Bombardeiros russos Tu-95MS atacam Estado Islâmico com mísseis de cruzeiro
Moscou, 5 de julho de 2017 — Bombardeiros estratégicos Tu-95MS da Força Aérea Russa atacaram instalações da organização terrorista “Estado islâmico” na Síria, empregando novos mísseis de cruzeiro Kh-101, divulgou o serviço de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia.
Como resultado do ataque aéreo, três depósitos de armamento e munições foram destruídos, bem como um posto de comando terrorista.
Depois de cumprir as missões de combate atribuídas, todos os aviões militares russos retornaram aos seus aeródromos na Rússia.
COLABOROU: Rustam Bogaudinov
Isso é treinamento em meio de combate ao terror para os Russos.
Pq esses mísseis caem em queda sem ligar o booster? Algumas parecem planar, outras parecem cair em queda livre….
Olá.
Provavelmente os motores dos mísseis são programados para serem acionados em instantes diferentes, de acordo com o alvo e para evitar colisões (“fratricídio”) no lançamento.
SDS.
Bela e cara ação de marketing
Valeu Mauricio
É Rússia mostrando serviço contra o EI.
Uma bela ação de marketing educativo da Rússia, quem se mete leva um “cacete” e nada mais, simples assim. Basta aquele video do F-16 polonês que foi fazer gracinha e logo foi fugindo dos Su-30, ia tomar uma eapinafrada bonita no bocal.
Guismo, Na verdade mísseis cruise subsônicos lançados de aviões não tem o que se pode chamar de booster. Ele só dá arranque na turbina aproveitando o ar que penetra nela já que o míssil é lançado a uns 900 km/h. Ele utiliza uma carga pirotécnica pra dar “partida”. Esse mesmo míssil se for lançado de terra ou de navio precisa de um booster sólido para ser lançado e poder dar partida quando está em velocidade adequada e com o aporte de oxigênio necessário pra se misturar com a querosene. Já um míssil cruise supersônico com propulsão tipo ramjet precisa de… Read more »
Mais do mesmo. Marketing operacional e reserva de espaço geopolítico.
Mas ver um projeto dos anos 50 (assim como o B-52) dando caldo depois de seis décadas é de encher os olhos.
Essa prática russa de ter uma aeronave sobrevoando os alvos que são atingidos por mísseis cruise é muito inusitada.
Bosco, essa prática se chama Bomb damage assessment (BDA).
Bosco
O que acha da previsão desses mísseis Cruise russos?
Para ter essa previsão será que só o glonass da conta ? Ou precisa ter algum sistema de imagem na fase terminal?
Corrigindo
Precisão**
Vlw
Tem alguma coisa estranha no ar. Saiu na não muito imparcial Sputnik que a Turquia está comprando os S400 da Russia.
https://sputniknews.com/politics/201707021055158352-russia-turkey-s-400/
Porque a Russia venderia o seu sistema mais avançado para um pais de uma aliança inimiga?
Porque um país compraria um sistema de um fornecedor “inimigo” dos seus aliados?
Muito estranho isso…
Galante, Essa pratica se chama-se “propaganda”. rsrss A BDA é usual quando essa possibilidade é plenamente aceitável do ponto de vista operacional, mas no caso de se utilizar mísseis cruise é uma forçação de barra. Se há uma aeronave no local o míssil cruise parece não ser a arma mais indicada já que ele não precisa de um designador próximo ao alvo, nem no chão nem no ar. Ele é autônomo. A utilização de míssil cruise é válida do ponto de vista operacional (e não do ponto de vista promocional ou de guerra psicológica) contra alvos enfiados em território inimigo… Read more »
usando uma marreta para matar um pernilongo,……
alguém sabe o alcance desse míssil?
