OA-X: pilotos americanos começam a treinar no A-29 Super Tucano
A Aviationweek informou que a Sierra Nevada Corporation (SNC), parceira da Embraer na produção do avião de ataque leve A-29 Super Tucano nos EUA, começou a treinar pilotos da USAF na aeronave em 7 de julho.
O treinamento visa preparar os pilotos para testar o A-29 no Programa OA-X, que vai analisar aeronaves disponíveis no mercado que possam complementar ou substituir os A-10 Thunderbolt II na função de apoio aéreo aproximado.
Os aviões da Textron, Scorpion AirLand e AT-6 Texan II, também vão participar da avaliação.
“Quanto mais dura a avaliação,
mais o A-29 brilhará”
O A-29 é produzido pela SNC e Embraer em Jacksonville, Flórida. A US Air Force já certificou o A-29 através de programas de vendas militares estrangeiras (FMS) com o Afeganistão e o Líbano, e tem pilotos qualificados que fornecem treinamento de tripulantes e mantenedores nos Estados Unidos através do 81º Fighter Sqdn na Moody AFB, Geórgia.
Pilotos da USAF vão começar a testar o A-29 e seus concorrentes na Holloman AFB, no Novo México, a partir de 31 de julho.
Em uma entrevista de 29 de junho, Taco Gilbert, vice-presidente sênior da área de negócios de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) da SNC, disse que “uma avaliação justa e completa favorecerá o A-29”. “Quanto mais dura a avaliação, mais o A-29 brilhará”, completou.
O AT-6 Tejano já é o vencedor, e o Scorpion vai dar uma surra no Super Tucano.
Vocês leram o relatório do OAX??
Que relatório é esse?
Ainda bem que temos informação privilegiada, diretamente do futuro, aqui nos comentários.
É sempre bom contar com especialistas e futurólogos nos comentários. 😉
Olá.
Posso estar enganado, mas acredito que ainda não exista um relatório da OAX sobre a avaliação das aeronaves envolvidas. Até porque, se assim fossem, não haveria necessidade de uma “nova” avaliação.
O resto é torcida e “Super Trunfo”…
SDS.
Camuflagem linda essa da foto, acho que é a mais bonita até agora, quanto ao OA-X, deixa rolar, sem pessimismo, se tiver que ser será 😀 Bom dia a todos!
Acredito que o Antonio de Sampaio esteja sendo irônico com outros frequentadores do fórum. Melhor não levar a sério.
Alguém saberia informar qual a quantidade mínima e máxima que o OA-X projeta?
Outra pergunta: Existe alguma outra situação em que haja o patrocínio dos americanos em relação aos concorrentes como o A-29 no Afeganistão? A bem da verdade eles já está sendo testados e aprovados em situação real de combate. Isso traz extrema vantagem ainda que o cenário e as necessidades não se igualem. Isso sim seria um bom relatório.
João Argolo 10 de julho de 2017 at 12:23
R: Estima-se de 200 a 300 aeronaves
.
João Argolo 10 de julho de 2017 at 12:30
R: Não.
Senado americano já autorizou U$ 1,2 bilhões para começar a comprar as primeiras aeronaves…
http://www.defensenews.com/articles/senate-panel-approves-12b-to-start-air-force-oa-x-aircraft-procurement
Dá para comprar um bocadinho…
É bom sempre lembrar que o AT-6 é uma adaptação do T-6 que é um Pilatus PC-9 americanizado, ou seja é um suíço c/ green card.
Esta concorrência americana é uma das mais complicadas de se ganhar, e não tinha como ser diferente, é a maior.
Mesmo sendo um cenário muito bom para o ST, as características técnicas não serão os únicos fatores em jogo na escolha.
É um jogo tão duro, que mesmo provando que é superior, pode sair como perdedor na concorrência.
Como não podia se diferente, dadas as capacidades da aeronave brasileira, acredito nela, mas vai ser dureza…
Em uma entrevista de 29 de junho, Taco Gilbert, vice-presidente sênior da área de negócios de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) da SNC, disse que “uma avaliação justa e completa favorecerá o A-29”. “Quanto mais dura a avaliação, mais o A-29 brilhará”, completou.
