USAF encomenda mais seis A-29 Super Tucano para o Afeganistão
Sparks, Nev. (25 de outubro de 2017) – A Sierra Nevada Corporation (SNC) e sua parceira Embraer Defesa & Segurança receberam da Força Aérea Americana um pedido de mais seis aeronaves A-29 Super Tucano para a frota do programa no Afeganistão. O A-29 é usado para realizar missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e outras operações do Programa A-29 no Afeganistão. A produção das seis novas aeronaves deve começar imediatamente em Jacksonville, Flórida. Com isso, o programa totaliza 26 aeronaves até o momento.
“Acreditamos que essa decisão demonstra que o A-29 Super Tucano é a melhor aeronave para operações de apoio aéreo tático, como também a solução comprovadamente mais confiável e econômica para cenários de contrainsurgência e de guerras não convencionais”, afirma Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Estamos honrados em continuar a apoiar o governo dos Estados Unidos nessa missão crítica”.
Até o momento, o A-29 Super Tucano já foi selecionado por 13 forças aéreas no mundo todo com um excelente histórico de desempenho: mais de 320 mil horas de voo e mais de 40 mil horas de combate. Com mais de 150 configurações de armamentos certificadas, o avião está equipado com tecnologias avançadas em sistemas eletrônicos, eletro-ópticos, infravermelho e laser, assim como sistemas de rádios seguros com enlace de dados e uma inigualável capacidade de armamentos. O A-29 é a única aeronave de seu segmento com a certificação militar da USAF, resultando em economia de custo e de tempo, assim como uma transição suave para as operações do programa.
“Estamos orgulhosos em continuar apoiando o Programa A-29 no Afeganistão, da Força Aérea, já que isso não apenas atesta a capacidade da aeronave A-29, mas também sua facilidade de operação e custo-benefício”, diz Taco Gilbert, vice-presidente sênior da área de ISR da Sierra Nevada. “Não há outra aeronave como o A-29 capaz de realizar treinamento em voo, ataque leve e o treinamento de novos pilotos de combate. O grande interesse em torno da aeronave demonstra seu valor para as forças aéreas de todo o mundo”.
O A-29 está em operação no Afeganistão desde o início de 2016. Sua habilidade de operar em terrenos acidentados, climas extremos e localizações austeras com pouco apoio operacional e de manutenção, resultou em operações bem-sucedidas em pelo menos quatro bases naquele país. A SNC, em conjunto com a Embraer, desenvolveu e entregou a capacidade de ataque leve desde o início do programa até a capacidade de combate em apenas três anos, incluindo todos os equipamentos de suporte e sistemas e treinamento.
Para saber mais sobre o A-29 Super Tucano, visite BuiltForTheMission.com.
Sobre Sierra Nevada Corporation
Reconhecida como uma das “Dez empresas aeroespaciais mais inovadoras do mundo”, a Sierra Nevada Corporation (SNC) fornece soluções tecnológicas focadas nos clientes nas áreas espacial, aviação, eletrônica e sistemas de integração. As diversas tecnologias da Sierra Nevada são utilizadas em aplicações que incluem exploração espacial e satélites, integração de aeronaves, sistemas de navegação e orientação, detecção e segurança de ameaças, pesquisas científicas e proteção de infraestrutura. A SNC opera sob a liderança de seus proprietários, Fatih Ozmen, CEO, e Eren Ozmen, Presidente, com uma força de trabalho de mais de 3 mil funcionários em 34 pontos em 19 estados dos EUA, Inglaterra, Alemanha e Turquia, oferecendo suporte global aos seus clientes.
Sobre Embraer Defesa & Segurança
Líder na indústria aeroespacial e de defesa da América Latina, a Embraer Defesa & Segurança oferece uma linha completa de soluções integradas como C4I (Centro de Comando, Controle, Comunicação, Computação e Inteligência), tecnologias de ponta na produção de radares, sistemas avançados de informação e comunicação, sistemas integrados de monitoramento e vigilância de fronteiras, bem como aeronaves militares e de transporte de autoridades. Com crescente presença no mercado global, os produtos da Embraer Defesa & Segurança estão presentes em mais de 60 países.
DIVULGAÇÃO: Embraer
É o tal cliente “não revelado”, que discutimos semana passada?
????
Esta é a encomenda secreta ?
