Lançamento do Veículo Lançador de Satélites brasileiro em Alcântara

VLS

Discussões abordarão aspectos estratégicos do programa e seus impactos financeiros

O cenário que se desenha para o Programa Espacial Brasileiro será alvo de discussões entre acadêmicos, militares e estudantes no evento que a FGV Management Brasília promove, em parceria com a Força Aérea Brasileira, no dia 18 de outubro. Nesse dia, o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Aeronáutica, o tenente brigadeiro do ar, Carlos Augusto Amaral Oliveira, fará a palestra “O Programa Espacial Brasileiro e os Caminhos Críticos para o seu Sucesso”.

No encontro, serão analisados pontos críticos do Programa Espacial Brasileiro. O diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Aeronáutica argumenta que o Programa Espacial Brasileiro ainda precisa superar muitos desafios, como a demanda por altos investimentos. Contudo, observa o militar, aspectos dessa ordem são facilmente contornáveis dentro de uma estrutura de governança bem estabelecida.

Tenente brigadeiro do ar, Carlos Augusto Amaral Oliveira chama atenção para a importância do programa espacial, cuja direção é fundamental para a soberania do país. “Compreender sua inserção no cenário atual, a importância do uso e desenvolvimento de satélites como forma de assegurar as fronteiras, manter segurança nas comunicações militares e civis e atuar em áreas mais amplas, como para a estabilidade regional, configura-se efetivamente como um programa estratégico para as Forças Armadas e para os interesses nacionais”, pondera o militar.

Com longa trajetória na Força Área Brasileira, o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial já ocupou vários cargos na corporação: comandante da Academia da Força Aérea (AFA), vice-diretor do Departamento de Ensino da Aeronáutica e Comandante do Corpo de Cadetes da Aeronáutica, entre outros.

Aberto a estudantes da FGV e de outras instituições, empresários, executivos e pessoas interessadas na temática, o evento será gratuito. As atividades acontecerão no auditório da FGV Brasília.

 Serviço

DIVULGAÇÃO: Insight Comunicação

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Renato Carvalho

Não existe programa espacial brasileiro, foi pro espaço com a quadrilha PT/PMDB/PSDB

Antonio de Sampaio

Renato Carvalho 29 de setembro de 2017 at 16:58
Eu pensei que o Programa Espacial Brasileiro foi pro vinagre quando o bandidão mor e seu bando inventaram o loucura com a Ucrânia. O que hoje está se fazendo, é recuperar o tempo perdido.

André Bueno

Um programa espacial, de fato, nunca aconteceu. As atividades espaciais ou astronáuticas, começaram em meados da década de 60, com pequeno apoio da NASA. com o tempo evoluiu para a MECB – Missão Espacial Completa Brasileira, gestada, possivelmente em fins da década de 70 e que consistia no projeto, construção e desenvolvimento de uma base, um foguete lançador e um satélite nacional. A previsão inicial era para um lançamento em 1989, se não me engano. Com as crises e mais crises econômicas oriundas do período de governos militares, Sarney e Collor, o investimento vinha a conta gotas. Aconteceram dois lançamentos… Read more »

Gil

O Brasil pensa de uma forma mediocre, em vez de ter se associado com a Ucrania, teria que ter trazido esses tecnicos para aqui (a preço de saldo) e a partir deles construir nossos proprios foquetes.

Porém ai vem o X da questão, essa quadrilha que temos chamada congresso, contingencia a grana e o programa de novo iria pro espaço (nunca melhor dito).

EduardoSP

O Brasil é um país lerdo em tudo. Principalmente nas evolução das idéias. No campo militar, ficam com esses sonhos gestados no período do regime militar: programa nuclear, submarino nuclear, porta aviões, programa espacial. Sonhos sem nenhuma base nos orçamentos concretos, totalmente consumidos pelos gastos com a manutenção de enormes contingentes de aposentados e pensionistas. Vamos assim, fazendo seminários, organizando planos e programas que sabemos não sairão do papel, os PRO-ISSO e PRO-AQUILO, viajando nas maioneses da vida e conversando nos blogs de defesa, o tempo passando e tudo se repetindo lentamente… “Eu vejo o futuro, repetir o passado, Eu… Read more »

Rodrigo

A Ucrania foi o unico pais beneficiado pelo programa espacial, ganhou 1bilhao de presente dos brasileiros.

Trovão Azul

Programa espacial brasilero???? Quê programa? Nem fizeram o tal do buscá-pé decolar !
Ops ! Quero dizer o VLS , é tudo marmelada para roubar mais dinheiro enquanto estiver este desgoverno aí nada vai pra frente à ñ ser a corrupção alheia.