Prefiro acreditar no o senhor Taco Gilbert falou acima! A Embraer evoluiu muito e os seus concorrentes sabem disso!
Concordo plenamente com o Ederson Joner. Outras coisas, além de desempenho e custo, estarão pesando na decisão.
Luiz trindade, nada surpreendente que um dirigente da SNC ache que uma escolha justa seria o ST.
Os dirigentes da Textron ja acham que justo sera a escolha do AT-6 ou Scorpion.
Objetivos do OA-X: – COIN; – horizonte operacional de 20 a 25 anos – preço em conta (aquisição e operação) O adversário do Super Tucano é o Scorpion. mas olhando os preços, vi que o Scorpion custa entre 15 e 20 milhões de doletas a unidade. O ST custa uns 10 a 15 milhões. O custo de operação do ST deve ser menos da metade do Scorpion. No aspecto custo dá ST. No aspecto experiência de combate leva o ST. Creio que o Scorpion levaria muita vantagem se ele participasse do programa TX, o novo treinador a jato da USAF.… Read more »
Walfrido,
A Textron tem se esquivado de uma comparação técnica, se enrolando na bandeira americana. Até pode dar certo, nem que seja para melar a concorrência.
Ednardo,
A Embraer ou a SNC fabricarão as asas e a fuselagem nos EUA? Pensei que seriam importadas do Brasil, como ocorre com as aeronaves do LAS.
Caerthal, eu não torço a favor nem contra nenhum dos 3 aviões, mas não vejo a Textron fugindo de nenhum comparativo, até acho que ela tem o melhor concorrente para esta função, o Scorpion, porem é mais caro. O ST ja é testado e aprovado, cumpre a função, mas a USAF faz testes completos nas suas avaliações, e o histórico não conta muito, o desempenho nestes voos do OA-X é que devem contar. O AT-6 apesar de ainda não ter vendido, é uma incógnita, muitos falam que sua célula oriunda do T-6II/PC-9 não é adequada ao motor P&W de 1600… Read more »
Obrigado Gonçalo Jr pelas respostas.
Tomara que o ST leve essa, só tenho medo de um canetaço político.
Não tem que ter medo de nada, se perder será por questões políticas, o que qualquer país faz, é natural que exista uma ajuda para produtos nacionais. Porém o ST está sendo testado no Afeganistão, em operação, com certeza isso também será levado em conta, tenho certeza que muitas informações já foram passadas de quem está pilotando o bicudo. Se não levar, pelo menos ganha maior visibilidade, já que é o único avião não Americano na disputa. Vejo com bons olhos essa participação.
Existem mais variáveis neste processo, senhores. Aspectos políticos, looby no Legislativo, empregos gerados em cada Estado……fora aspectos técnicos da RFP, que eu não li. Se o preço não for aspecto decisório, se deve levar em conta se a preferência da USAF será por jatos, ao invés de turbo-hélice….sinceramente, se eu trabalhasse na equipe comercial da Embraer, talvez me preocupasse, mas como não trabalho….
Penso que num país sério o que mais é levado em conta são as questões técnicas e o atendimento às necessidades para as quais o aparelho foi designado em primeiro lugar. Não fosse assim, o ST nem estaria no Afeganistão, e olha que não é nem o país deles. Pressão existe e é natural tanto de natureza política quanto social mas o que importa é se atende ou não atende. Mas calma, não sou profeta.
O Slogan diz tudo, inclusive nas entrelinhas, não percebe quem não quer.
Por qualidade, requisitos, custos e efetividade o ST leva… “Quanto mais dura a AVALIAÇÃO, mais o A-29 brilhará”
Caros colegas.
O aspecto ao qual nao nos atentamos é que, ganhando ou perdendo, já é excelente para a
Embraer participar dessa, digamos, shortlist. Tal como no futebol, nem sempre o melhor ganha!!
Jogo é jogo, treino é treino !
