Stratolaunch Systems apresenta seu avião lançador de foguetes
A empresa Stratolaunch Systems do co-fundador da Microsoft, Paul Allen, rolou para fora do hangar no deserto de Mojave pela primeira vez, no dia 31 de maio, seu avião gigante capaz de lançar foguetes ao espaço.
Chamado de Stratolaunch, o avião tem uma envergadura de 117,4 metros, o que o torna o maior do mundo por essa métrica. Pesa cerca de 227 toneladas vazio, mas pode chegar a um peso máximo de decolagem de 590 toneladas. O Stratolaunch move-se no solo sobre 28 rodas e levará sua carga no ar graças a seis motores de 747.
Allen planeja usar o avião Stratolaunch como um lançador aéreo de foguetes. Em vez de sairem de uma plataforma de lançamento, que exige muito combustível, o Stratolaunch proporcionará um voo inicial aos foguetes, levando-os primeiro ao céu.
A empresa privada de voos espaciais Orbital ATK assinou um acordo com a Stratolaunch Systems em outubro passado para usar o avião gigante como lançador para o seu foguete Pegasus XL, que é usado para enviar pequenos satélites para o espaço.
Acredito que ainda não será substituto de bases de lançamento em terra mas vindo a ser uma tecnologia madura fará concorrência para o laçamento de satélites.
Gostaria de vê-lo em operação. Existe algum vídeo dessa maquina em voo?
Sei não! O material/estrutura das asas devem ser inéditos ou vai acontecer acidentes por fadiga. Isso é uma enorme gambiarra. Vai servir como aprendizado..Claro! Mas é uma gambiarra.
Os Boeing foram convertidos em tanques de combustíveis? Haverá tripulação na duas cabines? Os pilotos devem estar sentindo o mesmo dos que participaram do projeto Apollo. Sucesso!
Que avião extraordinário, será um sucesso, não tenho dúvida.
Feio e estranho é…
Se o avião fez sua aparição inicial, lógico que não há vídeos dele voando…
Essas duas fuselagens decorre da necessidade de um espaço para o foguete ser alojado é também para não danificar no momento do “disparo”, já que o foguete deve ser bem maior do que um míssil.
Interessante isso.
Então lançado do solo gasta tanto combustível que é mais barato desenvolver e usar um avião específico?
Nonato, Esse avião é reutilizável “milhares” de vezes enquanto o primeiro estágio de um foguete convencional é descartável. Sem falar no preço da querosene ser muitíssimo menor que o do combustível/propelente para foguete. Sem falar que esse avião pode se posicionar sobre a linha do Equador, se dirigindo para leste a 10 mil metros de altitude e a quase 1000 km por hora e além disso o foguete já parte com metade do peso já que o primeiro estágio + boosters somam mais da metade do peso de todo um foguete convencional. Esse empurrãozinho já ajuda muito porque o difícil… Read more »
Eu acho a idéia totalmente fora da caixa. Se der certo será genial e talvez seja o reinício de um novo programa espacial.
Isso voa?
É uma alternativa! lembrando que a Space X já está reutilizando seus foguetes, e agora capsulas, em seus lançamentos. Pois eles após lançados, voltam e pousam automaticamente na terra. Então agora, pelo menos para a Space X, seus foguetes já não são descartáveis e no curto prazo, o custo do lançamento será reduzido e muito. (Muito mesmo) Fica a analogia que fizeram lá nos EUA, os lançamentos espaciais atualmente são como que a cada vez que você fosse a padaria de carro, você, ao chegar na padaria, jogasse seu carro fora. Talvez esse avião inicie uma era de competição por… Read more »
É por estas e outras que a cada dia que passa a base de lançamento de Alcantara se torna mais dispensável…
Senhores, isto não é novidade (o uso de aeronaves para lançamento de foguetes espaciais), vale lembrar que um dos, se não o primeiro satélite brasileiro, foi lançado das asas de um B-52. A diferença é que agora seria por uma empresa privada, numa aeronave desenvolvida especialmente para missão.
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Quando ao avião…… ô bichinho feio (ou esquisito). Rsrsrs
Economicamente viável (desde que funciona sem acidentes) para lançamentos dos satélites leves numa orbita baixa. Nem um pouco concorrente para Alcantara menos ainda para carregadores pesados tipo Atlas ou Soyuz.
Pode vingar (num futuro próximo) como tb pode morrer sem números (de lançamentos) adequados.
