Em 2016, as aeronaves A-29 realizaram 320 surtidas de combate e empregaram armamento em 138 delas. (Foto: Kaiser Konrad, Diálogo)

No 81º Esquadrão de Caça da Força Aérea dos EUA, em Moody, Georgia, pilotos americanos e afegãos voam a avançada aeronave de contrainsurgência A-29 Super Tucano

Por Kaiser Konrad/Diálogo

A Base Aérea de Moody está localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos. Desde 2006, é a casa da 23ª Ala Aérea do Comando de Combate da Força Aérea dos EUA (USAF, por sua sigla em inglês). Ali estão baseadas suas três principais unidades: o 23º Grupo de Caça, que reúne dois esquadrões e a maior frota de A-10C Thunderbolt II da USAF, com mais de 90 pilotos, sendo esta uma unidade de pronto emprego capaz de ser desdobrada para qualquer lugar do mundo em pouco tempo; o 347º Grupo de Resgate, composto por três esquadrões, um equipado com aeronaves HC-130P Combat King, outro com helicópteros HH-60G Pave Hawk e um terceiro formado por Anjos da Guarda, sendo a mais antiga unidade da USAF, exclusivamente dedicada a missões de Busca e Resgate em Combate (C-SAR, por sua sigla em inglês). Esta base aérea foi escolhida em 2014 para receber o 81º Esquadrão de Caça (81st FS, por sua sigla em inglês), sendo sede do programa Light Aircraft Support (Apoio de Aeronaves Leves, ou LAS, por sua sigla em inglês) e das novas A-29 Super Tucano, aeronaves turboélice de ataque leve e treinamento.

81st Fighter Squadron

As atividades começam cedo na Base Aérea de Moody. Reunidos no auditório do 81st FS, os pilotos da Força Aérea do Afeganistão são sabatinados por experientes pilotos de combate da USAF. Naquela manhã, eles deveriam saber identificar nas imagens aéreas a localização exata de um alvo passado pela tropa em solo, mas que não era designado por laser. Não seria uma tarefa fácil, pois ele estava numa zona urbana e, vistas de cima, as construções são muito parecidas umas às outras. Era como encontrar uma agulha no palheiro, mas os pilotos que cumprem missões de ataque ao solo devem conseguir identificar isso, pois deles dependem as vidas dos colegas lá embaixo, que sob fogo inimigo, requisitam imediato apoio aéreo aproximado. Esses pilotos também precisam evitar os danos colaterais e saber escolher o armamento correto e utilizá-lo da forma mais precisa possível, pois as tropas que requisitam o apoio aéreo, assim como os civis que vivem ao redor, são seus compatriotas ou de forças aliadas, cuja proteção precisa ser assegurada.

O 81st FS foi criado em 15 de janeiro de 1942, participando ativamente da Segunda Guerra Mundial. Em 1988, ao receber os aviões F-16 Fighting Falcon, se tornou a primeira unidade da USAF a utilizar duas diferentes aeronaves no mesmo elemento de combate. Os “Panteras”, como é conhecido o 81st FS, foi a primeira unidade de combate da USAF a receber para um programa de treinamento a versátil e poderosa aeronave de contrainsurgência A-29 Super Tucano, que havia sido selecionada pelos americanos para o programa LAS. O objetivo era o fornecimento inicial de 20 aeronaves para a Força Aérea do Afeganistão.

O programa LAS tinha como requerimento uma aeronave leve e de alta resistência e confiabilidade, uma plataforma madura genuinamente de combate, mas que tivesse um custo operacional significativamente inferior aos caças em operação. Essa aeronave deveria ser capaz de executar missões de inteligência, vigilância e reconhecimento, realizar ataques empregando uma grande variedade de armamentos convencionais e inteligentes, operar em terrenos acidentados e em condições extremas, sendo capaz de lutar e vencer em cenários de conflitos de baixa intensidade e de contrainsurgência.

