Lockheed nega notícia sobre transferência de tecnologia do F-16 para a Índia
Uma notícia recente alegando que os EUA negaram tecnologias críticas do F-16 para o governo da Índia é falsa, afirmaram a USAF e o fabricante do F-16 Lockheed Martin
Nova Deli está à procura de um novo caça monomotor para recapitalizar a frota de velhos caças da Força Aérea Indiana. Notícia do site Defenseworld.net citou o Ministro de Estado da Índia para a Defesa dizendo que os EUA não concordaram em transferir tecnologia de produção do F-16 para a Índia. Mas um porta-voz da USAF e Lockheed confirmou ao FlightGlobal que a questão da transferência de tecnologia ainda está sendo coordenada.
Embora a Lockheed tenha anunciado planos para se associar à Tata Advanced Systems da Índia no show aéreo de Paris, a empresa teve o cuidado de caracterizar esta aliança como condicional. A Lockheed comprometeu-se a fabricar os Falcons Block 70 na Índia apenas se a empresa ganhar o contrato.
“Qualquer informe de mídia afirmando que os EUA negaram ou aprovaram a transferência da tecnologia do F-16 para a Índia simplesmente não é verdade”, diz Lockheed. “O governo da Índia ainda está determinando seus requisitos de avião de combate monomotor e as discussões de governo a governo entre a Índia e os EUA estão em andamento. Ainda não foram tomadas decisões sobre transferência de tecnologia”.
Uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA comentou as questões para a Lockheed.
“Como uma questão de política, não discutimos vendas de armas em potencial ou pendentes antes de serem notificadas ao Congresso”, diz a porta-voz.
Os rumores de que os EUA poderiam ter negado a transferência da tecnologia do F-16 para a Índia pareceram plausíveis, dado o registro do programa de transferências de tecnologia para compradores estrangeiros.
Em 2015, os EUA negaram o pedido da Coreia de transferências de tecnologia para o radar AESA, dispositivos eletro-ópticos de rastreamento de alvo, busca e rastreamento por infravermelho e de jammer para seu futuro caça KFX. Enquanto isso, a Coreia está pressionando por tecnologias menos sofisticadas para o jato, enquanto continua o desenvolvimento doméstico do AESA.
FONTE: FlightGlobal.com
O problema não é bem esse.
Os EUA querem entubar o F-16 “grampeado”, assim como fizeram com o Paquistão. E não é só monitorar onde eles mandam, mas sim restringir o uso da aeronave em determinado espaço.
Não sei se os indianos irão aceitar.
Melhor começar a pensar no Gripen, já que a Suécia não liga para o que os usuários fazem com o equipamento.
Sds
Interessante, Paulo. Depois me mostra as fontes de onde você tirou essa de que o F-16, como os do Paquistão, estão ‘grampeados’ e de como eles podem restringir o uso da aeronave em determinados espaços aéreos. Deve ser uma leitura interessante.
Esse negócio já tá fechado, é o gripen ng? Os indianos devem estar desesperados, estão comprando (ou recebendo como doação) os sepecat jaguar desativados da França e modernizando os seus com radar AESA israelense, enquanto ele estavam envolvidos com as idas e vindas no seu programa FX e no seu caça doméstico HAL Tejas, os seus rivais, os chineses e os paquistaneses andavam a passos largos, ou melhor, voavam com seus programas F-17, J-10 e J20 e outros. As lições do caso indiano serve de exemplo principalmente para o Brasil em relação ao nosso problemático vizinho, a Venezuela…Todo cuidado é… Read more »
Os F-16 do Paquistão eram tão grampeados que eles queriam comprar mais…
Bardini
Uma vez li não sei onde que os f-16 do Paquistão quando chegam a determinado local proibido pelos EUA aparece na tela do caça para voltar para base ou “insert coins to continue”. Caso as moedas não serem inseridas no avião o jogo acaba, o avião cai e o piloto morre.
