode superar qualquer barreira ou revés. Esta positividade já funcionou antes, e, em última análise, o setor aeroespacial e de defesa da Coreia do Sul espera crescer com seus problemas. O otimismo sozinho, no entanto, não vai vender aviões de combate, e o tecnonacionalismo pode liderar a Coreia do Sul em direção a um rude despertar.
FONTE: Asia Times
Tem vontade política, tem grana e acima de tudo tem necessidade.
Tem portando todas as condições…
Bem interessante esta matéria, principalmente no final quando caracteriza a sociedade coreana como perseverante.
Tem que ser assim mesmo, em tudo.
Mudando de foco, alguém pode me informar se o projeto 14-X do Brasil já esta saindo?
Dinheiro têm!
Tecnologia pode ter!
Mas se o kin ou o Trump começar a guerra esse pássaro não sai das telas de computadores!
Ou melhor não sobrar nem as telas de computadores!
Aquele FA-50, tira-se o segundo assento, coloca-se outro tanque de combustível no lugar, e se tem um caça “low” que imite o desempenho do F-5.
.
Quais motores o KF-X usará ?
Delfim, seu eu não me engano eles escolheram o General Electric F414 para o KF-X
è difícil mesmo entrar neste ramo o Brasil não deverá ter essa ilusão, pois mesmo com o grispen em cooperação não atrairá mercado na américa latina,pois os países estão sem grana para investir em caças principalmente.Se esse avião coreano sair barato aos mondes chineses,eles sim podem suprir essa lacuna.No futuro deve-se ter um base aérea super defendida inclusive com caças falso,hangares super reforçados e defesas antiaérea de ponto.e de médio alcance e até de longo alcance.Imaginem atacar de suspresa com misseis de cruzeiro e destruírem 12 aviões de uma só vez e cada aeronave custando 100 milhões cada quebra um… Read more »
Não entendi as imagens, avião stealth com todos os mísseis externamente? O correto não é ficar internamente?
“Países estão sem grana para investir em caças.” Concordo com o Sr. Ronaldo. AL de certa forma está sem dinheiro para caças de primeira linha. Infelizmente.
A matéria é interessante. Mostra uma estratégia de vários países, de serem, pelo menos em parte, auto-suficientes e, por outro, a dificuldade de viabilizar tais projetos economicamente, especialmente quando esperam faturar com vendas. Qualquer país com dinheiro pode fabricar para consumo próprio. Esse avião, caso se aproxime de ser stealth, me parece muito mais avançado do que os eurocanards. Se tiver preço baixo e for confiável, deve vender bem… O fato de ter dois motores o deixa mais poderoso do que F16 e gripen no quesito propulsão, aceleração, etc. Se tiver supercruzeiro, ainda melhor. Não sei o que a LM… Read more »
Tempos em tempos surgem um aventureiro, acho q neste cenario os Koreanos nao aprenderam com a historia, vejam o exemplo do Lavi! A Korea deveria se espelhar no bom exemplo de Israel, investir em subsistemas e sistemas eletronicos embarcados onde sao muito bons.
Concordo com o GALEAO produsir caças e´ bem mais dificil do que parece de quinta geraçao ainda ? sei nao vao se torrar bilhoes de doletas
Um pais que tem um PIB três vezes maior e uma população cinco vezes maior que a Suécia,tem e pode fazer seu próprio Avião de caça sozinho,a Suécia pode ,eles também.Brasil acima de tudo só abaixo de Deus.
Galeao Cumbica 1 de novembro de 2017 at 3:33
É uma visão pragmática da coisa. Mas, se o governo coreano entende como desejável que invistam no desenvolvimento do caça, apesar das restrições mercadológicas envolvidas, que seja! A Índia tem o mesmo entendimento com o Tejas! Sim, é arriscado eles darem com os burros n’água, mas é sempre um aprendizado, sempre agrega conhecimento,capacidade tecnológica e industrial! 🙂
Para substituir F-4 Phantom e F-5, como dito na matéria, está muito bom. Se for do nível de um Gripen E, creio que poderá cumprir bem sua missão. Mas temos que saber quais seus contrapartes norte coreanos. Se for pra enfrentar Mig-21, Mig-23, Mig-29, Su-24, acho que dá e sobra. O resto fica para os F-15 e futuros F-35.
Manter a produção de equipamentos de defesa sensíveis longe da peninsula pode ser uma arma também.
Já produzem in loco Sub’s etc etc etc
Continuar comprando dos Âmis e participar dos projetos e produção com eles em solo USA é mais sensato. Podem desenvolver (já estão) e co-participar com os EUA muito melhor.
