Saab fornecerá subsistema do míssil Meteor à MBDA
A Saab assinou um contrato com o MBDA para entregas de subsistemas para o sistema de mísseis Meteor Beyond Visual Range Air-to-Air Missile (BVRAAM).
O valor do contrato equivale a aproximadamente 150 milhões de SEK (coroas suecas) e as entregas à MBDA ocorrerão no período 2020-2021.
A Suécia está trabalhando com a França, Alemanha, Itália, Espanha e o Reino Unido para desenvolver e colocar em serviço o Meteor, com a MBDA como contratada principal do programa.
Esta encomenda da MBDA inclui entregas de subsistemas de espoleta de proximidade por radar (PFS) para o sistema de mísseis Meteor. O PFS é desenvolvido e fabricado pela Saab e integrado em todos os mísseis Meteor. O PFS detecta o alvo e calcula o tempo ideal para detonar a ogiva para alcançar o máximo efeito.
“O Meteor foi projetado para combater as ameaças aéreas avançadas e seu sistema de espoleta altamente capaz maximiza a eficácia da cabeça de combate e assegura a maior probabilidade de sucesso. Ao longo do tempo, o PFS provou sua capacidade de atender a todos os requisitos exigentes colocados nele”, diz Stefan Öberg, chefe de unidade de negócios de sistemas de mísseis na área de negócios da Saab Bofors Dynamics.
Em 2016, os caças Gripen da Força Aérea da Suécia se tornaram os primeiros aviões de combate do mundo a atingir a capacidade operacional do Meteor, como parte da atualização da capacidade MS20 da Gripen.
Esse tem que vim no combo Gripen E/F BR!
A FAB tem que olhar com carinho o projeto Marlin sul-africano. Espero que as patentes dos projetos e produtos Mectron sejam da FAB, MB e EB (A-Darter, MAA-1B Piranha, Radar SCP-01, MAN-1, MAR-1 é MSS-1.2). E que prossigam, assim que encontrarem outra casa! Um bom míssil BVR de prateleira (Meteor) até que um projeto doméstico fique pronto (Marlin). Seria o ideal. Algum florista tem conhecimento quanto ao destino dos projetos Mectron?
Florista? ?
Também queria saber.
Projetos importantes não podem se perder assim
Se a Odebrecht não quiser talvez a JBS queira…
Vendo o infográfico percebe se que são muitos componentes tecnológicos caríssimos que vão em um míssil ( sensores, radares…). Isso tudo para apenas uma viagem e explodir se todo com o alvo…., O que é a indústria bélica da guerra.
É isso aí, Top Gun. Entendo sua afirmação. Mas a lógica de ser do míssil é justamente essa. Destruir o inimigo. E hoje em dia tecnologia é meio que commodity. Chips são fabricados aos milhões… Por centavos… Cilindro com combustível? Um radar? Concordo que são vendidos caros… Mas não que tenham custo de fabricação elevado… Os fabricantes é que passam a faca no consumidor, o contribuinte. Agora legal indústria da defesa. A Saab vai fabricar a espoleta de proximidade. É algo importante. Tipo outra empresa fábrica o radar, outra as aletas, outra a tinta de revestimento. No caso de aviões… Read more »
Nonato, Até compreendo a sua implicância com valores de materiais militares e até certo ponto compartilho de sua descrença nos valores cobrados, mas fabricação de qualquer item complexo é muito mais do que você imagina. Tudo depende dos requisitos do produto, e os militares tendem a exagerar nos requisitos pois overkill sempre é desejado. Você não quer que seu soldado morra ou seu navio afunde pois quando os requisitos foram emitidos você não pensou no desafio provável (não o possível, esse gera coisas como o F-35) Exemplificando, quando você fala “chips fabricados aos milhões” e uma meia verdade. Fabricar um… Read more »
Nonato 20 de outubro de 2017 at 20:39 Nonato, você não é engenheiro, nunca participou de nenhum projeto de nenhum componente ou produto. Veja que não estou perguntando, estou afirmando, pois as opiniões que você emite continuamente (e teimosamente) aqui deixam bem claro que você não tem a mais remota ideia do que você está falando. Não sei qual é a sua profissão, mas só para ilustrar meu ponto de vista, suponhamos que você seja criador de poneys. Eu não entendo lhufas de poneys. Então não vou ficar martelando o tempo todo que criar poneys é algo muito simples, que… Read more »
Gripen BR 20 de outubro de 2017 at 16:47
Que eu saiba os projetos da Mectron foram absorvidos pela Avibrás
Mazzeo 20 de outubro de 2017 at 22:49
E você nem mencionou que se alguém quiser comprar componentes com precisão compatível com aplicações militares, essa pessoa vai ter uma bela surpresa …
Torço muito para que este míssil venha para os Gripens da FAB!
