Saab vai disputar contrato ADAIR da USAF com Gripen Aggressor
A empresa de defesa e segurança Saab está explorando o potencial do Gripen Aggressor, recentemente anunciado, para atender às necessidades do treinamento de combate Adversary Air (ADAIR) da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). O novo Gripen Aggressor, com sua combinação única de alto desempenho e capacidades avançadas de sensor e datalink, combinado com um baixo custo do ciclo de vida, fornece uma solução perfeita para este requisito único.
Existe um segmento crescente dentro do mercado adversário de treinamento de combate aéreo para capacidades agressivas altamente avançadas para poder realizar treinamento de combate mais realista.
O Gripen Aggressor, recentemente revelado na exposição DSEI em Londres, no Reino Unido, fornece um sistema de aeronave oponente excepcionalmente capaz e diferente. É capaz de realizar as manobrações de combate avançadas e as táticas de rede necessárias para representar uma ameaça realista adversa similar ou dissimilar para pilotos atuais e futuros.
A solicitação da USAF para o ADAIR indica a necessidade de uma plataforma de aeronave dissimilar de alto desempenho e altamente capaz de atender aos requisitos de Nível C conforme descrito no documento de solicitação. Os pilotos de caça precisam treinar táticas de combate avançadas contra adversários similares ou dissimilares, o que é exatamente o que o Gripen Aggressor pode fornecer.
Com base na comprovada série C do Gripen, o Gripen Aggressor possui todas as características de manobra e voo reconhecidas associadas ao Gripen Fighter System, incluindo seus recursos avançados de sensor e datalink, mas especificamente adaptados ao papel adversário. Não irá transportar armamento real.
Ao contrário das plataformas antigas ou atuais plataformas de combate em uso pela USAF, o Gripen Aggressor traz uma aparência claramente distinta e um conjunto de capacidades para o cenário de treinamento que melhorará a proficiência dos pilotos da USAF.
O Gripen Aggressor, com conteúdo significativo nos EUA, compartilha muitos componentes e sistemas, incluindo o motor, em comum com as plataformas existentes nos EUA. Existe, portanto, um alto nível de sinergias logísticas que podem atuar para reduzir custos e maximizar a eficiência.
A Saab está atualmente explorando o potencial de mercado e business case para essa capacidade única e está em discussão com vários parceiros potenciais para fornecer uma solução.
FONTE: Saab
Eu acho que a SAAB acertou o tiro, mas resta saber se foi mortal. Eu espero que a USAR aceite. Qual outro poderia ser seu concorrente, algum dos concorrentes ao TX?
Renato 21 de setembro de 2017 at 20:10
Não acredito que os concorrentes do TX tenham desempenho suficiente para “desafiar” os caças de primeira linha da USAF. Se o principal requisito fosse preço e custo de operação talvez eles tivessem alguma chance, mas para essa aplicação o desempenho é fundamental
With the Gripen Agressor, the U.S will have Agressor Aircraft for the Next 30 or 40 years & they will not have to worry about it Breaking down anytime soon???
And they really want to Up the Level of their Agressor Squadron, they can order the Gripen E…
Olha… em termos de negócio, seria excelente para SAAB fechar esse tipo de negócio com a USAF, agora para os usuários do Gripen seria péssimo, pois a USAF iria testar ele no limite para saber seus pontos fracos num inimaginável dogfight!
Pensei a mesma coisa, Luiz.
Mas não acredito nesta possibilidade. Apesar de ser um caça mais em conta, ainda sim é um caça bem mais caro de se adquirir/contratar, apenas como função de ‘agressor’. Isto, também, conforme o colocado pelo Luiz, pode ser um tiro no pé para futuras novas vendas. Talvez não seja uma boa ideia querer ganhar esse trocado, tendo muito mais dinheiro em jogo. É o que eu penso.
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Até mais!!! 😉
Luiz Trindade 22 de setembro de 2017 at 13:20
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Não se preocupe o Gripen não põe medo em ninguém. Esse caça só assusta os bolsos.
Ivan,
Espero que nossos futuros inimigos pensem a mesma coisa, até que….. já era!
Quanto a preocupação de que os americanos possam conhecer os segredos do Gripen, isso é besteira. O Gripen é usado a vários anos pelos alunos da Empire Test Pilots’ School (ETPS) – QinetiQ no UK para formar pilotos de ensaio de vários países, portanto seu desenpenho é testado até os limites nestas aulas para formar estes pilotos. “ETPS is the only test pilot school with a syllabus that includes extensive flying in a fourth generation combat aircraft. Flown from the SAAB airfield at Linkoping, Sweden, the Gripen trains students in the techniques needed to evaluate complex, cutting-edge, agile fighter aircraft… Read more »
A ETPS que citei acima da aulas até no Apache para formar pilotos de ensaio e engenheiros de ensaio de helicopteros.
. http://www.etps.qinetiq.com/school/fleet/rotarywing/Pages/Apache.aspx
Tem muito F-16 dando baixa que pode ser “recauchutado” e servir por lá sem precisar torrar dinheiro num avião como o Gripen.
Valeu a intenção da SAAB, mas não irá rolar.
Sds.
Não vai levar, simples assim.
Marcelo Andrade 22 de setembro de 2017 at 16:29 .
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Ok.
Paulo Jorge 22 de setembro de 2017 at 17:38
P. J., tem que ver se os EUA venderia F-16 para operadores civis usarem como agressores.
Jag har inte tanken på ver gripen agressor !!!
Com a entrada do F-35 em serviço, mutos F-16s serão disponibilizados e poderiam realizar este serviço, mesmo que queiram adotar aeronaves novas, as linhas de F-16s e F-18E/F ainda abertas poderiam proporcionar variantes mais baratas e adaptadas para exercer o papel de agressors…acho muito difícil vetores fora dos EUA levarem este processo
Não, necessariamente, Walfrido, apesar de concordar que seja besteira, tem muito oficial superior mundo afora que pensa assim.
Mas, como eu coloquei, acho pouco improvável este negócio acontecer, por uma série de fatores, especialmente o de custos.
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Até mais!!! 😉
Wellington, eu acho que realmente o custo de aquisição destes Gripen deve ser alto em relação aos Mirage F1 modernizados.
Mas por outro lado o custo de manutenção e operação deve ser bem mais baixo nos 10 anos de contrato.
Vamos ter que esperar para ver o resultado, pode dar de tudo.
Luiz Trindade 22 de setembro de 2017 at 13:20
“Olha… em termos de negócio, seria excelente para SAAB fechar esse tipo de negócio com a USAF, agora para os usuários do Gripen seria péssimo, pois a USAF iria testar ele no limite para saber seus pontos fracos num inimaginável dogfight!”
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Isso é um grande problema para quem tem intenção de entrar em guerra com os Estados Unidos. Como provavelmente só a Coreia do Norte se enquadra nessa categoria, não creio que o Gripen possa perder mercado por causa disso
Obs: 10 bilhões de dólares não é nenhum trocado.
Plinio Junior 22 de setembro de 2017 at 20:03
Plinio Junior os agressores que a Draken e ATAC usaram até hoje são de fora, russos, tchecos, israelenses e suecos.
Eu sei Walfrido, mas em tempos de crise, preservação de empregos, manter as linhas abertas de F-16s e F-18s, aproveitar logística, custos, enfim….tudo pode mudar….
Creio que seja necessário aeronaves com características diferentes daquelas já operadas (A4, F-5, F-16, F-15 e F-18) na função de aggressors.