O Comitê de Serviços Armados da Câmara está atualmente analisando um relatório secreto que solicitou no ano passado o reinício da produção do F-22 Raptor

O House Armed Services Committee (HASC) está atualmente analisando um relatório classificado que solicitou no ano passado o reinício da produção do caça F-22 Raptor, de acordo com um porta-voz do comitê.

“Posso confirmar que recebemos o relatório e o estamos analisando”, disse o porta-voz do HASC, Barron Youngsmith, à UPI.com, recusando comentários adicionais devido à natureza secreta do documento.

Em abril do passado, o comitê pediu ao Departamento de Defesa o que seria necessário para reiniciar a produção do F-22 e fabricar 194 novos caças, o que traria o tamanho total da frota ao requisito original da Força Aérea para 381 Raptors.

O presidente do HASC, Mac Thornberry e outros no Congresso dos EUA, argumentaram as razões que levaram o Secretário de Defesa, Bob Gates, alegou para cancelar o programa em 2009  — de que os caças eram inadequados para as guerras em que os Estados Unidos estavam envolvidos — não são mais válidas.

Thornberry diz que uma Rússia ressurgente e o aumento da capacidade da China devem ser combatidas com armas diferentes e mais avançadas do que as usadas contra insurgentes e milícias no Iraque e no Afeganistão.

Algumas estimativas indicam que pode levar até cinco anos ou mais para que os novos aviões comecem a ser entregues e custarão dezenas de bilhões adicionais para esforços de modernização. As fábricas usadas para construir o F-22 já foram reorganizadas para outros usos, e as instalações da Lockheed Martin capazes de fabricar caças furtivos precisariam de expansão para acomodar a produção do F-22 e F-35.

O F-22 é um caça de superioridade aérea de quinta geração com capacidades de ataque à superfície e é um dos caças mais avançados do mundo. O excesso de custos e os adversários de baixa tecnologia que os EUA enfrentavam no Iraque e no Afeganistão levaram o secretário Robert Gates a cancelar o programa depois que 187 aeronaves foram produzidas.

O F-22 foi desdobrado para focos de conflito como a Europa Oriental e o Pacífico Sudoeste para dissuasão e patrulhou o espaço aéreo sírio recentemente como parte das operações da coalizão.

A Força Aérea recusou-se a comentar imediatamente o relatório ou o programa F-22.

FONTE: UPI.com

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