Embraer inaugura novo Centro de Engenharia e Tecnologia em Florianópolis

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Embraer E-Jet 195-E2

Florianópolis – SC, 25 de agosto de 2017 — A Embraer inaugura hoje (25 de agosto) seu novo Centro de Engenharia e Tecnologia (CETE-SC), em Florianópolis. O centro, instalado no prédio da incubadora CELTA localizado no Parque Tecnológico Alfa, contará com uma equipe de engenheiros da Embraer dedicados exclusivamente ao desenvolvimento de sistemas aeronáuticos. O projeto faz parte da parceria com a Fundação CERTI e conta com apoio da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).

Durante o evento também será realizada a assinatura de uma nova fase do contrato para continuidade da parceria entre a Embraer e a Fundação CERTI, que teve início em 2015, visando à continuidade do desenvolvimento de tecnologia pré-competitiva em sistemas eletrônicos para uso aeronáutico. Essa extensão do projeto de cooperação tecnológica representa um reconhecimento dos bons resultados obtidos nas primeiras etapas do projeto e sinaliza a possibilidade de expansão futura do escopo.
“A Embraer busca se inserir em ecossistemas que fomentem a inovação e o desenvolvimento de tecnologias de ponta, onde quer que estejam presentes. Esse é um dos principais fatores que levaram a empresa a escolher Florianópolis como sede de seu novo Centro de Tecnologia”, explica o Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da empresa, Humberto Pereira. “Para pesquisar as inúmeras tecnologias que podem influenciar a indústria aeronáutica no futuro, a empresa possui parcerias com dezenas de universidades, centros de pesquisa e outras empresas em todo o mundo, formando verdadeiras redes de conhecimento, com benefícios para todos.”

“A presença de um centro da Embraer, uma das empresas mais inovadoras do país, no Parque Tecnológico Alfa representa um grande avanço para o desenvolvimento de todo o ecossistema de tecnologia e inovação em Santa Catarina. Ela possibilitará o crescimento ainda maior nessa área de atuação e o desenvolvimento de projetos e soluções cada vez mais relevantes no setor aeroespacial e de defesa”, destaca Laercio Silva, superintendente de Negócios da CERTI.

Além da implantação do CETE e do estímulo às pesquisas no setor aeronáutico, a presença da Embraer em Florianópolis pode trazer como desdobramento também o surgimento de empreendimentos de base tecnológica, já que Florianópolis reúne condições para atrair empresas de ponta. Para o presidente da FAPESC, Sergio Gargioni, “a vinda de uma empresa do padrão da Embraer significa que nós estamos retribuindo para a sociedade o investimento do governo e das empresas para consolidação do ecossistema de inovação”.

Na decisão da Embraer de instalar o CETE na capital catarinense, foram fatores fundamentais a qualidade da engenharia em Santa Catarina e as iniciativas do governo estadual por meio da FAPESC. Também pesaram a experiência e o domínio, pelos especialistas da CERTI, de competências técnico-científicas em eletrônica, software, metrologia e instrumentação, garantia da qualidade, confiabilidade, rastreabilidade e manufatura eletrônica, por meio da sua unidade Labelectron.

Em 2012, a empresa inaugurou seu primeiro Centro de Engenharia e Tecnologia, em Belo Horizonte. Hoje, a empresa possui CETEs também em Melbourne, na Flórida, EUA, e em Évora, em Portugal. Cada unidade tem foco em tecnologias específicas.

Sobre a Embraer
Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 130 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Sobre a Fundação Certi
Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação, a CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras) atua de forma privada e sem fins lucrativos no desenvolvimento de produtos, processos e sistemas, sendo credenciada como Unidade Embrapii para sistemas inteligentes.

Suas principais áreas de atuação contemplam desenvolvimento tecnológico em convergência digital, tecnologia da informação e comunicação, mecatrônica, metrologia industrial, instrumentação e testes, garantia da qualidade, empreendedorismo inovador, manufatura, economia verde e energia sustentável.

Esta capacidade pode ser combinada em projetos transversais, que contemplam desde o estudo de viabilidade técnica e econômica e análise estratégica de negócio, a concepção e o desenvolvimento de um produto, prototipagem e manufatura, testes, sistemas de qualidade, bem como a certificação do produto ou processo até o seu lançamento no mercado.