Off topic:
Quem sabe tenha a ver com o fato de serem Tranch 1. Mas vejam o custo da hora vôo do Typhoon austríaco…
http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/185031/austria-looks-for-new-fighter-as-eurofighter-retirement-looms.html
Não que tomahawks ou o CALCM ou o JASSM-ER não possam ser lançados contra alvos onde há aeronaves amigas na área, mas os métodos utilizados nesse caso para avaliação de danos é o impacto de um míssil ser “filmado” por outro míssil e transmitido em tempo real via sat ou o próprio míssil mandar uma “foto” do alvo segundos antes do impacto, foto essa que serve para se saber que o alvo foi realmente atingido embora, claro, não se possa saber em tempo real qual o nível dos danos causados. Isso só seria feito algum tempo depois por meio de… Read more »
Galli 5 de julho de 2017 at 21:19
Mas vejam o custo da hora vôo do Typhoon austríaco…
isso tá errado, na mesma materia diz que a hora do M 346 é de 10 a 15 mil euros.
“Essa prática russa de ter uma aeronave sobrevoando os alvos que são atingidos por mísseis cruise é muito inusitada.”
Não seria um drone ?
“Uma bela ação de marketing educativo da Rússia, quem se mete leva um “cacete” e nada mais, simples assim. Basta aquele video do F-16 polonês que foi fazer gracinha e logo foi fugindo dos Su-30, ia tomar uma eapinafrada bonita no bocal.”
Os F-16 da Turquia que o digam.
A propósito, eles mandam lembranças aos russos.
https://www.youtube.com/watch?v=aaPj9S_9e1A
Abraço a todos.
Excelente matéria. As imagens falam por si só. Com terroristas não se pode ter compaixão.
Ivan Marcicano
Excelentes videos! Eu gosto de assistir qualquer coisa explodindo (risos).
Quando eu era criança fui na merceária da esquina e comprei diversos rojões, usei a pólvora e fiz um super rojão, plantei na terra e joguei pedrinhas (brita) em cima, acendi o negócio e sai correndo, a explosão foi tão forte que voo pedra pela quadra inteira, inclusive no telhado da minha casa. Lembro até hoje, minha mãe quase morreu de susto, ela estava lavando louças e saiu de dentro de casa berrando kkkkk
Bosco, uma duvida.
Temos acompanhado esses ataques russos com misseis. Na minha opinião, devido ao pequeno numero destes em cada ataque não é tão relevante o seu uso para marketing (mesmo que interno) ou demonstração de força, e muito menos algo que possa mudar o rumo da guerra de forma tão espetacular e determinante.
Então, é possivel que estes estejam sendo usados como demonstradores de tecnologia de forma unica e exclusivamente para obtenção de dados e assim permitir o desenvolvimento de um novo missel realmente mais efetivo?
Carlos Góes, sem dúvida há sempre o fator “avaliação” da arma em operação real. Mas acredito que o marketing também faz parte. É bom lembrar que até um ano atrás no ocidente havia dúvidas quanto à capacidade da Rússia de atingir alvos a 2.000 km de distância. Não existe mais essa dúvida. Quem quiser enfrenta-la já sabe e pensará duas vezes. O número não é tão relevante. Acredito que a repetição do uso seja repetição do marketing e também para aprimoramentos. E é interessante a designação do míssil. KH… Ainda bem que o disparo deu certo. Não de m… oleza… Read more »
Carlos Goes, Eu acho que a propaganda visa ressaltar as qualidades dos produtos russos que rivalizam com os homólogos ocidentais, para possíveis clientes externos. Também a propaganda visa o público interno, mostrando que os russos são capazes de rivalizar com a tecnologia ocidental. Isso tudo é muito válido. E sem dúvida é uma maneira de marcar território e mostrar serviço tanto para seu aliado Assad quanto para a OTAN. Nada de errado. Minha observação acerca da presença de uma aeronave no local (tripulada ou não) é puramente uma curiosidade em relação ao comportamento russo que não esconde intenções outras que… Read more »
Bosco 6 de julho de 2017 at 0:48
On the meteorological hits we see not an airplane, but an unmanned vehicle
This is the control of hits, the standard practice of the Russian Air Force in Syria
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em Mete atinge não vemos a aeronave e não tripulado
Estes resultados de controle, a prática padrão da Força Aérea da Rússia na Síria
video 14-15 https://www.youtube.com/watch?v=wZEqC6gax3M
Obrigado Bosco!
