Airbus divulga investigação de acidentes com o H225
A Airbus divulgou um vídeo com os detalhes da investigação sobre os acidentes com o helicóptero H225 (EC225).
O último acidente fatal ocorreu com o helicóptero H225 (EC225) da CHC perto de Turøy, na Noruega, em 29 de abril de 2016. A aeronave, que transportava 11 passageiros e dois tripulantes, estava retornando a Bergen Flesland a partir da plataforma Gullfaks B no Mar do Norte. O descolamento da cabeça do rotor principal e do mastro causou a queda da fuselagem em uma pequena ilha abaixo, matando todos os 13 a bordo.
Os destroços da fuselagem principal pegaram fogo após o acidente, e depois caíram no mar, enquanto o rotor principal finalmente pousou a várias centenas de metros de distância do local do acidente.
O relatório preliminar apresentava como causa provável do acidente uma falha do módulo epicíclico, barra de suspensão (lift strut) anexa e na caixa de velocidades principal (main gearbox box – MGB) cônica principal.
O vídeo mostra a investigação detalhada da Airbus, que conseguiu descobrir com precisão a sequência exata dos eventos que levaram ao acidente, provocado pela rachadura de uma engrenagem planetária, que causou o colapso do segundo estágio da MGB.
As rachaduras na engrenagem planetária começaram com um pequeno desgaste provocado pelos rolamentos, que até certo ponto é considerado normal, mas que foi ampliando até virar uma rachadura.
O vídeo também mostra as medidas que a Airbus tomou para minimizar os riscos de acidentes do mesmo tipo.
Ok!
Mas e ai? E os nossos?
Ok!
Mas e ai? E os nossos?[2]
Uma pergunta ao fabricante e seus revendedores e montadores:
_ Haverá recall para todos da linha, sejam militares ou civis?
CM
As medidas tomadas pela Airbus devem ser adotadas por todos os operadores da aeronave.
Pelo mostrado no vídeo, por enquanto, parte dos procedimentos são:
1) Inspeção;
2) Inspeção;
3) Inspeção;
4) Inspeção;
5) Inspeção;
6) Inspeção;
7) Inspeção;
8) Inspeção;
9) Inspeção.
Ou seja, fazer o que muitos operadores estão fazendo hoje: a cada número de horas de voo, Inspeção.
Depois, evidente, o recall.
Acho que a transparência deve permear a indústria aeronáutica sempre, mesmo contra os interesses comerciais, afinal, não adianta conquistar o cliente, devemos mantê-lo em nossa carteira.
Lembrem-se que a Boeing não solucionou completamente os problemas de aquecimento das baterias de lithiun-ion do 787, tanto assim que os novos Boeings 777-X não irão utilizar estas baterias.
O fascinante, é que cada acidente aéreo, permite evitar outros desastres futuros. Tem a série Maydai, desastres aéreos no YouTube e Discovery que permite ver estas situações.
Infelizmente, tem desastres não esclarecidos como aquele da Malásia e um vôo do Brasil que saiu do Japão, que são verdadeiros mistérios. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/03/140312_misterios_desastres_aereos_rb
Nunão poderia nos esclarecer um pouco sobre o assunto.
Segundo a matéria a Airbus tomou medidas para minimizar o problema e não soluciná-l0. Ou seja, continuará na base da gambiarra.
Como a Boeing fez em relação às baterias. Continuam aquecendo só que aumentou a distância entre as placas.
O correto seria a troca de todas as peças do helicoptero que causaram o problema e sem nenhum custo para o cliente.
A empresa comete um erro e o cliente ainda paga para sana-lo!
O Brasil vai possuir 50 helicópteros do tipo, é um senhor cliente!
Se vocês prestarem atenção no vídeo (dica, ativem as legendas no Youtube), verão que alguns componentes foram trocados.
igortepe 7 de outubro de 2017 at 14:53
Diga-se de passagem, adquiridos de forma não muito republicana.