Não tem nada que ver com F-16 grampeados, pelo que li em fóruns Indianos, o ministro da defesa deles disse que os Americanos se negaram a transferir alguns itens em que os Indianos tinham interesse, a proposta Americana é mais ou menos parecida com a que foi feita a Turquia e a Bélgica, ou seja, montagem do F-16 na Índia com alguma participação local na fabricação de partes não muito relevantes da aeronave, parece que só isso os Indianos não querem. O ministro disse no congresso, que isso eles já fazem com os caças Russos, eles querem dar um passo… Read more »
Não consigo imaginar a Índia tendo acesso às tecnologias de caças russos e americanos sem qualquer tipo de restrição. Nem em sonho… ou os indianos aceitam as restrições americanas ou vão bater na porta que quiserem.
Se não transferem tecnologia do f-16…para Índia, que pretendem ter centenas de caças…acharam que iriam transferir tecnologia pro Brasil do f-18 com apenas 36 caças…
Com tempo…se vê o gripen foi a melhor escolha …
Leandro,
Peace drive 2.
Sds
Tereu,
Então de acordo com você dentro de uns 5 anos estaremos aptos a desenvolver um caça semelhante ao Gripen NG?
TEREU 13 de agosto de 2017 at 23:21 . Tereu, nem no Gripen nós teremos acesso a toda tecnologia, isso não existe. Fabricaremos a aqui alguns componentes e teremos uma linha de montagem final. A negociação dos americanos e suecos com os indianos ainda está em andamento, vamos ver como fica isso, o que a Índia quer e o que eles podem oferecer. O que foi citado no texto em relação aos que os Sul Coreanos queriam era tecnologia para fabricar quase tudo, no passado conseguiram tecnologia para a Samsung Techwin, hoje Hanwha Techwin, e a LIG Nex1 fabricar muita… Read more »
Opa, acima é “conforme” e não “comforme”.
Complementando o post acima, estas são as turbinas aeronauticas fabricadas na Coreia do Sul com algum grau de nacionalização.
OBS- Achei mais um fabricante de motores que usa o termo “aero turbine” ou turbina aeronáutica, pois apesar da Safran e GE que as fabricam usarem estes termos, tem gente que briga dizendo ser um erro, pois turbina é um componente do motor, o que não deixa de ser verdade, mas ja mostrei que dois fabricantes usam o termo “turbina aeronautica”.
.?cb=1460610197
Off Topic
http//edition.cnn.com/2017/08/13/europe/russia-military-olympics/index.html
Quem transfere tecnologia, perde mercado.
Quem recebe fica independente e passa a fabricar e exportar, em detrimento de quem transferiu.
Ver os casos da China, da índia e Turquia…
“Quem transfere tecnologia, perde mercado.
Quem recebe fica independente e passa a fabricar e exportar”
Isso é muito relativo, depende do tipo de acordo, nas é sempre mais vantajoso para países que ainda tem muito o que avançar no campo da tecnologia militar, como o Brasil e a Índia por exemplo. Um país que repassa ou compartilha a sua tecnologia principalmente as mais sensíveis, nunca vai repassá-las na sua integralidade…
Tem um fato em jogo:
Com as coisas piorando pelo lado geográfico da China e do gordinho pinel creio que é do interesse dos Amis reforçarem laços com os Hindus, F 16 B 70 é um dos caminhos.
Sejamos sinceros, o F 16 é *****.
_________________________________
Off
o mês que vem acaba a “luz”.
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,forcas-armadas-sofrem-corte-de-44-dos-recursos,70001935173
No caso da transferencia de tecnologia que vai haver pelos israelenses para que a LIG Nex1 desenvolva seu radar AESA do KF-X, é um caso a parte que vai ser pago, é uma prestação de serviço feita por contrato específico onde os israelenses levam em conta o vão ganhar prestando esta consultoria e vão perder com mais um concorrente no futuro ao ELTA EL/M 2052. Eles sabem que os sul coreanos vão chegar lá, então é bom ganhar um $$$ ajudando a encurtar caminhos. Achar que vai ganhar a tecnologia toda comprando 36 unidades não existe, aliás nem a FAB… Read more »
Carlos Alberto Soares 14 de agosto de 2017 at 10:37 Off……o mês que vem acaba a “luz”. . Carlos Alberto Soares, ja passei por várias destas situações, meio expediente sem educação física para economizar rancho, luz e água é a primeira medida a ser tomada. Na época da construção da inútil Alcantara foi um sufoco, a FAB teve que arcar com recursos próprios parte da obra e sacrificou muita coisa internamente, além da crise que ja existia no Gov. Sarney, tinha um CMT caçador ex piloto de Xavante e F-5 que dizia que esta turma que brincava de lançar foguete… Read more »
Salsicha com macarrão…
Tá bom demais. RS.
