Bombardeiros B-1B, B-2 e B-52 juntos pela primeira vez na Europa
Pela primeira vez, todos os três bombardeiros do Air Force Global Strike Command (AFGSC) dos EUA se reuniram em um único aeródromo em Fairford, Reino Unido, para a BALTOPS — um exercício da OTAN em grande escala, para demonstrar capacidade e dissuadir a agressão russa.
À esquerda, o B-1B Lancer, único bombardeiro não-nuclear da USAF. No centro, o bombardeiro stealth B-2 Spirit, e à direita, o B-52 Stratofortress, que tem estado em constante serviço por mais de cinco décadas.
Os bombardeiros estão realizando missões de treinamento com outras forças sobre mar e terra em toda a Europa Oriental.
Os bombardeiros com capacidade nuclear representam a perna mais visível da tríade nuclear dos EUA e são muitas vezes desdobrados em uma região para dissuadir a agressão e promover a estabilidade. Em 2016, os três bombardeiros foram reunidos pela prineira vez em Guam.
Não sabia que o B-1B Lancer não era bombardeiro nuclear pois na época de sua entrada em serviço as reportagens diziam que viria a substituir justamente o B52.
Antonio M
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Em função dos tratados internacionais os B-1B perderam a capacidade nuclear. E pela limitação os americanos preferiram manter a capacidade dos B-52.
Obrigado Guilherme Poggio.
Antônio,
Ela era! Há muito tempo deixou de sê-lo. Salvo engano desde o final do Século XX.
Olá.
Se fosse para apostar, creio que o B-2 será “aposentado” antes do B-52.
SDS.
Realmente é uma tríade incrivel! Quantas horas de operação cada celula dos B52 deve estar acumulando?
acho mais legal o B1 pelo seu design aspecto de ser o B2 ficou muito futurista apesar de ser stealth
Há um erro histórico na matéria.
O B-52 foi introduzido na USAF em 1955 (!), portanto, possui mais de seis décadas de operacionalidade e de serviços prestados à USAF.
Em tempo, que belo encontro!
Sds.
O B-1B lançaria o SRAM II com 400 km de alcance (Mach 4) e depois o ASALM (supersônico com 500 km de alcance). Ambos os mísseis foram cancelados e aí não restou arma nuclear que coubesse no perfil operacional do B-1. Com capacidade de penetração reduzida o B-1B tinha impedida sua atuação como lançador de bombas nucleares de queda livre e por força de tratado não havia tantos AGM-86B (2500 km de alcance). No frigir dos ovos o B-1B foi destituído de sua capacidade nuclear. Hoje só o B-52 com os AGM-86B e os B-2 com bombas B-61 é que… Read more »
Roberto Santana 13 de junho de 2017 at 19:43 O difícil aí é dizer qual deles (quando chegar a hora), será o primeiro a ser desativado. O B-52 tem previsão de uso até 2040. O B-2 tem “previsão” de substituição pelo B-21, mas é um avião indispensável no momento, com capacidade dissuasiva inigualável. É um excelente calmante para russos, chineses e norte-coreanos mais exaltados. Mesmo quando e “se” os B-21 chegarem, não se aposenta uma avião de 2 bilhões de dólares assim. Ele precisa “se pagar” com uma história operacional longa. Assim, imagino que o B-1 seja o primeiro a… Read more »
A combinação do B-2 com a GBU-57 ou a B61 mod 11 faz muito ditadorzinho por aí tremer de medo…
Paddy Mayne,
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Não apenas ditadores, mas também monarcas, líderes democráticos, ambientalista e qualquer ser com consciência. Eu mesmo que não sou ninguém é nesse exato momento dígito sentado em uma cadeira de hospital tremeria de medo se me dissessem que tem um desses vindo atrás de mim. Esse é o conceito de dissuasão e as armas nucleares são imbatíveis nisso… Mas pra falar com gente grande que pensa em estratégia, nada como um bom SSBN!