Caças IAI Kfir da Colômbia recebem radar AESA
A Força Aérea Colombiana (FAC) confirmou ao site Infodefensa.com que equipou seus caças-bombardeiros IAI Kfir com radares AESA (Active Electronically Scanned Array) IAI Elta EL/M-2052. O radar tem capacidades ar-ar, ar-superfície e BVR (Beyond Visual Range) e foi incorporado à frota de IAI Kfir C.10 da FAC.
Um total de nove equipamentos do tipo foi adquirido em dois lotes, e parte deles foi instalada nos jatos Kfir, que tem sido provados intensamente em exercícios da FAC com excelentes resultados, dado o notável incremento de capacidades que o sistema proporciona.
Os radares AESA são radares de varredura eletrônica cuja antena não precisa de movimentação mecânica para varrer o espaço aéreo. Em vez disso, o radar emprega vários elementos T/R que emitem múltiplas vezes em diferentes frequências, o que lhe permite detectar, rastrear e identificar um maior número de alvos (até 64), mais rapidamente e em alcances mais longos. Pode também operar em ambientes eletrônicos hostis já que tem capacidade LPI (Low Probability of Intercept) para evitar o alerta antecipado de equipamentos RWR (Radar Warning Receiver).
Este é o caso do radar que opera agora na FAC, o qual traz uma capacidade única aos pilotos colombianos que tornam-se assim os primeiros da região Sul-americana a operar este tipo de tecnologia.
Também foi confirmado o recebimento do míssil ar-ar I-Derby-ER, aumentando a capacidade de emprego de armamento dos Kfir.
FONTE: Infodefensa.com
O Mirage narigudo tem seu charme. Com o motorzão J79 virou o caça mais letal do oriente médio em seu tempo… Agora ganhou mais capacidade, porém, com o Derby, o alcance efetivo de combate não mudou, porém, mudou a capacidade de detectar primeiro o adversário.
Seria bom para a FAB treinar com eles pra sentir o desempenho do radar e, claro, gravar sua assinatura eletromagnética.
Quanto aos equipamentos, é facil:
Dois carregam pods Litening;
Uma Lizard 250;
2 mísseis derby
2 Pithon IV.
E o líder apenas com um Python and um Derby. Interessante.
Apesar de antigos eu acho esses Kfirs bem bonitos.
2 Kirf em primeiro plano levam também no pilone central uma bomba Spice 1000 cada
Caças bem equipados e muito bonitos! Só me pergunto se são suficientes para a Colômbia (mis hermanos de corazón).
Bavaria, é fácil, mas você esqueceu uma coisinha nos dois que carregam os Litening. Acredito que é uma Spice 1000 no centerline, mas posso estar enganado.
Marcio foi mais rápido hehehehe
Falar a verdade eu nem vi a spice, mas os colegas têm razão.
O que estraga a combinação beleza – letalidade dessa foto é esse pavoroso nariz de urubu. Mas sem ele, seria só beleza, sem letalidade. Não dá pra ter tudo nessa vida.
“Um total de nove equipamentos do tipo foi adquirido em dois lotes, e parte deles foi instalada nos jatos Kfir”.
Em tese, são 06 caças, teoricamente, sempre disponíveis.
Mesmo aparentemente estando bem equipados, é pouco, muito pouco, mesmo para a Colômbia.
Uma combinação de armas improvável. Um pod de designação de alvos combinado com uma Spice 1000 é algo pouco comum. Também combinar bomba guiada de queda livre com bomba planadora também é meio que fora de propósito.
Claro, sempre numa missão de ataque com bombas planadoras pode haver de ter algum alvo de oportunidade, mas acho pouco comum.
Também a falta de tanques externos é algo bem inusitado.
No geral é configuração para ficar bonito na foto.
Interessante a aquisição do Derby-ER.
Será, após Peru, Venezuela e Chile, a quarta força aérea no continente a contar definitivamente com um míssil BVR de respeito.
