por Guilherme Poggio (texto atualizado às 18h00)

Em novembro de 2012 a agência de Cooperação em Defesa e Segurança dos Estados Unidos (Defence Security Cooperation Agency – DSCA) notificou o Congresso dos EUA sobre a intenção da Real Força Aérea Saudita (RFAS) em adquirir 25 aeronaves de transporte Lockheed C-130J, sendo 20 C-130J-30 de transporte e 5 KC-130J de reabastecimento em voo. O documento mencionava a venda de mais 20 motores sobressalentes, peças de reposição, equipamentos diversos e apoio logístico num valor total estimado em US$ 6,7 bilhões.

Desta maneira foi tornado público o interesse da Arábia Saudita em adquirir a versão mais atual da família Hercules para substituir seus antigos aviões da mesma família. Cabe destacar que a Arábia Saudita é a maior operadora de Hercules (nas diversas versões ‘legacy’) do mundo, excluindo-se a própria USAF.

Menos de um ano depois da notificação ao Congresso, a própria Lockheed Martin (fabricante do C-130) anunciou que havia concluído um acordo com o Governo dos EUA, via Foreign Military Sales (FMS), para a venda “dos primeiros dois C-130J de um potencial de 25 aeronaves” para a Arábia Saudita.

Após a conclusão do acordo de outubro de 2013, o pedido saudita para dois KC-130J entrou na longa fila de produção da Lockheed Martin. As aeronaves foram entregues no início de 2016 e se juntaram aos outros KC-130 mais antigos do 32º Esquadrão da 6ª Ala, sediada na Base Aérea de Prince Sultan.

A parte intrigante dessa história é que sobre as demais 23 aeronaves da intenção inicial não se ouviu mais nada. Por outro lado, em dezembro de 2015 o site da fabricante de aeronaves ucraniana Antonov publicou uma nota curiosa. Uma empresa saudita chamada Taqnia Aeronautics havia assinado um Memorando de Entendimento com a Antonov.

Protótipo do Antonov An-178. Esta aeronave foi baseada no jato regional An-148. FOTO: Antonov

A intenção do acordo era promover conjuntamente o novo avião de transporte An-178 (em desenvolvimento) em outros mercados do Oriente Médio e, no futuro, produzir o avião de forma cooperada. No dia seguinte a agência de notícias russa Sputnik, tendo como base a matéria publicada pela RIA Novosti, anunciou que a Arábia Saudita havia comprado 30 aeronaves de transporte An-178.

O An-178 é um projeto novo derivado do jato regional An-148/158. Um único protótipo foi produzido até o momento, sendo que o mesmo foi exibido pela primeira vez em Le Bourget, em 2015. Há informações de que uma empresa civil do Azerbaijão assinou contrato para a compra de dez exemplares.

Há dúvidas de que o An-178 realmente atenda aos requisitos de uma aeronave de transporte militar de médio porte. A própria Embraer, após diversos estudos, concluiu que adaptar o E-jet não era o melhor caminho e partiu para o desenvolvimento de uma aeronave totalmente nova. Por estes e outros motivos o editor do Poder Aéreo acredita que a RFAS já tenha descartado o projeto da Antonov.

Uma das primeiras concepções do projeto C-390. Semelhanças em certos pontos com a família dos E-Jets são nítidas. A Embraer longo abandonou estas semelhanças e partiu para um projeto dedicado.

Voltando ao C-130J, não são conhecidos os reais motivos que levaram a Arábia Saudita a suspender ou eventualmente cancelar a compra das demais unidades.Descarta-se a hipótese de ausência de recursos para a aquisição. Também não são considerados problemas de ordem técnica, uma vez que a aeronave tem recebido elogios de seus operadores. Portanto, as hipóteses levantadas são: problemas de relacionamento com o fabricante da aeronave ou problemas de ordem política com o Governo dos EUA.

O mais recente capítulo da novela da venda dos C-130J para a Arábia Saudita aconteceu em maio passado. Naquela ocasião o atual presidente dos EUA, Donald Trump, visitou o país árabe e propôs um pacote de armas avaliado em US$ 110 bilhões. Neste pacote estão incluídos os cinco KC-130J restantes (conforme mencionado acima, dois foram entregues em 2016) e os 20 C-130J de transporte.

