F-35: Reino Unido enfrenta ‘centenas de milhões em custos ocultos’
O Ministério da Defesa enfrenta centenas de milhões de libras em “custos ocultos” para o avião de combate de nova geração da RAF que será incapaz de voar adequadamente devido a cortes de defesa, segundo reportagem do The Times.
O jornal disse que realizou uma investigação que identificou um catálogo de problemas com o F-35B Lightning II Joint Strike Fighter fabricado nos EUA.
O fabricante Lockheed Martin disse que a aeronave custará ao Reino Unido entre £ 77 milhões e £ 100 milhões cada.
No entanto, o The Times disse que o custo real dos jatos entregues este ano será mais de £ 150 milhões cada um para cobrir “extras”, como atualizações de software e peças sobressalentes.
Entre os problemas que o jornal disse ter identificado estão:
- Uma incapacidade do furtivo F-35 de transmitir dados para navios britânicos e aeronaves mais antigas sem revelar sua posição;
- O sistema de software da aeronave é vulnerável ao ataque cibernético e não pode ser testado de forma independente pelo Reino Unido;
- A banda larga fraca no principal porta-aviões da Royal Navy está dificultando as habilidades de comunicação com o jato;
- O departamento responsável pelas redes informáticas essenciais para a operação da aeronave precisa encontrar recursos de £ 400 milhões este ano.
O Ministério da Defesa (MoD) disse que todas as questões levantadas foram relatadas no passado e estavam sob “gestão ativa” pelo Joint Strike Fighter Joint Program Office e o MoD.
Por mais fantástico e letal que as versões do F-35 possam vir se tornar quando totalmente operacionais, acho que terão sempre uma vulnerabilidade que todos os seus oponentes irão explorar de montão! Esse avião é um ‘buraco-negro’ pra orçamentos de defesa!!!
Nunca li tanta baboseira na minha vida.
Texto típico de quem não entende nada de aviação e com “leve” viés esquerdista.
O F-35 já é uma realidade diferente de alguns caças super trunfo que nem novos motores podem testar porque não existem. É tudo muito simples: Tem dinheiro? Quer comprar? Então pronto. Se não, a China e a Rússia estão bem ali do lado com precinhos camaradas. Só não reclama do pós venda depois.
Abraço a todos.
Já pensou o Brasil com um treco ultra tecnologicamente caro como esse? Seria o maior mamute branco da história. Por isso acho que deveríamos entrar no FS2020, com filosofia low cost, suficiente para nosso TO, ou não operaremos nada 5g até 2110.
Teve coisa bem pior Juliano. Se chamou Copa do Mundo.
Os mamutes estão de pé “comendo” horrores até os dias de hoje…e devem fazer isso por um longo período ainda.
Veio outro logo em seguida chamado de Olimpíadas. Trouxe espécimes diferentes mas com tanta fome quanto o primeiro.
Não seria o F-35 que devoraria o orçamento da União, tenha certeza.
Tem coisa bem pior…se chama Congresso Nacional.
Abraço.
Eu entendia que a arquitetura do sistema de defesa britânico não foi preparada para absorver completamente o F-35. Neste caso, ele só operaria parcialmente, o que não justificaria todo o seu custo. Mas aí não é culpa do caça!
É por aí Emmanuel, o ralo é colossal. Com tudo que roubaram nas últimas décadas, teríamos forças armadas enxutas, mas totalmente no estado da arte. 18 tá ai.
Previsto custo de 77 milhões de libras, mas vai custar na real 150 milhões cada um. E mais 400 milhões pra fazer a estrutura atual suportar os sistemas do caça.
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É, pois é, até quase começo a concordar com aquela frase “esse ali não é pra nós…”
Com certeza o F-35 não é caça para nós.
Não podemos voar com nada mais caro de operar que um Gripen ou F-16, o resto é sonho de torcedor.
E não adianta puxar aqueles mantras de sempre….
“Se não tivessem roubado e desviado tanto”
“Se não tivesse tido Copa ou Olimpíada.”
“Se não tivesse tanta filha e neta de militar recebendo pensão.”
A verdade é que roubaram muito desde “sempre”, ja teve a Copa e Olimpíada e as filhas que recebem tem direito adquirido e vão continuar recebendo por um bom tempo.
E vamos nos contentar com o Gripen.
Olá.
Seriam “custos Stealth”??? 😀
SDS.
Olá.
Será que toda e qualquer crítica ao F-35 tem de ter, obrigatoriamente, viés esquerdista/comunista?
“Chessus” :-/
SDS.