Ao que tudo indica agora sabemos quem é o “cliente não identificado”. E é nada menos que a força aérea mais poderosa do planeta, a USAF, que com isso vai reafirmando sua confiança no A-29 a serviço da força aérea afegã. Espero que a essa reiteração nas qualidades do aparelho seja um indicativo de vitória do mesmo na concorrência que visa adquirir 300 aparelhos.
E pensar que até hoje tem gente que reclama daqueles 24 aparelhos cuja venda os EUA bloquearam para o “cúmpanhêro” Chávez….
Eu acho que não, a Embraer quando recebe encomenda da USAF, sempre solta uma nota junto com a Sierra Nevada, a notificação de venda que ela fez semana passada sozinha parece ter sido para outro país do Oeste da África.
Não, essa encomenda não tem nada a ver com a anunciada na semana passada.
Por que se divulgam os balanços da Saab mas não dá Embraer?
Como não, Nonato?
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http://ri.embraer.com.br/Download.aspx?Arquivo=FXicc+ckWvpSEVWvWy6Bng==
Alguns exemplos dos que foram publicados aqui:
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http://www.aereo.jor.br/2013/04/30/eds-divulga-balanco-trimestral/
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http://www.aereo.jor.br/2014/03/02/embraer-projeta-crescimento-de-receita-com-defesa-em-2014/
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http://www.aereo.jor.br/2015/03/06/balanco-e-projecoes-fracas-afetam-acoes-da-embraer/
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http://www.aereo.jor.br/2015/07/30/embraer-divulga-os-resultados-do-2o-trimestre-de-2015/
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http://www.aereo.jor.br/2017/03/10/embraer-divulga-resultados-do-4o-trimestre-de-2016-e-estimativas-para-2017/
Quanto será que a Embraer ganha com cada venda dessas em parceria com a snc? Um milhão de dólares? 5 milhões?
Alexandre Galante 25 de outubro de 2017 at 9:37
Então ao invés de 6 são 12? Caramba, melhor ainda não é Galante!?
Eu ainda não entendo como funciona essa parceria com a Sierra Nevada. Sinceramente da um nó na garganta quando ouço ou leio que estas aeronaves (Afeganistão, Líbano) são fabricadas nos EUA e não aqui, onde é o berço dessas aeronaves. Óbvio que isso deixa de gerar receitas e empregos para o país. Gostaria de saber se elas são fabricadas la ou fabricadas aqui e montadas la. E se for uma encomenda do governo brasileiro onde seriam fabricadas e se for uma encomenda direto com a Embraer sem partcipação dealgum governo, onde seriam fabricadas? Alguem pode me responder.
A qualidade do A-29 é imbatível, para a sua categoria. Com o Super Tucano não tem tempo ruim é o bruto.
Acho que ficou retido o meu comentário.
Agradeço desde já.
Pessoal, não precisa avisar que tem comentário retido.
De tempos em tempos um editor vai lá na casinha do Doberman e libera os comentários.
Ficar deixando comentário aqui pedindo para liberar polui o blog e não acelera a liberação.
fabio jeffer: Se não fossem fabricados la não venderiam para os EUA.. simples.
Fabio Jeffer, fuselagem asas e vários componentes produzidos no Brasil são enviados aos EUA, onde esses subconjuntos são montados e recebem ali os componentes estrangeiros (motor, assento ejetável, itens de aviônica diversos etc). Não precisa ficar com nó na garganta, o mundo hoje é assim se vc quer vender pra países que exigem que parte do processo seja feita localmente. Asssim fazem os EUA com o Super Tucano, a Índia com vários aviões e submarinos, e o Brasil com os programas do H225M, do S-BR e do Gripen.
Fabio Jeffer, aeronaves encomendadas pelo governo Brasileiro e feitas diretamente a Embraer, como nos casos do Mali, Burkina Faso, Indonésia, as 6 encomendas feitas na semana passada e futuramente o pedido de 6 super tucanos que serão feitos pelas Filipinas são fabricadas e montadas aqui, no caso da encomenda ser feita aos EUA para poder contar com a ajuda do FMS muitas partes da aeronave são fábricas aqui e exportadas para a Flórida para serem montadas lá, foi o caso do Afeganistão, Líbano e futuramente os 12 que a Nigéria pediu, mas que o contrato final ainda não foi assinado
Complementando: há duas linhas de montagem final, uma no Brasil, em Gavião Peixoto/SP e outra nos EUA (na Flórida). Para aeronaves vendidas pela parceria Sierra Nevada / Embraer, em que a USAF faz a encomenda e vende via FMS para outros países (Afeganistao e Libano) a montagem final é feita nos EUA. Eventuais novas encomendas do Brasil e aeronaves vendidas em contratos conquistados ao longo dos anos exclusivamente pela Embraer (cerca de uma dúzia de países) a montagem final é no Brasil (sendo que as células são fabricadas no Brasil nos dois casos)
Exatamente Nunão! Isso mostra que mesmo os A-29 by Sierra Nevada geram empregos e renda também aqui no Brasil, ao contrário do que vemos alguns desinformados propagandear por aí. E salvo engano mesmo na venda desses aparelhos a FAB também recebe royalties.
