A Royal Thai Air Force (RTAF) publicou uma série de infográficos detalhando seu programa de atualização F-5 Super Tigris.

A RTAF planeja atualizar mais quatro F-5 para este padrão por US$ 96 milhões. Dez aeronaves já estão passando por esta atualização, que transformará a aeronave em geração 4.5.

A vida útil estrutural será aumentada de 7.200 para 9.600 horas. Isso permitirá que os F-5 da RTAF permaneçam em serviço por mais 15 anos.

A RTAF opera 27 caças F-5 Tiger II, compreendendo 16 F-5T e 11 F-5E/F.

Os  F-5E/F com “nariz de tubarão” que estão em serviço na Royal Thai Air Force desde 1981, já foram atualizados três vezes.

First Capability Upgrade (1998)

Em 1988, a RTAF instalou um HUD/WAC (Head-Up Display/Weapon Aiming Computer) da GEC Marconi, sistema de chamariz (decoys) AN/ALE-40 e sistema de aviso de detecção AN/ALR-46 RWR (Radar Warning Receiver).

Os F-5 também foram equipados com o míssil israelense Rafael Python III, e o casulo de canhão de 30mm GPU-5.

Second Capability Upgrade (2002)

Em 2002, a empresa israelense Elbit melhorou os aviões de combate F-5T Tigris e F-5E/F do 211 Squadron 21st Wing, com um MFD (display multifunção), visor montado no capacete DASH e joystick HOTAS (Hands On Throttle-and-Stick).

O míssil adotado foi o Rafael Python IV, mas a substituição prevista do antigo radar AN/APQ-159 pelo moderno AN/APG-69 foi cancelada.

Third Capability Upgrade (2015)

Em 2015, foi anunciado o último programa de atualização estrutural e aviônica realizado pela Elbit. Com esta modernização dos F-5 da RTAF ficarão muito parecidos com os F-5M da Força Aérea Brasileira.

Os aviões vão receber um radar multimodo Elta EL/M-2032, DataLink, visor montado no capacete DASH IV, mísseis BVR Rafael Derby e Python V, casulo de reconhecimento Litening III e casulo de interferência Sky Shield.

Com estas melhorias, espera-se operar os F-5 até o ano 2032.

Capacete DASH IV e míssil Python V
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