No Afeganistão, os A-29 estão sendo equipados com bombas guiadas a laser GBU-58 e GBU-12 Paveway II, ou são equipados com até 40 foguetes de saturação ou um pod com metralhadora de 20 mm sob a fuselagem, além das duas metralhadoras orgânicas de 12.7 mm. (Foto: Kaiser Konrad, Diálogo)

Formação de pilotos afegãos

A rotina diária em Moody é composta por aulas teóricas, atividades no simulador de voo e a realização de pelo menos 10 surtidas por dia entre os pilotos. Cada piloto faz uma no período da manhã e outra à tarde. Geralmente são necessários seis meses para um piloto realizar a conversão de uma aeronave a outra, mas com o Super Tucano isso é bem suave e somente 19 surtidas são suficientes. A aviônica do A-29 é muito parecida com a do F-16. O painel tem três grandes telas multifuncionais coloridas e um sistema é muito amigável, permitindo ao piloto e copiloto acessar informações de vários sensores. A USAF está aprendendo muito com a aeronave e todas as suas capacidades.

O “treinamento pressupõe a realização repetitiva de tarefas de modo a alcançar o padrão de desempenho esperado”, disse o Coronel João Alexandro Vilela, piloto de caça da reserva da Força Aérea Brasileira. “Assim, como aeronave de treinamento, o turboélice Super Tucano permite operacionalizar as tarefas de treinamento de caça com menor custo. Adicionalmente, sua sofisticada cabine cria um ambiente tecnológico de modo a aprimorar a capacidade de julgamento e processo decisório do piloto, em tempo real, juntamente com as habilidades de coordenação motora exigida por caças com cabines de 4ª geração. Como aeronave de ataque leve, respeitando as condições do cenário operacional, ele permite empregar seu sistema de armas com eficácia e alta precisão”.

O programa LAS vai treinar 30 pilotos de ataque afegãos e entregar 20 aeronaves A-29, sendo que a maior parte delas já foi entregue ao Afeganistão. “Os alunos vêm de diversas origens, mas eles são os melhores em seus locais de origem”, afirmou o Tenente-Coronel da USAF Ryan Hill, comandante do 81st FS. “Alguns receberam treinamento inicial no T-6 aqui nos EUA, enquanto outros treinaram no Afeganistão. Muitos dos nossos alunos têm experiência anterior no Cessna 208, voando CASEVAC (evacuação de acidentes, por sua sigla em inglês) e missões de transporte em todo o Afeganistão”.

Pelo menos 17 instrutores da USAF apoiam a formação dos pilotos afegãos, a maior parte deles capitães e majores com experiência em combate e provenientes de esquadrões de A-10, F-16 e F-15E. A fase de treinamento inclui voo em formação, navegação à baixa altura, manobras táticas, modalidades de ataque com diversos tipos de armamento, com foco em missões de apoio aéreo aproximado. Enquanto se preparam em Moody, os alunos usam munição de treinamento, incluindo as bombas BDU-33, foguetes com cabeça de guerra inerte e munição de metralhadora de 12.7 mm não-incendiária. Quando chegam ao Afeganistão, os pilotos vão para o estande de tiro nas cercanias de Cabul treinar com armamento real antes de empregá-los em combate.

Simulador do A-29: A moderna aviônica do Super Tucano composta por três telas multifuncionais coloridas é um dos importantes diferenciais da aeronave e que permite ampliar a consciência situacional dos pilotos em complexas missões de combate. (Foto: Kaiser Konrad, Diálogo)

O Super Tucano em combate

Os primeiros quatro Super Tucano chegaram ao Afeganistão em janeiro de 2016, tendo sua base de operações no Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul, a capital afegã. Sua primeira surtida de combate não demorou a acontecer. No dia 15 do mesmo mês, na província de Badakhsan, no nordeste do país, três ataques aéreos noturnos foram conduzidos no vale de Khostak. Desde então, começaram a executar de duas a quatro missões por semana. Durante todo o ano de 2016 as aeronaves realizaram 320 surtidas de combate e empregaram armamento em 138 delas. O Super Tucano tem fornecido poder aéreo estratégico ao governo afegão e à renascida Força Aérea do país. Essas aeronaves possuem maior alcance, capacidade de resposta e potência de fogo do que outros sistemas de armas.

