Portugal inicia negociação para compra de cinco KC-390 para substituir C-130

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O Governo decidiu hoje avançar com a compra de cinco aeronaves KC-390, com opção de mais uma, autorizando a abertura de um processo negocial com a Embraer para a aquisição das aeronaves que vão substituir os aviões C-130

Segundo uma resolução aprovada hoje em Conselho de Ministros, foi autorizado o início das negociações com a Embraer, Defesa e Segurança, S.A, para a aquisição de cinco aeronaves KC-390, com opção de mais uma, e um simulador de voo (fullflight simulador CAT D) para a instalação e operação em território nacional”.

A resolução não indica valores ou prazos.

As aeronaves irão substituir os aviões C-130 da Força Aérea Portuguesa e poderão ser usadas para o transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e ainda a valência de combate a incêndios.

A possibilidade de o KC-390 poder ser utilizado no combate direto a incêndios é uma vertente que interessa em particular ao Governo português, tendo em conta a possibilidade de a Força Aérea vir a participar nessas missões.

Em comunicado, o Governo justificou a opção destacando a “importância estratégica que a indústria aeronáutica pode desempenhar para o desenvolvimento económico nacional, enquanto indústria de elevado valor acrescentado com capacidade para estimular e valorizar o investimento em inovação” e “dinamizar a criação de redes de empresas de base tecnológica”.

Portugal está envolvido no projeto do KC-390 através do CEIIA (desenvolvimento e testes) e das unidades da Embraer no país: a OGMA, em Alverca, e as fábricas de Évora (construção de componentes).

Fonte do Ministério da Defesa adiantou à Lusa que as negociações com a Embraer serão dirigidas pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, que constituirá uma equipa com representantes dos ministérios das Finanças, da Economia e da Ciência e Ensino Superior.

No prazo de três meses, o grupo de trabalho “acordará com a Embraer os termos e as condições técnicas e financeiras da aquisição das aeronaves, estabelecendo os montantes máximos de financiamento”, programação financeira e calendário, segundo o ministério da Defesa.

As negociações incluirão a “sustentação logística” das aeronaves, com as configurações técnicas e operacionais específicas definidas pela Força Aérea.

FONTE: SAPO24 / COLABOROU: Hernâni

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Ederson Joner

Ótima noticia!
Portugal é um importante parceiro neste projeto, o anuncio de compra era mais do que necessário, pois demonstra que o projeto esta no rumo certo, ambos os países ganham com esta decisão portuguesa. Quem sabe esta noticia também empolgue os outros parceiros do programa KC 390.
Esta compra deve ser anunciada em Paris este mês, que é talvez a maior vitrine deste mercado…
Parabéns aos envolvidos.

Antônio de Sampaio

Vai meter pressão nos outros “parceiros”… tem um desses aí que além de não dar a mínima em anunciar interesse de compra, ainda incinera falando mal do programa.

Muy amigos…

Chokoeater

Deixará o “+ um” de ser o Kawasaki C-1 do século 21???? A verificar e confirmar.
Também não vejo pressão alguma aplicada a nenhum dos parceiros, até por que compra quem necessita e pode por isso pagar.
Os parceiros em se confirmando a intenção portuguesa, devem estar contentes pois vão produzir partes e peças para 35 ou 36 células e não somente as 28 até aqui contratadas e os 2 protótipos.

Paulo Lopes

Antônio de Sampaio 8 de junho de 2017 at 14:50
Suécia e República Checa já são vendas asseguradas, estes é que tem peso, o outro o melhor mesmo é deixar queto.
Melhor mesmo manter distância.
Altamente problemáticos.

Guilherme Poggio

Vender para Portugal tem um sentido mais amplo, pois estaria sendo adquirido por um país da OTAN.

Hernâni

Agora que Portugal pode respirar mais um pouco em relação à crise da dívida soberana, o país teve um crescimento económico de 2,8% este ano, com possibilidades de aumentar até ao fim do ano, pode voltar a modernizar alguns equipamentos. A valência de combate a incêndios é muito importante porque Portugal gasta milhões de euros por ano com incêndios florestais com o aluguer de aeronaves a privados. A Força Aérea comprou helicópteros pesados Kamov mas revelaram-se um fiasco em termos de manutenção e são insuficientes.
um abraço

Alex Nogueira

É isso ai! De pouco em pouco vai ir longe!
Sem dúvidas é o cargueiro mais bonito da atualidade, muito show.

