Paris Air Show: Leonardo apresenta o M-346FA
A Leonardo apresentou o avião de combate multifunção M-346FA (Fighter Attack) biposto no Paris Air Show 2017.
O M-346FA é um caça leve de múltiplo emprego de baixo custo derivado do M-346 Advanced Jet Trainer e o do M-346FT (Fighter Trainer) adequado para realizar Close Air Support (CAS)/Counter Insurgency (COIN) e missões de reconhecimento tático.
O jato é equipado com o radar multimodo Grifo M346, produzido pela Divisão Aeronáutica e Sistemas Espaciais da Leonardo e especificamente otimizado para a variante FA.
O sistema de controle de voo fly-by-wire de quatro canais fornece redundância e possui proteção de envelope para pilotagem sem limitações.
O M-346FA está equipado com 7 pontos rígidos externos, incluindo dois trilhos nas pontas das asas e estações de fuselagem individuais, capazes de transportar uma carga útil de 2.650 kg.
Pode empregar uma extensa variedade de armas ar-ar e ar-terra (não guiadas e guiadas por laser/GPS) e várias cargas externas, incluindo canhão e casulos de reconhecimento ou de designação de alvos.
É possível integrar um data-link figital, um Sistema de Suporte de Apoio Defensivo (DASS) de Auto-Proteção que inclui um Radar Warning Receiver (RWR), Sistema de Avisos de Mísseis (MAWS), e Dispensador de Chaff e Flare.
Um sistema de mira montada no capacete (HMD), sistema de comando por voz, sistema de identificação de amigo ou inimigo (IFF), um sistema de comunicação segura, um pod de guerra eletrônica e um kit de redução de seção reta radar foram qualificados para uso.
O M-346FA é propulsado por dois motores turbofan Honeywell F124-GA-200 com potência nominal de 12.500 lb (2 x 2.850 Kg).
Com um peso máximo de decolagem de 10.900 Kg, o M-346FA pode alcançar uma velocidade máxima de 590 nós (949 km/h) e atingir uma altitude máxima de 45.000 pés.
A autonomia de 2 horas e 40 minutos pode ser estendida para 3 horas e 50 minutos, transportando-se três tanques de combustível externos de 630 litros cada.
As armas externas incluem GBU-12/16 (500/1000 lb) Paveway II LGB, Lizard 2 LGB (500 lb), GBU-38 (500 lb) JDAM, GBU-32 (1000 lb) JDAM, GBU-49 (500 lb) Enhanced Paveway II GPS/LGB, Lizard 4 GPS/LGB (500 lb), Bomba de diâmetro pequeno (SDB), bomba MK.82HD Snakeye (500 lb) de propósito geral, bomba de propósito geral MK.83 (1000 lb).
Lançadores de foguetes, Gun pod, Mísseis ar-ar (Iris-T e AIM-9L), até 3 tanques de combustível externos, Recce pod e Target Designator Pod também podem ser integrados.
Interessante que cada motor oferece cerca de 6.250lb de empuxo, o que é quase o que os dois motores do F-5E oferecem em militar máximo (cerca de 7.000lb).
Segundo a Wikipedia, possuí uma NES/VNE de mach 1,2…
Como na última foto, trocando-se de lugar as LGBs com o par de sidewinders e acrescentando-se 2 tanques de combustível têm-se uma interessante aeronave de ataque leve… que também pode atuar como LIFT e caça de baixo desempenho, algo que o ST não consegue fazer devido sua baixa velocidade.
Quanto custaria a hora de vôo desse aparelho?
Tem alguém que não concorda com você Roberto 🙂
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http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2016/07/M-346-LAVI_680-1.jpg
Kkkkk… boa 😉
Ramon, O F-5 é uma dos caças com menor índice de arrasto que você vai encontrar por aí. É também um prodígio da engenharia, sendo um dos poucos caças capazes de decolar com 2 vezes e meia do peso vazio. Um pena que os jogadores de Super Trunfo que temos por aí não consigam apreciar suas excepcionais características. . As aeronaves modernas, devido a abundância de potência dos motores modernos, trocaram a virtude do menor arrasto possível por maior capacidade de manobra, somada a docilidade de manejo e segurança de voo. Veja por exemplo que o Mirage 2000 tem 50%… Read more »
BAE Hawk sao caros de adquirir e manter…
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Gosto do M-346, mas a eu ver, tem “perna curta”, somente 2h40m de voo? Podendo ser estendida a 3h50m com tres tanques externos? Nao gostei…
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E o Aero L-159 ALCA? Nao seria um bom substitudo ao Xavante?
Interessante que iram mesmo empregar a estação de armamentos das pontas das asas. Isso torna as configuração muito mais flexíveis.
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O pilone que está com AIM-9L sob a asa suporta 500kg. E o mais interno, suporta 600kg assim como o ventral.
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Notar o desempenho dele configurado para “Homeland Security”. Dá pra quebrar um galho legal…
?cb=1469022944
Esses eram os pilone disponíveis antigamente…
http://fly-news.es/wp-content/uploads/AleniaM346.jpg
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E eles não farão uso de todos os 9. Seria interessante saber o pq.