Prezado Roberto Santana,
Não ficarei surpreso se daqui a algumas décadas o Reino Unido for incorporado pela América. Mas falando sério, o Ocidente corre o risco de se dividir em dois blocos:o anglo saxão, com Inglaterra se afastando cada vez mais do resto da Europa e se integrando aos EUA, e o Continente Europeu, liderado pelas locomotivas Alemanha-França.
Strobel, menos, menos tchê, a variante ventilada para a FAB foi o F 35 Alfa, que tem lá seus problemas, mas com a escala seus custo em breve será inferior aos 4,5 geração da eurobambilândia.
G abraço
Venho sustentando faz um tempo: acredito que se o orçamento de custeio da FAB realmente melhorar até o início da década de 30, a FAB poderá operar uma pequena mas estratégica frota de caças F-35. Oremos.
Poder aéreo significa ter não somente o melhor vetor(teoricamente), mas de número de surtidas por dia, custo de manutenção, tempo gasto para realizar pequenas manutenções, numero de aeronaves para colocar no ar simultaneamente(saturação). Quanto maior o número de aeronaves, manutenção barata/simples, mais surtidas. Na atual estratégia de guerra em rede (ncw) e interligação de dados entre aeronaves/ blindados/ helicópteros/navios/plataformas de combate e armamento stand off vira um coringa contra aeronaves stealth. Assim, o mais recomendável para um país pobre como o Brasil seria investir fortemente em datalink, ncw, rede de radares, sam’s, desenvolvimento de armas stand off.
A Inglaterra é um caso quase cômico de um ex império colonial que acabou colonizado
Roberto Santana 18 de julho de 2017 at 19:48 “Incrivel essa dependencia absoluta do Reino Unido na aviacao militar.” – Isso também foi obra da LP inglês, com aquela balela “técnica” de que mísseis era o futuro sendo só a superfície do discurso. Curioso que na mesma época o LP “nacionalizou” quase 100% de todas as indústrias chaves da economia britânica, da aeroespacial a minas de carvão e o que não conseguiu o LP sindicalizou, tinha o sindicato de carrinhos de picolé/sorvete de Manchester… PtM. E assim se desmantelou uma das mais prolíficas e criativas indústrias aeroespaciais do mundo. E… Read more »
Chiquinho F-35… O amigo playboy do mauricinho Rafale. Haja bufunfa para sustentar seus gastos milionários permanentes. Realmente é melhor ele ficar longe da nossa FAB.
A verdade é que até hoje ninguém sabe o custo real de cada versão do F-35, nem custo de manutenção, nem custos futuros, para mim é apenas um ralo enorme onde some muita $$$$ e não sai nada de realmente operacional.
Os ingleses estão certos. Não se faz uma esquadra naval decente com navios aeródromos dos anos 60 e aeronaves lifts que nunca finalizam o processo de modernização. Eles estão com novos Naes convencionais (talvez os mais modernos) e com asa fixa de ponta. Optaram por participar do programa e dominar parte do processo fabril do JSF ao invés de comprar de prateleira como Israel fez. Tudo tem um preço. E aquele raciocino de poupar ao maximo em defesa só serve pra quem não é protagonista no cenário geopolítico ou finge deter meios dissuasórios. Ah, não se esqueçam que eles não… Read more »
oganza 19 de julho de 2017 at 1:47
No PS (“Pos Scriptum”) faltou a tradução de ‘ PtM ‘…! 😉
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Paulo Jorge 19 de julho de 2017 at 8:28
Israel teria capacidade industrial, atualmente, para participar no projeto do JSF? E, dadas a conjuntura geopolítica de Israel, valeria a pena? Acho que não…
Provas não faltam de que o F-35″bug” é um fiasco, mas tem quem (sempre) prefere se ater a suas visões politicas para vomitar pelos dedos. Não aceitar criticas é no minimo ridículo. Para quem acha que é coisa de comunista (existe isso ainda? Só na cabeça de alguns) vá ler os relatórios vazados por pessoas da USAF e da NAVY. Informação é o que não falta. Quanto ao Brasil ter um caça deste, Deus nos livre! Caro de manter, caro de adquirir, alto período de manutenção, rainha de hangar já tivemos muitos por aqui! E pela demora do país em… Read more »
André Luiz,
Israel teria todas as condições de participar do programa JSF.
Só não entrou no programa porque financeiramente não compensa. O Adir será o mais poderoso F-35 em operação, pois a IAF costuma desenvolver a aeronave por conta própria e para as suas necessidades.
O Adir vai ser personalizado de acordo com as necessidades israelenses, se vai ser o mais poderoso F-35 ja é outra coisa a se pensar…..