Dranuits

Porque o da Airbus está com tantos problemas?? O KC deve ter tido muitos problemas mais está indo o A400 está muito complicado acho eu

Hernâni

Quais são as capacidades do avião para o combate a incêndios? quantos litros de água pode transportar?, qual o raio de ação e a forma de abastecimento? Esta valência tem de ser importante para Portugal e funcionar mesmo. Criou-se uma opinião pública que acha que o país não precisa de forças armadas e, de forma populista e demagógica com o auxilio da comunicação social, passou-se a ideia de que Portugal precisou do resgate financeiro por causa da compra de dois submarinos dois ou três anos antes. O valor do resgate que Portugal precisou em 2011, 78 mil milhões de euros,… Read more »

FighterBR

Ótima notícia! O próximo comprador será provavelmente a Suécia. E também um país árabe.

Ederson Joner

Dranuits 8 de junho de 2017 at 16:03
O M400 está em outro seguimento, não tem como comparar o KC 390 com o cargueiro Europeu, O M400 tem uma capacidade muito maior e por isso custa muito mais caro, sem falar que a opção por um arranjo novo nos motores criou um grande problema para a Airbus.
O KC 390 trouxe componentes já renomados e testados, com uma capacidade adequada para a grande maioria das missões.
O M400 não compete diretamente com o novo cargueiro brasileiro…

Chokoeater

O C-130J está em serviço em 4 países europeus (UK, Dinamarca, Noruega, Itália) da Otan, e foi encomendado por mais 2 (França, Alemanha).
Os usuários europeus do A-400M são: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, UK e Turquia.
Lembram da França, aquela do “carrinho de mão”…
Suíça e Rep. Tcheca estariam negociando com a Alemanha, o uso daquelas 13 células alemãs excedentes.
O maior problema do A-400M, é mesmo ser um produto Airbus.

Dranuits

Ederson 8 de junho de 2017 at 16:19
Obrigado pelo esclarecimento realmente o A400 é muito maior mais eu acompanhei pelo site que a Alemanha quiz até devolver os aviões. Vai saber

Rafael Oliveira

Hernäni,
O KC-390 vai usar o sistema MAFFS igual ao usado no C-130 da FAB. Não sei se é possível aumentar sua capacidade.
São 12 mil litros de água, captadas de uma cisterna, por meio de bombas.
Alcance do KC-390 com carga útil máxima: 2560km.

Ederson Joner

Não se pode deixar de lado também, que dentre todos os cargueiros que apareceram nos últimos anos, para tentar ganhar os clientes do C130, a Embraer é o maior nome entre estes fabricantes. Pois os fabricantes russos, chineses e ucranianos, raramente conseguirão clientes no ocidente. O cargueiro japonês seria um exceção, mas seu porte também é bem maior, ai pode ser que tenha ultrapassado a necessidade dos clientes…
Vamos aguardar o Paris Air show….

Hernâni

Obrigado Rafael,
Então ele cumpre bem a função, tem capacidade e alcance suficiente! Assim as carpideiras dos gastos militares terão onde despejar as suas lágrimas.
Um abraço

Chokoeater

MAFFS I: 10.000 litros, descarga através de 2 mangueiras pela rampa, os 5 tanques são pressurizados no solo, descarregaveis em até 5 segundos.
.
MAFFS II: 13.000 litros, 1 único tanque com compressor próprio, descarga através de 2 plugs montados nas portas de salto, a rampa fica fechada e o ac pressurizado.

Chokoeater

A capacidade de carga do Kawasaki C-2, é de 36 ton, portanto em linha com a capacidade de carga do A-400M.

Rafael Oliveira

De nada, Hernäni.

Aqui também existem as tais carpideiras e a opinião pública pacifista é bem parecida.

Abraço!