“Rafael Oliveira 10 de julho de 2017 at 14:26 Ednardo, A Embraer ou a SNC fabricarão as asas e a fuselagem nos EUA? Pensei que seriam importadas do Brasil, como ocorre com as aeronaves do LAS.” Confesso que não sei os detalhes de quem fabricará o quê. Mas creio que: 1- Se os EUA fizerem questão de fabricar mais peças por lá, não tenho dúvidas que não será problema. As empresas americanas estão plenamente prontas para fabricarem quase todas as peças. 2- Não sei se haverá uma exigência de 100% de fabricação local. Até o F35, que é a menina… Read more »
perdão:
Em lugar de “Melhor ter 1000 T50 que 800 T50 e 200 Texan.”
seria “Melhor ter 800 T50 que 600 T50 e 200 Spartan”
Flamenguista 10 de julho de 2017 at 17:30 Exatamente, eu penso igual! De qualquer forma ser um dos indicados para essa disputa já é algo excelente para a Embraer. Na outra ponta não vejo tantos problemas políticos para essa aquisição, acho um exagero comentários tipo: se o ST perder será simplesmente por motivos políticos (discordo totalmente). Olha, se realmente houvesse tanta relevância o aparelho ser 100% USA ou agradar políticos a Embraer nem estaria nessa lista, seria desclassificada desde o início da disputa. Essa “conversa” política já virou paranóia, logo estarão fazendo analogia com o caso do blindado Osório. Era… Read more »
Ok, Ednardo, é que do jeito que você escreveu pensei que já tinha lido isso em algum lugar.
No mais, concordo que dependendo do tamanho da encomenda e de quanto os EUA querem pagar, a Embraer aceitará fabricá-lo lá. Mas sei lá se eles vão exigir isso.
“Gustavo 10 de julho de 2017 at 17:25
O Slogan diz tudo, inclusive nas entrelinhas, não percebe quem não quer.
Por qualidade, requisitos, custos e efetividade o ST leva… “Quanto mais dura a AVALIAÇÃO, mais o A-29 brilhará”
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Você não percebeu que quem disso isso foi um funcionário da Sierra Nevada??
Não é de graça que a Boeing tá chegando junto da Embraer. Ela entra em uns nichos interessantes.
No quesito ‘política’, creio que a disputa inicial foi muito mais pesada que a atual.
Não que não haja política e tudo mais. existe sim. Mas não sei se a USAF aguenta mais um projeto inovador, caro e não testado para uma aeronave claramente tampão e com funções muito bem estabelecidas.
Se eles optarem pelo Spartan, é porque dentro da doutrina deles preferem jatos que turbo hélices por alguma razão lá deles.
IVAN, não é o caso de agradar políticos, o caso é direto do Trump dar um canetaço protecionista lá pra fazer um auê, ele gosta disso.
MAS, vamos aguardar né, não tem outro jeito.
Ednardo, vc confundiu Scorpion com Spartan.
Spartan é o Alenia, atual Leonardo C-27J
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSbYy17MJFOifaNomQ-Jl10vduQTmSEfQdQCJ1TlqZKirtNXK47Z1p27ruq
Na minha humilde opinião o maior empecilho do ST nos EUA e até mesmo no mundo é próprio governo brasileiro com sua predisposição a essa ideologia maldita que reina no país (não preciso nem citar o nome). Nosso governo é muito ruim e um governo é o reflexo da população! Se o governo brasileiro e o povo fossem mais inteligentes teríamos laços muito mais fortes com os EUA, mas como somos iludidos por populistas que tratam os EUA com distância (basta ver a retardada da Dilma), ficamos nessa, estagnados no tempo! É nítido que os caras querem aproximação e nós… Read more »
A Inglaterra já montou um ST com motores mais potentes para ter o que queriam.
Os EUA já estão montando o status na FL.
Diversas forças do mundo operam o tucano e ST(Chile,Colômbia,GB,Afeganistão,etc)
Se o ST ganhar 300 unidades da Usaf então vai vender 300 a mais mundo a fora.
“Walfrido Strobel 10 de julho de 2017 at 18:14
Ednardo, vc confundiu Scorpion com Spartan.
Spartan é o Alenia, atual Leonardo C-27J”
Grato pela correção! E troquei umas 3 vezes! 🙂
Leonardo, verdade isso. 200 ou 300 unidades é uma bela propaganda.
