Embraer E-Jets

Embraer E-Jets

São Paulo – SP, 27 de outubro de 2017 – (BM&FBOVESPA: EMBR3, NYSE: ERJ) As informações operacionais e financeiras da Empresa, exceto quando de outra forma indicadas, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards) e em Reais.

Os dados financeiros trimestrais são derivados de demonstrações financeiras não auditadas, enquanto aqueles correspondentes aos períodos anuais são auditados, exceto quando de outra forma indicado.

DESTAQUES

  • No 3º trimestre de 2017 (3T17), a Embraer entregou 25 aeronaves comerciais e 20 executivas (13 jatos leves e sete grandes);
  • A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o trimestre em US$ 18,8 bilhões, representando crescimento em relação aos US$ 18,5 bilhões reportados no 2T17;
  • A Receita líquida foi de R$ 4.144,7 milhões no 3T17, com queda de 16% em comparação ao 3T16, em função do menor número de entregas nos segmentos de Aviação Comercial e Executiva;
  • As margens EBIT1 e EBITDA² ajustadas foram de 5,3% e 10,7%, respectivamente, no 3T17. As margens EBIT e EBITDA ajustadas excluem o impacto negativo não recorrente de R$ 11,4 milhões no 3T17;
  • No 3T17, a Embraer apresentou Lucro líquido de R$ 351,0 milhões e Lucro por ação de R$ 0,4773. O Lucro líquido ajustado (excluindo-se os impostos diferidos e itens não recorrentes) no trimestre foi de R$ 237,9 milhões, representando um Lucro por ação ajustado de R$ 0,3235;
  • A Embraer reitera todos os aspectos de suas estimativas financeiras e de entregas para 2017;
  • A Embraer espera que 2018 seja um ano de transição, com a entrada em operação do primeiro modelo E2, o E190-E2, aliada a um mercado ainda estável nos segmentos de Aviação Executiva e de Defesa & Segurança. Nesse cenário de transição e de aumento de custos com as primeiras entregas do E2, a Companhia estima que em 2018 sua Receita líquida seja de US$ 5,3 a US$ 6,0 bilhões, com 85 a 95 jatos entregues pela Aviação Comercial e 105 a 125 jatos entregues pela Aviação Executiva. A Margem EBIT consolidada deverá ficar entre 5,0% a 6,0% e o Fluxo de caixa livre deverá ser melhor que US$ 150 milhões negativos.

Veja o relatório completo clicando aqui.

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Nonato

A carteira me parece que já foi mais alta.
A entrega de aviões por trimestre também…
Como entram os A29 da Sierra nevada?
Faturamento integral? Ou apenas uma pequena parte é repassada à Embraer?
Lucratividade da empresa muito baixa, inclusive considerando o valor das ações, na casa de 16 reais.
Margem líquida muito baixa.
Se bem que esse setor é assim mesmo, igual à Saab.
Vez por outra surge uma compra maior…
Nunca mais houve grandes encomendas para os E2…

ivo

quem diria!!!!
já teve comentarista escrevendo aqui no blog que a EMBRAER não divulga seus balanços!

JT8D

Sempre divulgou, inclusive porque é obrigada por lei a fazê-lo

Matheus Ugraita

Nonato, sugiro ver as vendas da Embraer em Paris nesse ano 🙂

Carlos Alberto Soares

A Boeing estuda comprar uma parte da Embraer ou a Totalidade da Sierra Nevada.
Questão de tempo, creio que se dará após a aquisição dos ST por parte dos Âmis no contrato do T-X.
O KC também seria alvo, um tiro …. dois coelhos …. ou seriam vários ?
Fonte:
Pudesse revelar eu o faria, mas não posso.

Caerthal

Carlos Alberto Soares,

Você deve saber que o contrato social da Embraer não permite que um grupo simplesmente adquira o controle da Embraer.

JT8D

Carlos Alberto Soares 31 de outubro de 2017 at 4:52
A Embraer é uma empresa com ações negociadas em bolsa. Na época do FX-1 um consorcio de empresas francesas (Dassault, Snecma, Thales, etc.) chegou a possuir 20% das ações da Embraer. A Boeing pode comprar ações da Embraer livremente, mas não vai controla-la por que o governo brasileiro possui a chamada golden share, da qual não vai abrir mão, não importam os boatos a respeito

Jr

Carlos Alberto Soares a Embraer não concorre no programa T-X e sim no OA-X, o governo tem uma coisa chamada Golden share na Embraer, portanto, Boeing comprando a Embraer, só com a anuência desse governo fraco que tá ai e mesmo assim teria que mandar uma lei para o congresso aprovar o fim das Golden shares, justo esse congresso que não quer votar nada antes desse governo liberar mais $$$$$$$$, dinheiro esse que acabou, quanto a Boeing querer comprar a sierra nevada, não duvido nada, acho que seria até mais fácil e interessante para a Boeing

Matheus Ugraita

Mais uma vez a galera vem com essa falácia de que a Boeing vai comprar a Embraer. Cruzes!

JOSE SIMAS OLIVEIRA

RISCO A VISTA
Um novo risco para os aviões comerciais da EMBRAER da serie E-2 seria a nova aliança da rival Bombardier CS com a AIRBUS. A Airbus está propondo abrir uma fabrica nos USA para produzir os Bombardier. Isto será no futuro um novo elemento a considerar posto que o maior mercado para esta faixa de aviões está nos USA e os futuros aviões Bombardier serão made in USA. A Embraer possivelmente fará tudo para preservar o seu share market nos USA. Talvez seja ai um momento de uma aliança estratégica com a Boeing.