Caças Saab Gripen operam em estradas novamente
A atividade faz parte da Aurora 17, o principal exercício militar sueco em mais de 20 anos
Durante o Exercício Aurora 17, aviões de combate JAS-39C Gripen estão treinando o pouso em estradas públicas. O primeiro pouso ocorreu na área de Gotland, na Suécia, em 6 de setembro.
Este treinamento visa reduzir a vulnerabilidade dos aeródromos militares da Suécia com a capacidade de operar a partir de estradas públicas para operações de combate aéreo. A atividade demonstrou que é possível realizar operações aéreas com aeronaves Gripen a partir de um grande número de estradas. É um novo conceito de combate baseado em uma fórmula já introduzida na década de 1990. A força armada continuará a desenvolver este método de treinamento no futuro.
— A força armada conduz esse treinamento porque esperamos que um oponente potencial afete nossas bases aéreas comuns e limite nossa capacidade de decolagem e pouso. O conceito de treinamento é aumentar as áreas de operações para além das bases aéreas regulares. Hoje, a extensão da área de operações começou, avaliamos partes da estrada que permitirão pousar a aeronave com ações simples, — disse o brigadeiro-general Gabor Nagy.
O treinamento faz parte do exercício Aurora 17 que está ocorrendo na Suécia. Começou em 11 de setembro e terminará no dia 29. É o maior exercício das forças armadas realizado na Suécia em mais de 20 anos. Seu objetivo é aumentar as capacidades de defesa para enfrentar um ataque contra a Suécia. Um total de cerca de 19.000 homens e mulheres das Forças Armadas Suecas e funcionários de cerca de 40 outras agências participam do exercício junto com unidades militares da Dinamarca, Letônia, Estônia, Finlândia, França, Lituânia, Noruega e Estados Unidos.
FONTE: blogbeforeflight.net
Lindo esse avião, e um dos motivos de compra pela FAB, foi sua simplicidade de operação.
Vendo o preço de 18 FA18, e tendo-se em conta que em termos de sistemas embarcados e tipos de armas que o Gripen E que pode transportar, além da tecnologia adquirida, só mesmo sendo da turma da uruca para criticar essa compra.
A 3ª foto de cima p/ baixo é sacanagem : nova versão movida a hélice gigante ?
“Hoje, a extensão da área de operações começou” …
Redatores, essa frase no texto do artigo ficou estranha. Talvez algum erro na hora de traduzir do artigo original. Não seria “Hoje, a extensão da área de operações aumentou“?
De resto, lembra a história de um Mirage III E-Br do GDA que pousou numa rodovia (http://www.aereo.jor.br/2012/05/02/cade-aquele-f-5b-que-estava-aqui-o-mirage-comeu/). Eu ouvi uma vez que depois que a equipe da FAB chegou no local, resolveram o problema e o piloto conseguiu levantar voo dali mesmo!.. Isso é lenda?! 🙂
Abraços!
E o povo ainda lamentando por não termos escolhido o SH(que é um excelente vetor assim como o Rafale que eu tanto apoiei, mas que são caros de manter) após a postagem da oferta aos canadenses.kkk
Parabéns à Fab por sua escolha acertada e dentro de seu padrão/sua condição de manter e operar.
O Gripen já está nos levando a outro patamar da aviação militar.
Qual a configuração de armas do Gripen na 2º e 3º foto?
Os russos e os bolivarianos nem precisariam se dar ao trabalho de bombardear nossas estradas.
Vira lata detected. Como diria Galvão Bueno: “Fez lá sua graça.”
Se fosse operar em estradas aqui com esse asfalto irregular esse monte de buracos e os pedágios. Seria difícil!!!! Espero que cheguem logo !!!!
Bueno, Iris-T e Meteor.
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Não lembro se o Meteor já está operacional por lá. Talvez seja aeronave de testes, por conta dos adesivos na fuselagem. Mas não sei de cabeça.
Valeu Bardini!
4 Iris -T e 2 Meteor.
André Luiz, na Suíça, os Mirage IIIS operavam de estradas também. E saiba que na concorrência que resultou na sua compra, seu desempenho de pista foi considerado melhor que o Draken sueco, a quem ele derrotou para se tornar o principal caça suíço até a chegada do F-18 nos anos 90. . Aliás, muitos associam a operação de jatos em estradas com os suecos, mas na verdade isso era algo praticado pelos dois lados na Guerra Fria. No lado ocidental, existe boa documentação dos alemães, britânicos e suíços fazendo exercícios fora de base. Já do lado vermelho. pode-se ver que… Read more »
Retão a perder de vista, cercado de vegetação:
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https://www.google.com.br/maps/@-7.2004425,-35.0815862,3a,75y,260.23h,72.09t/data=!3m6!1e1!3m4!1sgywfuCGJkkFmxYnOQ3U0xQ!2e0!7i13312!8i6656?hl=pt-BR
Assistam ao vídeo que adicionei ao post.
