Marinha dos EUA aprova atualizações para o F/A-18 Super Hornet
O caça baseado em porta-aviões receberá melhorias importantes
A Marinha dos EUA decidiu financiar a divisão de caça da Boeing para atualizar os Super Hornets F/A-18E e F/A-18F para a configuração “Block III”. O pedido de orçamento mais recente da Marinha dos Estados Unidos atribui US$ 264,9 milhões nos próximos cinco anos para atualizar a frota de Super Hornet com capacidades avançadas de aviônica e sensores, de acordo com a Aviation Week. O primeiro Super Hornet Block III está programado para entrar em serviço em 2019. O programa é projetado para manter o principal caça baseado em porta-aviões relevante no século 21.
A Boeing sugeriu originalmente atualizar a frota de Super Hornet para o Block III em 2008. A recente pressão da Casa Branca para adquirir um Super Hornet avançado, um grande orçamento de defesa da nova administração e o aumento das tensões internacionais levaram a Marinha agora a aprovar a atualização.
A nova configuração irá melhorar a exibição do head-up display e as capacidades de computação do Super Hornet, enquanto também atualizará modestamente a seção reta radar (RCS) e o radar do avião. O caça multifunção receberá “arquitetura de rede avançada” na forma de um novo computador chamado Distributed Targeting Processor Network (DTPN). Um novo cockpit com tela grande ajudará os pilotos a monitorar as informações adicionais que recebem. A nova tecnologia de rede Tactical Targeting Network Technology (TTNT) também irá melhorar a canalização de informações do Super Hornet para que mais dados possam ser transmitidos para o jato.
As melhorias de furtividade incluem o possível revestimento de baixa observação, e novos tanques de combustível conformais (CFT) são planejados para substituir os tanques de combustível externos atuais do Super Hornet. Os CFTs melhorarão a seção reta radar ligeiramente, mas eles são principalmente destinados a reduzir o arrasto aerodinâmico. A Marinha também está planejando um sensor infravermelho de longo alcance para o Super Hornet para detecção antecipada de ameaças.
A variante de guerra eletrônica do F/A-18, chamada EA-18G Growler, também receberá algumas das atualizações da aviônica. Dan Gillian, gerente de programas do Boeing F/A-18 e EA-18, disse à Aviation Week que a furtividade não é uma prioridade, e as melhorias da aviônica darão ao Super Hornet “uma abordagem equilibrada para a sobrevivência, incluindo a guerra eletrônica e a autoproteção.”
O principal objetivo da atualização é fazer com que o Super Hornet trabalhe bem com o F-35C da Marinha. A variante de porta-aviões do F-35 é o última a entrar em serviço, pois não atingiu a capacidade operacional inicial (COI), como os jatos do USMC e da USAF. Quando a Marinha começar a operar os caças da quinta geração, sua cobertura aérea terá muito mais dados recebidos para compartilhar e analisar entre várias aeronaves.
A Marinha está procurando dominar o espaço aéreo com frotas de Super Hornet Block III, EA-18, F-35C, bem como aviões de alerta aéreo antecipado E-2 Hawkeye. As atualizações de informática para os Super Hornets assegurarão que todas as aeronaves possam se comunicar sobre a mesma rede para obter a melhor imagem do campo de batalha.
“Pode-se ter um F-35 de forma muito furtiva, fazendo uma missão de ataque profundo, com o Super Hornet fornecendo superioridade aérea no mesmo alcance, ou pode-se ter o Super Hornet carregando grandes armas que o F-35 não pode carregar, com o F-35 fornecendo cobertura aérea”, disse Gillian.
A chegada do F-35 enviou estrategistas de guerra aérea de volta à mesa de projetos para desenvolver os pacotes mais eficazes para capitalizar a capacidade do novo caça para absorver informações e transmití-las para outras aeronaves na formação. Para que o F-35C trabalhe a plena capacidade, a Marinha decidiu que o fiel F/A-18 Super Hornet precisa ser um pouco mais inteligente.
FONTE: popularmechanics.com / Aviation Week
Pelo menos 24 desses Block III, daria músculos verdadeiros a Força Aérea como caça de superioridade aérea, o restante poderia usar gripen, não esquecendo que as turbinas são as mesmas para ambos os caças.
A FAB selecionou o Gripen.
Gripe bem q podia sofrer uma modernização dessas no futuro !
Olha só! Optaram pelo WAD. Mas aqui postaram que no F-39 era “um erro, uma besteira, não vai funcionar, nunca foi testado”. Cadê os detratores agora?
O Gripen será modernizado periodicamente. Está no contrato.
August 13 de junho de 2017 at 21:34
Rapaz o projeto do Gripen E é tão, se não mais moderno que o SH F-18 Block III. Portanto as modernizações do Gripen no futuro poderão ser melhores que esta versão dos Marines.
Srs
O Brasil precisa, antes de mais nada de um caça para defesa, ou seja, interceptação e superioridade aérea.
O Gripen atinge mach 2 (o F18 mach 1,8), tem capacidade super cruise (o F18 não tem) e decola e pousa em pistas curtas e improvisadas (o F18 é mais exigente neste quesito).
Q F18 só apresenta características melhores nas funções de bombardeiro.
Ou seja, no caso de um país dispor dos dois, as funções de caça ficariam preferencialmente com o Gripen e as de ataque com o F18.
Sds
Lá não se chama WAD, mas LAD – Large Area Display, e não é nem um pouco bem quisto.
Não é como o teclado de um computador comum, ou mesmo aqueles industriais de membrana, não tem feedback táctil.