Até porque na guerra a coisa é muito pior.
Tem que ir se acostumando. RS.
Walfrido Strobel 14 de agosto de 2017 at 10:51
—————————————————–
Um país que sobrevive a um mandato do Sarney é realmente um assombro.
A índia tem motivos para estra preocupada, e por isto compra o que pode de armamentos, se não bastasse a antiga rixa com o Paquistão, agora esta se estranhando com a China.
Marcelo, a China é problema antigo. Não vejo a Índia fazendo o dever de casa. Perde muito tempo com concorrências que nunca terminam, fazem exigências demais, e aviões novos, bons e em grande quantidade, nada. Poderiam comprar logo uns 200 f35 de prateleira. Gastariam menos… Compraram uns poucos rafales. Na minha opinião deveriam ter no mínimo uns 400 caças novos e modernos. Pelo menos uns 200 médios ou grandes (rafales, Su 35, etc) e uns 200 menores (gripen, f16, etc). E para ontem. Mas passam décadas desenvolvendo o tejas. Era só contratar a Saab que o problema estava resolvido, para… Read more »
Walfrido Strobel
Comida Italiana c/ mistura Alemã e tú reclama ?
Pasta + Wurst
Walfrido,
Servi na BAGL (Galeão-RJ) em 1986, época do Sarney e tinha um Salsichão com molho que era lendário de ruim, tinha até musiquinha na Educação Física:
“Bicho, danado que dá força pra chuchu: É o canguru, é o cangurú!
Bicho danado que dá força de montão: É o Salsichão, é o salsichão…”
É off topic, mas me feixem comentar sobre isso.
Eu era chefe do rancho de uma unidade em Recife no final do gov Sarney e ouvia as reclamações.
Este salsichão grande tipo festa junina é bom feito na brasa no espetinho, realmente cozido era ruim, tirei logo do cardápio.
Usavamos a salsicha pequena tipo cahorro quente com macarrão, esta era feita duas vezes por semana para a equipe de serviço, o efetivo comia em casa no meio expediente.
Putz..que foto bonita! Eu sei que o NG foi a melhor escolha…mas ter alguns F-16 Block 60 é o sonho de qualquer esquadrão! Nem que seja de prateleira! Bom mas que adianta sonhar nesse país que nada é levado à sério?! Próximo mês acaba a verba da Defesa…e aí?! Não adianta gente…reinicia e começa de novo! Não deu certo por aqui!
Walfrido !
No EB eu peguei uma época que ficava um vigia na saida do rancho examinando as bandeijas.
O próprio soldado se servia….mas tinha que comer tudo !
Ai do praça que deixava um resto
O enfraçado era a discussão do que era resto ou não…
Casca de bergamota é resto?
Cartilagem do osso de galinha é resto?
Rsrsrs
Strobel, na minha época a coisa era no “chuleio” mas vira e mexe a gente dava um jeito de fazer uma “fumaça”,a melhor bóia foi a vaca que varou a cerca da BACO e um F 5 pousando cortou em dois.
G abraço
Juarez, “corte f-5 de vaca”… Ou “vaca assada f-5″…
.
De qq modo… muito estranho, mas ninguem passou fome ne?
.
Parabenizaram o Caçador?
Juarez,
Só por curiosidade: como ficou o F-5? E o piloto? Alguém tirou alguma foto?! Pra cortar a vaca ao meio, pense no “pancadão”… 0_0
Renato, a histõria foi publicada em um livro de Rudinei Cunha e Leandro Casella. Na foto que aparece, mostra danos no bordo de ataque da asa direita e no trem de pouso do mesmo lado. Mas, segundo descrito no livro, os danos foram superficiais e o F-5 voltou a operar alguns dias depois.
Flanker 16 de agosto de 2017 at 20:25
Já ouvi falar das asas do F-104 terem bordos de ataque tão finos que precisavam ser cobertas no hangar para evitar acidentes, mas essa do F-5 ‘fatiar’ uma vaca?!… Caramba!!
—
jorge Alberto 15 de agosto de 2017 at 9:58
Caçador?, ou ‘Açougueiro’?! 😛
Abraços!