Rússia exportou 1.300 aeronaves desde o ano 2000 e faturou US$ 65 bilhões

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Su-35BM

Sukhoi Su-35

Os aviões Su-30 e Su-35 e os helicópteros Mi-28NE, Ka-52 e Mi-17 têm de alta demanda

A Rosoboronexport (parte da empresa Rostec) exportou mais de 1.300 aeronaves com um custo total de US$ 65 bilhões desde a sua criação em 2000, disse o diretor-geral da empresa, Alexander Mikheev, na semana passada.

“Os produtos para as forças aéreas lideram tradicionalmente os suprimentos da Rosoboronexport. Nós exportamos mais de 1.300 aviões, helicópteros e equipamentos para eles com um custo total de cerca de US$ 65 bilhões desde a fundação da empresa”, disse o serviço de imprensa da empresa citando Mikheev.

Ele especificou que, de acordo com Rosoboronexport, a tendência ascendente para as exportações e quantidades de contratos de entrega assinados para as forças aéreas será preservada. “Esperamos que as entregas de aeronaves pela Rosoboronexport possam superar 50% em 2017, sendo os principais importadores de aeronaves os países do Oriente Árabe e a Região Ásia-Pacífico”, acrescentou.

“Hoje, os aviões Su-30 e Su-35 e os helicópteros Mi-28NE, Ka-52 e Mi-17 — aeronaves que apresentaram excelente desempenho em condições reais de batalha — gozam de máxima demanda”, disse o chefe da Rosoboronexport.

Além disso, a participação ativa da empresa em exposições contribui para a crescente popularidade das aeronaves militares russas, observou o serviço de imprensa. Este ano, a Rosoboronexport participa em seis shows internacionais de aviação e espaço, como o MAKS 2017 que está programado para ser realizado de 18 de julho a 23 de julho na cidade de Zhukovsky, região de Moscou.

“Em Zhukovsky, temos uma oportunidade perfeita para mostrar aos nossos parceiros estrangeiros toda uma gama de equipamentos militares e armamentos propostos. Aqui eles terão a possibilidade de estudar as capacidades de voo da aviação russa, inclusive nas condições mais complicadas ao praticar manobras acrobáticas. Eles também receberão informações detalhadas sobre qualquer modelo exibido pelos especialistas dos fabricantes na exposição e durante as apresentações”, concluiu Mikheev.

Assista abaixo um vídeo sobre os Sukhoi Su-30 exportados para o Vietnã

FONTE: Agência TASS

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Paulo Jorge

Está muito bom pra quem viveu maus momentos nos anos 90.
Só não é melhor porque a operação dessas aeronaves não segue o padrão ocidental e não é todo mundo que está disposto a correr atrás do know-how para operar aviões russos.

Jeff

sensacional este vídeo.

Plamber

@Roberto Santana

“Enquanto o americano perde tempo com ‘ direitos humanos’.”

Isso é novidade para mim (e acho que para todos os leitores daqui), se isso realmente fosse um fato eu seria a pessoa mais surpresa do planeta, mas a verdade é que nem Rússia e nem EUA perdem tempo com direitos humanos (muito menos o EUA, basta olhar para o Vietnam).

donitz123

Roberto Santana 18 de julho de 2017 at 14:53
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Enquanto o americano perde tempo com ‘ direitos humanos’.
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>>>> Só quando é conveniente.

Walfrido Strobel

A Arábia Saudita é um exemplo de como os EUA só se preocupam com os Direitos Humamos quando é conveniente.
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Outra baboseira é quando autorizam uma venda e justificam dizendo que a venda não altera o equilibrio da região, em Israel venderam aviões e escreveram isso, depois o representante do Departamento de Defesa na entrega dos F-35 se traiu e soltou a seguinte pérola: “Este avião vai garantir a Israel a superioridade na região”.

Emmanuel

Imagina quanto Boeing e LM não ganharam no mesmo período…

Rafael Oliveira

Acredito que empresas de defesa dos EUA tenham exportado mais aeronaves no período e faturado mais dinheiro, mas teria que pesquisar direito para afirmar com convicção. Ou seja, a defesa dos direitos humanos raramente afeta as vendas. Só em casos excepcionais os EUA deixam de realizar alguma venda em razão da proteção aos direitos humanos.
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Walfrido, o equilíbrio na região só existe se Israel se manter mais forte que os países árabes rsrsrs. Então não há contradição nas afirmações americanas, pelo contrário, pois reforçar a superioridade israelense mantém o equilíbrio na região.
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ederjoner

A engenharia e capacidade russa sempre mereceu atenção, eles são pioneiros em varias conquistas da humanidade, e no que tange o setor aeroespacial, ainda são muito importantes. Quem critica muito não tem propriedade, pois quem as tem, por exemplo os americanos, estão sempre de olho e sempre gastando valores monstruosos para ficarem a frente dos russos. Sobre os direitos humanos, é difícil afirmar qualquer coisa, mas vou deixar uma frase que li a algum tempo, e se encaixa em quase tudo: “Não existe imparcialidade, pois quando algo de seu interesse esta em jogo, você passa a ser totalmente parcial”. Não… Read more »

Ivanmc

Aquele infográfico do Su-35 está sensacional. Nobre editor, poderia disponibilizá-lo por gentileza. Agradeço.

Silva

Bela foto e bela camuflagem também! Muito lindo esse SU-35 da foto.