Sobre a FAPESC
A FAPESC é o órgão do governo estadual que fornece apoio financeiro para a execução de atividades de pesquisa, inovação, capacitação de recursos humanos e difusão de conhecimentos. Há programas de apoio a pesquisadores de vários níveis, desde o Jovem Pesquisador aos Núcleos de Excelência, além de subvenção a projetos de empresas e suporte ao surgimento de startups, em parceria com agências de fomento federais, órgãos internacionais e empresas privadas.

A FAPESC constitui-se na agência de fomento executora da política estadual de ciência, tecnologia e inovação para o avanço de todas as áreas do conhecimento, o equilíbrio regional, o desenvolvimento econômico sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população do Estado.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Carlos Alberto Soares

Excelente, SC tem polo aéreo e a interação é ótima na região.

Marcos simões
Ivan BC

Que notícia boa…mais e mais empregos no Brasil, especialmente nesse momento crítico do país.
Abraço!

Jonas Silva

Daí surgem novas vagas para engenheiros aeronáuticos master…
Dez anos de experiência;
Domínio total de três idiomas;
Publicação de dez ou mais trabalhos científicos na área.

Salário inicial: R$ 3 mil

Quando os caras preferem Seattle, vem o mimimi nacionalista.

Brasil, sil, sil, sil

Bardini

A CERTI fica dentro do campo da UFSC, na parte do Centro Tecnológico. Tem muito aluno de engenharia ali. Embraer também tem parcerias com outros labs. EMBRACO também está muito presente na UFSC, WEG… Por ai vai. . O pessoal “do outro lado do rio” (a UFSC é dividida por córregos) é amplamente contra a estes tipos de parceria com o setor privado. Acho que dá para ter uma ideia dos cursos que esse pessoal frequenta “do outro lado do rio”. . Se não fosse o setor privado, os departamentos de Engenharia da UFSC não seriam nem sombra do que… Read more »

Doug385

Bardini, conheço bem aquela turma. Por causa deles que o campus da UFSC é bem conhecido na cidade como reduto de admiradores de cannabis. Aliás, creio que isso seja regra em todas as universidades federais.

Tallguiese

A-29 fazendo fama ja! Soltando flares hein? Legal

Luiz Fernando

Jonas Silva 26 de agosto de 2017 at 17:37

Jonas isso é só exagero seu ou é sério mesmo??

Em primeiro lugar as exigências para contratação inicial não são essas… em segundo com essas qualificações não seria contratado com salário inicial, entraria ganhando muito mais. Aliás o salário inicial de engenheiro não é esse, é bem maior… informe-se melhor.

VOltando ao tópico, grande notícia essa do centro de tecnologia em Floripa… Tìpica relação ganha-ganha.

MAXILIANO MANCANO

Guerra Fiscal… Daqui a pouco a Embraer toda vai para lá! Como fez a Neiva!
Alias já ta na hora de rever esses impostos do Estado de SP que envia a união 35% e apenas nos retorna 8%

Silva

MAXILIANO MANCANO, E já passou da hora de todos os Estados Brasileiros se unirem e acabarem com todo o protecionismo paulista, que prejudica e emperra a economia do país inteiro, pois são justamente as grandes empresas e bancos sediados no Estado de São Paulo, juntamente com governo paulista, que ditam a política econômica nacional, não permitindo a abertura do mercado brasileiro para uma concorrência justa e limpa, para terem reserva de mercado garantida á lucros estratosféricos, a troco de produtos e serviços de qualidade questionável. A índústria automobilística é uma prova. Paulista reclamando de guerra fiscal parece até piada pronta… Read more »

Rinaldo Nery

Doug385, concordo. Lembro que anos atrás os alunos foram à reitoria exigindo a PROIBICAO do ingresso da PM no campus, com o objetivo de não atrapalhar o consumo sossegado do “vegetal”. Depois do primeiro assalto dentro do campus mudaram de idéia. A esquerda acabou com as federais.