WFonseca

Brasil e Portugal possuem um grande potencial econômico a ser explorado, claro que os negócios com Portugal estão sujeitos às regras da União Europeia, ainda assim poderíamos melhorar muito, Portugal é um país sério, me agradaria muito ver o Brasil cultivar esta relação. Ah mas Portugal é um mercado pequeno… e daí? Um milhão de vezes melhor do que fazer “acordos” com Equador, Venezuela, Cuba etc. Perdemos tempo com o Mercosul e também acreditamos que os BRICS seriam a nova ordem mundial (Brics, não ouço mais falar, ainda existe? ). Mania que temos de querer reinventar a roda, vamos parar… Read more »

Luciano

Caro Hernâni, já que o pessoal não quer ver pelo lado da Defesa ( como acontece aqui e em quase todos os países em que a população pode opinar ) é bom destacar os outros itens do ‘pacote’ : arrecadação de impostos c/ as partes aí fabricadas, criação de empregos de boa remuneração, desenvolvimento e capacitação da indústria aeroespacial portuguesa que lhe permitirá no futuro alçar vôos maiores, que pode ser inclusive a participação em programas multinacionais europeus, gerando mais empregos e aumentando a arrecadação de impostos. Só que p/ isso tem que investir, é como dizemos no Brasil –… Read more »

Jota

Hernâni, boa tarde.
Você teria mais detalhes desses problemas que Portugal vem enfrentando com os Kamov?
Talvez esse não seja o tópico adequado , mas fiquei curioso.
Abçs.

caerthal

O Kawasaki C-2 não é projetado para operar em pistas improvisadas/danificadas. É um transporte mais que um avião de emprego militar.

Chokoeater

“The Kawasaki C-2 (previously XC-2 and C-X) is a mid-size, twin-turbofan engine, long range, high speed military transport aircraft developed and manufactured by Kawasaki Aerospace Company.”
.
A aeronave é o substituto dos C-1 e C-130 na Japan Air Self-Defense Force.
A fonte é a Wikipédia em inglês, mais do que suficiente portanto.

Nonato

Alguém sabe o break even para o kc390? Quantos aviões precisariam vender para cobrir os custos do desenvolvimento? Se bem que acho isso besteira. Afinal de contas eles desenvolvem ou modernizam vários tipos de aviões (Phenom, Lineage, etc) e ninguém fala que eles estão preocupados. Desenvolvem vários para dar opções. O que colar colou. Não custa muito caro desenvolver um avião. Só se quiserem reinventar a roda… O próprio su50. Não se vê a Rússia se queixando. Ou o gripen ng. Desenvolve, gasta-se um, dois bilhões. Faz parte do negócio. Algumas montadoras de automóveis enchem a boca dizendo que gastaram… Read more »

Hernâni

Luciano, A noticia estava há pouco no jornal da tv portuguesa e o foco foi dado exatamente nesses aspetos, o convidado era um engenheiro de um dos centros de aeronáutica que participou na concepção e fabrico de produto. O sucesso destes pólos de desenvolvimento e reparação de aviões tem sido reconhecido. Por sorte não foram parar às mãos dos chineses e hoje são exemplos de sucesso entre Portugal e o Brasil. O Brasil deveria ter sido o parceiro preferencial quando estávamos a privatizar tudo. A nossa rede elétrica nacional e a empresa de electricidade nacional (EDP) foram privatizadas e estão… Read more »

Hernâni

Jota,
Os helicópteros Kamov foi uma compra que parecia politicamente correta, Portugal precisava de helicópteros pesados para o combate aos fogos florestais e para a proteção civil mas em pouco tempo foram ficando parados, o que foi noticiado é que a sua reparação era complexa, faltavam peças e eram pouco fiáveis… eu vou deixar um link
um abraço
http://observador.pt/2017/04/03/governo-ja-iniciou-procedimento-para-reparacao-dos-dois-helicopteros-kamov/

André Bueno

Nonato 8 de junho de 2017 at 19:16

Já não foi pago pela FAB?

SmoKingSnake

Hernâni – é russo né? Sempre os mesmos problemas com a manutenção!

