USAF vai enviar A-29 e AT-6 para combate no Oriente Médio
Lara Seligman
A Força Aérea dos Estados Unidos está avançando com os preparativos para levar duas aeronaves turboélice de ataque leve à disposição para lutar contra terroristas no próximo ano.
Os preparativos para a demonstração de combate, chamada Combat Dragon III, estão bastante adiantadas, especialmente porque a liderança da Força Aérea ainda não tomou uma decisão final sobre se avança com o exercício. A Força Aérea escolheu um comandante do esquadrão, uma designação e um desdobramento total de cerca de 70 pessoas, disse o coronel Mike Pietrucha, da Air Force Reserve, conselheiro de ataque leve do Air Combat Command (ACC).
O serviço decidiu levar quatro aviões — dois Embraer/Sierra Nevada Corp. A-29 Super Tucano e dois AT-6 Wolverine da Textron, disse Pietrucha.
“Estamos nos preparando como se estivéssemos partindo”, disse ele.
A Combat Dragon III seria a continuação da demonstração de ataque leve da Força Aérea que ocorreu neste verão na Holloman AFB, no Novo México. O objetivo do experimento de alto perfil foi avaliar quatro aeronaves de prateleira para a missão de contra-terrorismo de ataque leve: os principais candidatos Super Tucano e Wolverine, bem como dois concorrentes do “segundo escalão” — o Jet Scorpion da Textron e o Air Tractor AT-802L Longsword da L-3.
A Força Aérea lançou o relatório preliminar da experiência de ataque leve internamente no dia 21 de setembro, e a liderança espera tomar uma decisão final sobre quando avançar com a demonstração de combate até o final do ano, disse Pietrucha.
A indústria está a bordo; o último obstáculo restante é a identificação de um fluxo de financiamento, afirmou Pietrucha. A Força Aérea pode não ter que esperar que o Congresso atinja um acordo de orçamento para o ano fiscal de 2018 para encontrar recursos para a demonstração; pode solicitar financiamento suplementar para o exercício de 2017, ou potencialmente usar fundos da conta de operações de contingência no exterior, disse ele.
A Combat Dragon III provavelmente será muito mais cara do que a demonstração de ataque leve, que a Força Aérea executou com menos de US$ 6 milhões pagos pela conta de demonstração e protótipos do orçamento. Pietrucha estimou que o experimento de combate custaria mais de US$ 100 milhões.
O conceito de uma demonstração de combate de ataque leve tem raízes no programa Combat Dragon II, durante o qual a Marinha dos Estados Unidos desdobrou um par de Broncos OV-10G fortemente modificados para o Oriente Médio para avaliar sua capacidade de vigilância e ataque leve. Apesar de bem sucedido, o Congresso bloqueou o programa.
Mas o tempo pode agora ser o ideal em comparação com o Combat Dragon II. Os caças de alta performance que atualmente ajudam o venerável A-10 Warthog a fornecer apoio aéreo aproximado para tropas no Oriente Médio estão desgastados de décadas de guerra. Uma nova frota de cerca de 300 aeronaves de ataque leve acessíveis projetadas para o ambiente de baixa ameaça aliviarão o fardo dos F-15, F-16 e outras aeronaves, permitindo que eles realizem as missões de ponta para as quais foram projetados, argumentam os oficiais.
Além disso, uma frota de ataque leve proporcionaria assentos muito necessários para o treinamento de pilotos, uma vez que a Força Aérea luta com a produção, absorção e retenção de pilotos.
A Combat Dragon III seria o próximo passo para um programa de aquisição. Para tripular o esquadrão, a Força Aérea está puxando aviadores dos esquadrões operacionais e da staff da Força Aérea, disse Pietrucha. Os critérios para a tripulação são os mesmos que para a demonstração Holloman: 1.000 horas de voo, tempo em aeronaves de combate ou ataque, qualificação de instrutor anterior ou atual e experiência de combate.
Pelo menos um país parceiro está interessado em participar, disse Pietrucha.
A experiência de combate aconteceria na área de responsabilidade do Comando Central dos EUA, mas a região seria decidida pelo comandante do Comando Central das Forças Aéreas dos EUA, o tenente general Jeffrey Harrigian. As aeronaves estariam destruindo alvos em apoio às forças dos EUA e da coalizão, assim como outros recursos da região, disse Pietrucha.