SmokingSnake ?

Se investigar bem não duvido nada que esse dinheiro jogado fora com a parceria com a ucrânia acabou beneficiando a Coréia do norte, porque para o Brasil não teve absolutamente nenhum resultado e nem vimos os foguetes…

Antonio de Sampaio

EduardoSP 29 de setembro de 2017 at 19:16
Além de destilar inutilidades – ainda bem que você é um ponto fora da curva, a depender do que você pensa, estaríamos nos limitando a fabricar bala de FAL e a famosa INA, quando o Brasil hoje é o terceiro exportar mundial de armas leves, e entre os mais importantes do mundo em material de defesa, desnecessário dizer que a Embraer jamais existiria, a depender de suas ideias, nunca teríamos a terceira fabricante mundial de aviões comerciais.
Mas me diga, qual seria sua sugestão?? não fazer ou tentar fazer PN?

ADRIANO M.

Quem quer um programa espacial decente,tem que saber investir fortemente,com um bom orçamento e não esse troco medíocre que o GF investe…

Joao Moita Jr

Programa Espacial Brasileiro???? Rsrsrs
Me engana, que eu gosto…
Vexames total. Se tivessem vergonha na cara, deixariam de mencionar mais outra gigantesca vergonha nacional. Me recordo muito bem da tragédia na qual o foguete explodiu e morreram um número inédito de cientistas e técnicos brasileiros. Imediatamente começaram a falar que “os americanos” sabotaram o lançamento. Infelizmente, isso nunca será necessario, pois os brasileiros são, e ao meu parecer sempre serão a pior ameaça a qualquer programa espacial ou de defesa que venha a aparecer na Republicans Tupiniquim…

Abs

Luiz Ricardo Cascaldi

Enquanto isso a SPACE X quer lançar o maior foguete da história, o BRF, no segundo semestre de 2018 ou início de 2019, ainda com a meta de enviar ele para Marte em 2022.

O que o Programa Espacial Brasileiro vai lançar em 5 anos mesmo?

Parece que faltam ambições comerciais nesse projeto.

Bruno

Nunca haverá programa espacial na prática, assim como também nunca haverá submarino nuclear, assim como nunca houve nem haverá nenhum programa realmente estratégico ao Brasil! Não tenho vergonha de ser brasileiro, pois não tenho culpa de sê-lo.

Túlio

O país avança, apesar dessa gente…. hoje o Brasil lança na Europa e para países europeus, pequenos satélites em foguetes fabricados no Brasil para experiências em ambiente de micro gravidade.
Apesar dessa gente, o país avança… Miami é logo ali…. vão embora, assim nos poupam de terem vergonha por terem nascido no Brasil….

eduardo

A vdd e uma so , a india e a china desenvolveram suas agencias espacial com parceria com a Russia e ambas estao hj sozinhas caminhando na independencia tecnologica que advem do programa e parceria com a Russia , agora se o brasil deseja realmente ser independente nesta area depende do caminho que tomar ,pq com a U S Asem chance seremos sempre dependentes deles.

housemaq

O “Pogrâma ispaciáu brasirêru” é um sucesso total. Conseguimos mandar uma grande quantidade de feijõezinhos de alunos para o espaço. Já dá até para plantar uma horta!

Antonio de Sampaio

Ozires Silva é um brasileiro que não tem vergonha de ser brasileiro. Com quem ficamos, com nossos Ozires, ou com essa turma que vai pra Miami, e quando toma uma baforada de furacão no cangote a primeira coisa que se lembram é que são brasileiros, e que desesperadamente pedem para voltar ao país que renegam? E quem vai buscar esses vira latas meia boca?? A Força Aérea Brasileira, ou seja, o Brasil, o país, e o pior, voltaram num avião fabricado no Brasil, que só existe graças a um brasileiro que não tem vergonha de ser brasileiro, como eles, pois… Read more »

jose luiz esposito

A Própria mentalidade Militar brasileira é Colonizada, não somente a dos Políticos , estudem o Brasil de 1889 até hoje , nota-se claramente isto , antes tínhamos uma Visão de Liderança , após de Submissão . Por várias vezes publiquei que deveríamos partir para um Programa Espacial e atrair a Argentina , adiante Peru , Colômbia , Portugal , etc , desde 2002 o Programa Estacionou por completo , com o Serra , voltou a Ideia de Alugar a Base de Alcântara , este seria ou é o Programa Espacial deste Governo, poderíamos ter um Acordo com a Rússia ,… Read more »