Antônio de Sampaio

Portugal é um país da OTAN, algo que me ocorreu: Vai ser uma vergonha se durante um exercício envolvendo os países da OTAN, o KC-390 de Portugal for acionado para transportar um tipo de carga, que pelo seu peso e dimensões, não possa ser transporta pelo C-130J. E isso é perfeitamente possível, um dos blindados de amplo uso por forças da OTAN, só entra no Hércules parcialmente desmontado, ou seja, sem a torre do canhão, no KC-390 ele entra completo. Ou uma carga acima de 21 toneladas, algo mais comum ainda, o novo 8×8 Stryker não pode mais ser transportado… Read more »

André Bueno

Antônio de Sampaio 8 de junho de 2017 at 21:29

Você tem razão, é possível isso ocorrer. Mas a questão política ainda se sobrepõe à técnica, infelizmente.

Luciano

Amigo Hernâni, é bom saber que estão valorizando esses aspectos. Quanto a privatização, cada caso é um caso, mas há empresas que são tão usadas por políticos que o fato de vendê-las a preço de banana, ainda assim é melhor pois deixam de ter cargos barganhados por apoio político e c/ maior produtividade acabam gerando mais impostos. Conheço uma fábrica que, enquanto estatal, proibia a utilização de computadores ( isso já tem vários anos, mas o computador já dominava a cena em todas as empresas ) p/ controle de estoque – desde parafuso, porcas, etc eram controlados por ficha de… Read more »

sergio ribamar ferreira

Boa notícia. Podendo vender , fazer parcerias que façam. precisamos gerar trabalho, investimentos…

Nonato

Privatização não necessariamente é coisa boa. Geralmente para quem compra é ótimo. Quantas empresas apoiam políticos que se propõem a privatizar tudo? Empresas públicas representam muito dinheiro… O.dono da JBS disse que deu dinheiro a vários políticos com o intuito de ficarem com as empresas de abastecimento de água. Se há interesse político nas estatais muito mais há na privatização. Alguns grupos nacionais ou estrangeiros se darão muito bem… A tendência é que demitirao a muitos, diminuirão os salários e aumentarão os preços… Não que não possa existir privatização. No caso da Embraer conseguiu se dar bem. Mas no caso… Read more »

Alex

Boas novas.

Corsario137

Nem preciso dizer que estou rindo à toa ?
Começamos justamente por um membro da OTAN, como bem lembrou o Poggio.
Este é só o início para o nosso KC!

Miguel Ferreira

Os KAMOV KA 32 portugueses não são operados pela FAP mas inicialmente eram pela Empresa de Meios Aéreos, que era o componente aéreo da Autoridade nacional de Protecção Civil. Agora são operados pela empresa privada Everjets.

Quanto ao Kc390, esperava-se esta decisão em Portugal. Esperemos que a substituição dos Alpha Jet decorra da mesma forma e se recair sobre o Super Tucano, óptimo.

Além dos Kc390, a FAP irá também operar um ERJ 145, em Leasing que foi da recem extinta Portugália.

http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2016-09-06-Negocio-dos-Kamov-custou-348-milhoes-de-euros-e-uma-cabeca

Saudações

Ederson Joner

Corsario137 9 de junho de 2017 at 7:51
Realmente, isso é fantástico.

E como disse o Antônio de Sampaio 8 de junho de 2017 at 21:29
Imagina a cena do KC-390 cumprindo uma missão que o C130 não pode!!! E isso em uma operação da OTAN!

Gustavo

Fantástico! Ainda acredito que os maiores clientes só esperam os primeiros 6 meses a 1 ano de operação da aeronave para ver que o custo é baixo de operação e a confiabilidade é alta. O que com ctz será! E dai por diante, vai vender algumas dezenas mundo a fora e quem sabe chegar a algumas centenas. Como disseram, o A-400 (37 Ton), AN-70 (47 Ton) e o Kawasaki C2 (36 ton) são mais caros de comprar e operar… e não são concorrentes diretos do KC-390. Apenas indiretos, o que traz pouca preocupação. Ao meu ver, os 3 concorrentes diretos… Read more »

Rafael Oliveira

Gustavo,
A Índia já abandonou o Il-214 ano passado.
De possível concorrente, poderá se tornar compradora ou, até mesmo parceira-compradora.
Fora que esse valor de US$ 40 milhões era irreal. Se a Rússia realmente tirar esse projeto do papel sozinha, duvido que custe apenas isso.
Por outro lado, não acho que o An-178 seja um concorrente fraco, ainda mais se a Arábia Saudita realmente comprar para ela e para seus parceiros.

