Japão exibirá cargueiro militar C-2 no Dubai Airshow
TOKIO — A Força Aérea do Japão disse na sexta-feira passada que enviará ao exterior pela primeira vez seu novo avião cargueiro militar de longo alcance e carga pesada C-2, para mostrar aos potenciais compradores no Oriente Médio e na Nova Zelândia.
Construído pela Kawasaki Heavy Industries, o C-2 voará para os Emirados Árabes Unidos no dia 8 de novembro para participar do Dubai Airshow e estará em exibição na Nova Zelândia de 25 de novembro a 1 de dezembro, informou a Japan Air Self Defense Force em um comunicado de imprensa.
Uma venda do C-2 garantiria ao Japão seu primeiro grande contrato de armas no exterior.
“Várias nações mostraram interesse no C-2 e queremos mostrar nossa tecnologia avançada”, disse o ministro japonês da Defesa, Itsunori Onodera, em um briefing para a mídia.
O primeiro-ministro Shinzo Abe suspendeu uma proibição de décadas para exportação de armas em 2014, com o objetivo de reduzir os custos de compras, ampliando as bases de produção e usando a colaboração militar-industrial para fortalecer os laços diplomáticos.
O C-2 representa uma grande atualização logística nos mais antigos transportes C-1 do Japão. Pode carregar quase quatro vezes mais e voar seis vezes mais longe, alcance suficiente para chegar ao Afeganistão a partir de Tóquio.
O desenvolvimento do C-2 foi adiado por vários anos, enquanto os engenheiros lutaram com defeitos que os forçaram a redesenhar seções da aeronave, incluindo a porta de carga traseira.
FONTE: Reuters
Esse aparelho tem o potencial de matar o A-400M com requintes de crueldade…rs!
É um concorrente direto ou indireto do KC-390?
Leandro Pereira 9 de outubro de 2017 at 15:41
Pode transportar até 36t, cerca de 10t a mais do que o Embraer . Então não concorre diretamente.
É, pode chorar A-400M, esse ai é seu rival de verdade…
Acredito que o mercado para uma aeronave deste porte não seja muito grande. Com certeza bem menor do que o do Hércules e Embraer.
É concorrente direto SIM, pois quem pode mais pode menos.
Carlos Crispim, Sim mas vc não está colocando em questão o custo de se fazer isso, isto é, o custo de se usar um A400 numa missão que o KC390 cumpre com a mesma competência e por um valor menor.
Isso sem falar que, seguindo essa forma de pensar até o C5 Galaxy é concorrente direto do KC390.
KC-390 vai comparecer nesse evento?
Exato, Carlos Crispim, é pensando exatamente assim que várias companhias aéreas que fazem a ponte Rio-São Paulo estão pensando em trocar seus A-319, A-320, E-190 e B-737 pelo A-380, afinal, quem pode mais pode menos.
HMS,
Ederson,
Concordo.
Concorrente direto do A-400.
_RR_ 9 de outubro de 2017 at 17:50
Com a vantagem que o aparelho nipônico faz uso dos confiáveis e amplamente difundidos turbofans GE CF6-80
É um belo avião, para pistas bem cuidadas. O que ganha eficiência (2 motores grandes, aerodinâmica refinada) perde em versatilidade. É um mini C-17.
Nunão 9 de outubro de 2017 at 17:21
Kkkk rsrsrsrs
Tô rindo a meia hora ….. Kkkk rsrsrsrs …..
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Já tem previsão de custo da unidade e da hora de vôo ?
Bacana e imponente! Queria ver o KC 390 com a cor assim! O Japão vendendo equipamentos armamentistas, quem diria! Tudo para tentar voltar a ser a segunda economia do mundo, difícil! mas não impossível!
É um concorrente direto do KC-390? Direto não, mas indireto sim! Oras, se a Força Aérea de um determinado país precisar transportar um fluxo constante de carga (por exemplo 69 toneladas) para um determinado local, nesta hipótese o C2 acaba virando concorrente, pois: Ao invés de serem usados três KC-390(23ton. cada), duas aeronaves C-2(34,5ton. cada) dariam conta do recado. Numa horizonte de operação de 30 anos, além do C2 necessitar de uma equipe menor (duas tripulações contra três do KC390), são menos aviões para se fazer manutenção e menos consumo de combustível, ou seja, pelo preço ofertado ( US$136 milhões… Read more »
Roberto 9 de outubro de 2017 at 19:41
And the test pilot will be USAF Colonel Steve Austin, fighter pilot, test pilot, astronaut and was Jamie Sommers boyfriend! 🙂
Masa 10 de outubro de 2017 at 8:10
Excelente exposição! Agora seria interessante também o amigo fazer o mesmo comparando o avião nipônico com o A-400M
Os aviões, de qualquer tipo, são comprados para cumprir uma MISSÃO, que é definida pelo usuário. Nisso são levadas em consideração algumas variáveis, custos, por exemplo.