Interessante notar que, dentre os vários comentários postados pelos leitores da “Aviationweek” sobre a matéria (alguns deles depreciando o ST), há um de um comentarista que se identifica como ex-piloto de A7 e F/A 18 (US Navy) e atualmente instrutor de simulador do ST para a força aérea do Afeganistão, atuando naquele próprio país. Não dá pra saber se é verdade, mas pela razoabilidade e discernimento nos argumentos colocados, não é impossível que seja mesmo. Ele defendeu o ST, elogiando bastante sua alta efetividade contra os talibãs, assim como os baixos custos de operação e manutenção. Li em outra matéria… Read more »
Leonardo M. tocou em um ponto interessante, o fato de uma fábrica desenvolver um novo produto em um nicho do mercado não garante muitas vendas por tempo prolongado. Na instrução avançada o mundo precisava de um avião turbohélice para substituir aviões como os Cessna T-37 usados na FAB, USAF e outros, e o BAC Jet Provost na RAF. Muitas empresas remotorizaram seus instrutores e sairam aviões como o PC-7, Orlik, T-34C, até o Brasil pensou em um T-25 remotorizado, ficaria parecido com um Fuji T-5 da JMSDF. Mas a Embraer saiu com uma proposta totalmente nova, com motor P&W Canada… Read more »
Não sei o que essas pessoas ganham falando notícias falsas como essa que o Antonio Sampaio espalhou.
O complexo de vira latas desse povo atrapalha o futuro dele mesmo é do país.
Paulo Fernandes 10 de julho de 2017 at 19:16 Só que não gosta e fala mal dos produtos brasileiros, produtos Embraer em particular, são os próprios brasileiros, muitos deles abundantes neste espaço. O que eu leio de elogios ao KC-390 em sites de vários países em diversas línguas é muito grande, raramente alguém faz alguma crítica ao KC-390, a detonação ocorre mesmo é entre os brasileiros, por aqui, isso abunda. Tem um aí que tem essa doença, chega a ser patético mesmo. Tenho a impressão que os norte americanos de uma maneira geral, digo os militares, seja da USAF ou… Read more »
Antonio Sampaio, tu nega as raízes de professor universitário, so falta dizer que é do “partido” também. pergunte para os Mexicanos o que els acharam da Alca, o salto que a economia Mexicana deu na década. O Chile e a Colombia fizeram acordos comercias bi laterais com os Tio Sam e estão muito bem obrigado, porque????????????????? Porque a economia deles é saudável, é organizada, está com seus fundamentos estáveis e não estão atrelados a vanguarda do atraso do “Merdosul” e seus ranços ideológicos pré históricos.. O único medo do Brasil em relação ao nafta era porque nossa economia feudal, amparada… Read more »
Parece que alguém mordeu a chumbada …
Parece que o´´partido´´ tem raízes …oxe … meu sonho seria ver o Brasil um cadim mais america e menos Cúbano kkkk
Juarez 10 de julho de 2017 at 22:01 Amigo, melhor você falar de avião, por que nesse ramo aí de comércio exterior, eu conheço um pouco. Novamente, sem querer aparecer, minha primeira pós graduação foi exatamente em “Comércio Exterior”. E uma das minhas teses, o título é exatamente este: “Estratégias Empresarias para o Mundo Globalizado” Amigo na boa, sem querer te escrachar, volta ao teu rami rami e fala de avião. Sei do que falo. _________________ Qual a velocidade do Super Stallion guinchando um Strick do US Army, quero saber se o KC-390 pode reabastecê-lo em voo com os slates… Read more »
uia……. agora então que minha torcida pelo ST supita …adoro ver ´´pós´´graduado do sistema de ensino de Banânia sapecar a língua kkkkkkkkkkkkkk Juarez concordo contigo …..
Boa noite! Não tem o que se discutir diante da ALCA, a América Latina não aceitou o acordo e com isso perdemos a grande oportunidade de ter um parque industrial imenso. A Europa e América do norte perderam indústrias, essas indústrias não evaporaram ou desapareceram como mágica, elas estão atualmente na India e China (ambos com crescimento imenso). Esses 2 países, assim como alguns outros, fizeram o terreno (legislação tributária, trabahista, previdência, administração pública etc…) para receber tais empresas. As empresas não foram para esses países porque o Governo dos EUA e Europa quiseram, muito pelo contrário (perderam empregos com… Read more »