Arexis – nova família de guerra eletrônica da Saab
Na feira de defesa DSEI 2017 em Londres, a Saab apresenta o pod de ataque eletrônico avançado Arexis
A empresa de defesa e segurança Saab fornece sistemas de guerra eletrônica (EW) a clientes em todo o mundo. A mais recente adição ao seu extenso portfólio de EW é uma família de produtos chamada Arexis.
O Saab está atualmente em estágios finais de desenvolvimento de uma nova família de sistemas de auto-proteção EW denominada Arexis. Uma versão do Arexis é a suite EW on-board na nova versão do caça Gripen, Gripen E/F. Será um dos mais avançados sistemas EW já instalados em um avião de combate.
Na exposição DSEI 2017 em Londres, a Saab está expandindo a família de produtos Arexis, apresentando o pod de ataque eletrônico avançado Arexis. O Arexis jammer pod tem a capacidade de proteção e, portanto, protege a aproximação e a partida de formações de ataque inteiras contra radares de baixa freqüência pela utilização inteligente de técnicas de interferência baseadas em DRFM (Digital Radio Frequency Memory), como ruído inteligente, alvos falsos coerentes e várias técnicas de saturação.
As tecnologias principais no Arexis são receptores digitais de banda ultra larga e dispositivos DRFMs (memória digital de radiofrequência), transmissores de interferências de matriz eletrônica ativa de nitreto de gálio e sistemas de descoberta de direção interferométrica. Para a aplicação de ataque eletrônico avançado, essas tecnologias são adaptadas às faixas de freqüência mais baixas que são necessárias para bloquear os modernos sistemas de defesa aérea anti-stealth, a potência de saída é aumentada e tudo é reembalado em um pod para torná-lo uma solução específica para o papel.
Os sistemas EW da Saab são utilizados por clientes em todo o mundo. A Saab pode fornecer tudo, desde medidas de apoio eletrônico (ESM), receptores de alerta radar (RWR) e jammers (ECM), até sistemas de autoproteção com alerta de aproximação de mísseis (MAW) e sistemas de dispensador de contramedidas.
DIVULGAÇÃO: Saab
Um esquadrão especializado nesta missão deixaria a FAB muito bem na foto, (com Gripens e os Pod’s é claro), somando-se com os meios já existentes.
Não sou especialista na área, mas me parece que se juntar esse sistema c/ mais algumas coisinhas e o Gripen F teríamos uma alternativa mais em conta ( mas provavelmente menos capaz ) ao EA-18G Growler e pelo que se disse como a versão biplace está sendo desenvolvida a pedido do Brasil ela só seria montada aqui, portanto poderemos ter no futuro exportações de uma versão dedicada a EW.
Muito boa a colocação!
Saudações.
Lembrando que a versão biplace mantém a capacidade total de combate, menos o canhão interno. Neste sentido, poderia ser também uma ótima aeronave de ataque anti-radar (o nosso “Wild Weasel”.. hehehe).
Se é o mesmo, o bicho deu uma encorpada…
http://monch.com/mpg/images/news/17-6/IMG-20170608-WA0000.jpg
Bardini, não é o mesmo. O da foto que você linkou é apenas ESM.
Cara, essa compra do Gripen pode selar uma bela parceria da saab com a embraer, e se isso acontecer vai ser muito bom. Olha como os caras tem um portfólio vasto, se as duas trabalharem juntas da pra desenvolver muita coisa boa.
Fico admirado com a Saab.
Aviões, navios, submarinos, guerra eletrônica…
Se a Saab só vendesse o sistema a quem comprasse os caças, as vendas destes últimos aumentariam?
Show de bola, a guerra eletrônica embarcada já provou que pode derrotar até o caça mais avançado. Visto a surra que o F-22 tomou do F-18 Growler. Nosso Gripen F com um desse faria miséria no cenário da AL.
Ótima opção.
Esse é o tipo de sistema de “ataque eletrônico”, capaz de defender toda uma esquadrilha. Em geral tenta interferir nos radares de busca (vigilância), daí ser necessário agir sobre toda a faixa do espectro de RF, desde a faixa X à VHF, passando pela C, S, L e UHF. Existem radares de busca em todas essas faixas. Já os sistemas de autoproteção são mais simples e atuam apenas nas faixas C, X e K, que são as faixas utilizadas pelos radares iluminadores, de controle de tiro, pelos radares das cabeças dos mísseis, etc. Hoje, os caças mais modernos possuem sistemas… Read more »
Nossa casa certinho com o MAR-1 !!
Bosco 15 de setembro de 2017 at 20:25 Concordo, deve ser assim, com ênfase nos radares de vigilância. Mas o grande x da questão, para mim, é outro. Resumindo, duas formas de ataque eletrônico: uma por despistamento/DRFM (vou denominar assim, para facilitar) e outra via força bruta (a doutrina da FAB, smj, usa o termo Interferência). O ataque via DRFM, em que o sistema recebe, analisa, compara e manda de volta o sinal, fica muito improvável contra os modernos radares AESA. Por uma série de fatores que já comentamos. E é aí que quero chegar: e o ataque via força… Read more »
*eu sempre troco: é WVR – within the visual range, e não VWR.
Galina, Mas há as ECCMs que tentam neutralizar a ECM. Não duvido que numa percentagem de vezes os radares possam se sobrepor à ação das ECM incluindo a interferência bruta pura e simples. Sem falar que emitindo direto pode ser perigoso para o atacante tendo em vista “RWRs” sofisticados como os que operam no F-35 e no F-22 e os emissores poderem virar alvos dos mísseis BVR no modo HOJ, que mesmo nesse modo têm precisão suficiente pra passar dentro do raio letal da ogiva, que é espoletada por laser (imune a ECM, chaffs e flares). Também havendo uma solução… Read more »
Grato, Galante.
Pensei que poderia ser o mesmo.
Interessante
Estranho o site não aceita mais meu antigo e-mail e Nick não conseguir comentar em nenhum site da trilogia desde de anteontem com meu Nick August
Bom eu achei o resto meu confuso, não entendi se isso é um pode ou se já vem de fábrica no gripen e/f por até onde eu sei o gripen usa o briter cloud e também não entendi se esse podia é um despistador (dircm) ou um pode de ecm tipo os do growler
Bosco 16 de setembro de 2017 at 19:04 O que imaginei não seria um cenário convencional. Neste, se um caça (pouca potência EW) emite, está sujeito a ser identificado, inclusive com uma linha apontando de onde vem a interferência. No cenário que propus, haveria um nível de ruído que inexistiria hoje, e esse novel ruído seria gerado pela potência de uma Arleigh Burke dos ares (Pods a base de GaN). Mesmo um AESA, com centenas de TRM, conseguiria trabalhar com tanta interferência ? Trocar a frequência para uma mais específica teria algum efeito prático ? Foi nesse sentido que indaguei.… Read more »