Amigo Bosco! De certo modo os críticos e jornalistas ocidentais fizeram que a Russia esta filmando seus ataques com armas de precisão (entre outras) para provar que não atingiram hospital , escola , etc..Para esta função são usados drones Orlan e sistema Platon das caças. E so depois vem a coisa de propaganda e tal.Chama atenção um numero total de 55 mísseis Kh-101 ja usados pelos russos. O que não sei explicar é PARA QUE um míssil de 4000km de alcance lançar de 1000km. Emannuel! Deixe essa historinha de Su-24 em paz.Os turcos ja se f..eram todos : perderam bilhões… Read more »
Scud, Mas você há de convir que do ponto de vista operacional é meio contraditório haver uma aeronave na área. E isso não é nenhuma crítica aos russos que se querem gastar milhões com seus mísseis cruise em cenários que tais armas caríssimas podem ser substituídas é problema deles. Utilizar um míssil cruise nessa situação é igual um sniper com um Barret .50 atirar num inimigo a 1500 metros e o impacto for gravado pelo celular de um militar a 20 metros. Ora! Nesse caso hipotético pra que utilizar o sniper se tinha um militar camuflado na distância de tiro?… Read more »
Hélio 5 de julho de 2017 at 18:41
Não é marketing, ataques como estes servem para testar os mísseis e treinar os pilotos/operadores em condições reais de combate.
ivo 5 de julho de 2017 at 21:18
O ISIS já controlou a maior parte do território Sírio, é um inimigo forte, mas claro, bombas de queda livre já é o suficiente.
Eu acho impressionante esses motores com pás contra-rotativas, continuam sendo os turboprop mais potentes, mesmo depois de muitos anos. Impressão minha ou os flanker são do modelo biposto?
Antes da Internet, nós tínhamos informações com essa do post somente depois de meses ou anos.
Agora nós temos a informação e os vídeos de lançamento e impacto das armas no mesmo dia!
Alexandre Galante,
Realmente, internete revolucionou tudo!. Hoje as imagens das guerras são quase em tempo real os combates.
Space Jockey 5 de julho de 2017 at 21:40
“Essa prática russa de ter uma aeronave sobrevoando os alvos que são atingidos por mísseis cruise é muito inusitada.”
Não seria um drone ?
_______
IAI Searcher 2 – Forpost
14-16
https://www.youtube.com/watch?v=wZEqC6gax3M
Space Jockey, estas imagens de ataques que vemos em divulgação podem ser feitas por aviões de reconhecimento ou drones, apesar de drones serem uma forma barata e segura de fazer isto, ainda se usam aeronaves tripuladas de reconhecimento que não podem ser detectadas e atacadas por terroristas como os do ISIS.
Bosco!
Acho que entendi.Passou uma frase nos comentários do pessoal num dos fóruns que para mim resolveu a duvida : é bem provável que se trata de teste do sistema Gefest (SVP-24-95) para verificar o Link e recebimento dos dados do alvo “on-fly”.
Outra observação é mostrar “para quem precisa ver” funcionamento do sistema de orientação e estabilização operantes. O resto – marketing , rugido e dentes um pouco antes da reunião G20.
Um grande abraço!
O rustam ja mostrou o drone russo, que é o IAI Searcher II que foi comprado de Israel e depois fabricado na Rússia sob licença, mas complementando o que postei acima, hoje muitas Caças são equipados com pods de reconhecimento como este RecceLite reconnaissance pod da israelense Rafael que equipa 10 países, sendo integrado a helicópteros, drones ou aviões.
. https://m.youtube.com/watch?v=xfY3Vmj7z6Q