Perdemos muito tempo, agora temos que observar e aprender com com nossos erros, primeiro país Sul-americano a operar esse tipo de tecnologia em uma aeronave de caça, parabéns Colômbia. Por aqui só a partir de 2019, 2020,……Até lá
Melhor negócio teriam feito se compram alguns AEW&C como o Brasil tem nos E-99. Radar AESA embarcado é bom, mas sem um avião radar para controlar todo o espaço aéreo como o Brasil tem nos E-99, tem poucas chances. Em tese seu adversário seria o Su-30, então também teriam pouco o que fazer contra os caças russos. E convenhamos, um caça já bem velhinho mesmo, e o pior, não os vejo se mexendo em busca de algo atual e novo como o Brasil já tem com o Gripen E. ______________ Tem sido publicado por aí, que a Colômbia está interessada… Read more »
Enquanto nós brasileiros, assistimos a “banda passar”, e nossos vizinhos melhorando, com mais limitações que as nossas.
Elles nos dão exemplos , nós só decepção.
Tenhamos em mente que estas são aeronaves/plataformas de transição, então o próximo passo deve ser algo realmente novo e ainda mais capaz.
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Como estão, estes Kfirs proporcionarão aos pilotos da FAC uma tranquila e normal transição para vetores mais novos e atualizados, mais ou menos parecido com o que aconteceu com a FACh e seus Tigers III, bem como com o Brasil e os F-5M. A diferença está no fato dos equipamentos colombianos serem ainda mais modernos (AESA, i-Derby ER, Python V e Spice 1000).
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Até mais!!! 😉
O problema da Colômbia são os guerrilheiros dentro de casa e não as Forças Aéreas vizinhas, por isso normal que priorizem outros vetores e não caças supersônicos.
É aquela conversa de que cada um sabe onde aperta seu sapato.
Sim, e essa diferença é também cronológica. Assim, independentemente do desempenho em voo que também favorece o Kfir colombiano, o F-5M da FAB é mais avançado tecnologicamente que o F-5 Tiger III chileno por ter equipamentos de tecnologia mais recente, e o Kfir combiano é maia avançado que o F-5M da FAB pela mesma razão.
(Obs – meu comentário anterior diz respeito ao do Wellington, mas enquanto escrevia apareceu o do Walfrido)
Caro Jorge e Papan. Como assim “assistimos a banda passar”? Ou “perdemos tempo”? A FAB adquiriu um lote de Gripens novos, dos quais uma parte serão fabricados aqui. Isso é muito melhor inclusive da compra de F16 que fez o Chile. Qual seria este exemplo a ser seguido? Adquirir aparelhos da década de 70 modernizados? Ora, já temos o F5M. O melhor exemplo que existe foi o de fundar uma indústria aeroespacial nacional e fabricar caças extremamente modernos. Aiás, os Supertucanos da FAC foram fabricados no Brasil.
Isso quer dizer que provavelmente não irão as compras para um caça novo tão cedo, não?
Jorge Costi Knoll 9 de outubro de 2017 at 18:56
Coloca 12 Kfir contra 12 F5M, o Kfir com seu AESA e os F5M com um ou dois E-99…. quem você acha que leva??
Quem vê primeiro atira primeiro, rapaz.
Na verdade é que estamos cheio de gente por aqui que entra apenas para fazer tipo.
Eu até acho que quem fabrica o Super Tucano e o KC-390 é a Colômbia, e não o Brasil, depois de ler tua “opinião.”
Quem vem ao Brasil comprar armamento e equipamento militar é a Colômbia, e não o contrário.
camargoer 9 de outubro de 2017 at 19:37 O risco que a Colômbia corre é o de se contentar com esses aviões, eu me lembro que quando a Argentina cogitou comprar um lote de Kfir ainda no governo anterior, toda a imprensa caiu em cima, e dizendo que esses aviões foram fabricados antes do casamento de Cristina, e que eram mais velhos que seus filhos já bem adultos. O risco é o de se contentarem com isso, quando o correto é partirem de imediato para um programa FX, aos moldes do do Brasil, só não acho que ToT para eles… Read more »
Antônio,
Sem querer me meter, mas nós compramos lanchas de patrulha fluvial da Colômbia.