“Esperamos que essas aeronaves atuem como qualquer outra aeronave de ataque de combate que desdobramos, um recurso aéreo flexível que é atribuído com base no que o comandante da Combined Forces Air Component precisa atribuir para apoiar as operações que estão acontecendo”, disse ele.
A Força Aérea ainda não decidiu onde a demonstração de combate teria lugar, mas descartou várias opções. Por exemplo, as aeronaves não operariam da base aérea de Al-Udeid, no Catar, porque o aeródromo está muito distante. Elas também não operariam em áreas onde as defesas aéreas russas estão presentes, o que exclui certas regiões da Síria.
Durante a demonstração de combate, a Força Aérea avaliaria pela primeira vez a eficácia das armas de precisão de armas da aeronave, munições e armas de queda livre, disse Pietrucha. Os oficiais também analisarão a sustentabilidade de manutenção, o consumo de peças e a confiabilidade para o ambiente operacional.
“Estes são os tipos de coisas que queremos saber quando vamos trabalhar em uma operação em todo o teatro: onde podemos colocar essas aeronaves, como podemos mantê-las?”, disse Pietrucha.
A Força Aérea também examinará opções para usar as autoridades de aquisição rápida para adquirir as aeronaves mais rapidamente do que em um programa de aquisição normal, acrescentou. Se a Força Aérea avança com um programa de aquisição, o serviço provavelmente comprará as aeronaves diretamente em vez de locá-las, porque elas serão usados em combate.
FONTE: Aviation Week
“Pelo menos um país parceiro está interessado em participar, disse Pietrucha.”
Qual será?
Roberto, os pilotos de A-29 do Afeganistão estão tendo o mesmo sentimento que você descreve?
Roberto 28 de setembro de 2017 at 19:44
Menos inveja, amargura, recalque e ódio, como você, certamente esses sentimentos um piloto de A-10 não terá.
Na verdade, é bem possível que tenham voado sim, Roberto. Se considerarmos o possível background dos pilotos lã na Moody AFB, certamente haverão pilotos com experiência em ataque ao solo, e portanto provavelmente no A-10.
O ST tem muita vantagem por ser uma plataforma comprovada em combate real que começou na Colômbia e no Afeganistão agora. Certamente vai ganhar essa concorrência.
O A-29 Super Tucano é o sonho de qualquer piloto de combate, mesmo que tenha voado aeronaves de alta performance.
“…bem como dois concorrentes do “segundo escalão” — o Jet Scorpion da Textron e o Air Tractor AT-802L Longsword da L-3.” – Interessante, será que esses dois já estão a caminho do telhado?
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Interessantíssimo artigo sobre o assunto e que pode ajudar a elucidar o que de fato pretende esse Combat Dragon III. – Isso é uma luta por corações e mentes do Pentagon… choque de culturas.
https://operacoesmilitaresguia.blogspot.com.br/2017/09/cas-qual-aeronave-certa.html?showComment=1506639980612#c7744200633042849275
Aliás, Roberto, uma das unidades que está baseada em Moody, junto com os Super Tucanos, ~e justamente o 23rd FG, composto de dois esquadrões equipados com o A-10C.
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Acho que os pilotos de Hogs estão muito bem versados nas características dos A-29.
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http://www.moody.af.mil/About-Us/Units/23d-Wing/23d-Fighter-Group/
http://www.columbus.af.mil/About-Us/Units/14th-Operations-Group/81st-Fighter-Squadron-Detachment/
Esses dois já se enfrentaram antes. E o resultado todo mundo já sabe. Não vejo porque agora poderia ser diferente
Comparar A10 com A29 ??
O A10 só pode ser pilotado por americanos!E seria uma questão de tempo o Talibã abater um e o custo da repercussão seria muito alto para os EUA! ( Ele nunca foi abatido)
A29 será pilotado por afegãos com custo mais baixo que o A10 !
E se for abatido talvez nem fiquemos sabendo!
É política americana a retirada gradual de aeronaves de combate onde a presença de insurgentes se torna mais onipresente!