Muito provavelmente (pelo que dizem e pelo nosso histórico de compra) serão comprados poucos Gripens então que eles sejam armados com o top de linha do armamento.
Outro armamento que eu queria demais ver no nosso caça é um anti-navio como o RBS-15!
JT8D. Espero que senhor esteja certo, o senhor foi o primeiro a dar alguma resposta sobre o assunto. E a faço em muitos fóruns. A Avibras está assoberbada, más só nos restou a mesma. Ela não é tão grande em capital humano, tem uma equipe enxuta, e precisará crescer se confirmado a herança de tais projetos e produtos. Absorvendo a equipes que os provinham. Há que se dar o devido apoio e atenção a empresa. Não permitir sua inanição por falta de recursos. É um exemplo ruim, pelo histórico de atuação com sifras pornográficas em seus projetoas, mesmo para a… Read more »
Precisamos de politicas economicas para areas estratégicas, facilitando aporte financeiros as empresas extratégicas. Isso garantiria a sobrevivencia das mesmas.
Abraços.
É uma munição cara mas vale a pena pois vai derrubar um alvo muito mais caro.
Melhor que isso só o laser da Lockheed Martin.
Espero que a Aeronáutica compre uma centena desses.
Gripen BR 21 de outubro de 2017 at 7:04
Na verdade a informação que eu postei está incorreta. Parece que a Mectron foi comprada pela israelense Elbit. Se for isso mesmo entregamos de mão beijada projetos estratégicos nos quais o governo investiu por muitos anos. Lamentável
Pacote do Gripen BR em meu ponto de vista deve consistir em: Meteor (longo alcance), I Derby (médio/longo alcance), Iris-T / Python-5 / A-Darter (se é que sai…), RBS-15 mk3 (não sei por que a FAB não pode ter míssil antinavio em caças…), bombas guiadas (óbvio rsrsrs).
Gripen Ng + meteor e erj 145 de alerta aereo antecipado. Ai sim estariamos entrando na quarta geraçao e com a maior e melhor força da america latina. Um segundo lote de gripen cairia bem apesar de eu nao ser muito fã dele. Antes ele dq nada olha a situação da Argentina. ..
Por mim, seria:
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Superioridade aérea:
– Meteor
– Iris-T
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Demais missões:
– A-Darter
– Spice 250/1000
– Pacote Lizard
– MAR-1
– AM-39 (Pq? Pq se tem conhecimento do míssil, está integrado também nos Helicópteros e poderiam compartilhar o estoque com a MB).
Atualizando as informações: parece que apenas a parte de comunicação da Mectron foi vendida à Elbit. Os projetos de misseis teriam sido repassados à Avibrás
Bardini 21 de outubro de 2017 at 13:06
Acho o AM-39 perna curta (são 70km?), já o RBS-15 são 180km+?
Também tem o lado de não por todos ovos na mesma cesta rsrsrs
RBS15F está com os dias contados. Eu esperaria o novo míssil que a SAAB está desenvolvendo, se for para ter algo de ponta.
http://saabgroup.com/Media/news-press/news/2017-03/saab-receives-order-for-next-generation-anti-ship-missile/
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Integrar o AM39 seria melhor do que não ter nada…
A perna curta não quer dizer lá muita coisa, pois o caça poderia voar abaixo da linha do horizonte para se aproximar do alvo.
?w=1200
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Quem tem perna curta é o MAN SUP, que será lançado de um ponto fixo…
“ponto fixo” = Não tão móvel quanto uma aeronave.
As armas para equipar o primeiro lote dos Gripens já foi anunciada e nela consta os Meteors, como também o Iris-T e o A-Darter. O Derby não será integrado. Não me lembro das bombas e mísseis anti-navio, mas creio que foram escolhidas.
JT8D, eu já visitei a Mectron duas vezes e ela sempre esteve na pindaíba, com o pires na mão.