Graças à sua flexibilidade, baixo custo e precisão, ao A-29 recai a responsabilidade de executar duas das principais modalidades de ataque no teatro afegão, o Close-Air Support (apoio aéreo aproximado), que é conduzido quando um controlador aéreo avançado de um comboio ou patrulha sob ataque direto ou emboscada, requisita e coordena fogo imediato sobre o inimigo localizado muito próximo da sua posição, sendo o controlador responsável pela ação; e o Close-Combat Attack (ataque de combate aproximado), similar ao anterior, no entanto, quando o piloto é requisitado para fornecer o apoio aéreo aproximado ele realiza um ataque deliberado contra o alvo em questão com o armamento e modo de livre escolha, sendo responsável pela ação e suas consequências. Os A-29 têm sido usados para atacar alvos pré-selecionados, veículos, bases de treinamento e para matar lideranças insurgentes e terroristas, tal qual foi feito com sucesso na Colômbia.

Outra tarefa importante é a escolta de comboios, e as aeronaves se mostraram mais eficientes do que os helicópteros armados ou genuinamente de ataque. Neste caso, os aviões fazem o reconhecimento da rota dentro de um raio de quatro a seis milhas para depois manter o comboio na condição visual entre 25 e 30 graus, na posição da metralhadora da asa esquerda. No caso de perder contato com os veículos o piloto deve fazer um rasante sobre eles para ser visto. O importante é sempre pensar como o inimigo. Se o comboio for atacado ou sofrer uma emboscada o A-29 deve escalar a força mostrando sua presença. O objetivo é fazer com que o inimigo abandone sua intenção hostil, por isso a aeronave precisa ser vista e ouvida.

“Os pilotos têm sido muito bem-sucedidos. Eles trabalham em coordenação direta com as forças terrestres e têm conseguido extrema precisão no seu emprego de armas contra as forças inimigas”, declarou o Ten Cel Hill.

O Afeganistão possui 407 distritos, 133 deles estão sendo contestados e 41 estão sob controle do Talibã, o que tem dado muito trabalho às forças de segurança do país. Para agravar ainda mais a situação, existe o avanço do Estado Islâmico naquela região, por isso os Super Tucano têm sido cada vez mais requisitados. Eles podem responder a um ataque a comboio a uma velocidade três vezes maior do que a de um helicóptero e carregam uma maior quantidade e variedade de armas de precisão e saturação, o que tem sido um fator decisivo.

“O Super Tucano foi a escolha certa para o Afeganistão”, disse o Ten Cel Hill. “Os pilotos que treinamos aqui no 81º FS alcançaram sucesso imediato no campo de batalha. A aeronave tem se comportado bem no ambiente hostil, fornecendo uma plataforma de armas confiável e eficaz para os militares afegãos. Foi uma oportunidade maravilhosa para nós treinar os afegãos nessa plataforma e ajudá-los a construir sua Força Aérea de combate. Também, como aprendemos mais sobre o emprego do Super Tucano, tivemos a oportunidade de trocar conhecimentos com os brasileiros e colombianos. Esses relacionamentos são importantes para nós e nos fornecem algumas ótimas ideias e técnicas. Planejamos continuar esses relacionamentos no futuro”, concluiu.

FONTE: dialogo-americas.com

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Leandro Costa

Se eu fosse milionário, eu teria um Super Tucano.

Gustavo

Leandro Costa 25 de outubro de 2017 at 16:08
Se eu fosse milionário, eu teria um Super Tucano. [2]

camargoer

Olá Colegas. O que o Cel. Vilela tá fazendo lá?

camargoer

Olá Gustavo.
Se eu fosse milionário, eu comprava a SierraNevada

Adriano R.A.