Sérgio Luis 28 de setembro de 2017 at 20:21
Você está confundindo as coisas. Essa concorrência em particular é para a USAF. Que eu saiba, para pertencer à USAF é necessário ser americano
Esse será um grande teste para o nosso A-29 visando a concorrência da USAF que
Irá pratrulhar a grande fronteira com o México em breve, tomara que se saia muito bem no teste, para o Alto e Avante Super Tucano.
Quem pilota o A10 ?
Quem pilota o A29?
Esse será “a prova final” do A-29. Até aqui foram só testes, alguns muitos difíceis, mas testes, seja na Colômbia ou no Afeganistão. Agora é “à vera”. E se passar leva o certificado: the best of the best of the best of the world…
Sérgio, como o JT8D disse acima, essa concorrência é para a USAF. Os EUA, no passado, fizeram a aquisição do A-29 para a Força Aérea Afegã via FMS, constituindo uma unidade dentro da USAF para receber, desenvolver táticas e programa de treinamento para justamente treinar pilotos e mantenedores afegãos para a operação de A-29’s em seu país. Hoje em dia, tanto pilotos americanos quanto pilotos afegãos pilotam os Super Tucano lá no Afeganistão, mas essa concorrência da matéria é para a USAF, e não para o Afeganistão. . Não se trata de substituir o A-10. Se trata de utilizar aeronaves… Read more »
Roberto, os endereços que eu postei são do site oficial da Moody AFB, onde se encontram baseados tanto A-29’s quanto A-10C’s e eram apenas as fontes das informações que usei para a postagem, comprovando que ambas as aeronaves operam à partir da mesma base.
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É bom lembrar que os A-10C já treinaram junto com os Super Tucano Colombianos.
oganza 28 de setembro de 2017 at 20:10
Texto esclarecedor. Vlw por ter compartilhado. Vou repostar o link aqui novamente e recomento a todos a leitura.
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CAS: Qual a Aeronave Certa ?
https://operacoesmilitaresguia.blogspot.com.br/2017/09/cas-qual-aeronave-certa.html?showComment=1506639980612#c7744200633042849275
Roberto, mas se valer a opinião de piloto de F-16…
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“It’s a great plane,” says recently retired Air Force Lt. Col. Shamsher Mann, an F-16 pilot who has flown A-29s. “Pilots love it. It handles beautifully, sips gas, and can go anywhere. If you want to get into the fight and mix it up with the guys on the ground, the Super T is a great platform.”
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Fonte: https://motherboard.vice.com/en_us/article/8qxzyv/low-and-slow
Falando em T-6, achei interessante os dois primeiros argentinos virem voando desde os EUA.
Coincidentemente postei como fonte o original daquele que foi traduzido e postado no link que o Organza e o Gonçalo postaram.
Tradução ruim, por sinal heheheheh
Muito mais tempo na arena do combate e no final de tudo ainda tem metralhadoras pra ajudar, o combatente terrestre agradece e muito! A29 (combate atual) o A10 guerra fria ponto!
Pois é, vocês ficam com a opinião do piloto de F-16 ou a do Roberto? 😉
Alexandre Galante 28 de setembro de 2017 at 22:06
Que dúvida cruel …
Gonçalo Jr, Leandro Costa… 🙂
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A tradução está ruim nas idiossincrasias sim, mas a semântica está ótima, por isso postei essa tradução dada a relevância e a passionalidade que o assunto desperta.
Grande Abraço.
oganza 28 de setembro de 2017 at 22:13
Gonçalo Jr, Leandro Costa… ?
Eu elogiei a sua postagem e o faço novamente. Qto a tradução, normal. Sem problemas.
Roberto, Piloto Militar gosta de pilotar. Não me venha com comprações fora do contexto. O A 29 nas suas funções é o que há de melhor ao que se propõe, además é certa a retirada dos A 10, o custo de MRO, MLU chame do quiser não compensa. Mais, um enxame de pilotos militares dee primeira linha estão debandando. Basta ax=companhar o que está acontecendo na China, Nédio Oriente e recentemente na Europa. Tem aviões, não há pilotos. O texto se explica, a migração-passagem dos pilotos e as economias são enormes. _______________________________ Financiamento ? O BNDES está devolvendo Real 300… Read more »
Quer dizer então que o Skorpion e aquele avião agrícola metralhadora estão fora?