Acho que deveriam investir em pesquisa. Talvez o avião seja coisa do passado. Tem muita tecnologia por aí, faltam incentivo e pesquisa…. Avião de combate é caro o negócio seria naves não tripuladas de combate extremo…
O autor levantou a dúvida e só faltou dizer:
Não sera melhor usar estes recursos para comprar mais F-35……
.
Se os sul coreanos pensassem como os israelenses eles não teriam as grandes indústrias que possuem hoje.
sergio ribamar ferreira 31 de outubro de 2017 at 23:49 “Países estão sem grana para investir em caças.” Concordo com o Sr. Ronaldo. AL de certa forma está sem dinheiro para caças de primeira linha. Infelizmente. – Concordo com os dois colegas acima, e, Junta-se a falta de grana, quase geral, o que vem acontecendo, principalmente a partir dos caças de 4ºGeração, que é seus valores adicionado do pacote complementar de armas, assistência técnica e treinamento estar ficando nas alturas e que não para de encarecer. Provavelmente num futuro próximo apenas os países com as maiores economias conseguirão ter caças… Read more »
Walfrido Strobel 1 de novembro de 2017 at 13:09
“Se os sul coreanos pensassem como os israelenses eles não teriam as grandes indústrias que possuem hoje.” — mas Israel por acaso também não tem grandes indústrias?!… Aí vem a comparação com o programa IAI Lavi ; eu levanto a hipótese de que o Lavi foi cancelado muito por conta do lobby político americano (claro, não foi a única razão…). Isso dá uma discussão bastante extensa..!
Abraços!
Farroupilha, o problema da situação da AL é justamente este, o de muitos brasileiros acharem que todos os países deveriam estar unidos em torno do Brasil.
Eles tem o mundo todo como alternativa e o Brasil tem cada vez menos a oferecer, o acordo comercial dos países do Oceano Pacífico que inclui Russia, Coreia do Sul, Japão, Indonésia, EUA, Canadá, México Austrália e outros é muito mais tentador do que uma parceria com o Brasil.
. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/mapa-da-apec.jpg
“A verdade fria e dura é que o próprio mercado de defesa da Coreia é muito pequeno para apoiar um programa nacional de caças.“ A sentença acima é o resumo do porquê a conversa sobre transferência de tecnologia normalmente é, para a defesa brasileira, conversa mole para direcionar concorrências. Fizemos o AMX, e agora estamos “comprando tecnologia” da SAAB. Fizemos os subs alemães, e agora estamos pedindo penico (caríssimos…) aos franceses. Nem fuzis conseguimos fazer um state of the art, depois de fabricar o FAL. Simples: compramos pouco e muito espaçadamente. A tecnologia “aprendida” já está morta, quando voltamos a… Read more »
Farroupilha 1 de novembro de 2017 at 14:40 O problema da desunião do bloco sulamericano que o amigo levanta, a meu ver, está no fato de que não identificamos um ‘adversário comum’! Pelo contrário, a competição pela supremacia política e econômica é intensa, mesmo que velada… Já os europeus, com todos os seus contrastes e diferenças linguísticas/culturais têm (tinham) não um, mas dois adversários! O Pacto de Varsóvia — hoje substituído pela Rússia ela mesma — de um lado, e os Estados Unidos da América! do outro!.. Os europeus tentam (?…) se unir para fazer frente a essas potências! Eu… Read more »
Walfrido Strobel 1 de novembro de 2017 at 14:53
E isso também! 🙂
Bem, eles já desenvolveram um produto interessante na mesma linha que é o FA-50, e conseguiram preços finais competitivos.
Se o KF-X tiver custos de operação menores do que os conseguidos pelo binômio F-22/35, até os EUA compram.
O F-35 é tão problemático que já foi oferecido F-22 no lugar. Vai ficar pronto e terá IOC apenas porque chegaram num ponto que não dá mais para voltar.
Esse texto cai como uma luva para as ambições de um certo KC-390.
oganza 1 de novembro de 2017 at 15:30
Discordo. Acho que são circunstâncias de mercado muito distintas. A única semelhança é a letra ‘K’ e olhe lá! 😛
Abraços!