Nesta queda de braço entre Arábia Saudita e Estados Unidos/Lockheed Martin entra em cena o KC-390, aeronave de transporte desenvolvida pela Embraer. Conforme se tornou público, o KC-390 pousou na Base Aérea de Prince Sultan no último dia 3 de julho para testes e avaliações de autoridades locais.

A grande questão é saber se há interesse real da Arábia Saudita pelo KC-390 após descartar por completo novos C-130J ou se os testes são uma forma de pressionar a fabricante do C-130J/Governo dos EUA por outras vantagens. Os árabes são hábeis negociantes e tomam o tempo que for necessário para concluir um acordo comercial, procurando levar o máximo de vantagens.

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Mario

Negociar com sauditas para que, servir de contra ponto em preço para eles depois comprarem dos americanos como fizeram com o EE-T1 ?

Perda de tempo puro, já vi esse filme.

Jr

Pois é, 6,7 bilhões de dólares é um preço bem salgado e ainda mais depois dos preços do petróleo terem despencados. A Embraer tem que botar as barbas de molho com a AS, nos últimos anos eles tem enrolado muita gente na hora de assinar contratos militares. Se sair um contrato com eles vai demorar, acredito que o contrato com os EAU vai vir bem antes, aparentemente as conversas com esse país estão em um estágio bem mais avançado

Juliano M.

O período em análise corresponde ao governo Obama, aquele que desagradou a todos seus aliados no Oriente Médio com sua geopolíca desastrosa para a região. O motivo da não efetivação das compras sauditas, creio, sejam predominantemente políticas, fatores estes que já não são tão fortes na nova presidência de Trump.

Paulo Jorge

Imagino que o problema seja político. Na certa, os sauditas imaginariam que Washington facilitaria o acesso ao F-35, mas isso não deve ter acontecido. A opção pelo EF-2000 já foi um sinal, juntando o cancelamento “extraoficial” do C-130J, tudo se encaixa.

Rommelqe

Entendo que enquanto produto o KC390 apresenta muitas qualidades e está à altura dos C130J. Comercialmente, uma duvida é quanto aos prazos de entrega, mas dependendo do que for necessario pode-se agilizar em parte a produção. Pode ser que o KC390 esteja sendo usado como chantagem para melhorar as condições para a AS conseguir negociar com a LM? Não so pode como certamente é! Mas o detalhe é que seja tao eloquente em suas qualidades e preços que seja o KC390 o escolhido. Por outro lado, esta sendo uma otima oportunidade para fazer um cotejo com o An178. Este “case”… Read more »

MadMax

Vencer a LM nessa categoria de aeronave seria uma bela paulada. Agora entendo o são interesse da Boeing na KC390.

Jonas Silva

Paulo Jorge,

Concordo contigo e digo mais: deve ter o dedo de Israel na restrição ao F35 no Oriente Médio.
Só que os sauditas não fazem alarde para não perder a boquinha com o Tio Sam. Eles irão acabar comprando o A-400M.

wwolf22

o que aconteceu com a parceria com a Boeing??? na ha mais??? nunca teve??
lembro que a Boeing iria “promover/suporte” o KC390 em seu mercado…

Paulo Jorge

Wwolf22,

A parceria foi uma consultoria pontual na fase de projeto. A parceria comercial seria montada se o F-18 levasse o FX2, o que não ocorreu.

Jeff

BINGO:
“A grande questão é saber se há interesse real da Arábia Saudita pelo KC-390 após descartar por completo novos C-130J ou se os testes são uma forma de pressionar a fabricante do C-130J/Governo dos EUA por outras vantagens.”
.
Sempre lembro do caso do Osório.
.
Seria interessante fazer uma matéria comparativa do C130 x KC-390?

Nighteden

Osório, só me vem a cabeça ao ler esta matéria este nome, Osório. Os Sauditas fizeram uma vez e certamente vão nos fazer de trouxas outra vez, e no final acabam comprando mais C-130 após pechinchar muito com os americanos.

horatio nelson

vide caso osorio…sem mais delongas

wwolf22

Paulo Jorge, obrigado por esclarecer…
nao me lembrava desse pequeno detalhe, o SH…

Clésio Luiz

Na compra de “sacolão” que os EUA anunciaram com os sauditas, o C-130 estava no meio:
.
“$5.8 billion for three KC-130J and 20 C-130J new aircraft, along with sustainment through 2026. Those planes would start delivery in 2022.”
.
http://www.defensenews.com/articles/revealed-trumps-110-billion-weapons-list-for-the-saudis