Outro lugar, pista de concreto feita pelo Exército:
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https://www.google.com.br/maps/@-7.0770725,-34.9897836,3a,75y,306.63h,77.29t/data=!3m6!1e1!3m4!1sIOLfIFawm4a8OuI3u2HYsg!2e0!7i13312!8i6656?hl=pt-BR
Com esse radar atual desse caça, o gripen C seria capaz de a aproveitar de todo o alcançe do meteor, ou o meteor ficaria sub-utilizado?
“Bardini 14 de setembro de 2017 at 15:30
Bueno, Iris-T e Meteor.
Não lembro se o Meteor já está operacional por lá. Talvez seja aeronave de testes, por conta dos adesivos na fuselagem. Mas não sei de cabeça.”
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Bardini, o Meteor foi declarado oficialmente operacional na Força Aérea Sueca no ano passado. Fizemos várias matérias relacionadas a isso, segue uma delas:
http://www.aereo.jor.br/2016/07/11/missil-meteor-da-mbda-entra-em-servico-no-gripen-da-forca-aerea-sueca/
Ops, no caso, o link acima é de uma matéria que publicamos a partir de material de divulgação. Entre as matérias que efetivamente fizemos, está a do link abaixo:
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http://www.aereo.jor.br/2016/05/19/a-estrela-da-semana-foi-o-gripen-e-mas-a-saab-nao-se-esqueceu-do-gripen-c/
Tico, o link acima deve responder à sua pergunta.
A aeronave do vídeo estava com um tanque na linha central. Deve ter rodado entre 300m e 400m tanto no pouso como na decolagem.
Recarreguei a pagina e não aparece o vídeo Nunão.
Excelente Mestre Galante!! . No pega pra capa são coisas assim que acabarão funcionando pois aerodromos possuem cep de endereço de correio….todos elas estão ou estarão mapeadas logo no inicio de qualquer conflito…será a primeira infra para ir pro vinagre. . Seria interessante uma materia sobre um estudo da USAF sobre o uso de skijumps em pistas e aerodromos. O estudo focava usar kits de rampas similares a da Royal Navy para permitir a decolagem de caças nos pequenos trechos de pista que não fossem bombardeados ( o trecho intervalo da pista que eventualmente passe ileso entre uma boma e… Read more »
Valeu nunão, não lembrava dessa matéria , mas realmente respondeu a minha pergunta.
Essa estrada não é nada. Tinha (ou ainda tem..) no YouTube um exercício no qual o Gripen decolava a partir de uma pista de terra.
“gustavo 14 de setembro de 2017 at 19:00
Recarreguei a pagina e não aparece o vídeo Nunão.”
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Não entendi de que vídeo você fala, Gustavo. Não postei vídeo nenhum.
Nós fizemos algo “semelhante” na década de oitenta com os Xavantes do 3º do 10º na operação rodo pista. A PRE do RS interditavam parte da RS 287 e o decolavam e pousavam usando um posto de combustível como “estacionamento.Bons tempos.
g abraço
André Luiz.’. 14 de setembro de 2017 at 13:53 André, o pouso de emergência, que eu tenho conhecimento, foi não de um, mas de 2 F-5 do Grupo de Caça. Estavam voando em elemento e o aeródromo de destino fechou por mau tempo. Tiveram que alternar, mas o mau tempo era em uma área muito extensa. Mesmo assim, as aeronaves conseguiram pousar. Pelo meio da nuvens, conseguiram avistar uma rodovia e não tiveram dúvidas, pois estava voando só no cheiro da querosene. Foram para o pouso. O primeiro pousou bem e o segundo, quase tocando o solo, viu um fusquinha… Read more »
A oferta do SH canadense contempla vários itens além da aeronave em si. Muitas vezes, o pacote de sobressalentes, peças, motores extra, treinamento e armas sai tão caro quanto a aeronave em si.
Não temos como comparar com o que pagamos no Gripen, até porque se trata de algo em desenvolvimento e sem os “extras” que ofereceram aos canadenses.
Não duvido nada que cada Gripen da FAB completo, com todo suporte e armas a perder de vista, custe o mesmo que um F35 de prateleira.