Everton Matheus 28 de setembro de 2017 at 23:04 Sim, e o pior, que tivemos que ler de vários “safos” que pululam por aqui coisas do tipo: “O Super Tucano não tem a menor chance”… outro…”100% Scorpion é o vencedor”… “O Scorpion já ganhou essa de lavada”… essa última de um gaúchão, ou metido a gaúcho, vai saber, de toda sorte, faz parte da patota dos auto proclamados “safos”… invariavelmente do contra… De cara eu falei que o Scorpion não estava concorrendo, que não era isso que a USAF procurava, e sim um avião barato e principalmente fácil de operar,… Read more »
Roberto,
me desculpe mas seu argumento foi aniquilado por um ST.
Galera….Fiquei com dó do Roberto. kkkkk
De boa.
Pessoal, O A-10 foi desenvolvido pensando em deter as ordas de tanques (na casa de milhares) do Pacto de Varsóvia invadindo a Europa (basicamente a Alemanha) com o seu canhão de 30mm. E o ambiente seria bem mais hostil, pois os blindados russos deveriam ser muito bem defendido pelo sistema anti aéreo. Neste cenário, os ST teriam pouca serventia. Já no cenário COIN onde existe pouquíssima preocupação com defesa anti aérea, com alvos (ou inimigos) concentrados em uma área bem menor, o uso do A10 é improdutivo, bem melhor que um caça como F-16, mas mesmo assim o custo x… Read more »
Papan 28 de setembro de 2017 at 20:29
Papan, a vigilância da fronteira com o México é feita com UAVs e aviões desarmados equipados com câmeras e datalink para fornecer dados as equipes de terra.
Onde seria o treinamento? Ou estágio? Na Síria só se não houver defesa antiaérea russa? Há algum lugar na Síria assim? Mas por que o receio das defesas antiaéreas russas? Porque esses aviões, por si sós, são mais indefesos? Que lugares sobrariam? Iraque? Mas o EI não foi eliminado lá? No Iêmen? Ou no Afeganistão? Fora esses não sei onde poderia ser… Até porque para esse estágio precisa ser realizado num local com muito volume de missões. Não faz sentido num local com poucas missões. Os aviões poderiam passar dois meses cumprindo tipo cinco missões, insuficiente para avaliar os aviões… Read more »
Super tucano vence essa facil, se bem que o T6 e americano. O Super tucano alem de esta sendo fabricado la ainda foi comprado a algum tempo atras pro Afeganistão.
O ST só não leva essa se o lobby do congresso americano for muito grande para que o equipamento de uma empresa de lá vença. A não ser que o AT-6, de alguma maneira que ninguém aqui espera, a verdade é essa, supere tecnicamente a aeronave da Embraer. Se não der Super Tucano, é muito provável que seja a primeira opção.
Super Tucano vence com certeza! Como diz a propaganda da Embraer, é um treinador armado versus uma aeronave de ataque de verdade, na minha opinião o A-29 vence sem dar chance ao pequenino AT-6. Sobre os senhores estarem de tretinha por causa do A-10, todos nós aqui gostamos e torcemos pelo A-29, mas comparar com o A-10 é falta de bom senso, A-10 é uma coisa e A-29 é outra! O A-10 é uma aeronave de combate a jato da guerra fria criada para atacar colunas de tanques soviéticos invadindo a Europa, o A-29 é uma aeronave… precisa explicar? Dois… Read more »
o A-10 não é tão invulnerável assim:
http://www.2951clss-gulfwar.com/combatlosses.html
O A-29 Super Tucano é o melhor na sua categoria (treinador turbo hélice de ataque leve) de baixo custo de operação e manutenção e ponto. Os americanos sabem disso, é isso que eles procuram no O-AX, vai complementar a A-10, executar algumas tarefas em que ele é muito caro de operar (cerca de USD$ 17 000,00 por hora voo contra USD 700,00 do super tucano), combater terroristas do talibã e do ISIS embarcados em pick-up Toyota armados de Ak-47 e RPG 7. Stinger e Igla não pelo amor de Deus!!!