LucianoSR71

Caro Paulo Jorge, pelo que eu já li, inclusive dito por diretores da Embraer é justamente o contrário : nunca houve consultoria da Boeing, a ideia sempre foi utilizar toda a estrutura dela p/ oferecer, em parceria, o KC-390 em mercados onde a Boeing tem grande influência e garantir o apoio dessa estrutura no pos-venda. Encontrei um link da própria Boeing sobre isso : http://www.boeing.com.br/noticias-e-sala-de-imprensa/releases/2016/julho/embraer-e-boeing-anunciam-parceria-global.page

Clésio Luiz

Porém meu caro Guilherme, há quem diga (imprensa esquerdista americana) que a maior parte daquele acordo anunciado por Trump na verdade não são vendas assinadas, mas cartas de intensão de compra, que tio ronald teria anunciado como vendas pra fazer estardalhaço. A verdade saberemos em alguns anos.

camargoer

Caro Juliano, sem querer polêmica, eu pergunto qual presidente dos EUA promoveu uma geopolítica que não fosse desastrosa para o oriente médio? Torço pela venda mas não conto muito com isso.

Julio Cesar

Bom dia.

Uma notícia muito interessante sobre a parceria Boeing & Embraer, KC390 nacionalizado americano, que eu ainda não vi nem li nenhum comentário pelas bandas de cá.

https://www.law360.com/articles/901677/us-customs-says-mods-don-t-make-brazilian-plane-american

Antonio de Sampaio

wwolf22 5 de julho de 2017 at 8:25
Esse cara é de Portugal, é um Tuga ressentido, entra aqui só para mentir. Não cai nessa.
Sugiro a moderação ficar de olho.

Renato B.

Sem uma Boeing como parceira envolvida eu duvido que a Embraer ganhe essa. Os americanos só iam amaciar se houver outro gigante deles que possa sair ganhando.

Antonio de Sampaio

Renato B. 5 de julho de 2017 at 10:23
A Boeing está metida nessa até o pescoço, mas não esqueça, o A-29 Super Tucano é utilizado por 13 Forças Aéreas do mundo, e a Embraer é a terceira fabricante de aviões comerciais do mundo, e a Boeing não tem nada a ver com isso, quem acha que dependemos 100% deles está enganado.
Nunca a Boeing ajudou a Embraer a vender um único avião, está no KC-390 e isso é muito bom, mas não chegamos onde chegamos por causa deles.

donitz123

Os sauditas estão profundamente comprometidos com a Antonov tanto que garantirão termos de financiamento generosos para os 300 primeiros An-132.
.
O objetivo saudita é diversificar sua economia, garantir bons empregos e reduzir sua dependência de material bélico do exterior. Estão abrindo a carteira para apoiar a Antonov e não irão comprar o concorrente do seu produto, no caso o KC-390. O An-178 será operado pelos sauditas e aquilo que ele não conseguir fazer será feito por outra aeronave, mas não um concorrente direto do seu produto.

Antonio de Sampaio

donitz123 5 de julho de 2017 at 10:43
Não tem nada assinado com a Antonov, e não me parece que os sauditas, e a história mostra isso, sejam chegados em equipamento “militar” meia boca, se é que me entende.
Se os sauditas desejam diversificar sua economia e partir para industrialização, no campo de defesa e avião comercial, o melhor caminho seria a Embraer, e não a “estável” Ucrânia e seu avião meia sola.
Essa gente lida com material de ponta, convenhamos, este An-178 não é competidor do KC-390, não são comparáveis.

Celso

O AN 178 nao eh concorrente do KC 390…..concepcoes 100 % distintas em tudo….parem c essas comparacoes exdruxulas q nao tem pe nem cabeca. Ta parecendo teorias da conspiracao rsrsrsrsrs Sds

Gustavo

O “mundo árabe” sempre usou o Brasil pra conseguir outras vantagens que queriam com os EUA. E também outros países.
Pode ser que seja apenas uma charme deles para com os EUA outra vez, mas pode ser que seja necessidade imediata do equipamento.
Enfim, seria um ótimo trampolim para as vendas internacionais do KC-390, pois os Sauditas costumam acumular muitas horas de voo. E essa é a melhor propaganda para o Kc-390 no momento, demonstrar seu baixo custo operacional e alta disponibilidade. (pelo menos é o prometido)