Sds
Juarez 14 de setembro de 2017 at 19:54
Nós fizemos algo “semelhante” na década de oitenta com os Xavantes do 3º do 10º na operação rodo pista. A PRE do RS interditavam parte da RS 287 e o decolavam e pousavam usando um posto de combustível como “estacionamento.Bons tempos.
g abraço
Juarez, essas operações ocorreram também, ao menos em duas ocasiões, num trecho da BR-392, um reta de mais de 10 km que existe na saida de Santa Maria em direção ao sul do estado. Usavam também o pátio de um posto como estacionamento.
Um abraço.
No vídeo do post tem uma fumacinha na decolagem.
A FAB deveria ter mandado observadores para o exercício.
Clésio Luis, o F-5 tambem foi testado na grama nos EUA e depois no Vietnam.
. https://m.youtube.com/watch?v=VQgg7k13ZSE
Senhores Walfrido Strobel e Clésio Luis, neste vídeo o tigre é pousa na areia sem problemas. Nos 6min do vídeo mais precisamente.
https://m.youtube.com/watch?v=BFuXvE9WXbM
LucianoSR71 14 de setembro de 2017 at 13:28
Cria um “colchão” de ar e facilita a decolagem. (rsrs).
TYem cheiro de chá mofado no ar ai pra riba.
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Filandeses tb o fazem e nos Noruegueses ?
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Na España as carreteras nacionais tem locais que a FAE tem como opções.
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Lindas fotos.
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Espero que o F 39 fique tão confiável quanto o JAS 39.
Ivanmc, eu já conhecia aquela filmagem, inclusive já vi um trecho bem mais comprido com direito a aeronave paquera mostrando ele pousando.
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Mas aquelo ali não é areia (aí seria na praia 🙂 ) e sim terra ou outro tipo relativamente duro.
Carlos Alberto Soares 15 de setembro de 2017 at 6:14
Vc falou em colchão de ar e o pior é que tem um ekranoplano ( que utiliza esse princípio ) c/ uma hélice no leme:
Abs.
Clésio Luis 15 de setembro 2017 at 9:04.
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É isso aí. O Freedom Fighter é rústico encara tudo. Eu acho que o nosso NG irá por essa vertente de rusticidade e durabilidade.
Sds.
Perdão o vídeo do Galante !
teropode 15 de setembro de 2017 at 10:43
Só por curiosidade… Um F-15, armado, decola em menos de 100 m? Segundo li da ficha do F15E , ele consegue! Outros colegas contestam…!
Fico pensando em uma bela aeronave como o Gripen-E pousando em nossas asfaltadas e niveladas estradas do Brasil…
Flanker 14 de setembro de 2017 at 20:15
Só vi sua resposta hoje, Flanker! Valeu ! 🙂
100 metros? Tá mais para 300. F-15 decolando em 100 metros só se for em teste de rampa (como nos PA ingleses e russos) e ainda assim com pouca ou nenhuma carga.
Clésio Luiz 15 de setembro de 2017 at 15:14
Ok. Nosso amigo, LucianoSR71, também manifestou incredulidade quanto a isso (foi naquele artigo sobre a possibilidade de Israel adquirir F-35B… http://www.aereo.jor.br/2017/08/05/israel-demonstra-interesse-na-variante-stovl-do-f-35/)
Eu, humildemente, “sigo o relator” ! 🙂
Abraços!
Os testes com F-15 em skijump foram se não me engano em aproximadamente 180 a 400 metros, mas não informa a carga de combate especifica….apenas revela que eram teste de operação com razoavel carga de combate….deve ter ficado vetada a informação no relatorio publicado pois ….
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O que relatorio permite ver factualmente é uma redução de 60% da distancia de rolagem para cargas identicas em metodos diferentes.
http://www.dtic.mil/dtic/tr/fulltext/u2/a237265.pdf
Clésio Luiz 14 de setembro de 2017 at 15:56
Belo vídeo, Hungria nos velhos tempos.
Walfrido Strobel 14 de setembro de 2017 at 21:03]
Ivanmc 14 de setembro de 2017 at 22:28
Show !
Olá galera.
A titulo de curiosidade, esse novo airframe do Gripen E/F limitam de alguma maneira a operações deles a partir de estradas ???
Grato.
Pc90,
O novo “airframe” do Gripen E/F é mais robusto que o das versões anteriores, e o motor é mais potente. Nada indica, a princípio, que será lmitado o desempenho em operações a partir de estradas, pelo contrário.
Defesa la é coisa seria.
Aqui em “Banania” será difícil esse feito. A FAB tá numa “draga” danada. Não tem grana. Vai ser difícil pagar os pedágios para utilização das estradas e mais, vai ser preciso muito “tutu” para consertar a buraqueira das pistas, fora o perigo pelo fato que muitos motoristas andam na contra mão.