GBU-69B: nova arma para o AC-130
A Força Aérea dos EUA encomendou 70 GBU-69B Small Glide Munitions (SGMs) à Dynetics por US$ 10,9 milhões. O contrato também tem uma opção para comprar mais 30 armas.
O Flightglobal informou que a USAF pretende adquirir mais de 1.000 SGMs e integrar a arma no seu AC-130 e outras plataformas.
Havia outros três concorrentes potenciais, mas não cumpriram os requisitos.
A SGM é uma arma da classe de 22,8kg, Stand-Off Precision Guided Munition (SOPGM) que pode ser integrada em um Common Launch Tube. Uma vantagem competitiva sobre o Griffin de Raytheon é a capacidade de lançamento de todos os azimutes. Tem uma ogiva de fragmentação de 16,3kg que também é mais letal do que a munição Viper Strike da Northrop Grumman.
Engraçado! O post do laser no Apache fez surgir um rosário de possíveis contra-medidas que fariam o laser tão inútil quanto um estilingue. Cadê as mesmas considerações a respeito dessa arma (e de tantas outras) ????? Eu começo: o laser que a orienta pode ser desviado por espelhos, o laser pode desencadear uma cortina de fumaças, a bombinha não pode parar uma coluna blindada com blindados de 90 t, essa bombinha mixuruca pode ser interceptada por um Pantsir, essa bombinha pode ser interceptada por um laser de alta energia, essa bombinha pode ter seu GPS interferido , essa bombinha pode… Read more »
“Uma vantagem competitiva sobre o Griffin de Raytheon é a capacidade de lançamento de todos os azimutes”
Alguém decifra isso pra mim por favor.
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Seria o angulo entre a trajetória da aeronave e o alvo no momento do lançamento?
Bosco 30 de junho de 2017 at 14:24
Esqueceu de mencionar que a “asa” da bombinha pode se desprende fácil, fácil!!!! rsrsrsr
Bosco 30 de junho de 2017 at 14:24 ri até doer o pâncreas! Saudações!
Ola Carcara_br,
Exatamente isso que vc mesmo respondeu. Independentemente do lado que estiver apontada, a bomba ira manobrar ao alvo.
Bosco, para te ajudar: para quer usar esta bomba de US$10,9 milhões se podem usar o AC 130J Ghostrider com seu canhão de 105mm por uma fração do custo??? Abraço amigo!
WFonseca, não me atreverei a tecer considerações operacionais sobre os sistemas. Mas apenas a título de curiosidade, algumas fontes trazem o custo unitário de US$ 40.000,00. Talvez este primeiro contrato tenha esse valor inflacionado em razão dos testes, certificações ou seja um modelo especial da família SDB que não conta com a mesma escala de produção.
WFonseca,
A bomba é bem carinha mesmo. Cerca de 150 mil cada. A coisa toda tá saindo dos trilhos e daqui uns tempos o ser humano não vai nem poder mais se matar em guerras dado o custo altíssimo da empreitada.
Mas em relação aos canhão (que é um obuseiro M-101 adaptado) tem o inconveniente da precisão ser medíocre quando se quer reduzir danos colaterais, daí os AC-130 estarem apelando para mísseis (Hellfire) e mini-bombas (Griffin e agora essa SGM), todos guiados por laser em casos excepcionais.
Um abraço.
Até onde se sabe a USAF já utiliza as mini-bombas Griffin e Viper-Strike, estava avaliando esta SGM, a Pyros e a G-CLAW.
Pelo que diz o texto a Griffin, a Viper Strike e G-CLAW foram preteridas e agora só a SGM.
A Pyros é a menor de todas, pesando 5 kg e é direcionada para utilização em UAVs de pequeno porte como o RQ-7B Shadow.
Correção: o “canhão” do AC-130 é um obuseiro M-102 modificado, e não um M-101.
Este tipo de arma é que vai deixar todo o resto obsoleto….