Senhores,
Quantas vezes preciso transportar mais que 69ton?
Quantas vezes preciso transportar menos de 23ton?
Ao longo da vida, inevitavelmente farei um numero infinitamente menor de transporte de “pequenas” cargas, e somente vez ou outra farei cargas superiores …
Em geral, quem tem grana, pensa, e se pensar verá que são equipamentos complementares…
Sendo complementar, pode ser feito um balanço no inventário com seguramente um numero maior para cargueiros menores que o Japonês ..
HMS TIRELESS 10 de outubro de 2017 at 9:39, O avião japonês é muito mais barato que o A-400M! O modelo C-2 está custando US$ 131 milhões enquanto o europeu está em torno de US$ 181 milhões de dolares, segundo informações disponíveis na Internet. Além de ser mais barato, o C-2 tem um desempenho muito melhor, pois tem um alcance maior e velocidade de cruzeiro idem. A Airbus tem tanto medo do C-2 que nem cita a aeronave quando faz comparações com outros modelos existentes no mercado. Nota: O C-2 também tem um take off/land menor, o avião consegue operar… Read more »
HMS TIRELESS 10 de outubro de 2017 at 9:39,
Desculpe, o modelo C-2 está custando US$ 136 milhões enquanto o europeu está em torno de US$ 181 milhões de dolares, segundo informações disponíveis na Internet.
André Bueno 10 de outubro de 2017 at 9:11
Roberto 9 de outubro de 2017 at 19:41
CAnd the test pilot will be USAF Colonel Steve Austin”
O Cel. Austin está meio velhinho para voar….. completou 78 aninhos….kkkkk
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Lee Majors and his wife, Faith Majors.
“Quantas vezes preciso transportar mais que 69ton? Quantas vezes preciso transportar menos de 23ton?” Depende, se fosse para manter as tropas brasileiras estacionadas no Haiti por um longo período, 23ton de carga seria pouco… Em termos de custo de aquisição, se um país tem dinheiro pra comprar 12 aviões KC-390, também teria a opção de gastar essa grana toda com 8 aviões C-2, o custo total seria quase o mesmo. Pergunto, qual seria a melhor opção, ter maior quantidade de aeronaves disponíveis ou possuir um esquadrão com aviões melhores (volume de carga e alcance) ? O ideal é ter dois… Read more »
O custo da hora de voo é determinante, ele está claramente a frente do A-400M. Concordo que não é concorrente direto do KC-390, mas indireto sim.
Acredito que eles são mais complementares que concorrentes.
A sorte da EMBRAER é que a grande maioria dos operadores do C-130 não precisa de muita carga ou possuem dois tipos diferentes de aeronaves para missões específicas.
Mas a tarefa em substituir o C-130 continua sendo exclusivamente do KC-390. Pois os demais estão um degrau acima em carga.
Masa,
Para algumas aplicações (lançamento de cargas, reabastecimento de helicópteros, combate a incêndios, ..) o aparelho deve poder operar a velocidades muito baixas. Um cargueiro de longa distância não precisa disso.
Para aplicações militares é mais usual se pensar em eficácia do que eficiência, até porque sabe-se lá as missões que surgirão nos 30-40 anos de vida da aeronave.
O A-400M aparentemente é completamente capaz de cumprir missões táticas e estratégicas. Infelizmente o C-2 japonês provavelmente terá problemas no quesito tático hardcore. Não deixa de ser um grande produto mas com certeza ele não fará tudo ou quase tudo que o A-400M se propõe. http://alert5.com/wp-content/uploads/2017/02/11.jpg percebam o tamanho desse fan e sua distância do solo . Se o operador não tiver o um requisito tático hardcore como prioridade o C-2 dá uma lavada no cargueiro da Eurobambi, começando no preço ≈136 milhões para o japa contra ≈180 milhões para os bambis. . Ps.1: Nem o A400M está cumprindo o… Read more »
[Caros Editores],
tem um post meu na casinha do cachorro.
Walfrido Strobel 10 de outubro de 2017 at 12:02
Para quem tem 78 anos o Lee Majors está muito bem!
Masa 10 de outubro de 2017 at 12:07
Excelentes comentários amigo Masa!