Legal o videozinho, boa aula de engenharia e de como caçar falhas e etc.
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Mas quanto vai custar essa brincadeira toda?
Quanto vai custar as FFAA operando com essa frescuragem toda?
A Airbus vai cobrir as novas modificações?
A Airbus vai cobrir o aumento de preço?
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Poderíamos estar muito melhor, voando Black Hawk, Sea Hawk e Chinook sem essa viadagem toda… Mas, né…
Bardini 7 de outubro de 2017 at 15:15
Sem mais meu amigo! Com os recursos que foram gastos nessa bomba (H-225/725) teria sido possível não apenas comprar mais UH-60s como também alguns CH-47s
Marcelo Andrade 7 de outubro de 2017 at 14:50
A solução apresentada pela Boeing quanto às baterias está longe de ser uma gambiarra, ao contrário do que fez a Airbus com essa bomba.
A grande dúvida é se o Nonato tem uma solução de engenharia melhor para o sistema planetário de rolamentos da MGB. 🙂
esse projeto já nasceu morto…prefiro o mi-17…
o ec725 (h225) não terá vida longa…usar pelo menos a transferência de tecnologia que custo bilhões a mais para projetar um novo helicóptero multifunção…
mas nem a helibras vai sobreviver..é só derrota …nada acontece de bom com nossas forças armadas…e quando adquire um equipamento vem com falhas ou com propina…
Pessoal,
Muitos componentes foram trocados. O problema é que o projeto não foi adequado, aí as soluções também caminham no escudo. Trocaram pino de fixação das barras, engrenagens do módulo epicicloidal, sensores, colocaram detectores de limalha, tem um procedimento trabalhoso a cada 10h de voo (que não dá pra fazer em lugar sem apoio de talha/guindaste)… enfim: o custo éx muito alto e algumas soluções o operador tem que pagar..
—
Galante
Solução simples : H60L!
Abraço
Concordo Billie! H-60 na cabeça!
Jovens,
A lógica do recall vale a pena no microssistema das relações de consumo. Não há isso em compras militares ou de insumos de companhias aéreas. Se o produto não é adequado a apuração dos defeitos do bem/produto deve ser feita sob a ótica do Código Civil, por exemplo, por meio de apuração de vícios redibitórios. E isso somente se não houver previsão contratual de assunção desses riscos pelo comprador.
Bardini,
(7 de outubro de 2017 at 15:15)
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Pois é.
Como fica o custo operacional com estas novas inspeções, cada vez em menor prazo.
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Abç.,
Ivan.
Entubada au française. Insubmersível e caramujo dando PT nas 3 FA.
Por isso já falei em outro post, assim que a situação tiver melhorzinha, é usar esse lixo pra servir de alvo em exercício de tiro real.
“Tiger777
Nunão poderia nos esclarecer um pouco sobre o assunto.”
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Nada sei de relevante sobre investigação de acidentes aéreos. A pessoa certa para comentar é o coronel Franco Ferreira, se estiver lendo.
Sabem qual é o problema????
Não, eu já falei aqui a dois anos:
Trocar a transmissão completa porque cometeram um erro de dimensionamento em relação a potência do.motor eo torque gerado pelos hélices penta pa.
Eu já disse para você, a trolha vai ficar para, pois estão enrolando o problema com a barriga.
Se tivéssemos um governo sério, estes helis deveriam ser devolvidos e a Helibras responsabilizada, mas….
G abraco
Quando o PA compilar os custos de operação, e se Galante autorizar eu posto aqui. Vocês vão cair duros, o Merlin vai parecer com um custo de um R44 perto do EC.