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Chega o momento em que pequenas munições apesar de diminutas quando comparadas individualmente, podem ser em algum momento utilizadas em enxame inviabilizando qualquer tipo de defesa. É so uma questão de preço que decai a medida que a miniaturização avança.
Porque seria ela tão cara? As cabeças guiadas de foguetes 70 mm não conseguiram alcançar o nivel de apenas uma dezena de milhar de dolares? Um guiagem GPS tambem não custa tanto….porque este nivel de preço?
WFonseca, O politicamente correto tá sacaneando até os aviões canhoneiros (ou artilhados, se preferir). Os velhos GAU-22 e 40L60 estão sendo substituídos por um único canhão Mk-44 de 30 mm com mira aperfeiçoado e tiro mais tenso, o que implica em maior alcance e precisão. E o velho canhão de 105 mm (ele ainda resiste bravamente mas está em vias de ser aposentado) está sendo substituído por mísseis e bomba guiadas de precisão. Agora a ordem é matar o pastor de cabras das montanhas mas não atingir as cabras, senão as ONGs, as feministas, os democratas,etc. vão despentear o topete… Read more »
Obrigado Bosco e Rafael_PP! Concordo Bosco, tal como nossa sociedade quando julga que o cara é bandido por falta de opção, que menor de 18 anos não sabe o que faz, que a população não deve possuir arma, etc… enquanto isso a rapaziada do mal deita e rola.
Bosco, o politicamente correto é realmente uma desgraça. Mas quanto à redução dos danos colaterais, eu me considero a favor. A arma deve ser usada apenas para neutralizar o(s) alvo(s), não sua vizinhança. Só que temos de fazer as contas… cada arma tem seu preço, e cada situação tem uma demanda. Há momentos em que não faz sentido empregar armamento de “dano colateral reduzido”.
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Forte abraço meu caro, é sempre bom ler seus comentários. 😉
Não adianta ganhar apenas a campanha de controle do ar. Todas as últimas batalhas apontam que após conquistada a Superioridade Aérea (fim da SEAD) as FFAA lutam uma campanha de interdição sem fim. Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria tiveram suas campanhas de controle do ar resolvidas em semanas, mas as campanhas de interdição/contra insurgência permanecem até os dias de hoje. Por isso, a presença dessas armas e a presença de AC 130 no acervo da USAF.
Tamandaré, Eu fiz uma gozação com o politicamente correto mas confesso que ele foi e tem sido importante apesar de excessos pontuais. E claro, sou a favor da redução dos danos colaterais e contra qualquer agressão a civis mesmo que estes estejam no lugar errado na hora errada. Em nome de um mínimo de decência há de se preservar a todo custo a vida de inocentes mesmo que isso coloque em risco a vida de combatentes ou uma custosa e complicada missão. Quanto ao “politicamente correto”, o ruim dele é que é cobrado apenas de um lado enquanto o outro… Read more »
Compreendo perfeitamente (e inclusive concordo), meu caro mestre Bosco. Só a mídia internacional que ainda nos sacaneia com isso. Rsrsrsrsrs
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Boa noite a todos
O recorde de “Danos Colaterais” foi na “Batalha de Manila” na II Guerra mundial, para expulsar os 16.000 japoneses que ocupavam Manila os EUA atacaram por um mês a cidade com artilharia pesada.
Morreram na batalha 1.000 americanos e praticamente todos os 16.000 japoneses, mas morreram 100.000 civis nos bombardeios e incendios que se seguiram.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Manila_(1945)#/editor/3
Pois é Walfrido,
Talvez pelo passado os EUA tenha hoje mais preocupação com os danos colaterais. Há quem aprende com o passado e evolui e há os que repetem os mesmos erros numa espiral de insanidade eternidade afora.
Walfrido,
Na SGM não havia diferença entre civil e combatente. A guerra era travada no campo de batalha e nas cidades. Aliás, na SGM morreram 2 x mais civis que combatentes.