Houve um acidente com ST desses, nos EUA, algum tempo atrás. Alguém sabe até que ponto foi esclarecido?

PilotoUno

O Cel Vilela é fonte da matéria por ser uma referência em treinamento além de ter sido pelo testes do ALX

João Argolo

sobe para 99,9999%

Carlos Alberto Soares

Alguém tem dúvida quem vai levar o contrato dos Âmis ?

Space Jockey

Os ST tão lá ha mais de um ano, no entanto nunca deram um único detalhe sobre qualquer operação de combate, apenas genericamente como nesta matéria, sequer citam o tipo de armamento que foi empregado… Aliás, acho que é a primeira matéria que vejo que cita uma operação em um local específico.

ivo

alguns post passados eu levantei a duvida sobre pilotos serem treinados por uma força aérea que não usa o super tucano, agora eu compreendi o motivo, entre tantos nuances e possibilidades a pilotagem em si fica em segundo plano.
acho que nenhum piloto seja Brasileiro ou Colombiano teria condições de ministrar semelhante conhecimento tático.

Delfim Sobreira

Leandro e Gustavo.
.
Eu acho que um ST, desarmado e aliviado de sistemas militares, faria sucesso entre aviadores endinheirados e apreciadores de warbirds.

camargoer

Olá Colegas. Caso eu tivesse dinheiro sobrando, ia comprar um Phenon, isso sim.

Rinaldo Nery

Vilela, Prova 54, é Gerente de Negócios da AEL, que fabrica a avionica do A-29. Foi comandante do GEEV, e piloto de ensaios do AL-X. Fomos Operações ao mesmo tempo, ele no 1°/3° GAV e eu no 2°/3° GAV. Foi, também, do 1°/16° GAV. Se na ativa continuasse, seria, hoje, oficial general.

Alexandre Manderbach

Gustavo 25 de outubro de 2017 at 16:33
Leandro Costa 25 de outubro de 2017 at 16:08
Se eu fosse milionário, eu teria um Super Tucano

Na Inglaterra é possível comprar um Tucano usado da RAF. Inclusive um milionário famoso perdeu a vida recentemente em um acidente. É monomotor, mas não é um Cherokee. Tem de ter um certa experiência para opera-lo acredito eu.

Rinaldo Nery

Pra mim basta um Cirrus SR22 GT. Um milhão de Trumps, representante em Jundiai.

Carlos Eduardo

E o Cirrus tem o paraquedas balístico. 😀

Luiz Fernando

A maior parte dos Short Tucanos e alguns Tucanos França foram comprados por empresas americanas. Essas empresas os estão vendendo a particulares e modernizaram umas células e estão oferecendo treinamento armado, inclusive…
Painel digital, sistema de armas (Os Tucano Shorts não eram armadura) … Foram algumas das modificações que estão incluindo.
Eles também estão criando um curso de upset recovery com o Shorts Tucano para pilotos comerciais.
Muito interessante…
Como o mestre Rinaldo Nery sabe, em breve um livro conta um pouco desta história. Atrasou um pouco, mas logo sai.
Certo Coronel!!!?

Tallguiese

Por que a Embraer não elabora um programa de modernização nos T-27 mundo afora? O tucaninho ainda é muito bom e utilizado em vários países. Não valeiria a pena quem os tem renova los?

Sérgio Luis

Pelo título achei que iria ver a insígnia da USAF na fuselagem do tucano!!! Mas parece que o prefixo é civil!!
Espero que não seja do tipo ” Air América” ou “Blackwater”

Alexandre Manderbach

Como fizeram na Inglaterra nos anos 60 com o Vampire! Muitos executivos e ex-pilotos compraram para fazer voos a trabalho em vez de comprar um jato executivo.