Ivan BC

Silva 27 de agosto de 2017 at 20:40 Discordo! Protecionismo paulista? Eu não sou paulista, apesar de torcer para o Palmeiras…mas vou tentar argumentar kkkkk São Paulo concentra tantas empresas porque historicamente sempre teve um população elevada (sinônimo de mercado consumidor e que atrai empresas, quase 50 milhões de pessoas), localização estratégica (fronteira com RJ, MG, PR…sudeste, fazendo ponte com sul e nordeste) ajuda no escoamento da produção, sociedade focada na criação de empresas (empreendedores), investimentos em educação (USP, Unicamp etc..), assim como o foco do governo do Estado, passando pela preferência de grupos estrangeiros pela maior cidade do país:… Read more »

Silva

Caro Ivan, Obrigado por suas pontuações, mas discordo em grande parte. Você não entendeu o meu comentário. Não fiz menção ou crítica alguma ao Estado de SP concentrar empresas. Engano seu, achar que não exista um protecionismo paulista no Brasil. O protecionismo paulista vem desde o século 19. Os grandes cafeicultores paulistas, sempre foram contra a industrialização do Brasil. O Barão de Mauá foi duramente combatido pelos cafeicultores. O país praticamente importava tudo o que precisava até o final da república velha, pois os grandes grupos políticos que existira no Brasil naquela época, eram de fazendeiros cafeicultores e a industrialização… Read more »

Rafael Oliveira

Prezado Silva, A história do desenvolvimento industrial de SP não foi bem assim. Ou, se preferir, tem tantas exceções que não dá para chamar de regra o que você apontou. Para ficar em dois dos principais grupos industriais paulistas no início do sécula XX (um deles o maior). Grupo Matarazzo e Grupo Votorantim, ambos surgiram em Sorocaba, simpaticamente chamada, à época, de “Manchester Paulista” quando Getúlio Vargas ainda era criança e foram criados por imigrantes que nunca lidaram com café. Note-se que quando GV chegou ao poder, já havia uma enorme massa de trabalhadores operários no estado de SP e… Read more »

André Bueno

MAXILIANO MANCANO 27 de agosto de 2017 at 17:37

A NEIVA não está mais em Botucatu?

Carlito

MAXILIANO MANCANO 27 de agosto de 2017 at 17:37 A Neiva continua instalada em Botucatu. Voce esta enganado. A empresa que esta se instalando em Santa Catarina eh a Novaer. Esta empresa ainda nao iniciou a producao de seus modelos. Silva Sao Paulo sempre foi pilhado desde a sua fundacao. No periodo colonial foram tomadas dos paulistas as terras que lhes pertenciam, conquistadas pelos Bandeirantes, sem apoio algum da coroa portuguesa. Durante toda a historia do Brasil, houveram diversos periodos economicos em varias regioes. Se nao souberam aproveitar os periodos, sinto muito. Como foi mencionado pelo Rafael Oliveira, muito antes… Read more »

Ivan BC

Silva 28 de agosto de 2017 at 1:14 Com todo o respeito, mas eu discordo tanto da sua análise histórica quanto da sua análise da realidade atual. SP sempre foi contra reformas? Onde? SP é berço das grandes mudanças do Brasil. Silva, os cafeicultores não eram contra a industrialização, na verdade eles só não tinham interesse em investir na industria, justamente por isso o início da industrialização brasileira começou no sul do Brasil, pois ali havia interesse das pessoas em começar industrias, no caso especifico eles sempre foram de pequeno e médio porte. Você está certo, após a crise 1929… Read more »

Ivan BC

Só para finalizar essa discussão, precisamos mudar o foco! A questão é produção de riqueza e não onde ele será produzido, claro que quanto menos intromissão estatal melhor. O Brasil é um país pobre, PIB/percapital baixo, com milhões de desempregados e outros milhões no Bolsa Familia (mesmo sabendo que muitos desses recebem o benefício de forma ilegal), logo a produção de riqueza deve ser prioridade. Quem gosta dessa retórica regional são os políticos, querendo atrair a população local, querendo transmitir a ideia de que eles sabem “atrair” empresa, em vez de fomentar o empreendedorismo local. Em vez de tirar uma… Read more »

Rinaldo Nery

Carlito e IvanBC, excelentes análises.