Se alem deste, existe outro cliente, melhor ainda!
O melhor de tudo é que desde o fim de 2014 a Embraer vem pagando à FAB royalties equivalentes a 1% do valor de venda da aeronave. Quanto mais a USAF compra, mais dinheiro entra para o Comando da Aeronáutica.
Fernando “Nunão” De Martini
Jr
Valeu, dúvida esclarecida
Sobem para 99,99 % as chances do ST levar o OA-X
Eu não consegui atrelar uma coisa com a outra.
O texto não faz menção de que este pedido é aquele SECRETO.
Eu entendi que este pedido da USAF é uma coisa e o SECRETO de dias atrás é OUTRA COISA, outro cliente, outro pedido.
Gelo na espinha do pessoal da Beechcraft. Nada, além de muito lobby, impedirá a vitória do ST para a USAF.
É sempre bom lembrar que, mesmo que a USAF selecione o ST como seu campeão, esse programa ainda é basicamente um estudo de viabilidade e capacidades disponíveis. Não significa que o Congresso vá embarcar na idéia e liberar os recursos para as 200+ aeronaves que a USAF gostaria de adquirir. Outra coisa que pesa é o fato de usarem os AT-6 II em grande número como aeronaves de treinamento, aumentando a comunalidade de peças de reposição, e portanto tornando sua operação mais barata. Por mais que eu torça para o ST, o Wolverine ainda está longe de estar morto. Mas… Read more »
João Argolo, o OA-X segundo foi explicado aqui não é uma concorrencia, é uma demonstração que visa validar o conceito Hi Lo no ataque com o A-10 e um avião mais barato.
A princípio não deve ter um ganhador e sim validar o conceito, o que não deixa de ser importante para o ST e AT-6.
Notícia muito boa mesmo, espero que a Embraer já tenha engatilhado o MLU para lançar em breve, pois esse sucesso certamente fará com que os concorrentes se empenhem cada vez mais em desbanca-lo.
Por que se divulgam os balanços da Saab mas não dá Embraer?
As duas empresas são listadas na bolsa (cada uma em seu país). E via de regra quando é de capital aberto torna-se obrigatório divulgar os balanços regularmente.
Acho que nesse estágio nem o Lobby fará efeito, uma vez que a aeronave encontra-se em plena operação. Agora imagine contratar a outra por lobby e ficar patente no teatro de guera que foi uma escolha ruim, e logo a que vai ser à USAF. Vão dizer que pra os afegãos escolheram o melhor e pros americanos o pior???!!!! É esperar esse testezinho protocolar que comemorar o resultado.
É tanta emoção que errei o texto todo…mais vocês entenderam. rsrsrsr
É bom lembrar que mesmo que a USAF declare o ST o vencedor, esse programa nada mais é do que uma avaliação de conceito, e não significa que o Congresso irá embarcar nessa idéia e liberar o dinheiro para as 200+ aeronaves. Ainda por cima, o AT-6 II é amplamente utilizado tanto por USAF quanto USN, o que gera uma economia na hora de peças sobressalentes e quantidade de pessoal familiarizado com a aeronave tanto em matéria de pilotagem quanto em matéria de manutenção, o que torna a curva de conversão operacional bem suave, mais suave que com o Super… Read more »
Em cinco anos podemos ter tudo aposentado e uma força aérea de combate composta apenas de Gripens e Super Tucanos.
Fernando “Nunão” De Martini 25 de outubro de 2017 at 9:48
Como não, Nonato?”
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Talvez ele esteja falando do PA publicando… rs
Alex, acho que o AMX vai além disso.