Walfrido Strobel 10 de outubro de 2017 at 12:02
Tem toda razão! 🙂
“O ideal é ter dois tipos de aeronaves disponíveis, se um país já possui o C-130, não vejo muita vantagem na aquisição do KC-390, seria melhor ter um avião de desempenho muito melhor, como segunda opção.” . Masa, Se um país já tem C-130 e sua frota da aeronave ainda tem muito tempo de serviço pela frente, ele não precisa nem vai adquirir o KC-390. . Se já tem o C-130 e sua frota está no final da vida operacional, pode adquirir um C-130 novo ou um KC-390 novo, se suas necessidades operacionais continuarem semelhantes. Fará as contas de qual… Read more »
Nunão 10 de outubro de 2017 at 19:10
Perfeito Nunão. Um comentário ao estilo “caminho suave”, a cartilha.
A teoria é um negócio incrível. Com uma planilha de cálculo pode-se chegar a conclusões fantásticas. Não precisa muito esforço para se concluir que um cargueiro maior é mais eficiente em termos de custo por tonelada transportada. Pode-se certamente ter um avião com a mesma capacidade de carga que dois outros aviões menores. Na teoria menos custo de manutenção e operação. Aí esse um avião entra em manutenção e fica-se com zero avião. Já quem optou pelo avião menor, em caso de manutenção de um avião terá outro disponível. Se eu tiver 50 toneladas de carga para transportar para um… Read more »
Roberto, minha primeira formação é comunicação social, com habilitação em publicidade e propaganda. . Linguagem persuasiva é algo que tenho certa familiaridade há um quarto de século. . Mas o que argumentei foi somente em cima de fatos, e há um monte deles aqui nas matérias que ajudei a publicar no Poder Aéreo por cerca de oito anos, sobre a renovação de frotas de aviões de transporte em várias forças aéreas do mundo. . Sem esses fatos concretos pra discutir, eu sinceramente não veria graça nenhuma em argumentar e debater. Não vejo tanta graça em vencer uma discussão, porque esse… Read more »
Os EUA, no passado, possuíam, entre outros o C-130, o C-141 e o C-5.
Hoje possuem o mesmo C-130, o C-17 e o C-5.
Acho até engraçado, as mesmas características que segundo alguns fazem do “+ um” um pretenso “Hercules killer”, em outra aeronave nitidamente mais capaz; passam a ser defeitos.
Ao contrario do KC-390 e do A400 que se comparam ao Hercules, com vantagens e desvantagens, o C-2 busca nitidamente um outro segmento. A comparacao dele e com o Il-76, C17… Outra missao, outros critérios.j
Uma das premissas básicas do C-2 em serviço na JASDF é a substituição além do C-1, também a de seus atuais C-130.
Substituir o C1 é facil, já que este tem uma performance medíocre. Quanto ao C130, pelo que me consta, na JAF nao precisa nem atuar como reabastecedor nem operar em pistas improvisadas.
Considerando que há tropas americanas estacionadas no Japão e a proximidade destas com a tropas japonesas, o uso que a JSDAF faz de seus C-130 é bem próximo daquele que a própria USAF faz dos seus. Ah e há sim, um único KC-130H. Quanto a “operar em pistas improvisadas” nem o próprio “+um” deverá faze-lo, pelo menos na intensidade que seus comentários pretendem sugerir, pois a FAB não está envolvida em nenhuma campanha expedicionária que o justifique e várias das pistas na Amazônia mesmo as em localidades avançadas; são de concreto ou estão asfaltadas. Então aceita que dói menos, o… Read more »
Mauricio R. Você com as suas contradições aponta o caminho. Ninguém mais precisa operar em pistas improvisadas (logo o C-130 ficou obsoleto). Adotar um turbofan moderno é o caminho do sucesso (ainda bem que KC-390 seguiu esta linha). Nada disso: Ninguém sabe ao certo o que as FFAAs irão necessitar nos próximos 40 anos, então o caminho deve ser o da versatilidade, que definitivamente não é o forte do C-2. O KC-390 visa sobretudo o Hércules. No segmento imediatamente superior o A400 será a melhor opção, mais versátil. O C-2 compete mais com a proposta do C-17, que parou de… Read more »
Imagina se o desenvolvimento de um avião da Embraer atrasa 8 anos !!! Ia ter neguinho aqui pedindo a cabeça do CEO e a venda da empresa para a Boeing, porque os nativos são uns incompetentes preguiçosos. Mas japonês atrasando 8 anos é demonstração de rigor e responsabilidade
Nossa, sobrou até para o MRJ, que diga-se de passagem usa o GF da P&W desde antes da Embraer. Que como boa maria vai com as outras, foi na cola. E não ponha palavras na minha boca, eu claramente disse que é a FAB que não opera em pistas improvisadas, pelo menos na intensidade que os seus comentários pretendem sugerir. E também não fiz comentário qnto a motorização das aeronaves em questão. Conforme dito por mim anteriormente: . “Então aceita que dói menos, o C-2 consegue ser mais avião de transporte por $$$$, nos próprios termos da Embraer, do que… Read more »