G abraci
A engenharia aeronáutica já evoluiu bastante. Processos produtivos, etc. Acidentes aéreos são relativamente raros. A ocorrência de falhas é relativamente pequena. Não fui eu que inventou as soluções. O que chama a atenção nesse caso do H225 e da bateria do 787 foi o fato de os testes de certificação não terem sido suficientes para identificar as falhas. Acredito que a maioria das novidades não deveriam ser tão novidade. Isto é, só deveriam entrar em produção após algum tempo de testes. Se os helicópteros americanos não apresentam esse problema então ou o projeto da Airbus é muito diferente ou inovador… Read more »
A CHC não opera mais o modelo…
O que mais me revolta nisso tudo é que ninguém responsável fala nada sobre essa entubada que o Brasil tomou. Nem o MD, nem os comandantes….ninguém!! Se perguntar para eles, inclusive dirão que está tudo as mil maravilhas!! Eu, o Juarez e vários outros aqui e em outros espaços há muito falamos dos problemas desse lixo! Quem será responsabilizado pelos custos exorbitantes dessa aquisição, com ToT de matriz para filial e com custos de operação correspondente à aeronaves muito mais modernas e capazes? Uma aeronave que , em caso de combate real, precisa parar a cada 10 horas pra verificar… Read more »
E tem gente que lamenta a possibilidade do fechamento da “Helibrás” (me desculpem, mas esse nome já é uma prova da pilantragem). Ela deveria ser obrigada a fechar e indenizar o país
Engraçado nesse tópico aqui o nosso amigo francesinho Jean-Marc Jardino não aparece não é verdade? E o brasileiros aqui que não tem aonde caírem mortos, segundo você mesmo disse no tópico do A400M, outro lixo projetado e fabricado pela Airbus (pergunte aos Alemães se achar que estou mentindo), metemos o pau em projetos dos outros sim, especialmente quando é lixo francês que foi entubado goela abaixo das nossas forças armadas e que custou uma fortuna para os bolsos dos contribuintes brasileiros. Certo fizeram os Poloneses, que além de não aceitar esse lixo do H225M, ignoraram o chilique tradicional de vocês… Read more »
“Custou uma fortuna para os bolsos dos contribuintes” Custa ainda pois ainda estou pagando. Nós e milhões. E nenhuma “autoridade comenta sobre o assunto”. Ou melhora, sem custos ou podem ir embora , pois concorrência não falta
“Existe coisa muito mais moderna em operação ou em operação sem maiores problemas tipo o Osprey ou outros tilt rotors capazes de voar a 400 ou 500 km/h.” . Nonato, As palavras “Osprey” e “sem maiores problemas” dificilmente combinam numa mesma frase. Se tem um projeto recente de aeronave imovadora que deu problema, tanto no desenvolvimento quanto no início da operação, é o Osprey. . Mas numa coisa concordo contigo: outros projetos mais “convencionais” digamos, como o NH90 e o Tiger europeus deveriam ter passado por metade dos problemas que passaram. E, no caso do H225, isso se mostra ainda… Read more »
Realmente não tem como negar que este projeto é uma furada!!! Da mesma forma que, se as autoridades brasileiras, tanto civis como militares fossem sérias, já teriam encontrado uma maneira de parar as entregas desta aeronave para nossas forças e exigido a solução definitiva ou o descontrato. Mas… Uns pensam no bolso, alegando que estamos falando de muitos empregos que seriam perdidos e outros pensam nos cargos que ocupam (militares), pois ao confrontar as autoridades civis, seus belos e gloriosos cargos de chefia das forças seriam perdidos… No fim, tudo se resume a hipocrisia intrínseca da humanidade, onde caca indivíduo… Read more »
O Surion sul-coreano padece do mesmo problema afinal herdou a gearbox do H-225. 57% da frota de Surions foi afetada e a Airbus concordou em reembolsar os sul-coreanos.
So repetindo: rescinde o contrato, devolve todas as aeronaves e cobra ressarcimento INTEGRAL de todos prejuizos. Troque-se por NH-90 ou BH. Fabriquemos com a Leonardo e/ou Boeing.