Gunter Vand

jose luiz esposito, programa espacial com Peru, Argentina, Colombia e Portugal????? Vc só pode estar brincando, fala sério, como piada eu ri muito! China e Russia: aonde no planeta eles cederam alguma coisa para outros países?????? São piores que os mais capitalistas do mercado. China rouba tudo, meu caro, não dá nada pra ninguém. Rússia sabe tudo, desenvolve sozinha tudo, pois seu nível de educação e cultura ultrapassam o espaço, mas duvido que repartisse o seu conhecimento conosco, todo mundo que compra armamento russo diz que o pós-venda é um inferno de ruim! Acho que colonizado é você, meu amigo,… Read more »

Rodrigo

Todo mundo sabe que programa espacial é uma desculpa esfarrapada pra desenvolver missies, com objetivo de carregar uma ogiva em vez de um satelite, enquanto o Brasil não parar de hipocrisia ninguem vai transferir tecnologia.

Adler Medrado

O título do evento é: Os passos para o fracasso?

Adler Medrado

Antônio de Sampaio:
Não custa lembrar, que quem foi buscar esses caras em Miami, jurou dar sua própria vida em nome do país, e eles também não tem culpa de terem nascido no Brasil.”

Ninguém os obriga. Fazem pela aposentadoria? Quem sabe…

Zé

Programa estratégico prioritário assim como o Submarino Nuclear. Deve ser retomado pelo novo governo Patriótico apartir de uma 2019 com verbas suficientes para compensar o gap de mais de 30 anos provocado pelos malditos comunistas e coronéis oligarcas do atraso.

SmokingSnake ?

O programa espacial brasileiro recebe menos verba que o da Africa do sul, os canalhas que se orgulham disso e apelam para um nacionalismo barato e cheio de loucura a la Venezuela são as viúvas do ex desgoverno, é fácil perceber pelos ataques sem sentido sempre direcionados aos EUA e querendo aproximação com China e Rússia, a Venezuela fez exatamente isso e vai lá em Roraima para ver o resultado. O programa vai bem do jeito que está em parceria com os europeus e há grande possibilidades de exportar o VSB-30 para a Europa, o que falta é investimento de… Read more »

Renan

Uma idéia!
Space X, faz centenas de testes para desenvolvimento tecnológico.
Oferecemos a base de Alcantra a esta empresa, assim ela reduz o custo de lançamento. Em troca fornece consultoria aos nossos projetos. E quem sabe reforma a base para ser usada em conjunto.
Faz concurso publico para centenas de estagiarios. Para criarmos cientistas jovens é capacitados nesta area carente.
E de suma importancia tecnologica.
Abraços

jose luiz esposito

Sabia que encontraria discordante , mas sabia ainda mais que os Colonizados se Revoltariam ,estes sempre como coloquei nos querem atrelados o nosso ** MUI AMIGO ** do Norte , quando sabemos que com eles seremos sempre um Coadjuvante ou Figurante ,todos até os com poucos conhecimentos sabem de nossas possibilidades e da Argentina , e que seria interessante um trabalho com a Rússia , China e Índia , esta junto com a Rússia tem dado passos Largos , breve a Indonésia também estará muito adiante , e nós nos colocando como o Grande Reboque Perpetuo criado pela Republiqueta Colonizada… Read more »

Carlos Alberto Soares

A Ucrânis é um País de ponta na área, quem não teve seriedade foi o GF.
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Estaria lá se estivesse em Brasília.
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O PEB é absolutamente necessário, mas lembro que uma das prioridades era o
desemvolvimento de foguetes muito capazes para depois se chegar a mísseis
idem. NÃO podemos abandonar esta parte em minha opinião.
Mísseis de qualidade com ogivas convencionais são um dos ítens de dussuasão.
Em nosso TO etc muito úteis.
Uma pena que depois de 1984 essa área tem pouca prioridade.
A Barreira do Inferno deve estar as moscas,
Alcântara idem …. uma pena.

camargoer

Olá Fred.
Pensava a mesma coisa enquanto lia os comentários. Talvez fosse o caso dos nossos colegas fazerem suas recomendações e sugestões diretamente ao oficial da FAB após a palestra. Inclusive, fiquei interessado de assistir este seminário na FGV. Se eu ficar quietinho lá, talvez aprenda um pouco.

Carlos Alberto Soares

“Aqui o bicho pegava” no bom sentido, década de 80:
http://www.ieav.cta.br/CPPG_IEAv/pg-cte.php

Zé

Não tiro a razão dos Brigadeiros. Espaço não é problema da Força Aérea.

Gilson Moura

Renan 30 de setembro de 2017 at 21:17
Concordo com sua ideia.