F-16 da Turquia

Os Estados Unidos se recusaram a enviar pilotos instrutores de F-16 para a Turquia depois que Ancara solicitou o serviço para preencher a lacuna no número de pilotos de jatos turcos.

As Forças Armadas Turcas (TSK) têm tentado aumentar o número de seus pilotos de jato depois que a Força Aérea foi atingida por demissões realizadas após a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho de 2016, cujo planejamento foi amplamente creditado à Organização Terrorista Fethullahist (FETÖ).

Durante o golpe frustrado, 25 pilotos golpistas voaram com jatos F-16 e 11 bombardearam locais estratégicos.

Após o golpe frustrado, revelou-se que um número significativo de seguidores do pregador islâmico Fehullah Gülen, que vive nos EUA, estava no Comando das Forças Aéreas e 1.752 militares foram afastados com decretos de emergência.

De acordo com números oficiais, entre 300 e 350 dos afastados eram pilotos de guerra e, como resultado, a proporção de número de aviões e o número de pilotos diminuiu para 1/0.8, quando deveria ser 1/1.5.
Os jatos F-16 da empresa americana Lockheed Martin constituem a maioria da frota de combate da Turquia, com 240 jatos.

O governo, que tem se concentrado em medidas que aumentariam o número de pilotos de jatos, está procurando por instrutores de F-16 no exterior. O Paquistão foi o único país a aceitar o pedido da Turquia.

No entanto, os Estados Unidos opuseram-se ao envio de instrutores de F-16 do Paquistão para a Turquia, com base no acordo de que a compra, venda, manutenção e treinamento de equipamentos originais dos Estados Unidos precisam da aprovação de Washington.

Após o veto ao envio de instrutores paquistaneses à Turquia, Ancara renovou o pedido aos Estados Unidos.
De acordo com as informações obtidas pelo diário Hürriyet, o Pentágono rejeitou novamente o pedido de Ancara, dizendo que “não existe nenhum programa de treinamento de pilotos no exterior”.

“Se vocês enviarem seus pilotos de F-16 para os EUA, podemos treiná-los aqui”, foi a resposta dos EUA, enquanto Ankara insiste em que os pilotos recebam treinamento nas bases da Turquia e em suas próprias condições geográficas.

O fato de que a maioria dos pilotos de jatos dos EUA está em serviço ativo contra o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS) no Iraque e na Síria é, segundo informes, a razão por que Washington está relutante em enviar pilotos para a Turquia no momento.

FONTEHürriyet Daily News

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