Caro Roberto Santana, Concordo plenamente com o quanto exposto no seu segundo parágrafo que trata dos motivos para uma compra. O que eu critiquei foi a afirmação de que o F-16 seria o melhor caça monomotor atualmente. Como não foi especificada em qual quesito ele seria melhor (custo-benefício, velocidade, alcance, valor da hora de voo, etc), presume-se que seja na sua função principal, qual seja, caçar aviões adversários. Para mim, não é. Acredito que você concorde que todos os países que compraram o F-35 poderiam ter comprado o F-16, não? E que o F-35 é mais caro que o F-16,… Read more »
Roberto, seu texto dá a impressão de que M-346 seja muito mais caro de comprar e operar, mas não é esse o caso. Seus custos são semelhantes ao do Hawk, mesmo sendo uma aeronave bimotora. Os valores que vi numa busca rápida inclusive apontam como sendo de custo de aquisição menor que a aeronave britânica.
Um AMX com aviônica moderna não seria melhor que essa aeronave?
No meu ponto de vista uma opção barata e de qualidade para substituir os AMX. Poderiam juntamente com o Gripen para formar formar as asas da FAB. O GRIPEN garante a superioridade aerea e estes fazem os ataques de solo e apoio aproximado.
E para não inventar moda, pega uma empresa nacional pequena (não a Embraer, pois esta já esta em outros projetos) e faz uma parceria não para construir, mas sim para montar um parque de manutenção regional dessa aeronave, fornecendo manutenção e atualização para forças aereas aliadas na região que venham a possuir o vetor.
Carlos E. Goes 21 de junho de 2017 at 17:55
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Novaer…
http://www.novaercraft.com.br/
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Dar uma “meia dúzia” de “Masters” na mão deles poderia ser interessante. Mas no tocante a especializá-los em treinamento, isso via Offsets.
Eles ficariam desta forma, responsáveis por toda a cadeia de formação da FAB no futuro.
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Se for para usar esse M-346 “FT” para CAS e outras missões de combate, já não concordo muito. Temos Super Tucano sobrando para missões de menor complexidade e necessitamos de mais Gripen E/F para renovar a espinha dorsal da força.
alquem ai sabe me dizer aproximadamente qto um pod de redução de reta radar pode reduzir o rca perto de um aviao steath?
Nao seria mais interessante investir nisso que em steath?
Agradeço a resposta.
Roberto Santana 21 de junho de 2017 at 14:21
Para Argentina um esquadrão cairia bem.
Para nós ? Não vamos ter lift.
Talvez um esquadrão para Colômbia e Ecuador ?
Uruguay ? Sem chance.
Parei, prefiro ficar no amb AS.
Eu gosto muito do design desse aviãozinho. Sou leigo no assunto (totalmente leigo), mas como disse o Ramon (21 de junho de 2017 at 11:55), seria muito interessante analisar possíveis aplicações dessa aeronave para outros fins além de treinador.
Será que a aquisição do 346 por Israel está rendendo um “pacote de maldades” ?
Se Israel botou os Fouga Magister pra lutar, não vejo porque não o faria com este LIFT que leva mais jeito pra coisa.
Os carcamanos partiram na frente e ofereceram seu pacote antes que os israelis o façam.
Roberto Santana,
eu não entendi essa… “fosse também uma obrigação daquilo que você já admitiu ser.”
Eu simplesmente achei graça na sacada do espirituoso comentário do Clesio, visto que o M346 foi adotado pela IAF como treinador para seus pilotos. Espero sinceramente que não tenha lhe ofendido. Aliás não imagino como isso poderia ofender alguém.
That is all!
Sds,
Só p/ pensar : baseado no Wiki ( https://en.wikipedia.org/wiki/AMX_International_AMX#Specifications_.28AMX.29 ) o AMX c/ menos potencia é mais rápido, leva maior carga de armamentos, tem canhão interno e um alcance maior, isso c/ um projeto de mais de 30 anos !
Verdade Luciano, já não se faz aviões como antigamente (projeto), hoje em dia o que importa é eletrônica embarcada, esquecem dos refinamentos da célula… é como disseram sobre o F-5E/F, desenho limpo, eficiente, mesmo com motores de geração muito anterior, tinha um desempenho excelente (para a categoria)…
Entre o M-346 FT e o L-159 ALCA, sou muito mais o ALCA, que aparenta ter uma futura “evolução” na forma do L-169 (não sei se é um projeto real ou apenas especulação), que tem asas em formato diferente e com tanques internos, semelhante ao L-39NG.
Acho que alguns amigos precisam reler o comentário do Clésio Luiz que foi direcionado a mim. O M346 é tão ou mais refinado que um F-5E/AMX, mas a proposta e os requerimentos que levariam a escolha de uma aeronave destas são outros. Para nós (FAB) que já possuí A-29, não faz muito sentido realmente, precisamos focar o pouco $$ que temos no F-39E e MLU de vetores táticos/estratégicos como os patrulhas e os E/R-99, os quais são multiplicadores de forças. Se o $ permitir, ampliar a compra de F-39 e talvez repor os A-29 perdidos, mas quem analisa essa necessidade… Read more »
Delfim Sobreira 21 de junho de 2017 at 19:37
O Lavi é exclusivamente um treinador e sempre o será, ponto.
Ramon Grigio 22 de junho de 2017 at 9:41
Uruguay e outros similares vão bem no máximo com o:
http://www.aero.cz/en/products-services/programs/l-39ng-aircraft/#scrollTo=obsah
Está ótimo !
Lembrando que em testes o M-346 chegou a atingir mach 1.2 em configuração limpa, pena que nessa versão fighter mantiveram a velocidade máxima em 950km/h, creio que o impacto na estrutura deve ser muito grande utilizando a velocidade máxima… uma pena, pois para ser utilizado em interceptação acho 950km/h muito pouco, visto que jatos comerciais chegam nessa velocidade também.
belo aviao