Eu fico um pouco preocupado, embora torça muito pela lisura do procedimento e pelo Super Tucano. Mas vejam bem: se o Tucano é realmente muito melhor que o AT-6 e já fizeram rodadas e rodadas de avaliação de documentos e em provas, fazer mais uma, cara, em ambiente de combate, não lhes parece um mal sinal? Quer dizer: até aqui já dá pra ver que o Tucanão é quem levará, então vamos fazer um teste em um ambiente não controlado de dinâmica não repetível pra a prova final, onde as consequências de um eventual fracasso toquem o coração e permitam… Read more »
Alexandre Galante 28 de setembro de 2017 at 20:08
Sem querer de modo algum contestar a afirmativa do amigo (pelo contrário!), mas, quais as fontes para dizer que o A-29 é “o sonho de qualquer piloto de combate, mesmo que tenha voado aeronaves de alta performance“? 🙂
Confesso que estranhei a afirmativa, por imaginar que quem já pilota ou pilotou aeronaves de alta performance (jatos, supersônicos…) fique de pé atrás em pilotar um turboélice… Seria como já ter pilotado um carro de F-1 e voltar a correr com carros de categorias ‘mais lentas’..!
Abraços!
Viajando na teoria da conspiração, quem sabe a Textron não “contrate” e equipe uns “insurgentes” para derrubar um A-29 Super Tucano kkkk
Não faz mais sentido usar drones ao invés destes A29 E AT6?
Tambem estranhei a declaração do Galante de que o A-29 é o “sonho de qualquer piloto de combate”, mas acho que só foi uma manifestação de um torcedor apaixonado apesar do seu conhecimento sobre aeronaves.
No final das contas a USAF poderá chegar a conclusão de que os dois aviões dão conta do recado e que o conceito é válido, pois é uma demonstração e não uma concorrencia com obrigação de selecionar um vencedor.
Aposto que quem emite a ordem de pagamento ao final do mes vai ficar extremamente mais feliz com o A29 do que o A10.
Recursos são finitos senhores
Abraços
A USAF está, a cada dia que passa, se convencendo de que o F-35 não fará tudo o que ela imagina que ele deveria fazer. Ela também está se convencendo de que para certas missões o F-35 não é a melhor opção nem a mais econômica.
A idade é ruim para algumas coisas…mas boa para outras…. . Tenho lembrança de quando o Brasil anunciou o conceito do ALX….nos blogs era só gozação e desprezo num mundo em que todo mundo anunciava mais e mais F16, Gripen, rafale, etc…ao contrário de entender o conceito, desprezavam e achincalhavam….e isto foi geral heim??!!! . Lembro de pouco depois, de um debate ferrenho em que defendi que os EUA nem precisavam de tantos caças de primeira linha principalmente porque isto iria estourar o orçamento, pois após a fase da destruição da infra inimiga, restava a fase de ocupação, o rescaldo,… Read more »
Isso aí, Poggio. Não faz nenhum sentido econômico, e praticamente nenhum sentido operacionalmente, deslocar uma aeronave tão cara para um ambiente permissivo. Um A-29 com SDB’s integradas seria uma maravilha em teatros assim, e economicamente muito mais atraente. . Isso aliado àos problemas com falta de pilotos e a possibilidade de oferecer mais experiência em ambientes permissivos em uma aeronave permissiva, e ao mesmo tempo cumprindo muito bem a missão, acho que o OA-X é uma proposta que deve ser levada adiante justamente para complementar as aeronaves de alta performance, atuando em um cenário aonde elas não são necessárias. Espero… Read more »
Off topic; Apareceu a notícia em um jornal sul coreano que Argentina comprou 12 KAI FA-50.
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http://m.news.naver.com/read.nhn?oid=014&aid=0003882128&sid1=100&mode=LSD
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A se confirmar.
Guilherme Poggio 29 de setembro de 2017 at 11:13
A USD 35 mil ?
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Israel vai ficar nas 50 unidades e ponto.
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É excelente o F 35, mas num nicho específico, não é bombril.
O único perigo para o A-29 seria o Trump, ele sair em defesa do AT-6, para fazer aquele estardalhaço de defender empresas e empregos locais. Sim, sim, sabemos que o A-29 é fabricado lá e tudo mais, mas o que conta é a informação que vai para o povão americano.
Eu já falei aqui outras vezes que mesmo todos nós achando (e sabendo) que o avião da Embraer é muito melhor, tem esse risco sim.
Por isso eu acho que o AT-6 está sim na parada junto com o ST.