O governo investiu pouquíssimo nela, que quase faliu várias vezes, se não fosse a tenacidade dos seus donos e funcionários, que ficaram sem receber em várias ocasiões.
O Brasil nunca deu o devido valor à Mectron.
Outra coisa que poucos sabem: os contratos de desenvolvimento de mísseis com a Mectron eram do tipo caracu, e a FAB entrava com a cara.
Qualquer problema, a Mectron ficava com o ônus e se desse certo, o bônus era da FAB.
Não eram contratos como o do F-35, onde os problemas no desenvolvimento são pagos pelo Pentágono.
http://www.aereo.jor.br/2013/12/11/mectron-lanca-livro-dos-seus-primeiros-20-anos-de-vida-e-revela-detalhes-do-seus-programas-de-desenvolvimento/
Alexandre Galante 21 de outubro de 2017 at 16:55
Pois é Galante, mentalidade de país subdesenvolvido …
O caso da Mectron resumo numa palavra: TRISTEZA.
Acompanhei o embrião dessa Empresa.
O Galante disse tudo.
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Quanto ao Derby ER (menos da metade do preço do Meteor) e ao Python (preço absurdamente abaixo do IRIS T) tenho certeza que serão integrados.
Mais, caso venham as Baa’s curto-médio alcance aposto na Spyder, então a lógica….
No tenemos plata para Meteor, Iris T y otras cositas.
Meteor, 2 Mi de Euros a unid ?
Iris T, 500 mil USD ?
http://www.airforce-technology.com/projects/derby-bvr-air-to-air-missile/
Contratos do tipo Caracu é fofa heim! (Lateralmente). Assim não há futuro no setor.
Caro Carlos Alberto Soares, A notícia que tenho, ou seja, as informações que obtive dão como certo a aquisição do Meteor como míssil BVR do caça Gripen E/F da FAB. É interessante notar que este virá integrado à aeronave de caça. Não existe a intenção de integrar o Derby ao Gripen NG. Dos mísseis de curto alcance a FAB irá encomendar dois: Iris-T e A-Darter. Não se tem a intenção de integrar míssil algum da família Phyton. Das bombas stand-off parece que a família Spice será adquirida. Bem como os pods Reccelite e Litening. Não tenho informação sobre o míssil… Read more »
O caso da Mectron é lamentável e, para piorar, o governo anterior ainda fez o favor de jogar a empresa no colo da empreiteira chefe do cartel que assaltou o estado Brasileiro
JD8D: sim! A Mectron foi “dada” à ELBIT.
Alguma dúvida de que nosso Projeto Militar está sob Guerra Assimétrica, desmonte focado por Potências?
Foi uma coisa de mulher de rus o que fizeram com a Mectron!!!!
HMS leia o que o Galante colocou sobre o que levou a falência da Mectron.
Wellington, o que o Galante falou representa apenas uma parte do problema. Agora jogar a empresa no colo de uma empreiteira corrupta foi determinante para selar a sorte da empresa. Aliás fica a pergunta: qual foi a intenção de se colocar empreiteiras no setor de defesa?
Simples, achar gente com bala na agulha para investir. Se existe maracutaia entre os cabeças envolvidos (no GF e nas empreiteiras) são os órgãos públicos fiscalizadores responsáveis para coibir isto, mas a ideia é trazer empresas com grande capacidade de investimentos aproveitar um setor que demanda muitos recursos, mas que acaba sendo atendido, na maioria dos casos, por empresas estrangeiras. . Temos uma força aérea as avessas. Enquanto outros países buscando ser autóctones em artefatos inteligentes, nossa FAB vai no sentido inverso, mesmo quando o próprio poder público e as empresas nacionais querem desenvolver. Por isto a minha aspereza com… Read more »
Wellington – Para dar viabilidade à industria de defesa é necessária a consolidação do setor e isso passa necessariamente pela formação de conglomerados, o BNDES entrando como agente de fomento. Nesse sentido poderíamos ter como os dois primeiros a EMBRAER e a AVIBRÁS (essa última podendo absorver a Mectron). Uma ENGEPRON privatizada poderia comprar a EISA e quem sabe obter a concessão do AMRJ, oferecendo serviços a civis quando os navios da MB não estivessem em seus PMGs. Mas o que vimos foi o BNDES emprestar dinheiros a juros camaradas a quem não precisava pois podia pegar dinheiro emprestado no… Read more »