Jr

As pessoas aqui continuam confundindo o apoio financeiro que os Sauditas estão dando ao AN-132D (que não compete com o Kc-390) com o An-178 em que há apenas uma carta de intenção para compra de 30 aeronaves sem comprometimento financeiro algum por parte de Arábia Saudita. Se o AN-178 cumprir todos os requisitos ela vai comprar a aeronave, mas não vai colocar 1 centavo para desenvolver o projeto, isso vai ficar por conta da Antonov (que todo mundo sabe que não tem 1 centavo no bolso). Este projeto só esta indo para frente porque uma aérea de carga do Azerbaijão… Read more »

donitz123

Jr 5 de julho de 2017 at 11:05 . >>>>Este projeto só esta indo para frente porque uma aérea de carga do Azerbaijão esta pagando adiantado pelos duas primeiras aeronaves das dez que comprou, a Antonov não tem dinheiro para sequer construir um segundo protótipo para ajudar na certificação da aeronave. . Uma encomenda de 10 aeronaves não justifica o desenvolvimento de uma aeronave. Nem a Antonov nem a companhia aérea embarcariam “nessa canoa furada”. Só a profunda carteira saudita permitiu que o An-178 saísse do papel. . O rompimento da cooperação tecnológica com a Rússia selou o fim de… Read more »

kfir

uma quantidade menos de kc 390, chega a 900km/h vai e volta quase na metade do tempo do Hercules, faz o mesmo numero de missões que um grupo de c 130 com um numero de kc 390 menores…
.
Alguém na LM deve esta pensando em algum novo projeto…vai ser muito osso se os sauditas comprarem kc 390… é um cliente que a LM não pode perder..
imagina se a Sierra nevada começa fabricar o kc 390 nos EUA,
alguém duvida de que isso já tenha sido pensado?

Clésio Luiz

É meu amigo Roberto, você acabou de mostrar a carteirinha de torcedor do velho Hercules 🙂
.
Eu sei como é, fan que sou do F-14, torcer o nariz para os substitutos (aquela imagem de um SH com a pintura do esquadrão Tomcateers foi um sacrilégio). Mas como diria a Elis: “o novo sempre vem”.

Wfeitosa

Caso Osório?
E caso Avibrás, não conta?
Querer comparar a Engesa a Embraer é algo de desproporcional de tal monta que nem sei dizer …
Qual a garantia que Engesas dava ao Osório?
Quantas unides o EB comprou do Osorio?
Qual o suporte que Engesa tinha mundo a fora?
Qual o tamanho da Engesa no mercado de blindados?
Qual o tamanho da Embraer no mercado de aviação?
Quantas décadas se passaram?

Jr

donitz123, a Antonov tem várias cartas de intenção com relação ao AN-178, tem a carta da Arábia Saudita, tem carta de intenção com Chineses e uma parceria com Indianos para fabricar o An-178 na Índia. É óbvio que uma encomenda de apenas 10 aeronaves não justifica o desenvolvimento de uma aeronave, mas HOJE de CONCRETO a Antonov só tem esses dez pedidos de compra EFETIVADO pela empresa do Azerbaijão, de resto só carta de intenção, cartas essas em sua maioria que foram assinadas a bastante tempo e até agora nenhuma foi efetivada. A Antonov só não fechou porque ela tem… Read more »

João Bosco

Os Sauditas ão hábeis comerciantes e vão querer tirar proveito ada situação( aeronaves de transporte diferentes do clássico C-130) e decidirão depois. Que o KC-390 é um sério concorrente a talvez entrar para a Real Força Aérea Saudita não tenho nenhuma dúvida. O problema é dobrar os sauditas……

Paulo Jorge

Estou na torcida pelo KC390, mas reconheço a dificuldade dele emplacar lá no Oriente Médio. Além de tudo que já foi dito, tem o nosso governo brasileiro que não ajuda muito. Será que há linha de crédito atrativa ou pacote de offsets atrativos? A aeronave sozinha não faz milagres…

donitz123

Jr 5 de julho de 2017 at 12:25.
.
A probabilidade da Índia fabricar o An-178 é remota senão nula e inexistente. É mais fácil um KC-390 do que a aeronave ucraniana. Os indianos reclamaram da capacidade de carga e potência dos motores do MTA (russo) algo que é inferior ao apresentado pelo An-178. Trolaram tanto o programa russo que foram convidados a se retirar.
.
Os indianos já tem uma parceria com a Lockheed e fabricam componentes para o C-130J.
O provável no caso indiano será MTA ou mais C-130J com uma participação maior na produção.

donitz123

Correção:
.
…algo superior ao apresentado pelo An-178.