Leandro Costa

Nery, o Cirrus foi o único avião que pilotei na vida. Uma round-trip de Marte à Angra. Foi um prazer mesmo com o manche num local bem diferente daquel

Leandro Costa

Maldito celular…

… Enfim… daquele que estou acostumado nos meus simuladores no PC hehehehehehe.

Vi a foto de um Shorts Tucano com glass cockpit em Mojave, nas mãos de um particular.

Rinaldo Nery

Certo, Luis Fernando. No último dia 23 batemos um papo no apto do Flemming, ex Fumaça, sobre isso. Está no You Tube: Flemming no Ar. Tallguiese, a EMBRAER é muito preguiçosa e fica na dependência da FAB e das outras FA para essa demanda. No projeto KC-390 a FAB paga até o papel higiênico dos engenheiros. Esperta foi a Colômbia que tomou a iniciativa e criou uma solução caseira. A EMBRAER é ótima, por vezes, em perder o bonde da história. Já comentei em outras matérias que o homem que enxergava essas oportunidades chama-se Anastácio Katsanos, e foi demitido. A… Read more »

Rinaldo Nery

Não tive o prazer de voar o Cirrus. Falam bem dele.

Carlos Alberto Soares

http://www.aereo.jor.br/2014/10/31/embraer-certifica-empresa-colombiana-para-modernizar-tucanos/
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http://www.aereo.jor.br/2014/10/05/videos-sobre-a-modernizacao-dos-avioes-t-27-tucano-da-colombia/
___________________________________________________

Baita “bola” dentro da Colômbia.

Carlos Eduardo

Realmente.
Não termos iniciado a modernização dos T-27 é um pesar.
Não sei se já foi tema aqui no blog ou se já houve discussões sobre, mas fica a pergunta: Cele Ronaldo, ainda é possível ou viável a modernização do T-27?
Obrigado.

Carlos Eduardo

Claro que nem nem entraríamos na questão dos recursos para isso. Imaginemos que haveria dindin pro projeto… 😀

Rinaldo Nery

Sempre será viável. O melhor substituto para o T-27 é outro T-27. Assistam nosso bate papo do dia 23 no You Tube: Flemming no Ar.

HP

Assisti ao vídeo sugerido, Flemming no Ar. Muito legal, preencheu minha noite ociosa de quarta-feira.
O Rinaldo parece o Robert de Niro jovem ehehe.

Luiz Carlos Porto

Esse Super Tucano faz Tork roll?

Rinaldo Nery

HP, só falta um salário igual! Kkkkk

Antônio Oliveira

EUA em pouco tempo já sabem mais sobre a plataforma que o Brasil, graças a Deus. Se essa joint venture e essa escolha não tivesse ocorrido, nunca teríamos tido a capacidade de testar extensivamente em combate esse equipamento aparentemente tão bem projetado para aquilo que foi proposto.

Gustavo

Alexandre Manderbach 25 de outubro de 2017 at 19:54
Na Inglaterra é possível comprar um Tucano usado da RAF. Inclusive um milionário famoso perdeu a vida recentemente em um acidente. É monomotor, mas não é um Cherokee. Tem de ter um certa experiência para opera-lo acredito eu.

Com certeza, e certa experiência talvez não seja o suficiente para opera-lo satisfatoriamente.

Rafael Oliveira

Acabei de ver o vídeo do Flemming no Ar, com a participação do Rinaldo Nery. A primeira coisa que aprendi foi que se fala “Nêry” e não “Néry” rsrsrs.
Bem interessante o bate-papo! Recomendo!
Parabéns ao Cel. Nery pela memória dos fatos. Interessante como muitas coisas foram resolvidas “na hora” (como o caso do simulador, dentre outros), sem burocracia que só atrasa as atividades.
Já curti a página do Tucano35 e aguardo o lançamento do livro.

Carlos Eduardo

Vou assistir assim que possível.