Bosco 9 de outubro de 2017 at 19:49
Eu sei disso, mas foram apenas duas, e na base da retribuição pelo que compram da gente, entende?
Galante e Nunão, surgiu uma nova informação que o calendário de entrega do Gripen NG para o Brasil foi alterado para 2021, das primeiras unidades do caça, gostaria de saber se procede essa informação e se diante disso, não seria interessante o Brasil alugar Gripen C/D, tendo essa confirmação no cronograma de entrega. Um abraço
De fato Camargoer, concordo contigo. Se alguém seguiu o exemplo nesse caso, deve ter sido a Colômbia seguindo o exemplo do Brasil. Uma modernização israelense numa filosofia semelhante à dos nossos bicudos, com a vantagem de ser mais recente, como disse o Nunão. Para aqueles que adoram botar defeito, convém lembrar que a FAC é usuária do S Tucano e volta e meia se escuta sobre seu interesse nos Gripen, que terá facilidades de apoio no país vizinho. Não estou dizendo que não devemos nos inspirar nos colombianos. Devemos sim. Eles tem muito o que ensinar em outros aspectos das… Read more »
Se a notícia acima for verdade já passou da hora para receber alguns Gripens alugados, 2019 já achava demorado ! A Colômbia poderia ter feito essa configuração de armas e radares com alguns F16, tem boas relações com os EUA e não teria problemas, até a FAB a cerca de 10 anos atrás poderia ter ido atrás de alguns F 16 que estavam dando sopa na Holanda e Portugal, hoje ainda estaria voando em Anápolis alguns caças com eletrônica do F5 M e misseis BVR, o Mirage 2000 é excelente também, mas perde no quesito custo de operação, é caro… Read more »
Quem tem um vizinho como a Venezuela tem que tomar alguns cuidados. Os colombianos estão ligados …
“Papan 9 de outubro de 2017 at 20:01
Galante e Nunão, surgiu uma nova informação que o calendário de entrega do Gripen NG para o Brasil foi alterado para 2021”.
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De onde surgiu isso, Papan?
Yutub : Hoje no mundo militar e no site da revista Airway. https://airway.uol.com.br/fab-vai-receber-primeiros-cacas-gripen-em-2021/
Papan, não há nenhuma novidade. A notícia já saiu aqui na semana passada. Clique e dê uma lida nos setenta e poucos comentários também.
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http://www.aereo.jor.br/2017/10/03/cronograma-detalhado-do-caca-gripen-da-fab-na-campanha-institucional-dimensao-22/
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O cronograma continua o mesmo, com aeronave para programa de testes da versão brasileira em 2019 e aeronaves inaugurando emprego em esquadrão em 2021. Não houve alteração em relação ao que já havia sido divulgado há dois anos, pelo menos.
Papan 9 de outubro de 2017 at 20:01 Amigo, você leu isso na Folha?? isso saiu na Folha, lá diz – antes da “informação” que o senhor questiona – que o primeiro voo do modelo de um lugar deverá ocorrer em 2019, bem, ocorre que esse voo ocorreu em março deste ano…dois anos antes… então tudo o mais …. Em 2019 o Brasil recebe seu primeiro Gripen E, para testes aqui no Brasil…. e outra coisa, se foi na Folha, lá não fala em entrega em 2021, e sim “entrada em operação”…. O Brasil com o Gripen E, os E-99… Read more »
Amigo não foi na Folha, as fontes estão aí.
Ok Nunão, a verdade é que se atrasar mais ainda esse cronograma, com a não modernização de todosos caças A-1, vários caças F5-M dando baixa, nossa defesa aérea será feita por A-29 Super Tucano. Quem viver, verá.
Em operações com o E-99 o F-5M opera com o radar desligado, sem emitir.
Roberto, eu fui da COPAC. Que diferença isso faz? Quem define datas é o EMAER.
MHenrique, quem te disse isso?