Mauricio_Silva

Olá.
Aparentemente, não há espaço para o KC-390 na Real Força Aérea Saudita.
Mas eles estiveram dispostos a ver e testar o aparelho. Creio que isso seja mais uma estratégia comercial para melhorar as condições de “barganha” com a Lockheed do que uma real iniciativa para possível compra do modelo da Embraer.
De qualquer forma, a Embraer vislumbrou alguma “vantagem” em levar o aparelho até a Arábia Saudita. E eles (Embraer) não são “amadores” em comércio internacional.
SDS.

Luiz Trindade

Perae… A Real Força Aérea Saudita afinal comprou ou não comprou o C-130J Hércules? Se não, cabe a pergunta: Teria a Embraer condições de suprir a demanda a longo prazo caso houvesse interesse a substituição dos Hércules? O Tio Sam deixaria isso acontecer sem retaliações comerciais para o nosso lado?

Duvido heim!!!

kfir

O kc 390 já tem 34 unidades vendidas… os Luso já compraram… o an 178 tem quantas?
O kc 390 começa a ser entregue.. na FAB…
O kc 390 já esta circulando o globo..em busca de novas vendas…
O kc 390 esta na Arábias fazendo demonstrações…

Jeff

A comparação com o caso do Osório não é pra desqualificar a Embraer, é pra lembrar o quanto aqueles sheiks lá são safadinhos.
E o EB comeu muita mosca, ao deixar o projeto do Osório morrer, era um produto de primeira e deu de relho nos outros concorrentes.
Faltou visão? Faltou interesse?

Ederson Joner

Roberto Santana 5 de julho de 2017 at 13:55
Na realidade, combina…
Ambos são mito:
“Quod scripsi, scripsi.” Pertence a mitologia religiosa…
E o C-130 é um mito, pois alcançou números que todo fabricante pensa em um dia alcançar.

Mito por mito, a era do C-130 esta acabando, por mais que tenha servido em quase todo o mundo, seu projeto esta sendo superado…

Jefferson M.

Boa tarde! Wfeitosa 5 de julho de 2017 at 12:14 Concordo com você! ……… Caramba, cada comentário estanho aqui! kkkk 1- Gente, eu também quero ver vendas do ST e KC390, mas vamos para de nacionalismo besta! A própria história da Embraer está eivada de estrangeiros, especialmente de italianos e alemães. Sem outros países a Embraer nem existiria! Não sejamos hipócritas, grande parte dos componentes utilizados pelos aviões Embraer são estrangeiros, inclusive dos EUA. O próprio motor do Gripen será um General Electric F414G. Assim como outros componentes são de vários países. O motor do KC-390 é o modelo V2500-E5,… Read more »

Walfrido Strobel

As condições atuais da Antonov com a situação crítica entre a Russia e a Ucrânia são desesperadoras. O seu primeiro avião isento de componentes russos é o An-132D, uma evolução do An-32, de resto fabricam aviões com muitos componentes russos. Agora dizem que o ocidente vai ter que comprar o An-132D, pois senão para que valeu o investimento de usar aviõnica ocidental com motores PW? O An-178 apesar de ser uma evolução do An-158 com novos trens de pouso e rampa traseira deve ter boas vendas, mas está só com um protótipo voando em certificação lenta. O An-70 seria comprado… Read more »

Johnny

De fato o osório não vingou junto aos sauditas. Todavia, vale lembrar que o Brasil comercializou muito equipamento bélico para o Iraque, no oriente médio, assim como para a Líbia, no norte da Africa. Quem diria que as empresas aéreas americanas comprariam tantos bandeirantes no início da então desconhecida embraer.

Balbino Botelho

Essa história de os sauditas nos fazerem de trouxas… Tem nada a ver. Vocês não viram nosso fx e fx2… Ou os caças indianos… Rafale. Compra, não compra… Faz parte. O potencial comprador tem todo o direito de ver. E compra se quiser. Ao vendedor cabe não desperdiçar nenhuma oportunidade de venda. Até aquele que parece o menor interessado pode ser um comprador… Isso me lembra uma história que me contaram ( não existe mais estória, não é?). Numa capital do nordeste, em um estande de uma imobiliária, alguns vendedores viram um homem de chinelos e bermudas se aproximar, olhando… Read more »