Walfrido Strobel

Rafael, a anos os EUA são o primeiro lugar em exportação de armas com Russia em segundo e China em terçeiro. . Antes quando os EUA vetavam uma venda os países ficavam meio perdidos, lembrem o caso do veto do F-4 para o Brasil onde testamos o J-7 chines e não tiveram a coragem de comprar. Acabamos com F-5 e depois Mirage III. Hoje os países correm atrás de comprar de outros fornecedores, exemplos: Os EUA não quis vender UAV armados a Arábia Saudita e eles compraram da China. Os EUA não vendeu um sistema de defesa aéreo para a… Read more »

Rafael Oliveira

Obrigado, Emmanuel, mas esses dados se referem a todas as vendas dessas empresas, sejam aeronaves militares ou civis. Aí é covardia com a Rússia rsrs. Gostaria de saber apenas sobre as exportações de aeronaves militares americanas.

Juliano Bitencourt

Parabéns aos russos. Mas não deitem nos louros, pois vem aí a máquina industrial militar chinesa, visando os mesmíssimos mercados.
Veio a curiosidade: quanto será que a Embraer faturou com vendas de aviões(mesmo não sendo todos militares) de 2000 a 2017? Pesquisei e não achei.

Fábio Mayer

Isso é venda de produto com valor agregado. E quando isso acontece, agrega muito mais que valor: Agrega pesquisa tecnológica, agrega pessoal altamente capacitado, agrega bem estar social e aumento da renda. Agrega poder e influência política global e regional. Agrega a capacidade de ser temido e portanto, respeitado. Russos, chineses e norte-americanos não tem medo de ninguém basicamente porque suas economias são voltadas para sua segurança. E quem faz o progresso econômico destes países não são fases boas para preços de commodities, mas produtos com valor agregado, que geram receitas posteriores de pós-venda. Lição para certo país preguiçoso, onde… Read more »

Rafael Oliveira

Juliano, nos últimos anos estava em cerca de US$ 6 bi. Dá para ir pesquisando ano a ano desde 2000, só vai dar um trabalhinho.
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Se os primeiros anos do século XXI não atrapalharam, deve ser maior que o da Rosoboronexport.

Agnelo

A questão não é a preocupação com DH. O q acontece é simples, os EUA se preocupam mito com a legitimidade dada pelo mundo, salvo em situações extremas, mesmo assim, buscam “criar” o motivo. A Russia conta com a legitimidade q seu próprio povo lhe dá e dane-se o resto. Por isso, tem mais liberdade de ação. Exemplos: EUA criou as armas de destruição para invadir o Iraque. Russia invadiu a Ucrânia e ainda disse q não sabia de onde vinham as forças Amv e Mec… como se tivessem se materializado na fronteira!!! Um resgate mal fadado nos EUA ou… Read more »

Flanker

Walfrido Strobel 18 de julho de 2017 at 16:39 Só um reparo no seu comentário: o caça chinês J-7 (versão do Mig-21) foi avaliado pela FAB quando o Brasil buscava aumentar sua frota de F-5, em meados dos anos 80. A equipe de pilotos que foi a China para testar a aeronave, era chefiada pelo coronel Sílvio Potengy. Os EUA, vendo que o Brasil estava inclinado pelo aparelho chinês, resolveu liberar um lote de F-5, que vieram a ser as 26 células recebidas pelo Brasil em 1988. Quando da procura por um caça para equipar o SISDACTA, implantado no início… Read more »

Alexandre Conde

Existem países:
1-Soberanos;
2-Não alinhados,
3-Capachos.

Infelizmente, desde há alguns anos, incluí-mo-nos no 3° tipo.

Bosco

Pelo meu modo de ver, países são como os personagens de filmes, tem os:
1- protagonistas;
2- co-protagonistas
3- coadjuvantes
4- figurantes
Na minha classificação o Brasil inclui-se na 4ª colocação e a culpa é só nossa.

Jorge F.

Achei interessante o glass cockpit do Su-30. Alguém sabe dizer se o painel dianteiro é diferente. Parece que o traseiro é mais um backup analógico…

Possani

Exatamente Bosco. Pra mim, viramos um pais de bananas quando viramos uma republica.

oganza

Roberto Santana 18 de julho de 2017 at 14:53
“Enquanto o americano perde tempo com ‘ direitos humanos’.”
– Você matou a questão e NINGUÉM entendeu justamente porque não acha interessante acompanhar as news das viagens de Estado (secretários de Estado). 🙂

oganza

Ps.: “Direitos Humanos” é um perverso jogo linguístico usado pela escória da humanidade para gerar emoção em mentes fracas incapazes de se libertarem do raciocínio metonímico.

Gustavo

Embraer já está de olho nos mercados com menos poder aquisitivo pra vender uns Gripen… resta saber quando conseguiremos faze-lo aqui.

Predador

Seria interessante saber também quantas armas novas foram desenvolvidas nesse período.

sergio ribamar ferreira

Concordo com o Sr. Fábio Mayer.

Walfrido Strobel

Eu tinha colocado a China como 3° lugar em exportações, o que ví em mais de uma fonte, mas ontem mesmo vi esta fonte onde apontam a Alemanha como 3° colocado com a China colada em 4° lugar.
Mas a tendencia é que a China se firme como 3° lugar com produtos cada vez melhores.
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