O que me chamou atenção acima é a notícia de já terem quatro bases atuantes de super tucanos no Afeganistão. E vai precisar de mais desdobramentos pois: Este país é maior que Minas Gerais e com muito maior população (34 milhões), e na maior parte desértico (poucos meios de sustentabilidade), deve ser um antro de contrabando de tudo o que se possa imaginar, além de fazer fronteiras com seis países e três deles são grandes encrencas: China, Irã e Paquistão. Suas fronteiras pelo jeito devem ser bem movimentadas. Portanto o que não falta e nem vai faltar é muito trabalho… Read more »
Walfrido Strobel 25 de outubro de 2017 at 11:34 Obrigado amigo. Esclarecedor. Até concordo, mas isso não tira o fato de que o combate no terreno em que o ST atua hoje no Afeganistão em algum momento se assemelha com o que os EUA pretendem atuar, se não estiver enganado e o AT até agora não foi posto em combate real. Por outro lado foi postado aqui que os EUA pretendem adquirir 200+ aeronaves, então, em tese haverá sim um vencedor, aquele que ocupar os hangares americanos. E aqui pra nós, como dizemos aqui na Bahia, sobre o AT –… Read more »
@Fernando "Nunão" De Martini
Os casos que você citou não se enquadram aqui, pois para podermos construir os equipamentos que você citou aqui no Brasil nós tivemos que pagar, e não foi nada barato, mas no caso do A-29 a Embraer não cobrou nada do governo estadunidense para que o avião fosse construído ali (apesar de que nesse caso o avião também não é totalmente feito lá).
Já está na hora da Embraer começar a pensar no Hiper Tucano, pra não deixar a concorrência encostar
6 pra qui, 6 pra li mais 12 para acolá e vamos que vamos!!!
Kkkkkkkkkkk!!!
JT8D, `já passou da hora, de um hiper tucano com motor de maior potência, com maior velocidade, com mais estação de armas etc…
Daí vai se chamar Gripen NG…
Plamber,
À época da compra de 20 ST pelos EUA, pareceu-me que o preço foi superior ao pago por outros países que compraram diretamente da Embraer.
Não exagera, coronel. No final da Segunda Guerra os caças a pistão já passavam de 2000 HP. Não acho nada fora de propósito chegar a esse patamar, já que hoje o ST tem 1600 SHP
Basta somente mudar o perfil da asa. Mas aí será outro avião, além dos custos de projeto e desenvolvimento. Não foi feito à época porque a EMBRAER não quis gastar 24 milhões de dólares. E ela nem tinha esse valor disponível, estava quase quebrada. Essa história será contada no livro sobre o A-29 que será lançado no próximo ano.
Rinaldo Nery 25 de outubro de 2017 at 21:14
Aguardamos ansiosamente o lançamento do livro
Prezados, O ideal seria que os ST fossem montados totalmente na Embraer mas como o ótimo é inimigo do bom, já tá bom, sendo montado nos EUA. Por que? 1- Maior o número de vetores, maior a vitrine, maior a vitrine, mais interessados aparecem 2- Maior o número de vetores, menor o custo das peças para reposição pois mais empresas se interessam 3- A FAB recebe royouts pelos ST fabricados, não sei o valor, mas é um valor que acaba voltando para ajudar no financiamento de outros programas 4- Com a operação do ST em um pais, querendo ou não,… Read more »
Os “outros seis” vendidos à um cliente “secreto” …
O clinte é um país da Ásia-Pacífico….um país insular…
Sds.
Parabéns a FAB, parabéns à Embraer. Torço e muito pelo A29e pela empresa. gostaria que existissem mais empresas como a Embraer no Brasil e que elas pudessem gera emprego, conhecimento e tecnologia necessários em outras Forças e outros ramos de nossa indústria.
@Rafael Oliveira
Mas esse custo a mais pode ter sido por qualquer outro motivo, não que tenha sido um extra para que fossem montados lá. Não sei se tem algo a ver, pelo menos EU não lembro de nada a respeito disso.
Plamber, Sim, pode ser por outros motivos, apesar das aeronaves serem praticamente iguais e o contrato não falar em armamentos. Claro que no contrato não dever ter nenhuma cláusula de transeferência de tecnologia (algo que geralmente encarece os contratos aqui no Brasil). Em tese, há vantagens dos americanos em montar a aeronave lá e não precisarem exportar motor e aviônicos para o Brasil (e o consequente custo-Brasil), então se custou o mesmo ou se acabou saindo mais caro montar os aviões nos EUA, a explicação é que tiveram que treinar pessoal, adquirir ferramental, ocupar instalações a fim de fabricar localmente… Read more »