Papan 9 de outubro de 2017 at 22:39 A origem é a Folha, foi apenas reproduzido por outros sites, mas é da Folha. Saiu na Folha e esse cara copiou.. outra coisa.. essa rapaz é muito amador, sugiro ter muita cautela com o que ele publica. Certa vez ele publicou vários dados errados do KC-390, eu fiz uma correção, meu comentário não foi publicado e os erros continuaram. O primeiro Gripen voou em março, e ele tasca que vai voar em 2019, e 2021, é a entrada em operação plena, e não a chegada ao Brasil. Em 2019 já tem… Read more »
Rinaldo Nery 9 de outubro de 2017 at 23:22
Roberto, eu fui da COPAC. Que diferença isso faz? Quem define datas é o EMAER.
Rinaldo Nery 9 de outubro de 2017 at 23:23
MHenrique, quem te disse isso?
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Pois é né. Cada uma… rs.
OFF : Caiu um SU-24 na Syria.Os pilotos morreram no acidente..
Uma bela máquina hein com esses novos radares e mísseis BVR. Belas fotos diga-se de passagem.
Com certeza a terceira força, não muito atrás dos SU-30 do Maduro e dos F-16-52 da Bachelet.
Daniel 10 de outubro de 2017 at 7:46 Com certeza absoluta, muito bem lembrando, com estes 12 Kfir que possuem na FAC e os que devem receber radar AESA, não se sabe quantos ainda, mas não serão os 12 do total que possuem no inventário, não há dúvida que se trata de uma bela máquina e de uma força e tanta, anos luz da gente. Imagina eles despachando ao mesmo tempo, seis Kfir para a Venezuela e seis Kfir para o Brasil, com seu radar AESA e esse incríveis mísseis BVR e tudo, o que poderíamos fazer com nossos 50… Read more »
Esse Derby é um BVR maroto.
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A Dassault sempre teve os projetos mais bonitos.
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Essa cópia israelense mesmo sendo o filho mais feio do Mirage ainda é bonito.
Bosco 9 de outubro de 2017 at 17:44
Eu acho que eles queriam mandar a foto para o Maduro, Temos um caça multe missão. Não mata, mas aleija.
‘Não é um avião para assustar, mas impõe respeito’ Saito sobre o Gripen
Acho o Kfir belo
multimissão
Caros Tenho a opinião que baseado na expertise do Fly-by-wire (integração de comandos de voo com central totalmente eletrônica) junto com turbofans gera um desempenho magnífico e seguro, porém com custos exorbitantes de operação. Eu pessoalmente acredito que ainda existiriam mercados para jatos de central eletro-hidráulica de vôo, junto com sensores, radares, missílistica e jammers no estado da arte. Tais vetores poderiam equipar forças aéreas poderosas dentro de uma doutrina específica. Um exemplo disso é este radar AESA, que, pode ser instalado até nos Mikes da FAB por exemplo. No momento em que se limita a nova geração de jatos… Read more »
Você está falando do MiG-21? Aquele que mal tem espaço interno para aviônica? Que tem um envelope de vôo já bem conhecido? Que um F-4 que esteja acima de 450kts consegue acompanhar em uma curva? Aquele que, se por um milagre (ao melhor estilo Deus Ex Machina) dentro de um combate aéreo moderno, sobrevivesse até o ‘merge’ não oferece ao piloto visibilidade suficiente para combate aéreo dentro de alcance visual mais eficiente pois foi desenvolvido como interceptador de ponto contra grandes e pesados bombardeiros?
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Não acho que seria uma boa idéia não. FBW está aqui para ficar.
Mestre Bavaria Lion, . De certa forma, este caminho evolutivo e vetor já existe na forma do FTC-2000. . O caça preservou as caracteristicas de interceptador/caça de defesa de ponto do Mig-21, com 70% da comunabilidade de peças e mesmo ferramental. . Mach 1.4, algumas versões 1.6 e taxa de subida de 260 m/s, otimas txs de giro e giro sustentado. . Como qualquer Mig 21, rapido mas de perna curta mas dizem que as melhorias de asa permitiram uma melhoria de 40% nos envelopes de voo, em bora eu não saiba como mensuram isto. . Ja tem concorrido por… Read more »