O F-35 parece o Brasil com o mesmo discurso. O “avião do futuro”. Nós continuamos com este discurso a pelo menos 5 décadas. Rsrsrs
O post acima é para o Paulo Jorge, esqueci de deixar claro.
André Luiz.’. 19 de julho de 2017 at 10:08.
“PtM” é um simples pu…a me…a.
Um brado catártico.
Paulo Jorge 19 de julho de 2017 at 14:09
O mais poderoso F35 será o do Uncle Sam. E tenho dito.
Gustavo 19 de julho de 2017 at 10:14
Tem outros blogs onde você pode falar besteiras livremente. Tem deles onde tem até neguinho que critica o F-35 dizendo que “Mora nos EUA e é vizinho de porta de engenheiros da Boeing). Mas aqui no Poder Aéreo não costumamos defecar com os dedos. Experimente o Blog do Konner (A.K.A Plano Russia).
A matéria é ridícula, claramente obra de jornalista leigo com a finalidade de atacar o programa no Reino Unido, senão vejamos: “o The Times disse que o custo real dos jatos entregues este ano será mais de £ 150 milhões cada um para cobrir “extras”, como atualizações de software e peças sobressalentes.” O jornalista aqui mostra desconhecer um princípio básico de economia chamado “escala de produção”. Os exemplares entregues esse ano ainda pertencem a LRIPs (Lotes de baixa produção) sendo portanto mais caros. Outra: O valor de 77 milhões de libras se refere ao custo Fly Away ou seja, sem… Read more »
HMS Tireless, interessante a torcida organizada do F-35, quando falam mal do avião ou é matéria ridícula, algum leigo, um desinformado, comunista, socialista….satanista e por ai vai….
HMS TIRELESS,
De vez em quando aparece algum discípulo de Karl Köpp ou do Sputnik ridicularizando o JSF com base em suposições ou descontextualização do suposto problema.
Faz parte, já que o programa tem seus detratores políticos e não são poucos.
Estão vendo como funciona a torcida organizada, tem até elenco de apoio.
Qualquer crítica ao F-35 parece uma crítica pessoal para o seu fã clube, nunca um avião teve uma torcida neste nível, curioso.
Imagine se o Brasil tivesse comprado o F-35, seria uma loucura, ia ter gente brigando por ele se falassem mal.
Walfrido Strobel 19 de julho de 2017 at 19:29
Pois é Walfrido, as ideologias, de qualquer natureza, emburrecem as pessoas. Elas passam a assumir posições automaticamente, independentemente do mérito da questão, apenas para justificar suas opiniões preconcebidas. Usando um português mais direto, ideologia é uma merda
Muito gasto este F 35 um abismo de $$$$ , mas esse pessoal tem muito dindin para torrar kkkk.
Na minha opinião acho muita grana demais da conta , mas eles devem ter seus motivos .
Agora o F 35 operar no Brasil seria muito difícil , teria que ter um motivo muito forte e necessidade ou um inimigo vizinho que tivesse SU 35 , TYPHOON , T 50 ou RAFALE , do contrario não há necessidade .
Como eu disse só se a água bater na bunda .
Fabiano martins 19 de julho de 2017 at 21:13
Fabiano, acho que nem isso justificaria. A Suecia tem “um vizinho” que tem T 50 e SU 35, mas mesmo assim continua firme com o Gripen
JT8D
No caso de sair no braço mesmo guerra treta porrada kkkkk , que eu quis dizer.
o F 35 Alfa, que tem lá seus problemas, mas com a escala seus custo em breve será inferior aos 4,5 geração
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Escala Juarez? Pierre Sprey acredita que nem 500 serão produzidos. Eu sou mais conservador e aposto numa produção inferior a 1000 unidades.
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Fabiano martins 19 de julho de 2017 at 21:29
Entendi. Mas ainda acho que uns 100 Gripens E armados com Meteors aguentam qualquer parada
500 F-35A… só pra exportação está de bom tamanho.
Poggio, Pierre Sprey anda manchando a sua biografia e não é de hoje! Em 1981 ele escreveu um artigo afirmando que por seu tamanho o F-15 estaria completamente incapacitado para o combate aéreo aproximado. E ele escreveu isso em uma data em que os Eagles já estavam fazendo a limpa nos céus do Oriente Médio a serviço de Israel. E hoje é um aparelho com um Score de 104-0
Poggio, Pierre Sprey mancha sua biografia e não é de hoje! Em 1981 ele escreveu que o F-15 estaria em desvantagem no combate aproximado, e o que vimos foi o Eagle obter 104 vitórias contra nenhuma derrota na arena ar-ar.