Uma curiosidade, caro Donitz123, porque 57% dos Surions ? Alguns tinham MGBs diferentes?
Então, em suma, se os componentes potenciais causadores de falhas da MGB forem substituídos ficaria tudo bem? Ou toda ela precisaria ser projetada novamente, pois mudanças a nível micro não seriam suficientes para ter um sistema seguro? Os engenheiros e comandantes da página poderiam me ajudar? rs
Rommelqe 8 de outubro de 2017 at 14:37
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A notícia não especifica. Apenas diz que 57% dos Surions em uso militar terão a gearbox substituída.
https://www.flightglobal.com/news/articles/h225-crisis-grounds-south-koreas-surion-427114/
donitz123, o vídeo da matéria aos 4:50m explica que a Airbus possuía 2 fornecedores para as engrenagens satélites da gearbox, e que depois detectou que as engrenagens satélites de um desses fornecedores tinha um design que provocava falha prematura na peça (excessiva pressão de contado entre o rolete e o anel do rolamento da engrenagem satélite), proibindo depois a utilização dessas engrenagens na gearbox.
Pode ser que no caso sul coreano, apenas parte da frota tivesse as gearboxes com as engrenagens defeituosas.
Qualquer militar q voe, vibra com material americano, inglês e sueco. Torcer o nariz com o material francês e dá um “Deus me livre” do russo…
Conversei com o pessoal do nosso Sabre: Robusto, poderoso, logística ruim, segurança de voo péssima…
De aeronave francesa: Cumpre a missão, logística boa, “prefiro o americano”
Sds
Uma das lendas da internet é que o problema do EC-225/725 foi o aproveitamento da transmissão em um helicoptero mais pesado(MTOW de 11.200 kg) com motor mais potente oTurboméca Makila 2A1 de 2 382 shp , mas os sul coreanos desenvolveram o KAI Surion mais leve(MTOW de 8 709 kg) com apoio da Eurocopter(Airbus) pela necessidade de aproveitarem o motor Samsung Techwin T700-ST-701K de 1647 shp(variante do T700-GE que fabricam para seu BlackHawk) e tambem terão que trocar várias gearbox ou seus componentes internos, mostrando que a dimensão do helivoptero não foi o problema. Outro detalhe para quem acha que… Read more »
João Borges Queiroz Júnior 8 de outubro de 2017 at 16:18
J. B. Q., o mesmo ocorreu com o motor CFM LEAP-1B usado pelos Boeing 737, o defeito foi só em alguns motores que usavam componentes de um determinado fabricante, os LEAP-1A usados pela Airbus e os LEAP-1C do C919 não usavam este componente defeituoso.
É normal que fabricantes de motores tenham mais de um fornecedor para o mesmo componente.
Caro João Borges, esta história não é bem assim: Eles estavam se referindo a alemã Tinken, um dos melhores fabricantes de rolamentos ocidental. Há dois anos eu venho dizendo que quando mandaram reforçar o punho da MGB apenas estavam trocando o problema de lugar, pois o excesso de toque promovido pelos hélices penta pá e pelo motor makila mais potente não estava sendo absorvido pelas reduções planetárias da transmissão, porque: Simples ; porque eles foram dimensionados para receber determinado toque e estão recebendo muito mais e transformando isto em vibração, e vibração e excesso provoca descompasso assimétrico nas pistas dos… Read more »
Strobel, negativo, este motor GE foi turbinado pelos coreanos e empurra 1855 Hp, em emergência vai a 2000 HP, a Makila Mk 1 são 1589 HPs, então temos aí uma diferença de aproximadamente de quase 300 Hp por motor, vezes 2 são quase SEICENTOS HPs na mesma transmissão, cometeram o mesmo erro idiota, porque não quiseram gastar projetando uma transmissão adequada para aquela aquele Puma “Tabajara” deles. Os coreanos queriam desenvolver seus próprio helicóptero, a Sikorsky não aceitou, propuseram montar uma linha, mas os “exxxxxperrrrtos coreanos” caíram no mesmo conto do vigário que a turma daqui, e acharam que teriam… Read more »
Apura-se, pelos comentários aqui lidos, que a Airbus Helicopters perdeu tempo, dinheiro e esforço de engenharia na detecção e solução do problema. Melhor teria sido levar os helicópteros às oficinas dos especialistas do blog e voilá!