Ainda mais para um piloto vestindo luvas.
E opera-lo a noite também não é fácil, não é instintivo, tem que ficar olhando para ver o que está digitando.
No painel antigo o piloto digitava sem olhar, como um digitador ou antes deste um datilógrafo, se concentrando no hud.
Quebra a consciência situacional.
Frescura de F-35.
Sério gente, comparar algo que existe, que opera, com algo que nem voou?! Rsrsrs
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Ufanismo tem limites. E olha que eu defendo, e muito, as opções nacionais/nacionalizadas, mas como solução de compromisso e não por acreditar que seja o “melhor, nunca antes visto”. Tem até quem acredita que será um caça de 5ª geração…… Rsrsrsrs
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Ah tá, só um lembrete, já estamos nos aproximando da metade do mês de junho e……….
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Até mais!!! 😉
Até eu, que defendi a escolha pela Boeing até o último segundo, não faria nenhuma comparação entre o SH e o Gripen. A tela WAD será o padrão do futuro, assim, querendo ou não, vamos caminhar mais cedo ou tarde nessa direção. Dado que a FAB leva 20 anos pra conseguir adquirir um novo vetor de caça, que bom que já tenhamos essa tecnologia desde já. Se o que foi pago para adquiri-la foi justo, aí já é outra discussão. Apenas complementando as qualidades do Gripen já mencionadas acima como velocidade, supercruise e baixo apoio de terra, o Gripen já… Read more »
O NG não será só um caça. É o futuro já presente. Muitos não acreditam nele. Assim como outros não acreditaram em outros projetos que deram certo e estão aí. Ele foi a melhor escolha. A mais racional. A mais sensata. A escolha acertada. Teremos uma aeronave que estará a frente de muita coisa que já voa hoje e vem sofrendo atualização após atualização. Gosto do SH. Mas o tempo dele está vencendo. Por melhor que seja um caça o tempo chega para ele também. E com o vespão não será diferente. O queria na FAB. Mas a FAB não… Read more »
O Gripen E padrão sueco sem WAD tem uma grande vantagem: escala de produção
E as economias dai resultantes, portanto não nos faz falta.
A UASF e os clientes do F-35, que se divirtam com o seu LAD.
Para bom entendedor:
“F-35C Aardvark II”
Escala de produção? A aeronave inteira é igual, só um item é diferente e eles tem como grande vantagem ganho de escala?
A grande vantagem deles é ter conseguido o Brasil pra pagar pelo desenvolvimento de algo que logo logo eles irão estender as aeronaves deles!
A USN já deve percebido que a vantagem do F-35 não é o avião em sim e sim a aviônica.
A furtividade do F-35 sobre o F/A-18 com casulo de armas não deve compensar os custos e as dores de cabeça do “F-35C Aardvark II (ou Sea Aardvark)”
Aardvark II Ricardo? Aí você pegou pesado colega… Com o F-111 🙂
Corsario, desculpe mas os suecos não precisam da gente para nada. Com ou sem o nosso dinheiro o Gripen E sairia do mesmo jeito. O resto é lucro.
Quem está ganhando somos nós. Entramos em um projeto sem conhecimento nenhum e estamos adquirindo um know-how que jamais conseguiríamos desenvolver só. Não com os políticos que temos.
Só quem ganha alguma coisa aqui são os franceses, que enterraram a faca na MB sem dó nem piedade. O que vai sair dali só Deus sabe.
E a FAB não é a MB para cair em conto de fadas.
Abraço a todos.
Rinaldo Nery 13 de junho de 2017 at 21:40
Bem lembrado meu caro, bem lembrado!
Corsario137 14 de junho de 2017 at 7:22
Bela explanação.
Wellington Góes 14 de junho de 2017 at 2:14
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“Ah tá, só um lembrete, já estamos nos aproximando da metade do mês de junho e……….”
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Pois é meu amigo.. Eu já nem falo mais nada.
Um dia, um ano ou alguma década próxima ao final dos tempos vai…
Somos brasileiros acreditamos em tudo..
Emmanuel,
Eu me refiro ao WAD, não a aeronave.
Sds,
A questão não é se WAD é boa ou não. Claro que boa ela é tanto é assim que foi escolhida para o F-35. A questão é: o por que nós resolvemos colocá-las em nossos caças tendo em vista que ele está em desenvolvimento e o WAD não faz parte do projeto original do desenvolvedor/fabricante e a instalação de um irá obrigar a uma revisão completa do projeto da aviônica, que redundará em aumento de custo e provavelmente… mais tempo de espera? Duas coisas que o Brasil não têm sobrando. Quanto ao futuro, tanto as HDDs quanto os HUDs não… Read more »
Então desculpe pela confusão.
Abraço
O Brasil é um país corrupto,mas precisa se defender.Então as compras de qualquer equipamento, tem de ser levado em conta,quê não é o quê precisamos e sim o quê nos basta, para fazer o mínimo para as funções da FAB e das outras forças.O caça, o Gripen é bom mas para uma segunda linha e o número de 36 aeronaves iniciais, é ridículo pelo cobertor curto quê um país do tamanho do Brasil necessita.Precisamos de um número de um 36 SH para defesa aérea, e 100 Gripen para impor.Em nada adianta comparar o F-35 com o Gripen,sejamos sensato o Gripen… Read more »
Sea Gripen? Quem mais operaria? Porque não o F35 para um futuro Nae para MB? Uma combinação operativa entre FAB e MB seria possível? Claro, custos maiores, mas renovação tecnológica. Fora de propósito?