Talvez muitos não tenham percebido, mas Pierre Sprey nas suas entrevistas tem colocado as teorias de Douhet em cheque. Isto é muito mais importante do que discutir se o F-35 será ou não produzido em larga escala. . Sprey demonstra com exemplos históricos como os grandes e caros bombardeiros estratégicos fracassaram nos seus propósitos em colocar o inimigo de joelhos. E também que caças multimissão caros são apenas fontes de drenagem de recursos. . Para ele o objetivo da Força Aérea e, em última análise, auxiliar o papel das forças terrestres. Esta últimas é que decidirão um conflito, pois é… Read more »
HMS TIRELESS Sprey defende caças de superioridade aérea mais simples como o próprio F-16 que ele ajudou a desenvolver. Ele ataca o F-15 porque é muito mais caro de comprar e manter sendo que faz um serviço muito próximo do Viper. . E foi por isso que o F-16 vendeu igual ága de coco no verão e o F-15 ficou restrito a certas nações com poupudos recursos. Ele não pode ser acusado de manchar sua biografia por ter um modo de pensamento diferente de outros. Aliás, é assim que ele pensa e é assim que sempre pensou. . Sprey também… Read more »
Carta resposta; Lockheed Martin responde a reivindicações no Times sobre F-35 Sua cobertura do F-35, “Trouble on Deck” (17 de julho), não reflete com precisão o status atual do programa, as capacidades da aeronave, nem as respostas detalhadas que fornecemos às suas perguntas. Nós simplesmente não reconhecemos suas estimativas de custo, nem concordamos com a maneira como você chegou a elas. Os custos do jato continuam a cair contrato-contrato com o contrato mais recente do Lote 10 em fevereiro, representando uma redução de 62% no preço F-35A do primeiro contrato em 2007. O F-35B que o Reino Unido está adquirindo… Read more »
Se alguém quiser saber mais sobre Douhet, segue o link de matéria aqui do Poder Aéreo
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http://www.aereo.jor.br/2010/12/07/os-teoricos-do-poder-aereo-giulio-douhet-1869-1930/
Poggio, nem de longe um F-16 faz o mesmo serviço de um F-15. Em questões como número de mísseis ar-ar transportados, autonomia e radar a diferença do Eagle para o Viper é tremenda. Outra prova cabal de como Pierre Sprey se enganou, e muito feio, deu-se quando a USAF observou os dois aparelhos (Eagle e Viper) quando precisou de um vetor de interdição. Enquanto o F-16 exigiu um reprojeto onde foi necessária uma nova asa em delta, tudo o que a McDonnell Douglas fez foi algumas modificações no modelo biplace básico. E hoje o Strike Eagle é uma aeronave que… Read more »
Gente, o que Pierre Sprey defende é que no lugar de 500 F-15 se tenha 1.500 F-16. No raciocínio de Sprey o F-15 deveria existir só na versão “E” Strike Eagle, ou executando no máximo as funções de policiamento e escolta estratégicos como os MiG-31. O que ele defende é uma doutrina Russa com as flexibilidades e tecnologias ocidentais. . Para Pierre Sprey, caças como o F-16 deveriam ser produzidos em quantidades como se produz tanks, assim como foram os MiG-21 na Ex-URSS. . Ps.1: Na Desert Storm os super sensores dos Eagles eram “backups”, com todo o campo de… Read more »
Oganza, reitero que o conceito de Sprey está equivocado! Para uma Força Aérea como a USAF a existência de um aparelho como o F-15 é absolutamente essencial, e os conflitos onde o mesmo participou mostraram isso. O Viper por melhor que seja não tem a autonomia e a persistência em combate do Eagle. Grosso modo você precisa de pelo menos 2 F-16 para fazer o serviço de um F-15. E na função de superioridade aérea, quando se precisa adentrar no espaço aéreo inimigo e ali neutralizar a sua força aérea, o caça da McDonnell Douglas é essencial. Aliás, não vejo… Read more »
HMS TIRELESS, Tudo bem, em nenhum momento defendi o Sprey, não estou fazendo juízo de valor de seu pensamento ou do pensamento de Douhet, estou sim fazendo um juízo de realidade de ambos os pensamentos e a discussão em curso que está por tomar partido de um e de outro, sendo que no caso da USAF, ela segue os dois conceitos e sim tenta equilibra-los. . Se a USAF não toma partido, qualquer partido tomado é conversa do ovo e a galinha. . Mas posso dar aqui um ruído no pensamento de Sprey: Todo seu pensamento leva em consideração um… Read more »