Temos um exemplo – Mriya (An-225) para lançar coisas bem mais pesadas.O bicho!
Ja este “feioso” so é maior pela envergadura.No sentido de levantar o peso esta bem atras do “fera”..Espero que vai ficar por ai.
Um grande abraço!
Os americanos já lançam cargas ao espaço a partir de aviões desde 1990 através do foguete aerolançado Pegasus de 18 t, capaz de colocar uma carga de 450 kg numa órbita baixa. Só a título de comparação o foguete brasileiro VLS pesando 50 t teria sido capaz de colocar em órbita uma carga de 380 kg.
Ou seja, parece que o método de lançar foguetes para a órbita a partir de aviões compensa.
Scud, O objetivo do Stratolaunch não é ser recordista de levantamento de peso mas sim poder levar uma grande e pesada carga na linha central. Não dá para lançar um foguete que pode chegar a pesar mais de 200 t a partir de uma asa lateral já que o avião ficaria completamente instável com uma carga assimétrica. O jeito foi tirar a fuselagem mas aí resolveram fazer um avião com duas fuselagens e a “carga” acomodada no meio. Ideia interessante! Os foguetes que serão lançados desse avião deverão pesar mais de 200 toneladas e espera-se que possam colocar cargas de… Read more »
Olha o video do conceito do Stratolauch…
https://www.youtube.com/watch?v=BEHIv08Eh_8
Ola.
O aparelho apresentado não parece estar acabado. Não em condições de voo imediato. Creio que precise ainda de muito trabalho para poder decolar.
SDS.
Maurício,
Só deverá voar em 2019.
O An-225 pesa vazio 285 t e tem um peso máximo de decolagem de 640 t, o que sobram 355 t para combustível e carga útil. Internamente ele pode levar 300 t de combustível e ainda levar uma carga de 55 t. Levando somente 100 t de combustível (com drástica redução do alcance) ele poderia levar uma “payload” de 255 t, o que o faria mais capaz que o Stratolauncher (230 t) no tocante a carregar peso (carga útil ou carga paga). Já o Stratolauncher não teria essa versatilidade já que deve sempre sair com tanque cheio e ainda carregar… Read more »
Ainda bem que o objetivo desse avião não é ser bonito.
Sobre esquisitices que podem dar certo, supera até mesmo o Airbus Beluga.
Apesar das considerações sobre a estética, desejo total sucesso ao projeto.
Olá,
Como ,plataforma de lançamento não há novidade, é um conceito já bastante utilizado. A novidade fica por ser uma empresa privada e pela configuração da aeronave. De resto, concordo com o Sr. Bosco no sentido de que o An-225 é muito mais versátil.
O que me chama a atenção mesmo – e dá uma baita for de cotovelo – é ver como os americanos não sossegam nunca, estão sempre reinventando a roda… P&D no sangue e e na alma…..
Na realidade lembro logo do WhiteKnightTwo do mesmo projetista e o fim trágico da novela.
Vejo tb uma clara vantagem no caso da necessidade de rapidamente preparar e lançar vários satélites (dezenas em pouco tempo) militares para recuperar ou aumentar a capacidade da formação em caso de “impossibilidade” de lançar da maneira convencional.
Bom , falando simplificado – tenho duvidas 🙂 ..
Um grande abraço!
A fadiga estrutural será um problema, a configuração de duas derivas independentes propicia frequências de vibração que podem vir a ser um problema, não acredito nesta configuração, boa sorte !
Qual a largura de pista necessária? Onde tem desta pista?
Renato no Deserto onde já esta sendo construído.
na hora que soltar as 200T como q vai fazer pra não rachar?Vai ter uma força contraria violenta.
A verdadeira tecnologia desta gambiarra está ou deveria estar, no programa de controle da aeronave; sem esse aparato computacional não há piloto que vá estabilizar essa coisa. Tomemos como exemplo o avião leve aquático Catalina, quase sempre há um toque na superfície somente um dos lados. Quero saber se essa aeronave pousando e quicar somente um dos lados primeiro se não vai partir….pode não ser numa primeira mas num terceiro pouso isso quebra. Certeza. O custo de manutenção preventiva vai para as alturas. Viva Alcântara. kkkkk
Com certeza Bruno V Campestrini, porém vale a pena lembrar que a própria “Engenharia” não recomenda a configuração de duas derivas paralelas independentes, torço por eles …
Abraço.