Salvo engano meu, nossos C-95/P-95 foram modernizados no PAMA-AF correto?
Não seria interessante a modernização do T-27 no PAMA-LS?

Emmanuel

“Planejamos continuar esses relacionamentos no futuro”.
Espero que seja na escolha do super tucano na concorrência norte americana.
Abraço.

Walfrido Strobel

Luiz Fernando, os Short Tucano de exportação eram armados, mas não creio que estejam armando os exRAF para uso por civis, o que se vê é justamente o contrário, aeronaves sendo desarmadas para operação experimental por civis.
Este é um ex-RAF modernizado para uso civil.
. http://warbirds-eaa.net/lee-leets-raf-short-tucano

Walfrido Strobel

Este é um Short Tucano armado do Quênia . . In spite of not carrying any markings, this Tucano was destined for the Kenya Air Force as their 816, and is pictured in the static display at the 1990 Farnborough Air Show. External stores, from left to right: Mk.82 by SEI Spa; LAU-32 7x 70 mm (2.75”) rocket launcher from South Africa; TMP-5 7.62mm Twin Machine Gun Pod by FN Herstal; CBLS-200 practice bomb carrier; RMP LC (Rocket Machine Gun pod) with a 12.7mm M3P and (4x) 70 mm rokets by FN Herstal; External Fuel Tank; and Vicom 70 Modular… Read more »

Baschera

Interessante que o Short-Tucano MK-I tinha o glass cokpit repartido como o primeiro protótipo do T-27 Tucano…que depois ficou inteiriço…ou sem a divisão intermediária.

Sds.

Luiz Fernando

Walfrido,

Uma empresa americana tem comprado vários Shorts Tucano, ex- RAF, e os está modernizando e disponibilizando para venda. Alguns estão sendo modificados para uma empresa que oferece uma série de serviços. Inclusive pelo menos um recebeu sistema de armamento e pilones.
Então não são os Short Tucanos de exportação, mas os RAF mesmo.

Luiz Fernando

Walfrido…

Estes são ex-RAF

http://www.rswaviation.com

Jota

Boa noite a todos.
Gustavo, dei uma pesquisada e encontrei: quem faleceu num acidente com o Shorts Tucano na California foi James Horner, compositor de trilhas sonoras de mais de 100 filmes e 2 vezes ganhador do oscar pela trilha sonora de “Titanic”.
Estava realizando acrobacias a baixa altitude.

Tiger 777

O ataque Colombiano, utilizando o super tucano, que matou o terrorista Raúl Reyes, na fronteira com o Equador, foi uma grande vitrine para o nosso ST.
Talvez, os EUA, a partir disto é que notaram que valia a pena usar um vetor, cuja hora de vôo, fosse mais em conta…

Rafael M. F.

Se eu fosse miliardário, compraria um A-4!

PilotoUno

James Horner, um dos mais famosos compositores de cinema da história morreu num acidente aéreo com seu Shorts Tucano. Ele também possuia um EMB-312. Aqui um video de uma trilha sonora que ele fez para uma esquadrilha de demonstração aérea antes de morrer. https://www.youtube.com/watch?v=GQINoi5LbBs

Ronaldo de souza gonçalves

Enfim o o supertucano no Eua,eu acho que esse avião ainda vai voar em muitos países ainda,vejo um grande potencial para africa,pena que a Embraer parece que fica quieta,esperando encomendas pingadas tratem de fazer o supertucano b,c,d .

Rinaldo Nery

Acrobacia a baixa altura não é pra amador. Pena a morte do compositor.

Sérgio Cintra

Cel. Nery
Vez ou outra nos batemos aqui pelas nossas amizades conhecidas e comuns – lembrar sobre Miglorância.
Agora ao mencionar o “Flemming” , embora quando o conheci, não sabia no momento que era um AV, pois estava acompanhado pela mãe D.Meroslava que era uma incansável trabalhadora social e estou querendo uma afirmação se era ou é.
Grato e abraços