Renato de Mello Machado

Vai ser difícil, vencer essa retranca estrangeira.Mas na hora quê sair, a primeira venda outras viram.Agora triste vai ser quando o KC-390, vender igual a água gelada no verão pois isso vai acontecer dadas as qualidades do avião,e quando nós dermos uma olhada no inventário da FAB ela provavelmente não terá nenhum, e ainda por cima estará operando o C-130 e comprando os usados de quem optou, pelo KC-390.Quem viver verá.

Rafael Oliveira

Renato de Mello Machado,
Pessimismo tem limite.
Na pior das hipóteses, a FAB terá os dois protótipos no seu inventário.
Sendo pessimista, pode até não chegar a 30 aeronaves, mas é muito difícil não chegar a metade disso.

Fabio Aguiar

Será ótimo fechar essa venda, uma venda dentro da OTAN pode ajudar com outras.
A Alemanha já começa a pensar em substituir seus Transal.

Pedro Rocha

Olá senhores! Excelente noticia! O divisor de águas do KC-390 para o “Mito” será justamente o reabastecimento de helicópteros, pois a França e Alemanha estão embarcando no “Mito” justamente porque o A400 – “O big carrinho de mão” não conseguiu atender esta especificação do projeto. Lembrando que o “Mito” tem a secção transversal da cabine sob as asas bem menor e o mesmo apresenta quatro motores. Os motores mesmo muito confiáveis só são utilizados, que eu saiba, pelo C-130J e o C-27, portanto mesmo com a grande frota americana acho que os custos estão bem maiores que os custos das… Read more »

Antonio Palhares.

Vai ser emocionante ver o avião com as cores da terra de Camões participando de operações da OTAN. Parabéns aos queridos lusitanos. Vão operar com certeza um excelente vetor.

ednardo ferreira

entendo o nosso complexo de vira-lata e a quantidade de gente que torce contra, e que até aqui o número do notícias negativas quanto ao projeto do KC 390 beira ao nulo, o avião parece que estão muito bom mesmo. A dificuldade dele é que o Hercules é um dos maiores sucessos de todos os tempos em projetos de aviões de carga e tem uma fiel carteira de clientes. Mas o Kc390 traz algumas vantagens que ele não pode oferecer, disputando alguns nichos de modo diferenciado. especialmente naquelas forças que não se podem dar ao luxo de ter ampla variedade… Read more »

Fábio Mayer

Penso que uma vez entrando em operação no Brasil, com os possíveis clientes tendo acessos aos dados de custo de hora-vôo, manutenção e disponibilidade, aparecerão compradores. Somente comprovando esses dados é que ele conseguirá competir com o C-130, trata-se de uma aeronave totalmente nova, contra um projeto de 50 anos com milhares de aeronaves em operação. Hoje, a lógica de qualquer aquisição é não trocar o certo pelo duvidoso. Quando ele operar, deixará de ser uma dúvida, haverão dados comparativos.

Américo Ribeiro

A questão da sua venda fora do continente Americano é fundamental para o sucesso do projecto. Acredito que o único adversário para o KC390 seja o novo HERCULES C130. Não pelas caracteristicas técnicas, não pelo preço, mas pela pressão de lobbies politicos Americanos… Nem todas as compras militares seguem os predicados de preço, caracteristicas técnicas, operacionalidade, manutenção e mais valias diversas. Por vezes a pressão politica vale quase 50% de poder sobre a decisão de compra. Quando Portugal anúnciou o “upgrade” ligeiro dos velhiinhos e gastos C130, era um sinal claro que a opcão C130 tinha sido descartada. Caso fosse… Read more »

André Savio Craveiro Bueno

Prezado Américo, apenas discordo de ti pela insignificância de Portugal.

ederjoner

Américo Ribeiro 10 de junho de 2017 at 0:27
Belo texto amigo…