Augusto, com certeza se levassem em qualquer outra “oficina”, o problema não seria resolvido. Teria sim que levar na Airbus e devolver essas joças e pegar o dinheiro já pago de volta.
Sua ironia vai resolver o problema? Não, claro que não! Todos que criticam esse aparelho o fazem por um interesse maior, que é o bom destino do dinheiro público. Se vc acha que está bom…..opinião sua, e respeito. Mas se fosse um aparelho bem projetado e sem problemas, ninguém estaria falando nada.
“a Airbus Helicopters perdeu tempo, dinheiro e esforço de engenharia na detecção e solução do problema.” . Mas é evidente que perdeu. Isso era tempo, dinheiro e esforço que poderiam estar focados em outros projetos e programas da empresa e tiveram que ser direcionados para solucionar um problema gravíssimo, que não deveria acontecer numa versão nova de aeronave consagrada – ou pelo menos deveria haver muito menos risco de acontecer. E já havia perdido tempo, dinheiro e esforço não planejados em detectar e solucionar a primeira versão do problema, após os acidentes iniciais, em que reprojetou a engrenagem cônica –… Read more »
Augusto, a Airbus não precisa trazer para os especialistas do blog, mas se trouxer te juro que eu resolvo. Tem duas soluções bem claras, a seguir: 1 – Trocar toda a transmissão e reprojetar uma nova com seus redutores planetários e mastro compatíveis com a potência e com os hélices penta pás.(não vai acontecer porque vai custar uma baba) 2.Alinhar todos no pátio da Faz de Conta Copter, chamar toda a imprensa especializada, providenciar uns 300 litros QAV, um palito do fósforo e vuilá, acabou o nosso problema. Em seguida chamar aquele cidadão da LM, divisão Sikorsky, que costuma acertar… Read more »
Ironia ou não, o fato é que ultrapassa o rídiculo a insistência de alguns em misturar as coisas e/ou em tentar mostrar genialidade. Tem gente aqui denegrindo até os submarinos da DCNS – vá lá chamar os australianos de patetas incapazes de escolher! – por causa de uma questão de engenharia que o vídeo mostra estar sendo devidamente escrutinada. Me ajude aê!
A Airbus sabe exatamente como resolver, só que vai custar uns 5 milhões de dólares a unidade, eu estimo, vezes 50, hahahahahah, esperamos sentados por esta. Agora, evidentemente, que como aconteceu na Polônia, com a concorrência dos helis, na Austrália e no Peru das anvs. de transporte, não vão conseguir calar a área técnica das FAs que estão com a Airbus pelas tubas,tal o nível de falta de apoio a solução dos problemas e gente fazendo cara de paisagem. Nem vou falar da celeuma do NH 90, cujo o ministério da defesa da Noruega assumiu a pouco tempo ter sido… Read more »
“Isso era tempo, dinheiro e esforço que poderiam estar focados em outros projetos e programas da empresa” Verdade Nunão, esse tempo poderia ser usado para resolver os problemas do A400M, ou do Tiger que matou dois pilotos alemães no Mali no mês passado e que o exército Australiano não consegue coloca-los em operação nem com reza braba, ou poderia usar esse tempo para junto com seus sócios resolver os problemas apresentados no NH-90 e suas diversas versões, ou também poderia usar esse tempo para ajudar o seu sócio sul coreano a resolver os problemas do Surion, enfim, a Airbus poderia… Read more »