O KFX, assim como o T-50, está sendo produzido com vendas em mente, por isso está sendo projetado para ser oferecido dentro de um nicho específico de mercado comercialmente viável. O T-50 foi produzido pela KAI pois era patente a necessidade deste tipo de avião no futuro, e isso foi uma decisão acertada, pois com a entrada dos caças de quinta geração como os f35 e f22 treinadores supersônicos se tornaram uma necessidade vital. Dizem que com a aquisição dos F35 até o Japão está considerando comprar o aparelho. Uma vez que a LM produz o F35 e desenvolveu o… Read more »
Marcelo-SP 01/11/2017 14:57 Parabéns pela lucidez, excelente comentário! Compra de prateleira faz mais sentido quando não temos capacidade própria. Teríamos evitado o sobrepreço de 100% no caso do Prosub; não aceitaríamos helis com falhas de projeto como o H225; não enfrentaríamos a possibilidade do Gripen NG ter poucos operadores com impactos nos custos de escala; não haveria fugas de profissionais treinados na Suécia; não pagaríamos preço de F35 pelos Gripens; não haveria mobilização de recursos focados no desenvolvimento de projetos. que podem ou não ter sucesso. Enfim, TOT não é panaceia para todos os males, ele trás muitos riscos também.… Read more »
Andromeda1016, o Japão é um caso complicado de se comparar, eles gastam muito para ter sua indústria, em alguns casos com compras discutíveis. Como exemplo podemos colocar os Fuji de treinamento primário e básico, em primeiro lugar produzir uma aeronave turbohélice de instrução baseada no Turbo Mentor com motor RR Allison 250 não acrescenta nada ao país, depois foram construidos poucos, pois não era exportado e para agravar fizeram uma versão em tamdem para a Força Aérea e outra side-by-side para a Marinha. Se tivessem comprado um Grob G120 estariam com a situação resolvida a um custo menor. Construiram sua… Read more »
Walfrido Strobel 1 de novembro de 2017 at 17:30 Muito bem observado, mas acredito que você fala das megalomanias dos tempos em que o Japão nadava em dinheiro, contudo não acho que agora possam repetir essa mesma excentricidade. O projeto de novo caça deles está apenas na fase de projeto e não parece que vai sair do papel por falta de dinheiro, e pelo jeito adquiriram o F35 pois sai mais barato compra-lo do que projetar um novo caça como muitas vezes ameaçaram fazer …. A dívida pública do Japão era um dos maiores do mundo antes do Abe e… Read more »
Uma pena a SAAB e a Embraer não participarem desse programa com a Coréia do Sul, seria uma ótima opção para a FAB pós Gripen.
André Luiz.’.
PERFEITO, você entendeu perfeitamente o mercado onde os clientes são Estados. 😛
Não fazer nada e criticar e a opção mais barata
Leandro Pereira, a Saab foi rejeitada para participar como parceira nesse projeto em favor da Lockheed Martin, os coreanos fizeram o certo, escolheram uma parceira que eles já conhecem e já trabalharam em um projeto de sucesso com eles e que tem expertise quando o assunto é caça de 5 geração
Os custos de desenvolvimento e futuros reparos após o projeto do avião furtivo da Coreia do Sul finalizar são muito caros pois a tecnologia de caças furtivos é muito complexa. Na minha opinião, creio que é melhor a Coreia do Sul ficar apenas com caças de 4 geração.
Pois é, a Indonésia pelo visto acabou de perceber o quão caro é, ser sócia de um projeto como este
http://defense-studies.blogspot.com.br/2017/11/indonesia-factor-may-postpone-kf-x.html
se o F-22 se parece com o F-15 este é mais parecido com o F-18
turbinas mais pequenas
assimetria na posição das asas (mais próximas da traseira da fuselagem do que do centro)
fuselagem mais longa na zona do cockpit
eu diria mesmo que estes caças de 5ª geração são modelados a partir de uma outra aeronave já existente, o concept Japonês parece mesmo que eles começaram com um modelo do F-2/F-16 e aplicaram os novos conceitos de redução do “radar cross-section”, o mesmo para o F-22 em relação ao F-15
Substituir os F-4 e F-5 e depois quem sabe os F-16, isto daria um plantel de 200, 300 células e eliminaria 3 linhas logísticas distintas.
Na teoria parece bom, muito melhor que pagar pra quem não sabe fazer, aprender. Se é que vai aprender algo que preste.
oganza 1 de novembro de 2017 at 18:43
“PERFEITO, você entendeu perfeitamente o mercado onde os clientes são Estados. ?”
Bom dia, Oganza. Falando com franqueza, não entendi se o amigo elogiou meu comentário, ou ‘me espinafrou com sutil ironia’! Rsrsrs…! Se foi um elogio, obrigado! Se foi um réplica a minha discordância, tudo bem… Mas, pode explanar mais seu ponto de vista? Eu sou leigo, ‘paisano’, e ainda preciso e quero aprender muito a respeito dos temas aqui discutidos! 🙂
Abraços!